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Bioética para nutrição

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Preparatório 
Prof. Me. Carlos Alberto
Mestre em saúde do adulto (PPGSAD-UFMA)
Doutorando (RENORBIO-UFMA)
1
BIOÉTICA: histórico e 
princípios
BIOÉTICA: pesquisa 
envolvendo seres humanos e 
animais. 
2
Contexto Histórico 
• Segunda Guerra Mundial:
Resistência humana, fertilidade, medicina do
campo de batalha, técnicas cirúrgicas e uso de
medicamentos
• 1 – Estudos em hipotermia
Prisioneiros eram colocados (alguns nus e
outros vestidos com os uniformes dos pilotos
alemães) em água gelada durante períodos que
variavam entre 2 e 5 horas para simular as
condições do Mar.
3
Contexto Histórico
• 2 – Resistência à pressão:
Pendurar os prisioneiros em equipamentos de
paraquedismo e os fechavam no interior de
câmaras isobáricas. Todos foram executados no
final do estudo.
• 3 – Desidratação:
Envolveu a participação de 90 ciganos — que
foram isolados em uma área restrita e proibidos
de beber água potável. O objetivo era descobrir
quantos dias um marinheiro nazista poderia
sobreviver em alto-mar consumindo apenas água
salgada.
4
Contexto Histórico
• 4 – Eficiência de medicamentos
Sulfonamidas - cortes nos corpos dos
prisioneiros e esfregavam pó de serra, vidro
moído ou qualquer material contaminado nas
feridas abertas.
• 5 – Fertilidade
Remoção de úteros e ovários, vasectomias e
castrações — tudo sem anestesia — ou os
expunham a altas doses de radiação para torná-
los estéreis
5
Contexto Histórico 
AUSÊNCIA DE ÉTICA E MÉTODO CIENTÍFICO!
6
Contexto Histórico 
• Código de Nuremberg (1947) - conjunto de princípios éticos que regem a pesquisa 
com seres humanos. 
7
Contexto Histórico
• Código de Nuremberg (1947) - conjunto de princípios éticos que regem a pesquisa 
com seres humanos. 
8
Contexto Histórico
• Código de Nuremberg (1947) - conjunto de princípios éticos que regem a
pesquisa com seres humanos.
9
Contexto Histórico
• Código de Nuremberg (1947) - conjunto de princípios éticos que regem a
pesquisa com seres humanos.
10
Princípios da Bioética 
• Beneficência/não maleficência 
“Fazer o bem” e “evitar o mal” 
• Autonomia 
“Liberdade de decisão” sobre sua vida 
• Justiça 
Dar a cada pessoa o que lhe é devido segundo suas necessidades 
11
Estudo da Sífilis Não-Tratada de Tuskegee 
• 1932 e 1972 - 74 pacientes ainda
estavam vivos; outros 25 tinham
morrido diretamente de sífilis; 100
morreram de complicações
relacionadas com a doença. 40 das
esposas das cobaias humanas haviam
sido infectadas pela doença, e 19 de
suas crianças haviam nascido com
sífilis congênita.
12
13
Leis orgânicas no. 8080/90 
e no. 8142/90
Resolução CNS 
Nº466/2012.
Artigo 7º.
Lei 8.080/90 em tópicos – Aspectos gerais
1. A Lei 8.080 foi votada em 19 de setembro de 1990.
-Essa lei aborda as condições para promover, proteger e recuperar a saúde,
além da organização e o funcionamento dos serviços também relacionados à saúde.
2. A Lei regula em todo âmbito nacional
-Agregando todas as ações e serviços de saúde, inclusive os que são prestados pela
iniciativa privada.
3. Por meio desta lei, as ações de saúde passaram a ser regulamentadas em todo
território nacional.
14
4. A participação da iniciativa privada no SUS é aceita em caráter
complementar com prioridade das entidades filantrópicas sobre as privadas
lucrativas.
5. A descentralização político-administrativa é reforçada na forma da
municipalização dos serviços e das ações de saúde, com redistribuição de
atribuições e recursos em direção aos municípios.
15
Artigo 7º.
Lei 8.080/90 em tópicos – Aspectos gerais
6. A partir desta lei, observamos que algumas das atribuições do SUS são:
 Assistência terapêutica integral;
 Assistência farmacêutica;
 Controle e fiscalização de alimentos, água e bebidas para o consumo humano;
 Formação de Recursos humanos para área da saúde;
16
Artigo 7º.
Lei 8.080/90 em tópicos – Aspectos gerais
7. Execução das ações de: saúde do trabalhador, vigilância epidemiológica, vigilância
sanitária e vigilância nutricional.
8. Trata da gestão dos recursos financeiros, condicionando a existência de conta específica
para os recursos da saúde e a fiscalização da movimentação bancária pelo Conselho
Municipal de Saúde.
9. Define os critérios para a transferência de recursos: perfil demográfico e epidemiológico,
características quantitativas e qualitativas da rede, desempenho técnico e econômico-
financeiro no período anterior e nível de participação orçamentária para a saúde, além de
definir que o Plano Municipal de Saúde é a base das atividades e da programação de cada
nível de direção do SUS. Para concluir, um tema fundamental tratado nesta lei é a garantia
da gratuidade das ações e dos serviços nos atendimentos públicos e
privados contratados e conveniados.
17
Artigo 7º.
Lei 8.080/90 em tópicos – Aspectos gerais
10. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a
organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras
providências.
11. Regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde, executados,
isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais
ou jurídicas de direito público ou privado.
18
Artigo 7º.
Lei 8.080/90 em tópicos – Aspectos gerais
Principais pontos cobrados em prova!
1. A Lei regula em todo território nacional e traz todo o contexto de organização do
SUS.
2. A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover
as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.
3. O dever do Estado de garantir a saúde consiste na reformulação e execução de
políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros
agravos no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e
igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.
19
4. O artigo segundo regulamenta o artigo 196 da CF/88. Observe que há mudanças
na escrita, mas o contexto é o mesmo: responsabilização do estado perante as ações
e serviços de saúde, necessidade de uma política social e econômica com o objetivo
de reduzir risco de doenças e agravos, com o tipo de acesso para todos (universal e
igualitário) para as ações já mencionadas e descritas na aula anterior.
5. Para gravar o art. 196 da CF/88 e o Art. 2ª da LOS, basta fazer as seguintes
perguntas, exemplo:
20
Principais pontos cobrados em prova!
• A saúde é um direito de quem?
- DE TODOS!
• Dever de quem?
- DO ESTADO!
• Para que seja implementada o
que deve ser feito?
