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ESTAGIO CURRICULAR I - Iniciação e Treinamento Desportivo

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SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA 
EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.
RAFAEL PERES CANEDO.
 
Macaé - RJ
2022
RAFAEL PERES CANEDO.
PLANO DE TRABALHO EDUCAÇÃO FISICA REFORMULADO DEVIDO A PANDEMIA COVID-19: ESTAGIO CURRICULAR I: INICIAÇÃO E TREINAMENTO DESPORTIVO.
Relatório apresentado à UNOPAR, como
requisito parcial para o aproveitamento da
disciplina de estagio ll do curso de 
Educação Física bacharelado.
Tutor a distância: Bruno José Frederico Pimenta
Tutor presencial: Fabiano Werneck.
Macaé - RJ
2022
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ..................................................................................................4
ATIVIDADE A ....................................................................................................5
ATIVIDADE B ....................................................................................................7
ATIVIDADE C ....................................................................................................8
ATIVIDADE D ..................................................................................................14
ATIVIDADE E ..................................................................................................17 
ATIVIDADE F ..................................................................................................21
CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................27
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................29
INTRODUÇÃO
Os profissionais de educação física ao trabalharem com o esporte, especificamente falando de futsal deverão buscar conhecimento e conter nos seus currículos metodologias de ensino-aprendizagem-treinamento: analítico, situacional e global, além de outros métodos que servirão pra ensinar ou treinar futsal ou outros esportes com a finalidade de saber a metodologia certa para intervir em seus alunos mediante todo o contexto que a aula, ou treinamento exige. 
Desta forma, nesta imersão de conhecimentos é fundamentado o trabalho Profissional: “os homens são seres do que fazer é exatamente porque seu fazer é ação e reflexão. É práxis. É transformação do mundo” (FREIRE, 2011, p. 121). Esta citação de Paulo Freire é uma perspectiva que corrobora a importância da realização de um estágio em que possamos realizar a “práxis” educativa, momento de observar ações para a transformação da realidade que nos envolve por meio da transformação dos indivíduos que estiverem aos nossos cuidados durante nossas atividades enquanto Educadores.
A atualidade ressalta a importância de uma estética corporal, juntamente a situações de boa saúde, os “padrões corporais” devem ser atingidos por meio de práticas físicas fundamentadas e observadas por especialistas capazes de coordenar as atividades a serem desenvolvidas pelos praticantes de exercícios físicos. 
No mundo atual temos a procura demasiada por uma estética corporal, junto ao desempenho e a saúde, alcançados por programas específicos e modalidades esportivas que possam ser realizadas dentro das academias. Tratou-se de uma atividade essencialmente interativa, onde firmamos relações sociais por meio de conexões afetivas, de caráter social e não apenas biológico. Serve para estimular maior interesse nos alunos de Educação Física confrontando-os com a prática e os fundamentos adquiridos ao longo do curso.
Durante o estágio retifica-se o trabalho com processos de treinamento, base essencial para a adequação do programa treinamento/aluno adequando assim aplicando a carga de exercícios de acordo com o processo estabelecido.
ATIVIDADE A – MATURAÇÃO E DESEMPENHO
Como organizar a prática esportiva para que todos os alunos participem?
Referindo-se de treinamento esportivo a longo prazo com jovens atletas, diferentes fatores dos processos de crescimento e desenvolvimento devem ser considerados, pois estes constituem-se a base sobre a qual o planejamento deve ser elaborado em treinamento esportivo de diferentes fases, com seus respectivos objetivos, conteúdos, métodos e avaliações (BOHEME, 2014).
A evolução do desempenho motor na infância e na adolescência está definitivamente relacionada aos processos de crescimento e maturidade e devido a essa relação de reciprocidade, na análise do desempenho motor, deve ser levada em consideração as características do desenvolvimento físico e as idades cronológica e biológica, tendo visto que o crescimento e a maturidade não necessariamente ocorrem em sincronia com a idade cronológica da criança. Assim, em um determinado grupo de alunos do mesmo sexo e da mesma idade, terá certas variações na idade biológica, ou no nível de maturação (BOHEME, 2014).
Carregar equipamentos novos e de certa forma fazer com que a aula fique mais interessante para haja o estimulo dos alunos a quererem participar das aulas práticas. É necessário que as relações metodológicas sejam examinadas a fim de levar em conta cada período escolar, buscando diversas formas e fontes que aproveitem as particularidades de cada fase do desenvolvimento do aluno. O incentivo à prática esportiva não se deve apenas ficar limitada às horas de aula, mas também por meio do incentivo de eventos, como campeonatos internos e gincanas. Não é necessário destacar apenas na competitividade: procure investir em reuniões, congressos e palestras que tenham esporte e vida saudável como principais assuntos. A formação de um ambiente escolar preocupado com esses assuntos também incentiva o envolvimento dos alunos com o tema. Cabe ao professor aproveitar o potencial dos alunos que se combinam no primeiro caso e introduzir sugestões pedagógicas que procurem transformar o quadro dos alunos com o segundo perfil. A vontade pela prática de esportes pode ser incentivada através da união de esforços entre educadores e coordenação.
Como você pode avaliar o nível de maturação dos alunos? Descreva um método e suas características.
A análise é de forma gradativa e não deve levar apenas em consideração a questão física, motora ou técnica. Ela deve inserir pelo menos três aspectos: os estudos aplicados em aula e se foram absorvidos pelos alunos; o procedimental, ou seja, analisar o aluno ao fazer, jogar e se direcionar no espaço e tempo e, por fim, considerar as atitudes, valores e comportamentos, que costumam ser deixados de lado, e levar em consideração a presença, pontualidade e a construção intelectual realizada pelos alunos. É normal a prova prática ou teórica ser utilizada para avaliar todos os alunos. As opções de instrumentos são variadas lembra Marinho, como pesquisas ou dinâmicas, seminários, e o docente deve utilizar de acordo como deseja avaliar. 
Como a maturação está associada ao desempenho esportivo?
Para um determinado aluno chegar a um alto nível esportivo, deve possuir algumas características e valências que o diferencie dos demais. No entanto, altos níveis de treinamento é o mínimo requerido para alcançar tais níveis de excelência técnica e física. No entanto, é preciso ter consciência da genética do aluno e as particularidades de cada modalidade esportiva, pois cada indivíduo tem uma base para realizar certo tipo de exercício e atingirá determinado nível e isto dependerá da natureza e do grau de dificuldade do exercício e da interação de alguns fatores genéticos e ambientais.
