Buscar

RESUMO BIOETICA DA NUTRICAO

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

MATÉRIA DAS AULAS DE BIOÉTICA
Valores, moral, eticidade e ética
Qual a diferença ? 
Uma pessoa não nasce ética. Sua estruturação ética, assim como seus valores e moral vão ocorrendo juntamente com o seu desenvolvimento (experiência de vida). 
Valor: vinculado à noção de preferência ou de seleção. Rokeach (1973) define como uma conduta ou estado de existência, que é pessoalmente ou socialmente adotado, baseado uma conduta preexistente, como a cultura, a sociedade e a personalidade, antecedendo nossas atitudes e moldando o nosso comportamento. 
Moral: Questionar-se o que é certo ou incorreto (Barton & Barton 1984). Trata-se de um sistema de valores, que resulta em normas consideradas corretas por determinada sociedade (Ex. Os 10 mandamentos; Código civil e penal e etc... 
A moral pressupõe três características: 
Seus valores não são questionados:
Eles são impostos
A desobediência as regras pressupõe um castigo 
A ciência muitas das vezes é usada para justificar um posicionamento moralista, atribuindo um valor inquestionável
Ética: não se difere em nada da moral. È um conjunto de normas que regulamenta o comportamento, mas que se restringe a um grupo particular de pessoas (ex. profissionais da saúde), enquanto a moral apresenta uma abrangência geral (ex. cultura de uma nação, religião, época) (Barton & Barton, 1984). 
Já Segre e Cohen (2002) não se associa a esse enfoque. Consideram que esta é baseada na consciência (percepção do conflito razão vs emoção) na autonomia para se posicionar com uma escolha ativa e autônoma) e coerência. 
Étinicidade: aptidão de exercer a função ética.
Bioética (ética da vida)
O início da Bioética se deu no começo da década de 1970, com a publicação de duas obras muito importantes de um pesquisador e professor norte-americano da área de oncologia, Van Rensselaer Potter.
Pesquisas deslocam esta data para 1927, na Alemanha, e descobrem Fritz Jahr
AVANÇO DA CIÊNCIA ----------IMPLICAÇÕES POSITIVAS E NEGATIVAS 
Nem tudo que é cientificamente possível é eticamente aceitável” 
CIENTIFICA ↔ CULTURA HUMANÍSTICA 
Ciência “que tem como objetivo indicar os limites e as finalidades da intervenção do homem sobre a vida, identificar os valores de referência racionalmente proponíveis, denunciar os riscos das possíveis aplicações” (LEONE; PRIVITERA; CUNHA, 2001). 
O que alavanca a discussão da bioética ao longo dos anos 
*Descobertas e inovações científicas sem precedentes na História, retirando a ciência de uma esfera de interesse mais restrito alçando-a a fator importante e cada vez mais presente e decisivo na vida quotidiana.
Com relação a saúde humana, não podemos desconsiderar a extensão e a relevância dos benefícios alcançados e a qualidade que propiciaram. 
Os novos fármacos, mais pontuais e eficazes, as diversas terapias
Aparelhos e procedimentos médicos disponíveis, tornam possível o melhor combate às doenças, o alívio da dor, o aumento da expectativa de vida
O mapeamento do genoma humano e o desenvolvimento da engenharia genética propiciam, dentre outros avanços, o estudo e o aprimoramento da chamada terapia gênica, procedimento que promete curar graves moléstias, a exemplo dos cânceres.
Por outro lado, os rumos que passam a tomar certas pesquisas e os possíveis usos dos resultados das descobertas, especialmente em sede de engenharia genética, geram o temor de que valores que cultivamos e consideramos fundamentais sejam fortemente violados por certas práticas, a exemplo do que poderia verificar-se com manipulações no genoma humano sem fins terapêuticos, o uso de nossos dados genéticos para fins escusos, o risco de prática de uma postura eugênica discriminatória.
A bioética veio delineando-se de modo particular a partir do segundo pós-guerra, com a terrível descoberta de que experimentos genéticos de finalidade eugênica eram realizados em campos de concentração nazistas e ao longo das décadas posteriores, com o desenvolvimento de inúmeras novas possibilidades de intervenção no organismo humano. 
Estas questões fizeram nascer um novo campo de estudo destinado à reflexão e discussão interdisciplinar acerca de questões delicadas e complexas tais como as que envolvem o início e o fim da vida, a doença, a relação médico-paciente, a realização de pesquisas com seres humanos, a manipulação genética.
Segue buscando estabelecer princípios e parâmetros que possam servir como diretrizes para a realização de pesquisas e experimentos e o uso dos seus resultados, as políticas públicas de assistência à saúde, as tomadas de decisão nos casos concretos e a elaboração de normativas nacionais e internacionais sobre diferentes temas. 
 
Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) pode-se falar de uma verdadeira virada no plano internacional, com a forte preocupação em torno da idéia de direitos humanos e de dignidade dos indivíduos. 
Criação da Organização da Nações Unidas em 1945 
Diante do grande saldo de devastação, mortes, doenças, falta de moradia, fome, ... fundamentou-se a organização na intenção de formar um corpo internacional para promover a paz e prevenir futuras guerras.