- UMA POLÍTICA ECONÔMICA E
SOCIAL.
21
DESTA FORMA...
• Com que objetivo?
-REDUZIR O RISCO DE
DOENÇAS E DE OUTROS
AGRAVOS!
• Com que tipo de acesso?
-UNIVERSAL E IGUALITÁRIO!
• Para que tipo de ações?
-PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E
RECUPERAÇÃO!
6. O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da
sociedade.
7. Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo a
saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a
moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a
educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços
essenciais. (Redação dada pela Lei nº 12.864, de 2013).
22
Principais pontos cobrados em prova!
O conceito ampliado de saúde, que foi uma das solicitações da VIII CNS. Observem que a saúde
deixa de ser um conceito estanque – ausência de doenças, e passa a agregar fatores determinantes e
condicionantes. Observem que, em sua maioria, estão ligados a outros setores do poder público.
Logo, para que haja condições adequadas de saúde, existe a necessidade de fomentar ações
intersetoriais.
Este conceito também é conhecido como: conceito social, conceito subjetivo e qualidade de vida.
8. Dizem respeito também à saúde as ações que se destinam a garantir às pessoas e à
coletividade condições de bem-estar físico, mental e social.
9. Constitui o Sistema Único de Saúde – SUS: O conjunto de ações e serviços desaúde,
prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da
administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público.
10. Estão incluídas nas ações e serviços do SUS, as instituições públicas federais, estaduais
e municipais de controle de qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos
inclusive de sangue e hemoderivados, e de equipamentos para a saúde.
23
Principais pontos cobrados em prova!
Observe que o sistema de saúde é o conjunto de ações
prestadas por todas as esferas de governo! Incluindo a
administração direta e a indireta.
11. A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde - SUS, em
caráter complementar.
24
Principais pontos cobrados em prova!
A iniciativa privada pode participar do SUS, em caráter
complementar, tendo prioridade as instituições filantrópicas e sem
fins lucrativos. Mas existe um pré-requisito para a contratação ou
convênio com a rede privada: Haver insuficiência de recursos da
rede pública.
12. A LOS 8.080/90 traz 3 objetivos do SUS. Mas, muitas vezes, as bancas “transformam” estes
objetivos em vários. Para lembrar quais são:
• Objetivo 1: através desta lei o conceito de saúde é ampliado e passa a ser um conjunto de fatores
determinantes e condicionantes – logo, o primeiro objetivo do SUS é?
- Identificar e divulgar estes fatores determinantes!
• Objetivo 2: vimos que para o estado prover as ações e serviços de saúde há necessidade de?
- Formular uma política econômica e social!
• Objetivo 3: o art. 196 da CF/88 e o art. 2º desta lei definem que as ações e serviços de saúde devem
ser de promoção, proteção e recuperação- logo, o terceiro objetivo?
- Assistir as pessoas por meio de ações de promoção, proteção e recuperação. Sempre lembrando que
deve existir o somatório das ações preventivas e curativas, mas a prioridade: ações preventivas.
25
Principais pontos cobrados em prova!
13. Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde-SUS:
A execução de ações:
a. De vigilância sanitária;
b. De vigilância epidemiológica;
c. De saúde do trabalhador; e
d. De assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica.
26
Principais pontos cobrados em prova!
 A participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento
básico;
 A ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde;
 A vigilância nutricional e orientação alimentar;
 A colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho;
 A formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros
insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção;
 O controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde;
 A fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas, para consumo humano;
27
Principais pontos cobrados em prova!
 Participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e
utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;
 O incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico;
 A formulação e execução da política de sangue e seus derivados
• Os verbos: participar e colaborar ESTÃO RELACIONADOS ÀS AÇÕES
INTERSETORIAIS. Observem as ações de SANEAMENTO BÁSICO, por exemplo:
não é uma ação direta da saúde, mas a ausência das suas ações causa um grande
impacto na saúde, por isso é uma ação intersetorial;
28
Principais pontos cobrados em prova!
Dos Princípios e Diretrizes:
14. As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados
que integram o Sistema Único de Saúde - SUS são desenvolvidos de acordo com as
diretrizes previstas no artigo 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes
princípios:
 Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;
 Integralidade de assistência, entendida como um conjunto articulado e contínuo das
ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso
em todos os níveis de complexidade do sistema;
 Preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral;
 Igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie;
29
 Direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;
 Divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e sua utilização
pelo usuário;
 Utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de
recursos e a orientação programática;
 Participação da comunidade;
 Descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de
governo:
a. Ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;
b. Regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;
30
Dos Princípios e Diretrizes:
 Integração, em nível executivo, das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico;
 Conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na prestação de serviços de assistência à
saúde da população;
 Capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e
 Organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos.
 Organização de atendimento público específico e especializado para mulheres e vítimas
de violência doméstica em geral, que garanta, entre outros, atendimento, acompanhamento
psicológico e cirurgias plásticas reparadoras, em conformidade com a Lei nº 12.845, de 1º de
agosto de 2013. (Redação dada pela Lei nº 13.427, de 2017).
31
Dos Princípios e Diretrizes:
Os princípios do SUS são muito cobrados em prova. Muitos certames utilizam em
questões a divisão teórica dos princípios:
a. Doutrinários (universalidade, integralidade e equidade*);
b. Organizativos: todos os outros que constam no art. 7º desta lei.
Se a pergunta não solicitar a divisão, respondam utilizando o conteúdo do artigo 
citado. No total são 14 princípios.
32
Dos Princípios e Diretrizes:
15. Universalidade: acesso para todos os cidadãos
16. Integralidade: um dos mais cobrados em prova. Notem que este princípio está relacionado: ao
indivíduo como um ser social, à oferta das ações de acordo com a real necessidade, dentro dos
níveis de complexidade do sistema, de forma contínua e articulada;
17.Igualdade: todos são iguais perante a lei. Importante destacar que este conceito é diferente de
equidade.
33
Dos Princípios e Diretrizes:
Equidade: A palavra equidade deriva da palavra “equivalente”. Ela é muito usada no direito,
existem vários sinônimos para representá-la ou igualá-la ao mesmo significado. É a maneira
mais comum de se expressar quando queremos que duas coisas, objetos, pessoas e etc. possam
ser equivalente uma com as outras. Usualmente vemos a expressão de se um sistema social é ou
não equitativo. Aí tem uma representação clara do termo equidade. A equidade adapta a regra
para um determinado caso específico, a fim de deixá-la mais justa.
18. Participação da Comunidade: uma diretriz e um princípio. Regulamentado
pela LOS 8.142/90;
19. Descentralização Político-administrativa: através da municipalização, de
forma regionalizada e hierarquizada.