ATIVIDADE B – ESPECIALIZAÇÃO ESPORTIVA PRECOCE
Como você explicaria esta situação ao técnico?
 Quando se inicia um esporte, o aluno iniciante não deve fazer as mesmas atividades que um intermediário ou avançado, pois a partir do momento em que nos tornamos mais avançados, o estimulo ao treino diminui, e a necessidade de um treino mais complexo aumenta junto com nossa resistência, velocidade e força isso quer dizer quanto mais avançado o atleta se torna, mais as variáveis precisam ser trabalhadas no treino para a quebra da homeostase e manifestar ganhos de força, resistência e velocidade.
Considerando o tópico de Especialização Esportiva Precoce, qual o problema de colocar atletas de diferentes faixasetárias e experiências para realizar as mesmas atividades durante todo o treinamento? 
A alta intensidade durante a prática seja ela o próprio treinamento ou a competição de um esporte competitivo faz com que se tenha uma especialização de modo precoce e com isso pode acarretar em possíveis riscos em quatro grandes áreas que são os riscos de tipo físico, esportivo, psicológicos e motrizes. Cada praticante tem uma estrutura corporal diferente por faixa etária e isso já é um indicador de diferente rendimento no treino e diferentes experiências de tempo de treinamento pode ocasionar em lesões pós o treino por ter um grau de intensidade muito grande pra aqueles alunos que tem menor tempo de experiência.
 Quais os problemas decorrentes da Especialização Esportiva Precoce?
 Atualmente os alunos que iniciam em um determinado esporte estão tendo certos problemas com a questão de especialização precoce no mesmo, ela acontece quando o aluno ingressa muito cedo no esporte e seus treinamentos focam intensamente em uma só posição ou função dentro do esporte escolhido, correndo o risco de ocasionar certos malefícios, um desses malefícios é a iniciação precoce na infância, alguns deles são: lesões, saturação do esporte, estresse de competição, lateralização de desenvolvimento, reduzida participação em e jogos infantis, desistência, entre outros. O abandono do esporte é bem comum quando tratamos de especialização precoce e alguns fatores são determinantes para isso como: sobrecarga exagerada nos treinos tornando-se maçantes e não mais prazerosos ocasionando assim a desmotivação, imaturidade para com cobranças excessivas e consciência corporal limitada para executar gestos e movimentos mais técnicos.
ATIVIDADE C – MÉTODO TRADICIONAL OU TECNICISMO
Elabore um texto sobre o método tradicional de ensino, apontando seus pontos fortes e fragilidades, para apresentar ao técnico o que irá fundamentar seu trabalho.
 O mercado para profissionais de Educação Física que trabalham na iniciação ao Futsal teve um aumento, entre tanto, em grande parte os mesmos não estão completamente preparados pedagogicamente para desenvolver o trabalho de modo a utilizar recursos que vá de acordo as particularidades, as necessidades e interesses da dinâmica dos jogos coletivos. Ainda em função da necessidade alguns locais ainda tinham como treinadores pessoas no qual não possuíam estudo e sim devoção ao esporte (SANTANA, 2014). 
Na prática é necessário professores qualificados, preparados não só para ensinar apenas o futsal e sim também ensinar atitudes e valores. O objetivo das escolas de Futsal é desenvolver as habilidades do esporte em si, como os seus princípios táticos e técnicos e por se tratar de uma área do ensino deve-se ter como uns de seus princípios a autoestima, socialização e integração. E para obter esse sucesso, cada professor deve possuir um método eficaz em suas aulas.
De certa forma, o futsal traz uma certa facilidade para ser performado tendo em vista que se precisa apenas de bola, um espaço e jogadores para que ocorra o jogo. Entre os esportes o futsal é bem popular e ganhou a preferência de grande público. Um ponto fraco disso é que acaba sendo banalizada as técnicas e se torna repetitiva e cansativa para os alunos.
Apresente um planejamento de duas (2) semanas de trabalho, com dois (2) encontros semanais, pensando seu grupo de alunos: meninos de 10 a 12 anos de idade: Não esqueça de selecionar alguns fundamentos do futsal e planejar as atividades a partir do método tradicional de ensino
O Trabalho será desenvolvido durante o período de 32 horas/aula, sendo (02) duas aulas semanais em uma turma de 5º ano, com uma média de 30 alunos. Serão levantados os temas do ensino dos Jogos Desportivos Coletivos, de uma forma especifica o futsal, com os seguintes passos desenvolvidos de forma integrada, complexa e não sequencial:
1º - História e origem do futsal.
2º - Conhecimento geral das regras.
3º - Domínio das técnicas do jogo.
4º - Possibilidades e inovações.
5º - O jogo na prática.
6º - Ensinar o futsal pela compreensão.
7º - Jogos adaptados.
8º - Resgatar a ludicidade com jogos e brincadeiras.
9º - Respeitar e observar os limites.
10º - Compartilhar vivências e experiências aos alunos.
11º - Aprender a respeitar regras, discutidas e acordadas.
 Assim assumiu a proposta de Freire (2011, p.8-10), que propõe quatro princípios pedagógicos no ensino do futebol que levam ao caminho de um processo de ensino-aprendizagem do futsal resgatando a ludicidade e dando um novo significado a essa cultural popular.
1. Princípio da Inclusão (ensinar futebol a todos).
2. Princípio da excelência (Não basta ensinar, deve ensinar bem a todos).
3. Princípio Ético e crítico (Ensinar mais que futebol a todos).
4. Princípio de tomada de consciência das ações (Fazer com que todos gostem de esporte).
A partir de uma organização pedagógica afim de aplicar todo o conhecimento levantado acima, o projeto de intervenção foi dividido ao longo de 32 horas/aula que possibilitou o ensino do futsal nas aulas de Educação Física Escolar.
Um processo de ensino-aprendizagem
Primeira parte da aula: os alunos serão reunidos para uma inicial conversa, na qual o professor explicará como será a aula.
Segunda parte: realizaremos um jogo adaptado, no qual a ênfase se dá a uma das particularidades do jogo. E em cada aula foram destacados dois fundamentos trabalhados.
 Terceira parte: será trabalhado uma das habilidades do futsal, porém de forma mais lúdica.
 Quarta parte: Um jogo de futsal será realizado, no qual possa conter ou não algumas regras adaptadas.