Código de Nuremberg (1947) 
Deram início a regulamentação da pesquisa com os seres humanos.
Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) 
Transpõe-se para o plano normativo com a elaboração, em 1948, da Declaração Universal dos Direitos Humanos, das Nações Unidas, que iria influenciar intensamente a formulação de posteriores declarações.
De fato, a Declaração, como já explicita seu nome, tem pretensão de universalidade, e o faz a partir de uma perspectiva de afirmação de direitos inalienáveis e inerentes a todos os seres humanos. 
 Porque estudar bioética ?
A Bioética tem como objetivo facilitar o enfrentamento de questões éticas/bioéticas que surgirão na vida profissional. Sem esses conceitos básicos, dificilmente alguém consegue enfrentar um dilema, um conflito, e se posicionar diante dele de maneira ética. 
“Será que minha conduta profissional está fundamentada em princípios éticos?” 
“Estou agindo da maneira mais adequada?”. 
O contexto histórico e as relações assistenciais
Paternalismo hipocrático 
Hipócrates de Cos (séc. IV a.C.) o “Pai da Medicina” possuiu uma importância tão reconhecida que profissionais de saúde fazem o “Juramento de Hipócrates”, segundo o qual se comprometem a sempre fazer o bem ao paciente.
POSTURA PATERNALISTA Quando o profissional se considera superior (em dignidade) a seu paciente. 
¬ Governantes, sacerdotes e os MÉDICOS 
¬ Soldados os artesãos e agricultores (tinham direitos e deveres) 
¬ Escravos e os prisioneiros de guerra. Eram tratados como objetos e não tinham nenhum direito
Profissionais da saúde são considerados “pais”, ou melhores que os seus pacientes, ainda hoje é percebida com frequência. 
Os profissionais que se baseiam nessa postura paternalista são aqueles que não respeitam a autonomia de seus pacientes, não permitem que o paciente manifeste suas vontades. 
Por outro lado, também alguns pacientes não percebem que podem questionar o profissional e aceitam tudo o que ele propõe, pois consideram que “o doutor é quem sabe”. 
 O cartesianismo 
Método estabelecido por René Descartes que propunha a fragmentação do saber (com a divisão do “todo” “em partes” para estudá-las isoladamente), sem dúvida contribuiu para o desenvolvimento da ciência. 
SUPERESPECIALIZAÇÃO NA ÁREA DA SAÚDE 
um profissional que sabe quase tudo sobre quase nada”
Perda do entendimento de que o paciente é uma pessoa única e que deve ser considerado em sua totalidade (em todas as duas dimensões), 
A descoberta dos microorganismos e a consequente ênfase no estudo da doença 
No século XIX, com a evolução dos microscópios, os cientistas Louis Pasteur e Robert Koch iniciaram uma nova fase na evolução da ciência: a descoberta e o estudo dos microrganismos. A partir de então a ciência na área da saúde começou a caminhar a passos largos. 
 foco dos profissionais do
“doente” para a “doença”, 
Os profissionais se preocupam mais com as doenças (e seu estudo) do que com o doente (e a consequências das doenças para o doente). 
 Paternalismo hipocrático 
 O cartesianismo 
A descoberta dos microorganismos e a consequente ênfase no estudo da doença .
CONTRIBUIÇÃO PARA A Desumanização da assistência ao paciente, e a tentativa de reverter esse quadro vem sendo foco de estudos de diversos pesquisadores, bem como alvo de políticas do governo federal. 
O contexto cultural e as relações assistenciais 
Individualismo 
Propõe que a atitude mais importante para tomarmos uma decisão seja a reivindicação da liberdade
Liberdade ?? 
Vínculos sociais 
Impõem responsabilidades diante das consequencias dos atos individuais na vida dos outros. Os vínculos nos fortalecem, a independência nos fragiliza. Não podemos falar de “liberdade” sem considerar a “responsabilidade” dos nossos atos. 
Para que todos tenham o direito de expressar a sua liberdade, é preciso atrelar esse conceito ao de responsabilidade, pois todos os nossos atos têm alguma consequência para outras pessoas. 
Na lógica individualista, esse princípio é absoluto. Contudo, o princípio ético da autonomia é empregado em seu verdadeiro valor quando implica o reconhecimento de que cada pessoa humana merece ser respeitada nas suas opiniões. 
Hedonismo 
REDUZ-SE O CONCEITO DE VIDA A EXPRESSÕES SENSORIAIS DE DOR E PRAZER 
Na lógica hedonista, a supressão da dor e a extensão do prazer constituem o sentido do agir moral. Falar em suprimir a dor e estender o prazer, em um primeiro momento, parece ser algo positivo. Então quando começa a distorção? Quando essa busca se torna o único referencial para todas as nossas ações. Este é o hedonismo. O desejo de felicidade é reduzido a uma perspectiva de nível físico, material, sensorial (e felicidade é muito mais do que isso!).
Ex. Na lógica hedonista, vive-se com “qualidade de vida” apenas quando é possível viver como os personagens das novelas da televisão: jovens “sarados” e bonitos; este é o estereotipo do hedonismo. Mas e quem não é assim? 
