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Índices de Endividamentos e Estrutura de Capital

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1. Índices de Endividamentos e Estrutura de Capital
Os índices de endividamento mostra de forma abrangente a real situação financeira de empresa, evidenciará a quantidade da dívida, alta, razoável ou baixa. Para Téles (2003) “este índice revela o grau de endividamento da empresa”, e complementa “a análise desse indicador por diversos exercícios mostra a política de obtenção de recursos da empresa. Isto é, se a empresa vem financiando o seu Ativo com Recursos Próprios ou de Terceiros e em que proporção”.
Segundo Moreira (2003) “Os índices têm como característica fundamental fornecer visão ampla da situação econômica e financeira da empresa, além de servirem de medida para a construção de um quadro de avaliação da empresa”.
Em suma, os índices de endividamento (também chamados de quocientes de estrutura de capital) mostram a relação entre o capital próprio (patrimônio líquido) e o capital de terceiros (passível exigível). 
Indicam a política de obtenção de recursos da empresa, e também a dependência da empresa com relação a capital de terceiros. 
Na análise do Endividamento há necessidade de reparar características seguintes:
Empresas que recorrem a dívidas como um complemento de Capitais Próprios para realizar aplicações produtivas no seu Ativo (ampliação, modernização, expansão...), esse endividamento é saudável, mesmo sendo elevado, pois as aplicações provavelmente irão gerar recursos para saldar o compromisso assumido.
Empresas que recorrem a dívidas para pagar outras dívidas que estão vencendo, empresas que recorrem à empréstimos sucessivamente por não geraram recursos suficientes para saldar seus compromissos, de forma que permanecendo nesse círculo, será uma grande candidata à insolvência e, consequentemente, à falência. 
1.1. Endividamento Geral 
O Índice de Endividamento Total indica a porcentagem que o endividamento representa sobre os recursos totais. Ou seja, quanto maior a porcentagem do índice, maior será o grau de utilização de capital de terceiros.
Segundo Gitman (1997) o índice “(...) mede a proporção dos ativos totais da empresa financiada pelos credores”. E Téles (2003) diz que “este índice indica o percentual de Capital de Terceiros em relação ao Patrimônio Líquido, retratando a dependência da empresa em relação aos recursos externos”.
Para calcular o índice de Endividamento Geral (EG) utiliza-se a seguinte fórmula:
1.2. Composição do Endividamento
Segundo Moreira (2003) “indica quanto da dívida total da empresa deverá ser pago a Curto Prazo, isto é, as obrigações a curto prazo comparadas com as obrigações totais” e Téles (2003) completa “a interpretação do índice de CE é no sentido de que “quanto maior, pior”, mantidos constantes os demais fatores. A razão é que quanto mais dívidas para pagar a Curto Prazo, maior será a pressão para a empresa gerar recursos para honrar seus compromissos”.
Os endividamentos de curto prazo, normalmente é utilizado para financiamentos à curto prazo, costumam ser mais onerosos e quando a empresa tem dívidas concentradas no curto prazo, a qualidade não é boa.
Endividamento a longo prazo, normalmente utilizado para financiar um ativo permanente. Se as dívidas à longo prazo passem em meio a uma crise, as empresas podem planejar melhor sua estratégicas em relação a situação, sem necessidade de desfazer-se do seu estoque a qualquer preço.
Para encontrar esse índice, utiliza-se a fórmula:
1.3. Participação de Capitais de Terceiros sobre recursos totais
Nesse índice de endividamento é encontrado quanto o valor devido a terceiros representa em relação ao patrimônio líquido da empresa, retratando a dependência da empresa em relação aos recursos externos.
 A Participação de Capital de Terceiros é calculada pela fórmula:
A análise do índice de PCT isoladamente, ao analisar o risco da empresa, é no sentido de que “quanto maior a porcentagem, pior”, mantidos constantes os demais fatores. Para a empresa pode ocorrer que o endividamento lhe permita maior ganho, porém, estará associado ao maior risco. Desta forma, é relacionado as duas grandes fontes de recursos da empresa, sendo eles, Capitais Próprios e Capitais de Terceiros. 