 Quinta parte: a aula será encerrada assim como se iniciou, com uma reunião com os alunos, na qual serão discutidas e avaliadas as aulas pelo grupo (estudantes e professor). 
essa implementação terá início com uma aula na qual os alunos irão saber como serão as próximas aulas, o que farão durante as aulas para que possam ser avaliados, o foco é que todos tenham participação ativa das aulas. Em um auditório será passado o filme “Rudy” com o objetivo de mostrar aos alunos uma lição de perseverança e que possamos sempre acreditar em nossos sonhos e que podemos praticar os esportes pelo simples prazer. Também será explicado a importância desta reunião inicial sobre o trabalho. Os alunos tomarão conhecimento de como realizaremos o trabalho. A conversa terá como tema o próprio futsal, explicações de como é trabalhado este esporte durante as aulas de educação física, sendo diferenciado das escolinhas que tem por objetivo p trabalho para o alto rendimento. 
A segunda aula tem por objetivo o desenvolvimento dos movimentos e ensinar a importância de sabermos qual o lado dominante em nosso corpo (dominância lateral), no começo serão usadas bexigas, no qual os alunos realizarão toques com as mãos de formas alternadas, vezes com a mão direita, depois a mão esquerda, detectando assim um lado dominante de seu corpo e também identificando as dificuldades de utilizar o lado não dominante, em seguida iremos utilizar o mesmo método, porém dessa vez será usada a bola de futsal podendo utilizar os pés para fazer o mesmo experimento.
Nas aulas 03 e 09, o fundamento “Passe” será desenvolvido. serão realizados uma sequência de passes (passe com o lado interno e externo do pé e também o passe de bico de pé), pois é por meio dos passes que se desenvolve o jogo coletivo, e toda fluidez e progressão das jogadas no futsal. O trabalho será realizado no primeiro momento em fila, quando os alunos passarem a bola de pé em pé, depois será realizado o trabalho em duplas. Entre uma atividade e outra é importante sempre mostrar a eles a importância de se manterem bem organizados para a vivência das atividades.
Nas aulas 04 e 07, o fundamento de condução de bola será realizado. Os alunos buscarão desenvolver possibilidades dos movimentos corporais, tendo que aplicar as técnicas básicas do futsal, que é conduzir a bola em progressão usando apenas toques com a parte interna do pé, depois conduzir a bola tocando com a parte externa do pé também em progressão,pois é através da condução de bola que se possibilita a progressão das jogadas no futsal. 
Na aula 05, vamos utilizar da ludicidade, contendo alguns jogos e brincadeiras para estratégia do ensino-aprendizagem da troca de posições também conhecida como rodizio, essas atividades possibilitam aos alunos a experiência de posicionamentos e deslocamentos que os levarão a ter noção do espaço do jogo e das formas de deslocar-se durante uma partida de futsal. Nas atividades propostas, nós utilizaremos diferentes tipos de bolas (bola de voleibol, handebol e futsal). No primeiro momento, após conversar com os alunos, irei explicar a importância de se realizar o rodízio e o porquê de realizar dentro de uma partida de futsal, mas que também é executado em outras modalidades. 
Na aula 06, trabalharemos o Toque e o Passe. Os alunos formarão um círculo, e será feita a brincadeira “bobinho” no qual um dos alunos será o “bobinho”, ele ficará no meio do círculo, e o aluno a ser o bobinho será escolhido de modo aleatório. A brincadeira conhecida como bobinho, permite experiências com o passe curto, o passe longo e também o toque com a parte interna e externa do pé. A regra da brincadeira será definida, de início será permitido que os alunos deem no máximo dois toques na bola, um toque para o domínio da bola e outro para o passe, depois a regra será mudada, os alunos poderão apenas dar toques de primeira, ou seja, dar um toque na bola, tornando assim mais difícil a ação dos mesmos. Quando o aluno (bobinho) tocar na bola, o aluno que tocou a bola por último e foi pego passará a ser o bobinho e assim sucessivamente. Os fundamentos do Toque e do Passe, por meio das brincadeiras (atividades lúdicas), proporcionam o desenvolvimento das habilidades físicas como: deslocamento, velocidade e agilidade, que é de muita importância numa partida de Futsal.
 Nas aulas 08 e 13, o fundamento do Chute a gol será realizado. Iremos desenvolver possibilidades de chutes que ocorrem em uma partida de futsal. Através da competição dos números e do fut-queimada serão realizados os chutes colocados com a parte interna e externa do pé, chutes por elevação ou cobertura, ou seja, por cima com o peito do pé e chute de bico. O jogo do fut-queimada é uma versão da queimada, mas adaptado para ser realizado apenas com os pés, o qual será possível treinar os mais variados chutes. Faremos variações das regras muitas vezes no decorrer da partida.
Na aula 10, o domínio e condução de bola serão trabalhados, dando foco às regras de ação do futsal, fazendo com que os alunos se apropriem das regras básicas do jogo. Através dos jogos adaptados e das brincadeiras vamos vivenciar as atividades recreativas usando a organização, trabalho em equipe, cooperação, agilidade, condução e chute. No início das atividades, explicarei aos alunos que eles irão formar duas filas, a fila 1 irá conduzir a bola, fazendo o passe para o colega que estará na fila 2 e este irá devolver o passe, tocando para que o mesmo chute ao gol, após a jogada haverá uma de fila. Ao final da aula, realizaremos o “Gol a gol” neste jogo o próprio jogador será, ao mesmo tempo, o goleiro e o atacante, pelo qual vão estar arriscando chutes ao gol adversário e também defenderá a seu próprio gol, não podendo usar as mãos e quando a trave for acertada, será realizada uma cobrança de pênalti. 
Na aula 11, serão realizadas as jogadas ensaiadas, mas, antes vamos ficar em sala de aula, onde vamos retomar sobre a aula anterior e vou apresentar vídeos sobre jogadas ensaiadas e o momento que os próprios alunos conhecerão as atividades na quadra. Depois apresentarei as atividades que serão trabalhadas nesta aula. Levarei para a quadra um simulador de campo num formato de tabuleiro de Futebol no caso uma quadra de futsal para o desenvolvimento das jogadas ensaiadas. Através de jogos adaptados e atividades lúdicas, os alunos deverão mostrar-se mais cooperativos, também deverão cobrar os posicionamentos equivocados dos colegas.