Utilitarismo 
Nessa perspectiva, as nossas ações se limitam a uma avaliação de “custos e benefícios”. 
O insucesso é considerado um mal. 
O referencial “ético” para as decisões é ser bem-sucedido; Só o que é útil tem valor. Em princípio, valoriza-se algo positivo: o justo desejo de que nossas ações possam ser frutíferas. Mas o problema desse raciocínio utilitarista é que, com facilidade, pode-se entender que “só o que é útil tem valor”. 
Não é ético que nossas ações fiquem restritas a essa correlação entre custos e benefícios 
 Relembrando os conceitos da aula 1
 Conceitos de valor, moral e ética; 
 Os acontecimentos históricos que fomentaram a discussão acerca da bioética e finalmente a definição de bioética, segundo o posicionamento de Van Rensselaer Potter; 
 Os contextos históricos e sociais capazes de interferir na relação profissional-paciente (Histórico: paternalismo hipocrático, cartesianismo, o avanço tecnológico e a ênfase no estudo da doença / Cultural: individualismo, hedonismo e utilitarismo). 
Mas afinal, qual a fundamentação da bioética ?
A PESSOA HUMANA E O VALOR DA VIDA HUMANA 
A pessoa é única, com suas características, anseios, necessidades, e esse patrimônio, essa identidade, merece ser respeitado. Somos iguais no que se refere a dignidade. 
 A pessoa humana é provida de uma “dignidade”. Isso significa que a pessoa tem valor pelo simples fato de ser pessoa. 
 A pessoa é composta de diversas dimensões: dimensão biológica, dimensão psicológica, dimensão social ou moral e dimensão espiritual. 
A Bioética e o principalismo
Seguido o período pós II Guerra Mundial: 
Possui uma conotação de ética global, ou seja, com a preocupação ética de preservação futura do planeta, a partir da constatação de que algumas novas descobertas e suas aplicações, ao invés de trazer benefícios para a espécie humana e para o futuro da humanidade, passaram a originar preocupações e até mesmo destruição do meio ambiente, da biodiversidade e do próprio ecossistema terrestre, podendo ocasionar danos irreparáveis ao planeta e às formas de vida nele existentes. 
Em 1971 foi fundado o Kennedy Institute for Study of Human Reprodution and Bioethics, na Georgetown University de Washington, que em 1978 publicou o conceito de Bioética como sendo utilizado para indicar a reflexão sobre as questões éticas que se colocam em âmbito médico-biológico. 
A consolidação deste novo conceito da Bioética voltado ao âmbito médico e biológico se deu por: 
Publicação do Relatório de Belmont (1978) para orientação de pesquisas com seres humanos pela "Comissão norte-americana para a proteção dos sujeitos humanos na pesquisa biomédica e comportamental“ cuja criação data de 1974 
Beauchamps e Childress, com a publicação da obra Principles of biomedical ethics, que estenderam a sua utilização para a prática médica em 1979.
Portanto a teoria principalista baseias-se nos três princípios do Relatório de Belmont 
AUTONOMIA 
BENEFICÊNCIA/ NÃO MALEFICÊNCIA
JUSTIÇA 
 Beneficência / Não-beneficência :
Trata-se do primeiro princípio das atuações médicas fundamentado desde o “Juramento de Hipócrates”. 
É o máximo empenho no atendimento ao paciente (quanto as suas necessidades físicas, psicológicas ou sociais), reconhecendo-o em sua dignidade e considerando-o na sua totalidade.
É o agir em benefício do outro 
 Reestabelecimento da sua saúde;
 Prevenção de agravos;
 Promoção da saúde 
 Autonomia:
É a capacidade de autodeterminação de uma pessoa, ou seja, o quanto ela pode gerenciar sua própria vontade, livre da influência de outras pessoas.
 As pessoas tem o livre arbítrio;
Liberdade + AUTONOMIA + Acesso a informação = compreensão, com a assimilação das informações 
O princípio do respeito à autonomia não deve ser aplicado a indivíduos com autonomia reduzida, incapazes de agir de forma suficientemente autônoma, por ainda lhe faltar a capacidade de discernir entre o bem e o mal, em razão de serem imaturos, inaptos, ignorantes, coagidos ou explorados.
Um profissional de saúde deve respeitar as escolhas e decisões de seus pacientes: 
 Fale a verdade; 
 Respeite a privacidade dos outros; 
 Proteja informações confidenciais; 
 Obtenha consentimento dos pacientes para fazer intervenções; 
 Quando solicitado, ajude a tomar decisões importantes. 
 
 Justiça:
Refere à igualdade de tratamento e ao conceito de equidade que representa dar a cada pessoa o que lhe é devido segundo suas necessidades, ou seja, incorpora-se a ideia de que as pessoas são diferentes e que, portanto, também são diferentes as suas necessidades.
 Teoria Contratual de Justiça (John Rawls, 1971): 
“uma sociedade somente será justa se: todos os valores sociais – liberdade e oportunidades, ingressos e riquezas, assim como as bases sociais e o respeito a si mesmo forem distribuídos de maneira igual, a menos que uma distribuição desigual de algum ou de todos esses valores redunde em benefício para todos, em especial para os mais necessitados”. 
