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TIPOS DE ESTRUTURA DE CONTENÇÃO DEFINIÇÃO São painéis (lamelas) de concreto, executados no subsolo por meio de trincheiras escavadas, alinhados em um determinado sentido, formando um muro vertical contínuo de contenção subterrâneo. DEFINIÇÃO ❑Consistem em se realizar, no subsolo, um muro vertical de profundidades e espessuras variáveis, constituídos de painéis elementares, alternados ou sucessivos; ❑Devem estar aptos a absorver cargas axiais, empuxos horizontais e momentos fletores; ❑A parede pode ter função estática ou de interceptação hidráulica; ❑Podem ser constituída de concreto simples ou armado, pré-moldada ou de coulis (mistura de cimento, bentonita e água). CARACTERÍSTICAS A parede diafragma deve garantir a sua própria estabilidade, impedindo o movimento do solo; Espessura varia de 0,40m a 1,20m (com casos especiais que chegam até 2,40m); Normalmente armados e moldadas in loco; As lamelas podem ser executadas acima ou abaixo do nível da água, em qualquer tipo de solo; Durante a escavação elementos estruturais de escoramento podem ser introduzidos ao corpo da parede, dependendo da necessidade do projeto; Os mais comuns são estroncas, tirantes ou perfis metálicos. CARACTERÍSTICAS Reduzido número de juntas na parede; Tendem a ser utilizadas na contenção de escavações de grande profundidade, por terem a capacidade de suportar esforços estruturais bastante elevados; Impede o fluxo de água no interior da escavação, sem a necessidade da manutenção ou rebaixamento do nível do lençol freático CARACTERÍSTICAS ❑Faz-se o uso de fluídos estabilizantes nas valas escavadas como a lama bentonítica ou polímeros biodegradáveis; ❑A escavação é feita utilizando equipamentos como Clamshell Hidráulico ou Hidrofresa; ❑A concretagem é feita de modo submerso e contínuo, utilizando o tubo “tremie” (tubo tremonha); APLICAÇÃO Na construção de estações metroviárias; Garagens subterrâneas; Ampliações subterrâneas; Barragens; Contenções; Estruturas provisórias; Entre tantas outras aplicações. APLICAÇÃO Paredes diafragma são recomendadas em casos onde existam edificações vizinhas que não podem sofrer recalque; Em terrenos onde existe uma dificuldade técnica em rebaixar o nível d’água; A escavação pode ser executada com a vala seca, permitindo assim a produção de barragens; VANTAGENS ❑Ruído e vibrações reduzidos; ❑Bom comportamento sísmico; ❑Adapta-se a diversos tipos de terreno, mesmo com nível freático elevado; ❑Pode atingir profundidades elevadas; ❑Permite várias frentes de trabalho; ❑Estanqueidade à passagem de água para o interior da zona escavada; ❑Adapta-se à geometria do projeto; ❑Não causa sensíveis descompressões ou modificações do terreno, evita-se assim, danos às estruturas existentes. ❑Pode-se utilizar qualquer tipo de escoramento. DESVANTAGENS ❑Exige grande espaço no canteiro de obra e equipamentos de grandes dimensões; ❑Exige equipamento e mão-de- obra especializados; ❑A utilização da bentonita levanta problemas ambientais; ❑O processo pode ter de ser abandonado se existirem rochas no terreno. FLUIDOS ESTABILIZANTES ❑Para manter a estabilidade do talude faz-se o uso de fluidos, preenchendo a vala de maneira que não haja riscos durante a execução da parede de contenção; ❑Os fluídos que se destacam são a lama bentonítica e o polímero biodegradável. FLUIDOS ESTABILIZANTES Lama bentonítica É formada por uma suspensão de água e argila montmorilonítica, conhecida por bentonita. Propriedades: Comporta-se com certa rigidez em repouso ou fluida quando