Na aula 12, será efetuada a brincadeira do “Nunca Três”. a turma é dividida em duplas; será delimitado o espaço para a brincadeira (quadra de voleibol); as duplas irão se posicionar de modo aleatório no espaço escolhido. Para dar início vamos escolher uma dupla, nessa dupla um dos alunos será o fugitivo e o outro o pegador. Durante esta parte da aula, será trabalhado o deslocamento, em seguida será trabalhado o passe, toque e cabeceio, como também o desenvolvimento das diversas possibilidades de passes que acontecem ao decorrer de uma partida de futsal através do fut-vôlei. Nesta aula as equipes serão organizadas tendo cinco jogadores para cada equipe, as regras irão ser criadas para que possa ter participação de todos os alunos, serão estabelecidos três minutos por partida e o vencedor será a equipe que fizer mais pontos. Os jogos serão disputados no sistema de todos contra todos, mas o principal desta aula será a participação de todos. 
Na aula 14, vamos verificar todo aprendizado dos alunos com a metodologia utilizada para o ensino dos fundamentos do futsal, iremos permanecer em sala de aula e os alunos expressarão suas opiniões sobre as aulas práticas e vão responder perguntas realizadas sobre os conteúdos aplicados. 
Na aula 15, o chute e o passe serão desenvolvidos e aprimorados, através da brincadeira do “PARE”, os alunos ocuparão um mesmo espaço no círculo central da quadra, um aluno será escolhido para ficar no meio do círculo central e o aluno escolhido joga a bola para cima e os outros alunos irão se deslocar por qualquer lado da quadra, quando a tocar ao chão, o aluno que a jogou gritará PARE, imediatamente os alunos terão que parar de correr. O aluno com a posse de bola, dará três toques e a chutará usando a parte interna do pé, ou seja, um chute colocado, buscando acertar um companheiro. A partir do momento em que os alunos vão sendo queimados, vão sendo eliminados e saindo da brincadeira até que todos também sejam queimados e assim conheceremos o vencedor ou a vencedora. 
Na aula 16, realizaremos um “circuito”. Vamos desenvolver as habilidades de passe, domínio, cabeceio, chutes colocados e deslocamentos. Já que estamos quase chegando ao fim do planejamento, trabalharemos vários fundamentos ao mesmo tempo, uma vez que nas aulas anteriores, buscarei trabalhar um fundamento, ou no máximo dois em uma aula. Será possível se perceber uma melhor adaptação com o futsal, que antes era pouco conhecido e tendo poucas experiências na prática por grade parte dos alunos, principalmente os menos habilidosos e também as meninas, vezes por vergonha, por falta de motivação, ou até mesmo por falta de oportunidades. Posso concluir que, com organização e uma metodologia pautada em estudos sérios é possível realizar um trabalho que contribua para o desenvolvimento dos nossos alunos.
ATIVIDADE D – O ENSINO A PARTIR DE JOGOS
Você acaba de iniciar seu estágio em uma escolinha de voleibol que trabalha com a iniciação a partir do Mini Voleibol, com crianças de 7 a 14 anos: 
A) Quais as características do método de ensino a partir de jogos?
O minivoleibol é um ensino de aprendizagem adaptado do próprio voleibol atendendo às necessidades e ao estágio de desenvolvimento das crianças. Como o aluno, em iniciação, encontra-se em fase de evolução das suas capacidades motoras, entende-se que havendo reduções das ações mais complexas para situações simplificadas de jogo a assimilação do conteúdo do jogo acontece de uma forma mais fluida e natural.
O minivoleibol é uma adaptação voltada às necessidades e limitações dos alunos entre 08 e 14 anos, para a aprendizagem do voleibol, são formados dois times compostos por menos de 6 jogadores em cada time, posteriormente as reflexões didáticas onde as ações complexas se reduzem a situações de jogos simplificadas, correspondentes ao estado de desenvolvimento dos alunos.
 Alguns proveitos deste esporte podem ser distinguidos a partir da prática pela criança tais como: no plano físico, cognitivo, intelectual e afetivo ou moral. Sobre o plano da psicomotricidade,o voleibol tem a capacidade de desenvolver a coordenação, tempo de reação, a agilidade, a velocidade e também o domínio sobre seu próprio corpo. O aspecto cognitivo engloba as habilidades intelectuais do aluno, tais como a sua competência de demonstrar esse conhecimento. No plano moral, é aprimorado o espírito de apoio, de ajuda e busca a facilitação da interação social progressiva. No aspecto afetivo deve-se estar atento a basicamente a 12 características, tais como: tensão, medo, desatenção, atenção, determinação, agressividade, nervosismo, falta de confiança, segurança, alegria, motivação e tranquilidade. E podem ser distinguidos entre itens facilitadores positivos ou negativos e entre itens inibidores positivos e negativos (ROBAZZA et al., 2010).
Além desta, as características principais do minivoleibol são:
* Aulas com caráter lúdico/recreativo.
* Engajamento de um maior número de alunos na aula.
* Turmas mistas.
* Altura da rede adaptável as crianças.
* Tamanho da quadra de acordo ao espaço disponível.
* Menores bolas e consequentemente e mais leves.
* Número de jogadores mais variados.
* Regras flexíveis.
* Andamento do jogo por um maior tempo.
Porém para que os resultados desejados possam ser alcançados é indispensável que haja critério e planejamento para o desenvolvimento das atividades.
 B) O que seria o Método Situacional? 
O método situacional é elaborado por jogadas básicas retiradas de algumas situações de jogo abrangendo situações individuais e coletivos. Essas situações possibilitam ao aluno experiências com reais situações de jogo. Assimilam as situações apresentadas no treinamento com as ações do jogo competitivo formal e o aprendizado das habilidades por meio de resolução de problemas (ANDRADE, 2010).
C) Como você aplicaria o Método Situacional no contexto do Minivoleibol? 
Buscando montar uma estruturação mais adequada para o ensino do esporte, sendo mais especifico o Minivoleibol nas aulas de Educação Física, a partir das discussões sobre a prática do esporte escolar se é válido ou não, analisaria realizar uma metodologia que pudesse mudar um ponto de vista exacerbado, pautado no estereótipo da execução de gestos técnicos, que dificulta a compreensão do esporte como meio educacional e sua prática isonômica no âmbito escolar.