Portanto na bioética principialista temos 
 AUTONOMIA (PACIENTE)
BENEFICIENCIA
(RELAÇAO PROFISSIONAL-PACIENTE) PRINCIPIOS BIOTICOS JUSTIÇA(SOCIEDADE)
 NÃO-MALEFICêNCIA(PROFISSIONAL DA SAUDE)
 
 Bioética de intervenção
A bioética principal lista acaba reduzindo a discussão a quatro grandes princípios e imprimindo-a com uma universalidade de parâmetros.
A bioética de intervenção
prioriza políticas e tomadas de decisão que privilegiem o maior número de pessoas durante o maior espaço de tempo, resultando nas melhores consequências, ainda que haja prejuízo de situações individuais para o âmbito público e coletivo.
Levanta a questão da importância no acréscimo de princípios diferenciados para uma participação mais socialmente comprometida.
 O surgimento da profissão e marcos históricos que contribuíram para sua consolidação.
O registro mais antigo em Nutrição refere-se a atuação das Irmãs da Ordem de Ursulinas em Quebec (Canadá) no ano de 1670 pelo “Centro de Classificação Profissional e Ocupações Técnicas”, seguido do ensino de Economia Doméstica em Ontário no ano de 1867. Posteriormente, em 1902, instituiu-se o primeiro curso universitário de formação de dietistas na Universidade de Toronto. E em 1907, a primeira profissional foi nomeada para o Hospital da Criança Doente ainda em Toronto. 
Florence Nightingale = primeira dietista hospitalar (??) - Enfermeira britânica que instalou cozinhas funcionais para o fornecimento de alimentação adequada e preparo de dietas a enfermos graves aos feridos da Guerra da Criméia em 1854 (Scutari – Turquia) 
O Hospital Royal Infirmary (Edimburgo – Escócia) já prepara dietas para casos especiais já no ano de 1742.
Enfermeiras eram instruídas e treinadas nas cozinhas de hospital para o preparo de dietas especiais.
O Hospital John Hopkins em 1890 e o Hospital Presbiteriano da Filadélfia em 1893, utilizaram a designação “dietista” para o exercício profissional vinculado ao preparo de dietas. 
A 1a Guerra Mundial fomentou a importância dada ao tratamento racional do alimento, como fator econômico. A provisão alimentar dos exércitos e de outras coletividades se constituiu em grandes problemas, incentivando estudos científicos e cursos específicos relativos ao conhecimento de nutrição. 
Nutrição fortemente influenciada pelo médico argentino Pedro Escudeiro, que após acompanhar o avanço nos demais países, fundou o Instituto Nacional de Nutrição (1926), a Escola Nacional de Dietistas (1933) e o Curso de Médicos “dietólogos” da Universidade de Buenos Aires. 
Emergiu nas décadas de 30-40 como parte de um projeto de modernização da economia brasileira quando o país consolida sua opção pelo modelo capitalista industrial no Estado Novo do governo Vargas caracterizado por políticas voltadas a anseios prioritários da população, onde o Estado se volta a preocupação quanto a forma de embasamento social para sua manutenção no poder.
A Segunda Guerra Mundial também contribuiu para o processo de industrialização do país e da conseqüente formação do operário, a quem se dirigiam às
políticas sociais governamentais de cunho assistencialista. 
Cursos de Nutrição começam a ganhar corpo, impulsionando a categoria, dentro da proposta governamental de proteção ao trabalhador.
Em 1932, Josué de Castro desenvolveu a pesquisa “As Condições de Vida das Classes Operárias no Recife” que ficou reconhecida como primeiro inquérito dietético-nutricional do Brasil. Esta pesquisa, sob influência de Escudeiro, se baseou em uma investigação de orçamento e padrão de consumo alimentar entre 500 famílias de 3 bairros operários da cidade. Tais resultados, tiveram ampla divulgação nacional, provocando a realização de estudos similares, inclusive daquele que serviu de base para a regulamentação da lei do salário mínimo e da formulação da chamada ração essencial mínima (cesta básica), estabelecida por intermédio do Decreto-Lei no 399, de 30 de abril de 1938.
Perspectiva biológica 
 Voltada aspectos clínico- -fisiológicos relacionados ao consumo e à utilização biológica dos nutrientes (concepções das Escolas de Nutrição e Dietética norte-americanas e centros europeus). Os médicos partidários voltavam-se para o individual, o doente, a clínica, a fisiologia e o laboratório. 
 A partir de 1940, esta vertente deu origem: 
 Nutrição Clínica (Dietoterapia) – especialização direcionada para a prática de ações, de caráter individual, centradas no “alimento como agente de tratamento”;
 Nutrição Básica e Experimental - especialização, voltada ao desenvolvimento de pesquisas básicas de caráter experimental e laboratorial. 
Perspectiva social 
 Preocupada particularmente com aspectos relacionados à produção, à distribuição e ao consumo de alimentos pela população brasileira (concepções do Pedro Escudeiro).