agitada (tixotropicidade); Forma uma película quase impermeável sobre a superfície porosa da área escavada; Isso permite que a lama exerça pressão hidrostática às paredes da vala. FLUIDOS ESTABILIZANTES Polímero biodegradável • Os polímeros aplicados nos fluidos de perfuração são, em geral, moléculas compridas e de alto peso molecular; • Cadeias de carbono sequenciais com repetições de núcleos chamados monômeros configuram as características dos polímeros; • São usados polímeros naturais e sintéticos que vão gerar principalmente viscosidade e uma película fina, que recobre a lamela escavada, a fim de estabilizá-la. EXECUÇÃO DA PAREDE DIAFRAGMA https://youtu.be/3-T5FlR2D70 https://youtu.be/6TY3-0gluEY https://youtu.be/3-T5FlR2D70 https://youtu.be/6TY3-0gluEY CORTINA DE ESTACA PRANCHA DEFINIÇÃO As estacas pranchas são perfis de madeira, concreto armado, concreto protendido ou metálicas, que se cravam ao terreno, formando por justaposição as cortinas, destinadas a servir como obras de contenção de água, de terra ou ambos. GENERALIDADES Elemento de contenção geralmente metálico; Recuperáveis ou não, caso tenha caráter provisório ou definitivo; Elementos pouco rígidos no seu plano; Utilizadas em solos c/ níveis freáticos altos, garantindo boa estanqueidade; Em situações definitivas, são: usualmente escoradas / ancoradas no topo ou em vários níveis. GENERALIDADES Para garantir uma boa instalação da estaca-prancha (EP), é necessário: ❑avaliação das condições locais (construções vizinhas, abastecimentos de energia, ...); ❑avaliações da condições topográficas e geológicas; ❑avaliação das condições do solo; ❑escolha das características e seção das EP. CARACTERÍSTICAS ❑Dificuldade para “vencer” solos duros; ❑Não aplicável em blocos rochosos; ❑Trabalho dentro da água; ❑Orçamento realizado por m²; ❑Velocidade de cravação de até 600 m/dia; CARACTERÍSTICAS Provoca bastante ruído, devido ao bate-estaca; Corrosão a longo prazo; Perfis recuperáveis; Maior estanqueidade nas juntas; Solução cara. MATERIAIS Podem ser de concreto, madeira ou metálicos ESTACAS PRANCHA-METÁLICA São perfis de aço laminado com encaixes longitudinais para justaposição. Este tipo de estaca apresenta-se em diversos formatos diferentes. ESTACAS PRANCHA - METÁLICA ESTACAS PRANCHA METÁLICA Conectores As estacas pranchas são produzidas em seções e são encaixadas através de conectores simples e de fácil instalação; Estes conectores são chamados de Larssen e seguem as especificações da Norma Européia EN10248. ESTACAS PRANCHA - METÁLICA Conectores de canto ❑Possibilitam formar os perfis de canto ou junção sem usar perfis especiais; ❑Os conectores de canto são fixados à estaca prancha de acordo com a Norma Europeia EM 120663. APLICAÇÕES Construção de cais e portos; Ensecadeiras; Quebra-mares; Reforço de margens de rios e canais; Proteção de escavações em terra ou água; Encontros de pontes; Paredes de contenção; Estruturas de fundação; Diques e barragens; Proteção em margens de lagos, rios e canais; Construção de túneis; Estacionamento s subterrâneos; Subsolos de edifícios residenciais e comerciais. EXECUÇÃO Para a contenção com estacas-prancha, os perfis são cravados no solo; São usualmente cravadas com equipamento bate-estacas ou com utilização de martelos de vibração que cravam a estaca com auxílio de guindastes; Quando são aplicadas de forma provisória devem ser dotadas de um furo para facilitar o içamento após a conclusão da execução dos blocos; ESTACAS-PRANCHA METÁLICAS https://youtu.be/a2yW5hqZDGk https://youtu.be/a2yW5hqZDGk OBRIGADA!