Primeiro, faria com que a criança tivesse uma familiarização com a bola, a quadra e a rede, ensinando as posturas e movimentações basicas dentro de quadra; segurando, arremessando e rolando diferentes tipos de bolas (vôlei, basquete, futebol), tendo pratica de diferentes tipos de jogos para desenvolver e estimular qualidades físicas, como velocidade, agilidade, força e reação.
No minivoleibol todos os três jogadores são atacantes, levantadores e defensores, possibilitando a experiência prática em diversas funções em quadra, deixando de lado a especialização por funções a primeiro momento. Ensinaria os primeiros fundamentos táticos, como formação inicial, movimentação de acordo com as situações de jogo, colaboração com o companheiro, observação do posicionamento do adversário na quadra. Se dá continuidade ao desenvolvimento da preparação física básica, através de movimentos rápidos na direção da bola.
A proposta metodológica em si pode ser separada em duas fases:
 1º FASE - É introduzido o saque tipo tênis e o ataque para melhoria do setor ofensivo. Aprimoramento do fundamento manchete para a recepção de saque e da defesa para melhoria do sistema defensivo. Introdução do minivoleibol 3x3, utilizando regras apropriadas, sistema básico e táticas de ataque e defesa.
 2º FASE – Nesta fase se introduz o bloqueio e melhoria dos fundamentos e habilidades técnicas e táticas. Ensino de variações de ataque e desenvolvimento do fundamento levantamento e também das habilidades de defesa, tais como: queda, rolamento e mergulho.
 Formação da equipe e de sistemas básicos de ataque e defesa são introduzidos com a transição para o minivoleibol 4x4.
 A transição para o voleibol normal ocorreria quando todos os elementos básicos estão disponíveis depois de aprendidas as três etapas iniciais do minivoleibol.
D) Elabore duas atividades para o ensino do Minivoleibol. 
Introdução ao mini vôlei - 2x2
 Após o período de domínio da bola, o aluno começa a se preparar para o toque, a manchete e o saque por baixo, possibilitando um jogo de voleibol simples: 2x2. O objetivo é atacar e lançar a bola sobre a rede. São ensinados os fundamentos de formação básica, movimentação de acordo com as situações de jogo, colaboração com o parceiro, observação do posicionamento do adversário na quadra, bem como contínuo desenvolvimento de preparação física básica, através de movimentos rápidos na direção da bola, saltos e deslocamentos de diferentes formas.
Jogo básico de mini-vôlei - 3x3 sem regras
 O objetivo do trabalho neste período é a obtenção dos gestos técnicos fundamentais: toque, manchete, saque por baixo, ataque em toque, bem como, estimular situações que são usadas no voleibol. Buscar o aperfeiçoamento da manchete para a recepção do saque e para uma possível situação de defesa. Na preparação física, introdução dos saltos com corda, velocidade de reação, agilidade e flexibilidade, para favorecer o processo de aprendizagem do ataque e do bloqueio. Nesta fase o jogo será 3x3, atacando e lançando a bola, mas sem se preocupar com as regras, o senso de coletividade é a principal meta.
ATIVIDADE E – TREINAMENTO DAS CAPACIDADES MOTORAS
Procure fazer de forma resumida e indicando quais tipos destas capacidades seriam mais inerentes ao futebol, considerando o início da temporada.
A análise da força motora, tem sido bastante utilizada tanto para possibilidades sobre o desempenho esportivo quanto para a aquisição de parâmetros para a ordem do treinamento. Em relação ao desempenho esportivo, pode ser abordados teses que detectaram o tempo, o tamanho e o percurso da força aplicada nas diversas fases da corrida de velocidade.
É importante a força, velocidade, as capacidades motoras de resistência, resistência de velocidade e agilidade, sendo requerido do aluno importantes adaptações neuromusculares e metabólicas (anaeróbia alática, anaeróbia lática e aeróbia). eventualmente no aspecto físico, as diferenças entre o futebol e o futsal sejam mais claras, no entanto, o conhecimento de aspectos táticos das modalidades permite que o jogador “corra de forma correta”, utilizando de esforços realmente necessários a circunstância do jogo e promovendo as ações técnicas com maior probabilidade de acerto. Mais uma vez, fica comprovada a necessidade de interação entre diversos fatores. Em particular sobre as capacidades físicas e ao tamanho corporal, especialmente durante a fase de puberdade, tem que ser consideradas as possíveis diferenças entre os jovens no avanço do desenvolvimento biológico, pois as crianças com desenvolvimento físico precoce podem ter uma certa vantagem em situações onde o tamanho corporal e a capacidade física desempenham influência na performance. Ré et al. (2003), em estudo paralelo feito com crianças e adolescentes entre 9 e 16 anos de idade, foi apontado que, na faixa etária entre 13 e 14 anos, as possíveis diferenças no avanço da maturação biológica mostraram-se importantes na distinção dos jogadores de níveis competitivos diferentes (federados e não-federados) no futsal especialmente.
O desenvolvimento das capacidades motoras de forma isolada é um tema muito abordado na literatura do treinamento. Uma gama de estudos busca tentar identificar os métodos e os meios de treinamento que mais se adequam a capacidade máxima do desempenho para as mais diversas capacidades motoras. entretanto, esse tema é bem amplo e com opiniões diferentes já que a resposta de um atleta a um determinado método de treinamento depende de um conjunto de fatores como a experiência seja ela cronológica ou por de tempo de treino, a modalidade esportiva em questão, os métodos de treinamento anteriormente utilizados entre outros. Foge da proposta do presente trabalho a exausta discussão dessestópicos. Vamos fornecer, portanto, apenas alguns exemplos do que tem sido feito no âmbito científico acerca desta temática. Os métodos de treinamento da flexibilidade podem ser genericamente divididos em três tipos: estático, dinâmico e combinados (e.g. alongamento contração-relaxamento).
 Alguns estudos têm mostrado a eficiência desses três métodos em aumentar o grau de flexibilidade. Em relação à duração do estímulo no treinamento de flexibilidade estática, o tempo total que o músculo permanece alongado parece ser mais importante que a duração de cada série (seis séries de 10 segundos vs. duas séries de 30 segundos). Entre os meios de treinamento para a potencialização da velocidade podemos destacar o uso de corridas rápidas e curtas, corridas curtas em ladeiras, corridas com tração ou com colete de sobrecarga, exercícios pliométricos, saltos com sobrecarga, “overspeed” entre outros. Em diferentes níveis, estes métodos têm se destacado na efetividade do desenvolvimento da velocidade. A força muscular é outra capacidade de grande importância para uma grande variedade de modalidades esportivas, tendo grande atenção nos programas de treinamento. Já a força rápida ou potência abrange ainda mais, sendo de indispensável importância para as modalidades coletivas, nas modalidades de velocidade na natação e no atletismo, nas modalidades de luta, enquanto a resistência de força se faz importante em algumas modalidades como o ciclismo, o “ski cross-country”, etc. (PLATONOV, 2018). 