 A partir de 1940, esta vertente deu origem: 
 Alimentação Institucional (Alimentação Coletiva) – especialização direcionada para a “administração no sentido de racionalização da alimentação” de coletividades sadias e enfermas;
 Nutrição em Saúde Pública (1950-1960) – especialização voltada ao desenvolvimento de ações de caráter coletivo “no sentido de contribuir para garantir que a produção e distribuição de alimentos seja adequada e acessível a todos os indivíduos da sociedade”. 
 O processo de formação do nutricionista brasileiro, idealizado pela primeira geração de médicos nutrólogos, ocorreu na década de 1940, quando foram criados os quatro primeiros cursos do país. 
Instituto de Higiene de São Paulo (1939) - atual Curso de Graduação em Nutrição do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
Duração de 1 ano em tempo integral 
1940: Criação do Serviço de Alimentação e Previdência Social (SAPS)
Criado no Ministério do Trabalho, da Indústria e do Comércio. Primeiro órgão de política de alimentação. Teve como precedentes: 
 Decreto-Lei n° 1228 de 1939 – obrigatoriedade da instalação de refeitórios para trabalhadores por parte das empresas com mais de 500 empregados; 
 Criação do Serviço Central de Alimentação do Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Industriários (IAPI) em 1939 
“Assegurar condições favoráveis e higiênicas à alimentação dos segurados dos Institutos de Caixas de Aposentadorias e Pensões, subordinados ao respectivo Ministério” 
Cursos técnicos do Serviço Central de Alimentação do Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Industriários (IAPI) (1940) que originou o Curso de Nutricionistas do Serviço de Alimentação da Previdência Social (SAPS) (1943) - atual Curso de Graduação em Nutrição da Universidade do Rio de Janeiro - UNI-RIO
Curso de Nutricionistas da Escola Técnica de Assistência Social Cecy Dodsworth (1944) - atual Curso de Graduação em Nutrição da Universidade Estadual do Rio de Janeiro - UERJ
Curso de Dietistas da Universidade do Brasil (1948) - atual Curso de Graduação em Nutrição do Instituto de Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ
Até a década de 60, a formação do nutricionista manteve-se restrita, com apenas sete cursos, passando a partir daí, com a reforma universitária, por um intenso crescimento, e um conseqüente aumento do número de vagas e criação de novos cursos de Nutrição. Houve, então, uma formação maciça de nutricionistas a partir da década referida, comparada às décadas anteriores.
A adoção do termo “Nutricionista”
O profissional formado dentro de um curso técnico de nível médio era chamado de dietista, a exemplo da Europa, EUA e Canadá. Aos poucos os cursos brasileiros foram se aproximando das características do curso do Instituto Nacional de Nutrição da Argentina, “formando um profissional de nível universitário, com conhecimentos específicos de Nutrição, com funções e responsabilidades próprias de atenção dietética ao indivíduo sadio ou enfermo, de forma individual ou coletiva”. Referências alegam que no Brasil o termo dietista passou a designar um técnico de nível médio ou Auxiliar de Nutrição”, optando-se pela denominação de “nutricionista”.
Reconhecimento do curso como nível superior 
Iniciou-se por volta de 1952, com os pedidos de reconhecimento pelos cursos até então existentes como também a ABN que começaram a encaminhar ao Ministério da Educação os primeiros pedidos de reconhecimento. Após cerca de dez anos, através do Parecer nº 265, de 19 de outubro de 1962, o então Conselho Federal de Educação (CFE) reconheceu
os Cursos de Nutricionistas como de nível superior, estabeleceu o primeiro currículo mínimo e fixou a duração de três anos para a formação de nutricionistas, a nível nacional. A luta pela regulamentação da profissão, por sua vez, teve seu desfecho positivo apenas em 24 de abril de 1967, quando foi sancionada a Lei nº 5.276, dispondo sobre a profissão de nutricionista, regulando o seu exercício e dando outras providências - instrumento legal que vigorou até 1991, quando foi revogada por uma nova legislação.
Na década de 1970, sobretudo a partir de 1976, com a instituição do II Programa Nacional de Alimentação e Nutrição (II PRONAN), desenvolvido sob a coordenação do então Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição (INAN), autarquia vinculada ao Ministério da Saúde, verificou-se um acelerado processo de criação de novos cursos para formação de nutricionistas no Brasil. 
1972: I Programa Nacional de Alimentação e Nutrição (I PRONAN)
1976: Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT)
Concebido como parte do II PRONAN com o objetivo de melhorar as condições nutricionais de operários, prioritariamente os de baixa renda (até 5 salários mínimos). Este caracterizou-se por criar um novo campo de atuação dos nutricionistas, afinal estimulava-se o processo de formação e capacitação de recursos humanos em Nutrição dada a inserção do nutricionista no PAT.
O processo de formação acadêmica do profissional foi marcado por: 
fixação pelo CFE, em 1974, do segundo currículo mínimo, o qual estabelecia uma carga horária total de 2880 horas, a ser integralizada com uma duração de 4 anos
realização dos I e II Diagnósticos dos Cursos de Nutrição, realizados em 1975 e 1980, respectivamente, com objetivos de avaliar a formação do nutricionista em todo o território nacional. 