Do ponto de vista estritamente financeiro, quanto maior a relação de Capitais de Terceiros/ Patrimônio Líquido menor a liberdade para as decisões financeiras e mais dependência a esses terceiros dentro da empresa. Do ponto de vista da obtenção de lucro, pode ser vantajoso para a empresa trabalhar com Capitais de Terceiros, se a remuneração paga a esses capitais for menor do que o lucro atingido com a sua aplicação nos negócios.
2. Índices de Rentabilidade
1. são os índices que permitem a 
2. avaliação dos lucros da empresa 
3. em relação às vendas, aos avos e
4. ao capital invesdo.
5. são os índices que permitem a 
6. avaliação dos lucros da empresa 
7. em relação às vendas, aos avos e
8. ao capital invesdo.
São os índices que permitem a avaliação dos lucros da empresa em relação às vendas, aos ativos e ao capital investido. Tem como objetivo avaliar os resultados de uma empresa, e mostram o grau de êxito econômico obtido pelo capital ali investido. O seu conceito analítico é “o quanto maior, melhor”.
Hoji apud Camelo et al. (2007), afirma que os índices de rentabilidade 
São muito importantes, pois evidenciam o sucesso (ou insucesso) empresarial. Os índices de rentabilidade são calculados, geralmente, sobre as receitas líquidas (alguns índices podem já ter sido calculados em análise vertical), mas, em alguns casos, pode ser interessante calcular sobre as Receitas Brutas deduzidas somente das vendas canceladas e abatimentos.
Para que a análise de rentabilidade seja calculada, é preciso verificar os lucros que estão relacionados com valores que possam dar a entender o tamanho destes lucros dentro das atividades da empresa. Para isso são adotados os métodos de cálculos dos índices que compõem vários tópicos: Giro do Ativo, Margem Líquida, Rentabilidade ou Retorno do Ativo (ROA ou ROI), Rentabilidade do Patrimônio Líquido ou Retorno do Capital Próprio (ROE).
Segundo Assaf Neto (2009, p. 228), “esses indicadores têm por objetivo avaliar os resultados auferidos por uma empresa em relação a determinados parâmetros que melhor revelam suas dimensões.” 
O embasamento adotado para comparar o estudo dos resultados empresariais são o ativo total, o patrimônio líquido e as receitas de vendas (ASSAF NETO, 2009).
2.1. Giro do Ativo 
Indicador que estabelece a relação entre todas as vendas no período e os investimentos totais efetuados na empresa, evidenciando o nível de eficiência com que são utilizados os recursos aplicados, sendo assim, mostrando a produtividade dos investimentos totais (ativo total).
Para Bazzi (2016) o índice do giro do ativo pode indicar quantas vezes o ativo se renova em relação às vendas da empresa. Ele pode, ainda, ser detalhado em razão de outros subcomponentes do ativo, isto é, o ativo circulante ou não circulante.
O giro do Ativo revela quantas vezes o ativo se renovou ao longo do ano e, em conjunto, com a margem líquida, permite analisar a característica do resultado da empresa (Perez & Begalli, 2009)
Para calcular, utiliza-se a seguinte forma:
2.2. Margem Líquida
A margem líquida indica a capacidade de geração de lucro, comparado à Receita Líquida de vendas. Para Bazzi (2016), a margem de lucro líquida mede a porcentagem de cada unidade monetária de vendas remanescentes após a dedução de todos os custos e despesas, inclusive juros, impostos e dividendos de ações preferenciais.
O cálculo é feito somente com informações da demonstração do resultado do exercício, com a fórmula:
2.3. Retorno Sobre o Ativo (ROA)
O ROA tem como significado “taxa de retorno gerado pelas aplicações realizadas por uma empresa em seus ativos. Indica o retorno gerado por casa R$ 1,00 investido na empresa” (ASSAF NETO, 2008)
https://www.passeidireto.com/arquivo/86054960/indices-rentabilidade
https://www.passeidireto.com/arquivo/46103041/indices-de-rentabilidade	
https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/handle/11338/5498/TCC%20Cleison%20Zin.pdf?sequence=1

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