O desenvolvimento destas diferentes manifestações da força pode ser atingido através do treinamento específico com o uso de diferentes métodos e meios de treinamento. Destacam-se entre outros: a) o método de isometria funcional, que se utiliza de ações musculares estáticas em angulações pertinentes ao gesto esportivo em questão; b) o método isocinético, que faz uso de um dinamômetro isocinético, o qual controla a velocidade da contração muscular, tanto Na fase excêntrica quanto na fase concêntrica (fase positiva e negativa do movimento), em intensidades máximas ou submáximas (assim como o isométrico, este método pouco se traduz em condições reais de prática esportiva, indo contra o princípio da especificidade do treinamento) e c) o método dinâmico com o uso de ações das fases excêntricas, concêntricas ou a combinação de ambas. A utilização de uma ação isolada pode ser de bom interesse quando esta estratégia representar uma especificidade significativa com o gesto esportivo em questão. O treinamento complexo é outro método bastante utilizado no desenvolvimento da potência muscular. Este método tem como base a combinação de cargas altas com cargas mais baixas, na tentativa de promover a potencialização pós-ativação (PPA).
Contudo, uma vez que treinadores e profissionais do esporte se preocupam com a particularidade das cargas em relação às modalidades esportivas, a manipulação do volume de treino e o intervalo de descanso entre as séries dos exercícios desempenham um papel importante. Recentemente foi demonstrado (dados não publicados) que os treinadores podem reduzir com êxito o intervalo de descanso, para atender a uma demanda de tarefas específicas, e ainda manter a produção de potência desde que ocorra uma redução do volume nos exercícios realizados.
É de suma importância ressaltar que as mudanças dos níveis de força, seja pelo treinamento de força, seja pelo de potência, necessita de uma reorganização do controle do movimento para que essa força seja revertida em desempenho no movimento desejado, reforçando a importância do conteúdo específico na transferência do treinamento para a tarefa de campo (TRICOLI et al., 2015).
A pré-temporada é a fase preparatória das equipes para as primeiras partidas do campeonato. No início a preparação física no futebol ocupa 50% do treino. É um período de muito trabalho. Por isso é aconselhado que os treinos sejam dinâmicos e de certa forma divertidos. Além de ter amistosos, para aprimorar o entrosamento dos atletas, os testes físicos são os primeiros passos nessa fase. Os conteúdos de ordem física dão maior foco nos aspectos coordenativos das capacidades biomotoras e aspectos fisiológicos por meio de preparação física geral e específica.
Preparação física geral: tem como objetivo aumentar os níveis de força e resistência, desenvolver a velocidade, melhorar a flexibilidade e a coordenação. Nessa etapa o treino se inicia com um volume de médio para alto. A intensidade é secundária.
Preparação física específica: tem por objetivo desenvolver as qualidades específicas de acordo com as exigências da modalidade:
Tempo de reação
Equilíbrio
Força específica (potência)
Aumento da massa muscular
Nessa etapa o volume já se estabiliza e a intensidade passa a ser o motor primário. Os exercícios específicos já são mais usados. Os treinos já se aproximam mais com a realidade das competições. Uma boa pré-temporada será fundamental para ditar o ritmo da equipe na temporada.
ATIVIDADE F – OS AVANÇOS CIENTÍFICOS E TECNOLÓGICOS DO TREINAMENTO DESPORTIVO
O treinamento físico é uma importante área de atuação profissional da Educação Física e do Esporte. Ela tem por objetivo principal, a potencialização do desempenho físico-esportivo através da aplicação de um processo organizado e sistemático composto por exercícios físicos. Ultimamente, os desenvolvimentos tecnológicos e nos métodos de apuração científica nas diferentes sub áreas relacionadas ao treinamento físico trouxeram um avanço considerável na intensão de obter este objetivo.
Os Jogos Olímpicos de 1936 foram inaugurados, em 1º de agosto, por Adolf Hitler, em Berlim. E o Führer imediatamente percebeu seu imenso potencial como arma de propaganda: o evento foi cuidadosamente organizado como um meio de mostrar ao mundo as maravilhas da Alemanha. Para desgosto e surpresa de Hitler, Jesse Owens venceu nos 100m, em 3 de agosto, e nos 200m rasos, no revezamento 4 x 100m e no salto em distância, batendo quatro recordes olímpicos. Nessa última modalidade, a vitória foi sobre o alemão Lutz Long.
O cadete carioca Oswaldo Ignácio Domingues também competiu nos 100m do atletismo, porém, sem quaisquer condições de treinamento, devido à divisão política entre o Comitê Olímpico Brasileiro e a Confederação Brasileira de Desportos (atual CBF), ele parou na primeira eliminatória. Domingues reformou-se como general de Exército e faleceu em 2009, aos 91 anos, no Rio de Janeiro. 
Antigamente, nas provas de velocidade, era difícil apontar o vencedor quando os atletas chegavam à meta quase ao mesmo tempo. Atualmente várias inovações permitem superar essas dificuldades. Um exemplo foi a implementação de aparelhos que registam o tempo exato em que os atletas chegam à linha de chegada. Também houveram avanços ao nível dos instrumentos utilizados pelos atletas, nomeadamente às varas utilizadas no salto à vara, aos dardos e ao objeto lançado no lançamento do peso.
Hoje em dia as varas são feitas de fibra de carbono ou fibra de vidro o que consequentemente proporciona uma grande diminuição do seu peso e uma maior flexibilidade.
Também os dardos sofreram alterações na sua produção e no seu lançamento. No lançamento do peso, também o objeto que é lançado sofreu alterações, antes os pesos tinham sua manufatura a partir de grandes pedras e hoje em dia sua fabricação e feita de metal. O mais nítido e maior avanço do atletismo foi a implementação e evolução do calçado a cada modalidade esportiva. Os calçados para as modalidades de velocidade geralmente não possuem uma espécie de solado no calcanhar, e sim uma placa flexível ou rígida até o ante pé. Já para corridas a longas distâncias, os atletas optam por sapatos de meio fundo sapatos que possuem uma zona intermediária em espuma no calcanhar, pois oferecem mais amortecimento do calcanhar em encontro com o chão. Para corridas com barreiras, os atletas optam entre sapatos de velocidade (geralmente com placas flexíveis) e sapatos de meio fundo.