20. Capacidade de resolução: resolutividade – cada nível de complexidade deve
executar todas as ações pertinentes ao mesmo.
34
Dos Princípios e Diretrizes:
A importância do controle 
social e a Lei 8.142/90
Vamos falar de Controle Social?
35
• O controle social é um processo no qual a população
participa, por meio de representantes, na definição, execução
e acompanhamento de políticas públicas, as políticas de
governo.
• A saúde tem sido referida como o bem mais precioso de uma
nação, sendo responsabilidade de todos – estado e sociedade.
36
37
O Sistema Único de Saúde é um
exemplo desse processo, tendo
sido criado em 1988, com á atual
Carta Magna, que até os dias
atuais nãofoi ainda
implementado em sua magnitude.
Contudo, estabeleceu o controle
social sobre as políticas de saúde,
e que somente será possível
efetivamente com a organização
popular.
• O controle social pode ser entendido como a fiscalização
direta da sociedade civil nos processos de gestão da coisa
pública, a apropriação pela sociedade organizada, dos
meios e instrumentos de planejamento, fiscalização e
análise das ações e serviços de saúde (CORREIA, 2000).
38
• O controle social traz a possibilidade de a sociedade civil
interagir com o governo para estabelecer prioridades e definir
políticas de saúde que atendam às necessidades da população.
• Tendo como estratégia para sua viabilização os canais de
participação institucional, tais como os conselhos de saúde e as
conferências de saúde.
39
• Obs.: conclusivas
• A Lei n. º 8.142/90, resultado da luta pela democratização dos
serviços de saúde, representa uma vitória significativa. A partir
deste marco legal, foram criados os Conselhos e as
Conferências de Saúde como espaços vitais para o exercício do
controle social do Sistema Único de Saúde (SUS).
40
41
Quando conquistamos esses 
espaços de atuação da sociedade na 
lei, começou a luta para garanti-los 
na prática. Os Conselhos de Saúde 
foram constituídos para formular, 
fiscalizar e deliberar sobre as 
políticas de saúde. 
Deliberar acerca das políticas 
de saúde é uma grande 
conquista da sociedade.
42
• É de responsabilidade do CNS elaborar, em conjunto com o
Ministério da Saúde, a Política Nacional de Educação Permanente
para o Controle Social do SUS.
• O reconhecimento da rica diversidade regional do País, com suas
especificidades locais, estabelece e incentiva que os Conselhos
Municipais e Estaduais de Saúde também elaborem suas políticas e
planos de ação, apoiados pelos gestores municipais e estaduais
(BRASIL,2006).
43
• O Controle Social é uma diretriz e princípio do SUS e sua
regulamentação se dá através da Lei Orgânica da Saúde - 8.142/90. De
acordo com a lei em questão, o SUS tem duas instâncias colegiadas:
os conselhos de saúde – em caráter permanente, e as Conferências de
Saúde – que, de forma ordinária, devem acontecer a cada 4 anos em
todas as esferas de governo. (SOUZA,2016).
As conferências de saúde são espaços de discussão das políticas. A mais importante, 
para a construção e consolidação de um sistema único com participação popular, foi a 
VIII CNS que aconteceu em 1986, momento de consolidação da reforma sanitária e 
criação dos ideais do SUS.
44
Resolução CNS 
Nº466/2012 e nº 
510/2016
45
46
47
48
49
50
51
52
53
Quando a 
pesquisa é 
encaminhada à 
CONEP? 
• Quando o projeto for de área temática especial
(ex.: reprodução e genética humana, fármacos
ou produtos não registrados, população
indígena ou pesquisa s com participação
estrangeira – Indústria s multinacionais;
• Quando o projeto não for de área temática
especial, mas o CEP gostaria que a CONEP
apreciasse o projeto;
• Quando o projeto tiver como instituição
proponente o ministério da saúde, o projeto irá
direto para o CONEP;
54
55
Quando o projeto não tiver instituição
Proponente, irá para a CONEP para que
ela indique um CEP para avaliar a
pesquisa ( geralmente é usado critério
regional para essa escolha);
Quando o projeto tiver uma instituição
proponente que não esteja vinculada a
nenhum CEP, nem as instituições a que
esteja vinculada a instituição
proponente ( instituições “mães” da
instituição proponente) estejam
vinculadas a um CEP.
• Assim, todo pesquisador que deseje realizar estudos
envolvendo a participação de seres humanos precisa
submeter previamente seus projetos de pesquisas à
análise de um Comitê de Ética em Pesquisa (CEP),
órgão vinculado à Comissão Nacional de Ética em
Pesquisa (Conep).
• O projeto deve apresentar o formato da pesquisa a ser
desenvolvida respeitando as normas e os
regulamentos éticos aplicáveis.
56
CONEP
57
Plataforma Brasil 
58
Bioética e Atenção Hospitalar: 
Relação profissional e usuário, 
confidencialidade e 
privacidade. 
59
Privacidade
Ética
Justificativa
Respeito
à Pessoa
Moral
Normas
Código de ética
Declaração Universal dos
Direitos do Homem
Declaração de Genebra WMA
Legal
Legislação 
Constituição
Código Penal
Códigos de Ética
DEFINIÇÕES...
Declaração Universal dos Direitos do Homem - 1948
Artigo XII - Ninguém será sujeito a interferência na sua vida privada, na sua família, no seu lar ou
na sua correspondência, nem ataques à sua honra e reputação. Todo homem tem direito à proteção
da lei contra tais interferências ou ataques.
Declaração de Genebra - 1948 - 1994
Eu respeitarei os segredos que a mim forem confiados, mesmo após a morte do paciente.
Privacidade - Aspectos Morais
Juramento do Nutricionista – Resolução CFN nº 382, de 27 de abril de 2006
“Prometo que, ao exercer a profissão de nutricionista, o farei com dignidade e eficiência, valendo-
me da ciência da nutrição, em benefício da saúde da pessoa, sem discriminação de qualquer
natureza. Prometo, ainda, que serei fiel aos princípios da moral e da ética. Ao cumprir este
juramento com dedicação, desejo ser merecedor dos louros que a profissão proporciona”.
Código Penal Brasileiro - 1941
Violação do Segredo Profissional
Art. 154 - Revelar alguém, sem justa causa, segredo, de que tem ciência em razão de função,
ministério, ofício ou profissão, e cuja revelação possa produzir dano a outrem:
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa
Constituição Federal - 1988
Art. 5o - Todos são iguais perante a lei (...)
X - São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado
o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.