Órgãos representantes da classe profissional/Qual o papel de cada entidade representativa dos nutricionistas ?
 Conselhos Profissionais: Autarquias federais, sem fins lucrativos, mantidas pela anuidade de seus inscritos. Fornecem a carteira de habilitação profissional para o exercício legal da profissão. Foram criados para fiscalizar e orientar o exercício profissional, não sendo portanto, entidades coorporativas.
 Associações: Criadas por iniciativa dos profissionais, sendo independentes do Estado e possuindo regulamentos e normativas próprias. Caracterizam-se por sua natureza política e cultural, sendo responsáveis pela promoção de atividades culturais e eventos para a disseminação de pesquisas científicas, troca de experiências e aprimoramento profissional. A associação não é obrigatória para o exercício da profissão.
 Sindicatos: Organizações que lutam pela melhoria das condições de trabalho, da remuneração, das relações entre empregado e empregador e na defesa dos profissionais, zelando pelos direitos regulamentados pela CLT. Trata do piso salarial e acordos coletivos de trabalho, sendo mantido por meio das contribuições dos membros sindicalizados, embora sua afiliação não seja obrigatória. 
Associações/A origem da Associação Brasileira de Nutrição (ASBRAN)
A Associação Brasileira de Nutricionistas (ABN), foi a primeira entidade representativa da categoria, criada em 31 de agosto de 1949, no Rio de Janeiro, sendo fundamental na articulação que resultou na regulamentação da profissão (1967) e na criação dos conselhos de nutricionistas (1978).
	Posteriormente, em 1972, evoluiu para Federação Brasileira das Associações de Nutricionistas (FESBRAN). E em 1982 passou a se chamar Associação Brasileira de Nutrição (ASBRAN). Em 1958 realizou o 1º Congresso Brasileiro de Nutrição (CONBRAN), com o objetivo de que as associações estaduais a ela se filiassem, sob a forma de seções. Sua base de atuação envolve nutricionistas, técnicos e estudantes de nutrição, contando atualmente com uma rede de 10 entidades estaduais filiadas.
O nutricionista, técnico ou estudante de nutrição que reside em estados que possuem associação estadual deve se associar diretamente a ela, pois receberá os benefícios que a associação local oferece e também terá direitos aos benefícios nacionais da Asbran. Aqueles que residem em locais que não possuem associações estaduais devem filiar-se diretamente à Asbran.
Associação de Nutrição do Estado do Rio de Janeiro (ANERJ)
Fundada em 31 de agosto de 1949. com o objetivo principal de promover o aprimoramento técnico cientifico da categoria através da realização de pesquisas, estudos, congressos, seminários, jornadas e cursos, contribuindo para o fortalecimento da categoria de nutrição através da oferta do trabalho em nível de excelência feita por profissionais eticamente comprometidos com os direitos sociais.
A Associação é constituída por 20 (vinte) membros, eleitos por voto direto para o período de três anos. Sua estrutura organizacional é composta por:
Presidente
Vice-Presidente
1º e 2º Secretários
1º e 2º Tesoureiros
Delegado e Suplente junto a ASBRAN
Conselho Fiscal
Conselho Técnico – Científico
Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) 
Criado pela Lei nº. 6.583, de 20 de outubro de 1978, e regulamentado pelo Decreto nº. 84.444, de 30 de janeiro de 1980, a partir da mobilização de profissionais, estudantes e entidades de nutrição, que defendiam a necessidade da categoria ter um órgão regulamentador próprio, uma vez que eram fiscalizados por órgãos regionais de fiscalização da Medicina. 
Obs. A lei de regulamentação da profissão (Lei nº 5.276 de 24 de Abril de 1967) foi substituída pela Lei nº. 8.234, de 17 de setembro de 1991. 
Com poder delegado pela União para normatizar, orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício e as atividades da profissão de nutricionista em todo o território nacional, em defesa da sociedade. É um órgão central do Sistema CFN/CRN.
Ao CFN compete criar resoluções e outros atos que disciplinem a atuação dos Conselhos Regionais de Nutricionistas e dos profissionais. Com isto, é estabelecida uma unidade de procedimentos que caracterizam a profissão, respeitando as particularidades das diversas regiões.
Seu plenário é composto por nove conselheiros federais efetivos e nove suplentes, eleitos para um mandato de três anos. A Diretoria (presidente, vice-presidente, secretário e tesoureiro) é escolhida anualmente entre os integrantes efetivos do plenário. 
Conselho Regional de Nutricionistas – 4ª região (CRN-4) 
Criado em junho de 1980 com uma delegacia no ES. Seus primeiros anos de atuação foram dedicados à regulamentação da instituição, ao cadastramento de profissionais e empresas, à aquisição da sede e à estruturação das áreas de administração e fiscalização.
O principal eixo de trabalho do CRN-4, hoje, é a identificação das reais demandas da categoria e a implantação de ações que atendam a essas necessidades, criando, ao mesmo tempo, oportunidades para a valorização do profissional diante do público empregador e da sociedade. 
Conduz suas ações de forma a que o nutricionista veja sua entidade de classe como uma referência para o aprimoramento de sua atuação profissional. 