Nas corridas de fundo (mais longas, podem ir até 10.000 metros), os desportistas utilizam sapatos debico. No ante pé, esses sapatos possuem menos bicos e placas menores, mas possuem uma placa intermediária com amortecimento em espuma ao longo de todo o comprimento do sapato. A sapatilha utilizada no salto em comprimento, no salto com vara e no salto triplo também foi melhorada. Implementou-se uma sola larga ao longo de todo o comprimento, pois assim oferece maior estabilidade. O calçado do triplo possui ainda um reforço no calcanhar.
O atletismo como um todo se renovou. Nas últimas décadas aliou-se tecnologia e conforto para possibilitar um melhor desempenho dos atletas. Podemos observar o resultado desse investimento a cada recorde quebrado e meta superada. 
A análise de jogo tem sido utilizada cada vez mais por equipes esportivas, tal aplicação se averigua também na pesquisa científica dentro das Ciências do Esporte. Os estudiosos das diferentes modalidades esportivas têm procurado compreender a diferença de performance dos jogadores e das equipes, com o objetivo de identificar os fatores que determinam significativamente o resultado da eficácia das ações táticas individuais, de grupo e coletivas. A tática individual diz respeito à ação de um jogador, que, por meio da aplicação de uma técnica, visa atingir um determinado objetivo. Pode ser exemplificada na busca do ponto direto na execução do saque no voleibol. A tática de grupo pode ser evidenciada nas ações entre dois ou três jogadores, por intermédio da realização de uma sequência de técnicas individuais, que visa um objetivo comum. No voleibol, pode ser explicitada por elementos táticos da ação de bloqueio, que preenche um determinado espaço da trajetória da linha de ataque adversária e o defensor, que preenche o outro espaço e/ou linha da bola a ser atacada. Já a tática coletiva se relaciona com as ações que envolvam mais de três jogadores, realizadas a partir de um plano geral pré-estabelecido, no intuito de alcançar o objetivo desejado. No voleibol esta situação ocorre quando a defesa e o bloqueio se movimentam de acordo com o resultado do saque da própria equipe, o sistema defensivo inicia-se no saque e já se movimenta no primeiro toque na bola efetuado pelo adversário 
Deste modo, a análise da performance tática tem possibilitado:
• configurar modelos da atividade dos jogadores e das equipes;
• promover o desenvolvimento de métodos de treino que garantam maior especificidade e, portanto, superior transferência para o jogo;
• indicar tendências evolutivas das diferentes modalidades esportivas.
A tecnologia da informação disponível para o aprimoramento dos atletas e conquistas de vitórias e campeonatos não é aproveitada por alguns treinadores conservadores que não fazem uso da análise de jogo, pois consideram que as suas experiências são suficientes para interpretar e avaliar o processo tático inerente aos treinamentos e competições (GARGANTA, 2011). No estudo de Franks e McGarry (2016), os treinadores de futebol, experientes e novatos, foram indagados sobre os acontecimentos ocorridos após 45 minutos de uma partida de futebol. Os treinadores experientes demonstraram um índice de acerto mais baixos que os novatos, além disso se comportaram de forma confiante, mesmo com respostas com conteúdo errado. No estudo de Wnorowski (2017), os treinadores peritos não souberam descrever todas as situações ocorridas em uma partida de voleibol, apesar de descreverem corretamente a eficácia de cada um dos seis fundamentos. Assim, é impossível relembrar todos os acontecimentos que ocorrem no transcorrer de uma partida e, menos ainda, as inúmeras ocorrências táticas efetuadas por cada um dos atletas (com ou sem posse da bola) e da equipe como um todo, ao longo de um jogo, ou de vários jogos de um ou mais campeonatos (GARGANTA, 2011).
Para a análise de jogo, há hoje inúmeros hardwares e softwares que permitem a criação de banco de dados, sendo “papel e lápis” um recurso obsoleto. Estas ferramentas tecnológicas atuais auxiliam na melhor compreensão das modalidades esportivas, via registro de dados com um número maior de itens a serem observados e analisados. Além disso, dados são acessados de forma rápida. É possível, dentro do banco de dados, cruzar categorias de cada um dos itens com categoria pré-selecionadas de outra categoria, isso se denomina “aplicação de filtro”. Por exemplo, optar em averiguar dentro da categoria “posição” o item levantador na posição de rodízio número um; na categoria “recepção” o item passe em que a bola chegou para o levantador na zona de ataque dois ou três. O resultado desse filtro poderá ser mostrado, em cada uma das categorias, em bloco de semelhanças de itens, pelo somatório de cada item idêntico e em concomitância com outras categorias que foram filtradas ou não, tal como o “resultado do ataque”, com os itens ponto, erro e continuação, e “estado do bloqueio”, com os itens simples, duplo ou triplo (GARGANTA, 2011).
Os recursos atuais permitem a análise de jogo mediante o registro in loco da partida ou treino, por meio de uma grelha ou lista de atributos, que será composta por categorias pré-determinadas ou categorias construídas e inseridas no software, Data Project e Simi Scout, respectivamente. O filtro desses programas de computador permite a combinação da ação selecionada, seja uma ou mais categorias combinadas, com a calibração do tempo da imagem em vídeo do respectivo registro da ação. Assim, ao se efetuar o estudo do jogo será possível perceber toda movimentação tática individual, de grupo ou coletiva efetuada, pois poderá ser determinado o tempo de visualização antes e após o registro da ação, como cinco segundos antes e três depois, para se averiguar todo o contexto que compõe a tomada de decisão. 
Ao filtrar as categorias e calibrar o tempo de registro da imagem, será possível perceber outras variáveis integrantes do contexto da decisão, seja pela imagem real, pela reconstrução geométrica do registro da ação na quadra ou campo da modalidade, estatística descritiva e gráficos desta. Desse modo, não existe a limitação do “lápis e papel” ou softwares que fazem apenas o registro simples da tomada de decisão, tal como erro ou acerto em uma determinada jogada, que impossibilita melhor análise da pessoa, do ambiente e da tarefa (MATIAS et al., 2015).