Privacidade - Aspectos Legais
63
Código de Ética do Nutricionista
Capítulo IV
Meios de Comunicação e Informação
O uso de estratégias para comunicação e informação ao público e para divulgação das atividades
profissionais do nutricionista, utilizando quaisquer meios, tais como televisão, rádio, jornais,
revistas, panfletos virtuais ou impressos, embalagens, mídias e redes sociais, aplicativos, palestras,
eventos, dentre outros para os mesmos fins, obedecerá ao que segue:
Art. 53 É direito do nutricionista utilizar os meios de comunicação e informação, pautado nos
princípios fundamentais, nos valores essenciais e nos artigos previstos neste Código, assumindo
integral responsabilidade pelas informações emitidas.
Art. 54 É direito do nutricionista divulgar sua qualificação profissional, técnicas, métodos,
protocolos, diretrizes, benefícios de uma alimentação para indivíduos ou coletividades saudáveis ou
em situações de agravos à saúde, bem como dados de pesquisa fruto do seu trabalho, desde que
autorizado por escrito pelos pesquisados, respeitando o pudor, a privacidade e a intimidade própria
e de terceiros
64
Código de Ética do Nutricionista
Capítulo IV
Meios de Comunicação e Informação
Art. 55 É dever do nutricionista, ao compartilhar informações sobre alimentação e nutrição nos
diversos meios de comunicação e informação, ter como objetivo principal a promoção da saúde e
a educação alimentar e nutricional, de forma crítica e contextualizada e com respaldo técnico-
científico. Parágrafo único. Ao divulgar orientações e procedi- mentos específicos para
determinados indivíduos ou coletividades, o nutricionista deve informar que os resultados podem
não ocorrer da mesma forma para todos.
Art. 56 É vedado ao nutricionista, na divulgação de informações ao público, utilizar estratégias
que possam gerar concorrência desleal ou prejuízos à população, tais como promover suas
atividades profissionais com mensagens enganosas ou sensacionalistas e alegar exclusividade ou
garantia dos resultados de produtos, serviços ou métodos terapêuticos.
Art. 57 É vedado ao nutricionista utilizar o valor de seus honorários, promoções e sorteios de
procedimentos ou serviços como forma de publicidade e propagandapara si ou para seu local de
trabalho.
65
Código de Ética do Nutricionista
Capítulo IV
Meios de Comunicação e Informação
Art. 58 É vedado ao nutricionista, mesmo com autorização concedida por escrito, divulgar
imagem corporal de si ou de terceiros, atribuindo resultados a produtos, equipamentos,
técnicas, protocolos, pois podem não apresentar o mesmo resultado para todos e oferecer risco
à saúde.
§ 1º. A divulgação em eventos científicos ou em publicações técnico-científicas é permitida,
desde que autorizada previamente pelos indivíduos ou coletividades.
§ 2º. No caso de divulgação de pesquisa científica o disposto no artigo 58 não se aplica.
Privacidade - Tipos de Informações
Públicas
Privadas
Íntimas
Segredos
Privacidade - Aspectos Éticos
Tipo de 
Informação
Públicas
Privadas
Íntimas
Segredos
Acesso 
Provável
Todos
Alguns
Poucos
Ninguém
Característica
Associada
Publicidade
Privacidade
Intimidade
Sigilo
Dever
Associado
Confidencialidade
Confidencialidade
Confidencialidade
Não Revelação
Privacidade - Aspectos Éticos
Privacidade
É a limitação do acesso às informações de 
uma dada pessoa, ao acesso à própria pessoa, 
à sua intimidade, anonimato, sigilo, 
afastamento ou solidão. 
É a liberdade de não ser observado sem 
autorização.
Confidencialidade
É a garantia da preservação das 
informações dadas em confiança e a 
proteção contra a sua revelação não 
autorizada
A preservação das informações do paciente é um dever prima facie de todo
profissional que atua na área da saúde.
Exceções à Confidencialidade Legalmente Justificadas
•Comunicação de doença de informação compulsória
•Comunicação de abuso em crianças, adolescentes e idosos.
Código de Ética e Conduta do Nutricionista
Capítulo I
•Art. 20 É dever do nutricionista manter o sigilo e respeitar a confidencialidade de
informações no exercício da profissão, salvo em caso de exigência legal, considerando
ainda as seguintes situações:
Privacidade - Aspectos Éticos
Código de Ética e Conduta do Nutricionista
Capítulo I
I – Impedir o manuseio de quaisquer documentos sujeitos ao sigilo profissional por
pessoas não obrigadas ao mesmo compromisso. Caso considere pertinente, o
nutricionista poderá fornecer as informações, mediante assinatura de termo de sigilo
ou confidencialidade pelo solicitante.
II – Respeitar o direito à individualidade e intimida- de da criança e do adolescente,
nos termos da legislação vigente, em especial do Estatuto da Criança e do
Adolescente, sendo imperativa a comunicação ao seu responsável de situação de risco
à saúde ou à vida.
Privacidade - Aspectos Éticos
Exceções à Confidencialidade 
Moralmente Justificadas 
(todas as 4 condições devem ser preenchidas)
1. Alta probabilidade de que um sério dano físico a uma pessoa identificável e específica 
venha a ocorrer;
2. Um benefício real resultará da quebra de confidencialidade;
3. Último recurso após ter sido utilizada persuasão ou outras abordagens;
4. É um procedimento generalizável, que pode ser novamente utilizado em situações com 
as mesmas características.
Junkerman e Schidermaier, 1993
Privacidade - Aspectos Éticos
Imprudência, Negligência e 
Imperícia. 
72
Código de Ética e de Conduta do Nutricionista (Glossário).
Negligência: o profissional de saúde não atua da forma exigida pela situação. Age com
descuido, indiferença ou desatenção, não tomando as devidas precauções.
Fonte: http://www.senado.gov.br/noticias/jornal/cidadania/Cirurgiaplastica/not04.htm
Imprudência: o profissional atua sem cautela ou de forma precipitada, tomando atitude
diferente da recomendada para aquela situação ou usando técnica proibida.
Fonte: http://www.senado.gov.br/noticias/jornal/cidadania/Cirurgiaplastica/not04.htm
Imperícia: o profissional age com inaptidão ou ignorância porque não tem qualificação técnica
ou conhecimentos básicos da profissão.
Fonte: http://www.senado.gov.br/noticias/jornal/cidadania/Cirurgiaplastica/not04.htm
73
CONCEITOS...
http://www.senado.gov.br/noticias/jornal/cidadania/Cirurgiaplastica/not04.htm
http://www.senado.gov.br/noticias/jornal/cidadania/Cirurgiaplastica/not04.htm
http://www.senado.gov.br/noticias/jornal/cidadania/Cirurgiaplastica/not04.htm
Código de Ética e de Conduta do Nutricionista
Capítulo I
• Responsabilidades Profissionais
Responsabilidade técnica, social, ética e política com a saúde, a qualidade de vida e o bem-
estar das pessoas.