 A atividade de fiscalização conta com um regime de plantão, diariamente na sede, e semanalmente nas delegacias, um fiscal está disponível para atender ao nutricionista. 
 Promoção de cursos de aprimoramento, com vistas a um exercício profissional alinhado com as diversas legislações referentes à nutrição.
Missão:
Orientar, fiscalizar e disciplinar o exercício profissional de nutricionistas e técnicos em nutrição e dietética nos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, zelando pela ética e pela consolidação do Direito Humano à Alimentação Adequada
Regulação da inscrição por parte dos conselhos regionais 
A inscrição do profissional deve ser feita em sua jurisdição, ou seja, na região em que ele mora e trabalha.
Inscrição definitiva: concedida ao profissional que possui diploma devidamente registrado no órgão competente. 
 
Inscrição Provisória: destinada ao profissional portador de certificado de conclusão de curso autorizado e reconhecido, enquanto se processa o registro do diploma. A validade
é de dois anos e, após esse período, deve ser requerida a inscrição definitiva. 
Inscrição Secundária: efetuada por CRN diverso daquele que realiza a inscrição principal, definitiva ou provisória. O profissional inscrito em determinado Regional, que pretenda desenvolver atividades por prazo superior a 90 dias consecutivos ou intercalados na jurisdição de outro Regional, deve requerer sua inscrição secundária. O nutricionista não pode assumir Responsabilidade Técnica por unidade de alimentação localizada na área de atuação do Conselho que concedeu o registro secundário.
Regulação da inscrição por parte dos conselhos regionais 
Transferência: profissional de outra jurisdição que mudar seu domicílio profissional para os estados do Rio de janeiro ou Espírito Santo deverá requerer a transferência de sua inscrição definitiva ou provisória para o CRN-4.
Cancelamento: ao encerrar definitivamente as atividades profissionais, o nutricionista poderá requerer o cancelamento de sua inscrição que, após concedido, suspende seus direitos e deveres.
Baixa temporária: em caso de interrupção temporária do exercício profissional, o profissional poderá requerer baixa de inscrição pelo prazo máximo de cinco anos, ao fim do qual a inscrição será automaticamente cancelada. Esse prazo poderá ser prorrogado, a pedido do interessado. Ao restabelecer sua inscrição, o nutricionista receberá, em devolução, seus documentos de identidade profissional, mediante o pagamento da anuidade correspondente aos duodécimos relativos ao período não vencido do exercício.
Conselhos regionais e empresas 
Toda empresa que tenha sua finalidade ou atividade ligada à alimentação e nutrição deve, obrigatoriamente, se registrar no CRN e, conseqüentemente, pagar anuidade. Caso seja pessoa jurídica, pública ou privada, que disponha de serviço de alimentação e nutrição sem que esta seja sua atividade-fim, ficará sujeita a cadastramento pelos CRN.
Certidão de Registro e Quitação (CRQ) que comprova o registro e a regularidade da empresa ou instituição e de seu responsável técnico. Este documento é comumente solicitado em licitações e tem validade até o ano seguinte à sua emissão, exceto em casos especiais. 
Qualquer alteração na organização (capital social, mudança ou ausência de RT, alteração de quadro técnico etc.), a empresa tem o prazo de 30 dias para comunicar o fato ao Conselho e apresentar novo RT, pois a certidão perderá a validade se não corresponder à situação atualizada.
SINDICATO/Associação dos nutricionistas do Estado do Rio de Janeiro 
Em 1972: Fundação da APNEG (ASSOCIAÇÃO PROFISSIONAL DOS NUTRICIONISTAS DO ESTADO DA GUANABARA), por um grupo de jovens nutricionistas que, reunidos com a direção da antiga ABN decidiram criar uma comissão pró-associação profissional dos Nutricionistas.
Em 1978: Ampliação da sua representação para o Estado do Rio de Janeiro, passando a denominar-se Associação Profissional do Estado do Rio de Janeiro – APNERJ.