Nos últimos anos, o uso do lactato sanguíneo, como indicador do estado de condicionamento físico, ou da intensidade de treinamento, ganhou grande impulso. Isto se deve, principalmente, à facilidade na obtenção e análise de amostras através de instrumentos semiautomatizados. Em particular, esta medição tem sido amplamente utilizada em exercícios aeróbios e anaeróbios.
 Normalmente verifica-se uma baixa concentração de lactato no sangue em repouso (aproximadamente 1 mmol/L no sangue e no músculo). A taxa de remoção depende da concentração de lactato, ou seja, é necessário que a lactatemia alcance um determinado nível para forçar a remoção de lactato e estimular as enzimas e coenzimas a catalisar o processo de reversibilidades. Por este fato encontramos sempre concentrações de lactato sanguíneo mesmo em situações de repouso.
 Nos exercícios de longa duração, com duração superior a 30 minutos, a energia para a contração muscular provém da combustão aeróbica do glicogênio, gorduras e proteínas. Em exercícios de baixa intensidade, há predominância da utilização de gorduras sobre a de glicogênio, ocorrendo o inverso nos de alta intensidade. Em exercícios de longa duração, o atleta está sujeito a fadiga devido a vários fatores: depleção de glicogênio muscular, acidose induzida pelo lactato, desequilíbrio hídrico ou mineral, etc, onde a acidose induzida pelo lactato é um importante fator de fadiga (FERREIRA 2017)
 A resposta do lactato sanguíneo durante um exercício incremental tem sido muito utilizada na área esportiva como forma de mensuração dos efeitos do treinamento, prescrição das intensidades de exercícios e como forma de estimar o desempenho em diferentes modalidades esportivas (FERREIRA et al. 2017). O lactato é mais um intermediário metabólico do que um produtofinal do metabolismo energético. O lactato é continuamente formado e liberado de diversos tecidos como os músculos esqueléticos e as células vermelhas sanguíneas. O lactato também serve como uma fonte energética em tecidos altamente oxidativos como o coração e o precursor da gliconeogênese, o fígado; sendo assim, um bom marcador indireto de alterações no metabolismo celular (ROBERGS, 2011).
Popularmente conhecido como GPS (em inglês, Global Positioning System), o sistema de posicionamento global, por vezes incorretamente designado de sistema de navegação, é uma ferramenta norte-americana utilizada para determinação da posição de um receptor na superfície da Terra ou em órbita. Criado e controlado pelo departamento de defesa dos EUA (DoD), para uso militar, a priori, foi dissipado ao mundo civil e declarado totalmente operacional apenas em 1995.
Com um desenvolvimento ao custo de cerca de 10 bilhões de dólares, essa “constelação” de 28 satélites, sendo 4 sobressalentes em 6 planos orbitais, além de sua aplicação óbvia na aviação geral e comercial e na navegação marítima, pode ser destinada à localização de qualquer pessoa, seja para encontrar o caminho para determinado local (ou de volta ao ponto de partida), conhecer a velocidade e direção do deslocamento e uma visualização geral de área percorrida. Aí que o benefício chega aos campos de futebol. “Tem se aperfeiçoado hoje a questão da mensuração do desempenho dos atletas no quesito de deslocamento, movimentações. De forma geral busca-se mapear o que o jogador faz no campo, deslocamentos, aceleração, velocidade, percurso, com objetivo de melhorar os processos de treinos.
Esses mecanismos refletem o que de fato o jogador faz no jogo do ponto de vista físico, predominantemente. A partir daí, abre-se a possibilidade de mapear padrões táticos, ou seja, deslocamento global da equipe e tendências de movimentação em função de diferentes jogadores (o que depende muito da capacidade de quem analisa).
Quanto mais fidedignas forem as informações, no sentido de serem representativas do que de fato ocorre nos minutos da prática esportiva, mais adequado será o processo de intervenção no treinamento e no próprio jogo. É muito mais usual hoje em dia a utilização em treinos até mesmo pela facilidade de manter uma estrutura num local fixo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os fundamentos da teoria que ajudou a nortear esse relatório de estágio que possibilitou entender a educação física como disciplina escolar que visa a formação de cidadãos que tomem conhecimento e possam vivenciar a cultura esportiva. a partir desse sentido, tornou-se importante compreender que os alunos não são atletas, mas que podem jogar apenas pelo prazer e devem ter a oportunidade de apropriação dos princípios básicos e fundamentos dos esportes coletivos, nesse caso especificamente o futsal, pensando numa formação esportiva inicial mais abrangente e que se afasta do ensino especializado. 
Com isso, é esperado que os alunos possam desenvolver melhores condições para aprender o futsal de maneira mais ampla e que possa ser efetivado em suas práticas esportivas fora do ambiente escolar. Esta metodologia, se mostrou eficaz, mas para que os resultados sejam mais expressivos e que seja de agrado a totalidade dos alunos, necessita de um tempo maior de aplicação, ainda assim, com trinta e duas horas-aula de aplicação do planejamento pude ter uma noção de como pode ser mais efetivo no ensino das aulas de educação física.
Com este Estágio, tive a oportunidade de adquirir experiência na elaboração destas aulas, ou seja, tive a oportunidade de transmitir para o papel aquilo que poderá ser utilizado para a prática, em conjunto com os meus conhecimentos e objetivos para cada aula. O processo de ensino–aprendizagem é qualificado como o período em que estamos em desenvolvimento, pois faz parte do desenvolvimento errar, porque errar é constante. E foi através do erro que consegui de forma gradativa ir melhorando e minimizando cometer os mesmos erros na aula seguinte. Fiz uma reflexão sobre os erros que cometi como construtivos e evolutivos, ou seja, o que me permitiu evoluir e enxergar as coisas de outra forma, a partir daí tive a oportunidade de melhorar. No momento em que me chamavam atenção vi as críticas apontadas como construtivas e foram de suma importância para o evitar de cometer os mesmos erros.
É concluído, desta forma, a importância da realização do estágio na área de treinamento esportivo, principalmente, aos incontáveis benefícios proporcionados pela prática da atividade em questão. Ainda complemento que, a realização de estágios no meio acadêmico é indispensável e fundamental, pois proporciona experiências práticas para o meio profissional e possibilita vivência em modalidades diferentes, desenvolvimento de técnicas de expressão, tanto corporal como oratórias, permite aprofundamento de conhecimentos específicos e, principalmente experiência. 
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