Art. 19. É dever do nutricionista manter indivíduo e coletividade sob sua responsabilidade
profissional, ou o respectivo representante legal, informados quanto aos objetivos,
procedimentos, benefícios e riscos, quando houver, de suas condutas profissionais.
Art. 23. É vedado ao nutricionista praticar atos danosos a indivíduos ou coletividades sob sua
responsabilidade profissional que possam ser caracterizados como imperícia, imprudência ou
negligência.
74
Aspectos Éticos
Responsabilidade Civil: é o dever de dar conta de alguma coisa que se fez ou
mandou fazer por ordem pública ou particular.
Reparação Civil: é a denominação que se atribui a indenização ou ressarcimento
do dano. Fica obrigado a reparar o dano aquele que por ação ou omissão
voluntária, negligência ou imprudência , violar direito ou causar prejuízo a outrem
(Código civil 2002 – art. 186).
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa,
nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida
pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
75
Aspectos Legais
76
TANATOLOGIA: 
estudo sobre a morte e 
o morrer. 
77
Conceito...
A Tanatologia é uma ciência
interdisciplinar nascida nos Estados
Unidos que tem como foco o estudo
da morte e do morrer. O
conhecimento e uma prática holística
são as bases do cuidado
interdisciplinar desta área.
78
Histórico...
Na década de 1960 houve grandes mudanças na área da Tanatologia, a partir dos
trabalhos de Kübler-Ross e Saunders que revolucionaram o trabalho com pacientes em
estágio terminal da doença e trouxeram o tema da morte para discussão pública,
desafiando a mentalidade da morte como tema interdito.
O grande desenvolvimento da Tanatologia ocorreu após as guerras mundiais, com os
estudos de Hermann Feifel que escreveu o clássico The meaning of death (Feifel,
1959).
• Kastenbaum e Aisenberg escreveram o livro Psychology of Death em 1976, 
traduzido para o português com o título Psicologia da Morte (Kastenbaum & 
Aisenberg, 1983), que constitui texto de referência na área. Kastenbaum é 
responsável pela primeira sistematização da bibliografia sobre o tema e na década 
de 1970 criou o periódico Omega: Journal of Death and Dying, referência para os 
estudiosos do tema.
79
80
Histórico...
Uma obra de grande impacto na história da Tanatologia é Sobre a morte e o
morrer (Kübler-Ross,1987), que fala sobre o cuidado a pacientes gravemente
enfermos, destacando a importância da escuta de suas necessidades e seu sofrimento.
Em 1995, foi realizado o estudo Study to understand prognosis and preferences for
outcomes and risk of treatment (SUPPORT), citado por Lynn (1997), com o objetivo
principal de colher informações sobre pacientes em estágio de terminalidade e seus
familiares. Esta pesquisa durou quatro anos, envolveu 9000 pacientes de cinco
hospitais de ensino nos Estados Unidos, procurando verificar a causa do sofrimento na
situação da morte.
Hierarquização e Aplicação dos Princípios 
da Bioética na Evolução de uma Doença
81
Bioética e Terminalidade
• BENEFICÊNCIA - Evitar submeter o paciente a intervenções cujo
sofrimento resultante seja muito maior do que o benefício eventualmente
conseguido.
• NÃO-MALEFICÊNCIA - Evitar intervenções que determinem desrespeito
à dignidade do paciente como pessoa. AUTONOMIA - O exercício do
princípio da autonomia na situação do pacienteterminal, em razão da
dificuldade e abrangência de tal decisão, mesmo para aqueles que não
estejam emocionalmente envolvidos, deve ocorrer de uma maneira
evolutiva e com a velocidade adequada a cada caso. Em nenhum momento,
essa decisão deve ser unilateral, muito pelo contrário, ela deve ser
consensual da equipe e da família.
82
Bioética e Terminalidade
• JUSTIÇA DISTRIBUITIVA - Se o paciente está na fase de morte inevitável e são
oferecidos cuidados desproporcionais (Obstinação Terapêutica), está sendo
utilizado inadequadamente os recursos existentes, que poderiam ser aplicados a
outros pacientes.
- O princípio da justiça deve ser levado em conta nas decisões clínicas, mas não
deve prevalecer sobre os princípios da beneficência, da não-maleficência e da
autonomia..
83
• Se há um consenso de que um paciente, mesmo em estado crítico, será 
beneficiado com um determinado tipo de medicação e procedimento, a 
despeito de que o produto esteja escasso, preservam-se os princípios 
da beneficência e da autonomia sobre os da justiça.
84
Cuidado Paliativo não é abandono terapêutico! 
Bioética e Terminalidade
• Segundo Kübler-Ross (1992) um paciente em estágio terminal e seus
familiares podem passar por cinco fases no processo do morrer:
1- Negação: ajuda a aliviar o impacto da notícia, servindo como uma
defesa necessária a seu equilíbrio. Geralmente em pacientes informados
abruptamente e prematuramente. O paciente desconfia de troca de
exames ou competência da equipe de saúde. Geralmente o pensamento
que traduz essa defesa é: "não, eu não, não é verdade". O médico deve
respeitar, porém ter o cuidado de não estimular, compactuar ou reforçar
a negação.
85
Bioética e Terminalidade
2- Raiva: o paciente já assimilou seu diagnóstico e prognóstico, mas se
revolta por ter sido escolhido. Surgem sentimentos de ira, revolta, e
ressentimento e tenta arranjar um culpado por sua condenação.
Geralmente se mostra muito queixoso e exigente, procurando ter certeza
de não estar sendo esquecido, reclamando atenção, talvez como último
brado: Não esqueçam que ainda estou vivo! Nesta fase deve-se tentar
compreender o momento emocional do paciente, dando espaço para que
ele expresse seus sentimentos, não tomando as explosões de humor
como agressões pessoais.
3- Negociação: tentativa de negociar o prazo de sua morte, através de
promessas e orações. A pessoa já aceita o fato, mas tenta adiá-lo. Deve-
se respeitar e ajudar o paciente.
86
Bioética e Terminalidade
4- Depressão: aceita o fim próximo, fazendo uma revisão da vida,
mostrando-se quieto e pensativo. É um instrumento na preparação da
perda iminente, facilitando o estado de aceitação. Neste momento, as
pessoas que o acompanham devem procurar ficar próximas e em
silêncio. Cabe ressaltar que o termo "depressão" não está sendo
utilizado aqui para designar a doença depressiva, mas sim um estado de
espírito.
5- Aceitação: a pessoa espera a evolução natural de sua doença. Poderá
ter alguma esperança de sobreviver, mas não há angústia e sim paz e
tranquilidade. Procura terminar o que deixou pela metade, fazer suas
despedidas e se preparar para morrer.
87
O Luto
• Para elaborar este processo ocorre o estado de luto, que consiste em
uma elaboração da consciência da perda, ou seja, num processo de
absorção da experiência e a reestruturação de sua vida (processo que
leva o enlutado a uma ação, em outras palavras, a se adaptar a nova
realidade a ser vivida).
88
O luto é uma reação natural e saudável à perda. Na maioria dos casos,
este é descomplicado, com sinais, manifestações ou expressões de
luto saudáveis. Porém, quando este é extensamente prolongado por
anos a fio, diz-se que seja um luto patológico, uma vez que a pessoa
não se torna capaz de concluir este processo (RANGEL, 2008).
As reações consideradas normais no luto são:
• Sensações físicas: sensação de vazio no estômago; aperto no peito; nó na garganta; extrema
sensibilidade ao barulho; sentimento de irrealidade e despersonalização; respiração curta; falta
de ar; fraqueza muscular; baixa energia e secura na boca;
• Cognições ou padrões diferentes de pensamento: descrença (reação inicial numa função
protetora), confusão, preocupação, sensação de presença e alucinações (ex: ouvir a voz do
falecido ou achar ter visto sua imagem);
• Comportamentos associados: distúrbios do sono, do apetite, comportamento aéreo,
tendência a esquecer das coisas, isolamento social, sonhos com a pessoa que faleceu, evitar
coisas que lembrem o morto, procurar e chamar pela pessoa, suspiros, hiperatividade, choro,
dentre outros;
• Sentimentos: frustração, dor, sofrimento, revolta, etc.
89
O Luto
A insensibilidade pode manifestar-se como um período de indiferença
que não deve persistir por mais de duas semanas. Intelectualmente, há
uma conformidade com o que aconteceu, mas sem estar acompanhado
de sentimento. A sensação para a pessoa é de um sonho, pois se sente
perdida e irreal.
90
O Luto
Por estas considerações, entende-se que o entendimento sobre
o processo da morte ou do morrer é necessário, não apenas,
para a visão do profissional da área da saúde, mas também para
sua própria vivência pessoal.
Eutanásia, Distanásia e 
Mistanásia. 
Responsabilidade ética, 
civil e penal.
91
Eutanásia
A Eutanásia - originalmente definida como a boa morte; no grego eu -
bom e thanatos - morte. Nos dias de hoje, a isto acrescentou-se mais um
sentido: o da indução, ou seja, um apressamento do processo de morrer.
Só se pode falar em eutanásia se houver um pedido voluntário e
explícito do paciente – se este não ocorrer, trata-se de assassinato,
mesmo que tenha abrandamento pelo seu caráter piedoso. E é só neste
sentido que difere de um homicídio, que ocorre à revelia de qualquer
pedido da pessoa.
92
Distanásia
Distanásia: é a manutenção dos tratamentos invasivos em pacientes sem
possibilidade de recuperação, obrigando as pessoas a processos de morte
lenta, ansiosa e sofrida; é morte lenta, ansiosa e com muito sofrimento.
Trata-se de um neologismo composto do prefixo grego dys, que significa
ato defeituoso, e thanatos, morte. Trata-se de morte defeituosa, com
aumento de sofrimento e agonia. É conhecida também como obstinação
terapêutica e futilidade médica.
A distanásia é sempre o resultado de uma determinada ação ou
intervenção médica que, ao negar a dimensão da mortalidade humana,
acaba absolutizando a dimensão biológica do ser humano.
93
Distanásia
“Distanásia significa prolongamento exagerado da morte de um paciente.
O termo também pode ser empregado como sinônimo de tratamento
inútil. Trata-se da atitude médica que, visando “salvar a vida” do
paciente terminal, submete-o a grande sofrimento. Nesta conduta não se
prolonga a vida propriamente dita, mas o processo de morrer. No mundo
europeu fala-se de "obstinação terapêutica", nos Estados Unidos de
"futilidade médica" (medical futility). Em termos mais populares a
questão seria colocada da seguinte forma: até que ponto se deve
prolongar o processo do morrer quando não há mais esperança de
reverter o quadro?”
94
"Morte lenta, ansiosa e com muito sofrimento"
Ortotanásia
Seguindo a sequência da aplicação dos princípios éticos, tão logo seja
definido que o paciente não é mais salvável, nossos esforços devem ser
dirigidos no sentido de promover e priorizar o seu conforto, diminuir o
seu sofrimento, e evitar o prolongamento de sua vida "a qualquer custo".
Essa postura está muito distante da promoção do óbito, como proposto
pela eutanásia que, à luz dos conhecimentos atuais, não se enquadra
nem no princípio da beneficência nem no da não maleficência.
95
Ortotanásia
A Ortotanásia, entendida como possibilidade de suspensão de meios
artificiais para manutenção da vida quando esta não é mais possível
(desligamento de aparelhos quando o tratamento é fútil, não
promovendo recuperação e causando sofrimento adicional), não é um
ato ilícito.
Ou seja, a conduta de desligar equipamentos será lícita se não significar
encurtamento da vida, obedecendoao princípio de não maleficência.
96
Mistanásia
MISTANÁSIA: morte como um fato “sócio-político”: pobreza,
violência e exclusão.
“E somos Severinos iguais em tudo na vida, morreremos de morte igual,
da mesma morte Severina. Que é a morte de que se morre de velhice
antes do trinta, de emboscada antes dos vinte, de fome um pouco por
dia. De fraqueza e de doença é que a morte Severina ataca em qualquer
idade, e até gente não nascida”.
(“MORTE E VIDA SEVERINA” – João Cabral de Mello Netto)
97
• RESOLVE:
Art. 1º - É permitido ao médico limitar ou suspender procedimentos e
tratamentos que prolonguem a vida do doente em fase terminal, de
enfermidade grave e incurável, respeitada a vontade da pessoa ou de seu
representante legal.
§ 1º - O médico tem a obrigação de esclarecer ao doente ou a seu
representante legal as modalidades terapêuticas adequadas para cada situação.
§ 2º - A decisão referida no caput deve ser fundamentada e registrada no
prontuário.
§ 3º - É assegurado ao doente ou a seu representante legal o direito de
solicitar uma segunda opinião médica.
98
RESOLUÇÃO CFM Nº 1.805/2006
(Publicada no D.O.U., 28 nov. 2006, Seção I, pg. 169)
RESOLUÇÃO CFM Nº 1.805/2006
(Publicada no D.O.U., 28 nov. 2006, Seção I, pg. 169)
• Art. 2º O doente continuará a receber todos os cuidados necessários
para aliviar os sintomas que levam ao sofrimento, assegurada a
assistência integral, o conforto físico, psíquico, social e espiritual,
inclusive assegurando-lhe o direito da alta hospitalar.
• Art. 3º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação,
revogando-se as disposições em contrário.
99
Terminalidade da Vida
Testamento Vital
Testamento Vital é um documento, redigido por uma pessoa no pleno
gozo de suas faculdades mentais, com o objetivo de dispor acerca dos
tratamentos e não tratamentos a que deseja ser submetida quando estiver
diante de um diagnóstico de doença terminal e impossibilitado de
manifestar sua vontade.
A ortotanásia e o testamento vital estão relacionados à amplitude do art. 15 do CC, que 
consagra os direitos do paciente (princípios da beneficência e da não maleficência).
CÓDIGO CIVIL (CAPÍTULO II) - DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE
Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento
médico ou a intervenção cirúrgica.
Aspectos Legais
Responsabilidade Civil: é o dever de dar conta de alguma coisa que se fez ou
mandou fazer por ordem pública ou particular.
Reparação Civil: é a denominação que se atribui a indenização ou ressarcimento do
dano. Fica obrigado a reparar o dano aquele que por ação ou omissão voluntária,
negligência ou imprudência , violar direito ou causar prejuízo a outrem (Código
civil 2002 – art. 186).
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa,
nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida
pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
101
Aspectos Legais
No Brasil, o ordenamento jurídico manifesta-se flagrantemente contrário à
prática da eutanásia, considerando-a crime pela legislação penal, que
afirma que, se o autor do crime agiu por compaixão, a pedido da vítima,
para lhe abreviar o sofrimento físico insuportável, em razão de doença
grave: pena-reclusão, de três a seis anos. Porém, averígua-se que há vários
projetos tramitando no Congresso Nacional nesse sentido, principalmente
respaldando-se na autonomia do paciente.
102
Aspectos Legais
Em vista disso, torna-se legítima a indagação acerca do alcance do
princípio de autonomia da pessoa nas controvérsias morais em relação à
eutanásia. Assinala-se que o princípio de respeito à autonomia tem
sustentado cogentes argumentos bioéticos em defesa da eutanásia. Nesse
âmbito, é mister que seja respeitada a liberdade de escolha do homem
que padece, isto é, sua competência em decidir, autonomamente, aquilo
que pondera importante para viver sua vida. Nessa vivência, abrange o
processo de morrer, com base em seus valores, interesses legítimos e na
compaixão para com o ser humano.
103
Programas de cuidados paliativos - opção à
eutanásia, ao suicídio assistido e à distanásia
Seriam os cuidados paliativos um caminho entre a eutanásia, o suicídio
assistido e a distanásia? Uma possibilidade de operacionalização da
ortotanásia? A morte na hora certa?
Pacientes gravemente enfermos que frequentam programas de cuidados
paliativos têm grande possibilidade de terem aliviados seus sintomas
incapacitantes e sua dor e há grande preocupação da equipe em relação à
qualidade de vida. Assim, pode-se dizer que o movimento de cuidados
paliativos traz um grande progresso no que concerne aos cuidados no fim da
vida, restituindo o bem estar global e a dignidade ao paciente gravemente
enfermo, favorecendo a possibilidade de viver sua própria morte, um respeito
por sua autonomia e não o abandonando à própria sorte.
104
Diretrizes para a 
Elaboração de um 
Protocolo de Pesquisa. 
105
Elaboração do Projeto de Pesquisa
• A Pesquisa é um conjunto de atividades, que tem como 
finalidade solucionar e esclarecer dúvidas e problemas; 
comprovar hipóteses.
• Utiliza procedimentos próprios, racionais, sistemáticos que 
possibilitam o confronto entre o conhecimento teórico 
acumulado sobre o assunto e dados e informações coletados 
sobre ele, ou seja, o confronto entre teoria e prática.
106
Projeto
• Projetar quer dizer avançar. Um projeto é um instrumento 
para avançar até um objetivo, até um resultado. Projetar 
envolve definir dois pontos: o de partida (onde estamos?) e o 
de chegada (aonde queremos chegar?).
107
Projeto de pesquisa 
Elaborado para responder questões bem definidas
Propõe um conjunto de atividades programadas, com começo 
meio e fim e que são executadas no tempo definido
Não corresponde às atividades de rotina 
108
FASES DE UM PROJETO
Iniciação
• Identificação e estruturação do problema
• Objetivos do projeto
Planejamento
• Identificação das estratégias de ação
• Detalhamento de recursos, custos, cronograma e equipe 109
Execução
• Realização do planejado
Controle
• Acompanha a execução, propõe mudanças e adequações
Finalização
• Avaliação do executado e dos resultados, prestação de contas e 
relatórios de atividades
110
Tema objetivo de estudo 
Conhecimento Disponível Qual é o problema ?
O que se sabe sobre 
o problema? 
O que não se sabe 
sobre o problema? 
O que é controverso 
sobre o problema? 
Qual a hipótese para 
o problema? 
Qual o objetivo do 
projeto de pesquisa?
Quais os resultados 
esperados?
111
Elementos de 
um projeto de 
Pesquisa
• Tema – definição do problema 
• Sumário
• Introdução – (Revisão)
• (justificativa)
• Hipótese
• Objetivos 
• Métodos 
• Cotação de material 
• Cronograma de execução 
• Bibliografia 
112
• OBS.:
• Para a apresentação de projetos para as agências de 
fomento é necessário, além da elaboração do projeto 
propriamente dito, preencher os formulários de 
apresentação de propostas.
113
114
Fontelles, Mauro José, et al. "Metodologia da pesquisa científica: diretrizes para a elaboração de um protocolo de 
pesquisa." Revista paraense de medicina 23.3 (2009): 1-8.
Elaboração do projeto
• Tema: 
• Definir a área em que o projeto vai se situar 
• Título:
• O título é como uma capa de um livro, que quando bem elaborado 
chama a atenção do leitor.
EX.:
MODULAÇÃO AUTONÔMICA E O POLIMORFISMO DO 
GENE DA ECA EM ADOLESCENTES COM HISTÓRICO 
FAMILIAR DE HIPERTENSÃO
115
Elaboração do 
projeto
• Sumário
• Indica a distribuição do conteúdo dentro do 
material escrito
116
Elaboração do projeto
• Introdução
1. Tem uma função didática 
2. Deve ter uma proposta clara do trabalho 
3. Explorar pontos importantes (com 
fundamentação da literatura): 
• Importância do assunto ou do tópico 
• Que se sabe sobre o assunto 
• Que não se sabesobre o assunto 
• As áreas de controvérsia 
• A natureza e a extensão da contribuição 
pretendida 117
Elaboração do 
projeto
• Justificativa 
• Porquê?
• ( porque é relevante desenvolver o projeto, 
quais perguntas serão respondidas).
1: Delimitar o problema 
2: Formular hipóteses
118
Elaboração do projeto
•Hipótese 
• H0 = Hipótese negativa 
• H1 = Hipótese positiva 
119
Elaboração do projeto
•Objetivo
• É a ação que se pretende realizar 
A AÇÃO: Definida por um verbo no infinito - implantar, criar, 
desenvolver, definir , analisar, aliar...
EX.:
Avaliar a modulação autonômica e o polimorfismo do gene da 
eca em adolescentes com histórico familiar de hipertensão
120
Elaboração do 
projeto
• Objetivos Específicos
• Analisar a relação do histórico familiar de pais 
hipertensos e a modulação autonômica
• Avaliar a modulação autonômica através da variabilidade 
da frequência cardíaca no domínio do tempo e da 
frequência em adolescentes com histórico familiar de 
hipertensos
• Correlacionar a modulação autonômica com a presença 
do polimorfismo do gene da ECA em adolescentes com e 
sem o histórico familiar de hipertensão 
121
Elaboração do projeto
122
MÉTODOS
Tipo de estudo 
e amostra
123
Fontelles, Mauro José, et al. "Metodologia da 
pesquisa científica: diretrizes para a elaboração de 
um protocolo de pesquisa." Revista paraense de 
medicina 23.3 (2009): 1-8.
Tipos de pesquisa conforme a sua classificação. 
Classificação Tipos de pesquisa 
Quanto à finalidade • Pesquisa básica ou fundamental 
• Pesquisa aplicada ou tecnológica 
Quanto à natureza • Pesquisa observacional 
• Pesquisa experimental 
Quanto à forma de abordagem • Pesquisa qualitativa 
• Pesquisa quantitativa 
– Descritiva 
– Analítica 
Quanto aos objetivos • Pesquisa exploratória 
• Pesquisa explicativa 
Quanto aos procedimentos técnicos • Pesquisa bibliográfica 
• Pesquisa documental 
• Pesquisa de laboratório 
• Pesquisa de campo 
Quanto ao desenvolvimento no tempo • Pesquisa transversal 
• Pesquisa longitudinal 
• Pesquisa prospectiva 
• Pesquisa retrospectiva 
 Critérios de inclusão e exclusão
 Coleta de sangue
 Coleta de células orais 
 Avaliação antropométrica e composição corporal 
124
Elaboração do 
projeto
 Medida da Pressão Arterial
 Questionário - IPAQ (Questionário do 
nível de atividade física).
 Qualidade do sono
 Maturação Sexual 
 Genotipagem 
 Variabilidade da Frequência Cardíaca 
(VFC)
 Procedimentos após a realização da 
pesquisa
 Equipe executora 
 Análise estatística
125
• Cotação de material e financiamento
• Cronograma
• Experiência do candidato na temática do projeto
126
Referência
• Artigo
• JURASCHEK, S. P., E. R. MILLER III, C. M. WEAVER AND L. J. APPEL 
(2017). "Effects of sodium reduction and the DASH diet in relation to 
baseline blood pressure." Journal of the American College of 
Cardiology 70(23): 2841-2848. 
127
Referência
• Site
• autor ou nome da organização;
• título da página ou matéria;
• local de publicação (se houver);
• dia, mês e ano de publicação (se houver);
• endereço eletrônico (entre os sinais <>), depois de “Disponível em:”;
• data de acesso ao site, depois de “Acesso em:”.
128
Referência
• Ex.:
• I.B.G.E. (2015).Censo demográfico, 2010, “disponível em:” 
<https://www.ibge.gov.br/busca.html?searchword=polula%C3%A7%C
3%A3o+de+pinheiro>, “Acesso em:”13 junho de 2018. 
129
https://www.ibge.gov.br/busca.html?searchword=polula%C3%A7%C3%A3o+de+pinheiro
Referencial teórico
Pode ser designado como revisão da literatura
• Resumo do conhecimento atual sobre o problema
• Citar os principais autores que produziram evidencias 
científicas sobre o problema 
• Descrever os métodos utilizados pelos autores
• Citar as controvérsias na literatura sobre o problema
• Analisar as causas das controvérsias
• Descrever os fundamentos teóricos dos principais indicadores 
de resultados que serão utilizados no projeto
130
131
132
133
134
135
136
137
Referência
• Fontelles, Mauro José, et al. "Metodologia da pesquisa científica: diretrizes para a elaboração de um protocolo 
de pesquisa." Revista paraense de medicina 23.3 (2009): 1-8.
• BARROSO, L. R. A dignidade da pessoa humana no direito constitucional contemporâneo: natureza jurídica, 
conteúdos mínimos e critérios de aplicação. Versão provisória para debate público, dez. 2010. (Mimeo.). 
Miolo_Debate_bioetico_e_juridico_(GRAFICA).indd 140 31/12/2015 15:07:59 O DEBATE BIOÉTICO E 
JURÍDICO SOBRE AS DIRETIVAS ANTECIPADAS DA VONTADE.
• UDELSMANN, Artur. Responsabilidade civil, penal e ética dos médicos. Revista da Associação Médica 
Brasileira, v. 48, n. 2, p. 172-182, 2002.
• RIBEIRO, VANESSA RODRIGUES. "EUTANÁSIA, DISTANASIA E ORTOTANASIA: O DIREITO AO 
FIM DE UMA EXISTENCIA COM DIGNIDADE." Direito-Florianópolis (2019).
• Rippel JA , Medeiros CA , Maluf F . Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos e Resolução 
CNS 466/2012: análise comparativa . Rev. bioét. (Impr.) [Acesso 25 out 2020]
• Palácios, Marisa. "Bioética, saúde e sociedade." Bioética, saúde e sociedade. 2019. 210-210.
138
Preparatório 
Prof. Me. Carlos Alberto
Mestre em saúde do adulto (PPGSAD-UFMA)
Doutorando (RENORBIO-UFMA)
139
Me_diasfilho
140
carlosaadias@hotmail.com

Outros materiais