Em 1984: Oficialização do SINERJ
Áreas de atuação e atribuições do Nutricionista
RESOLUÇÃO CFN N° 380/2005
DISPÕE SOBRE A DEFINIÇÃO DAS ÁREAS DE ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA E SUAS ATRIBUIÇÕES, ESTABELECE PARÂMETROS NUMÉRICOS DE REFERÊNCIA, POR ÁREA DE ATUAÇÃO, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
 A atuação dos Conselhos Federal e Regionais de Nutricionistas para orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão de nutricionista;
 O princípio da integralidade na atenção à saúde, do Sistema Único de Saúde (SUS);
 A competência do nutricionista no zelo pela preservação, promoção e recuperação da saúde;
 A responsabilidade do nutricionista em impedir e evitar infrações à legislação sanitária;
 O compromisso profissional e legal do nutricionista, no exercício da responsabilidade técnica;
 O efetivo desempenho das atividades privativas dos nutricionistas e atividades relacionadas com a alimentação e nutrição humana, impõem-se a quantificação de nutricionistas, com base em critérios técnicos;
 As normas de conduta para o exercício da profissão de nutricionista constantes no Código de Ética Profissional;
Áreas de atuação do nutricionista 
I-Alimentação Coletiva - atividades de alimentação e nutrição realizadas em UAN (empresas fornecedoras de serviços de alimentação coletiva, serviços de alimentação auto-gestão, restaurantes comerciais e similares, hotelaria marítima, serviços de buffet e de alimentos congelados, comissarias e cozinhas dos estabelecimentos assistenciais de saúde; atividades próprias da Alimentação Escolar e da Alimentação do Trabalhador);
II. Nutrição Clínica- atividades de alimentação e nutrição realizadas nos hospitais e clínicas, nas instituições de longa permanência para idosos, nos ambulatórios e consultórios, nos bancos de leite humano, nos lactários, nas centrais de terapia nutricional, nos SPA e quando em atendimento domiciliar;
III. Saúde Coletiva - atividades de alimentação e nutrição realizadas em políticas e programas institucionais, de atenção básica e de vigilância sanitária;
IV. Docência - atividades de ensino, extensão, pesquisa e coordenação relacionadas à alimentação e à nutrição;
Indústria de Alimentos - atividades de desenvolvimento e produção de produtos relacionados à alimentação e à nutrição;
VI. Nutrição em Esportes - atividades relacionadas à alimentação e à nutrição em academias, clubes esportivos e similares;
VII. Marketing na área de Alimentação e Nutrição - atividades de marketing e publicidade científica relacionadas à alimentação e à nutrição.
Outras áreas de atuação não previstas nesta Resolução serão objeto de estudo e avaliação, a critério do CFN
Os CRNs, considerando suas características regionais, poderão, mediante estudo e avaliação prévios, adequar os parâmetros numéricos de referência, desde que observados os critérios técnicos 
	Os parâmetros numéricos de referência que sofrerem adequações regionais, deverão ser devidamente justificados e aprovados pelos CRN e, posteriormente, submetidos a referendo do CFN.
 I. Áreas de alimentação coletiva
Unidade de alimentação e nutrição - UAN
Compete ao Nutricionista, no exercício de suas atribuições em UAN, planejar, organizar, dirigir, supervisionar e avaliar os serviços de alimentação e nutrição. Realizar assistência e educação nutricional a coletividade ou indivíduos sadios ou enfermos em instituições públicas e privadas.
Tendo como atividades obrigatórias: 
Planejar e/ou elaborar e/ou implantar e/ou avaliar e/ou coordenar e supervisionar: 
 A execução da adequação de instalações físicas, equipamentos e utensílios, de acordo com as inovações tecnológicas;
 O dimensionamento, a seleção, a compra e a manutenção de equipamentos e utensílios;
 Os cardápios, adequando-os ao perfil epidemiológico da clientela atendida, respeitando os hábitos alimentares;
 As atividades de seleção de fornecedores, procedência dos alimentos, bem como sua compra, recebimento e armazenamento de alimentos;
 Os cardápios de acordo com as necessidades de sua clientela;
UAN - atividades obrigatórias
 Os cálculos de valor nutritivo, rendimento e custo das refeições/preparações culinárias;
 As atividades de pré-preparo, preparo, distribuição e transporte de refeições e/ou preparações culinárias;
 
 Identificação de clientes/pacientes portadores de patologias e deficiências associadas à nutrição, para o atendimento nutricional adequado;
 O desenvolvimento de receituários e respectivas fichas técnicas, avaliando periodicamente as preparações culinárias;
 Os procedimentos operacionais padronizados (POP) e métodos de controle de qualidade de alimentos, em conformidade com a legislação vigente;
 Os métodos de controle das qualidades organolépticas das refeições e/ou preparações, por meio de testes de análise sensorial de alimentos;
 O Manual de Boas Práticas, avaliando e atualizando os POP sempre que necessário;
 As atividades de higienização de ambientes, veículos de transporte de alimentos, equipamentos e utensílios;
Os programas de treinamento,
atualização e aperfeiçoamento de colaboradores;
 Os programas de educação alimentar e nutricional para clientes;
 Os critérios técnicos que subsidiam a celebração de contratos na área de prestação de serviços de fornecimento de refeições para coletividade;
 Os resultados dos exames periódicos dos clientes/pacientes, para subsidiar o planejamento alimentar;
 Detecção e encaminhamento ao hierárquico superior e às autoridades competentes, relatórios sobre condições da UAN impeditivas da boa prática profissional e/ou que coloquem em risco a saúde humana;
 O plano de trabalho anual, contemplando os procedimentos adotados para o desenvolvimento das atribuições;
 O controle periódico dos trabalhos executados;
 Colaboração com as autoridades de fiscalização profissional e/ou sanitária.
 Participar do planejamento e gestão dos recursos econômico-financeiros da UAN;
 Participar do planejamento, implantação e execução de projetos de estrutura física da UAN;
 Implantar e supervisionar o controle periódico das sobras, do resto-ingestão e analise de desperdícios, promovendo a consciência social, ecológica e ambiental;
 Participar da definição do perfil, do recrutamento, da seleção e avaliação de desempenho de colaboradores;
 Planejar, supervisionar e/ou executar as atividades referentes a informações nutricionais e técnicas de atendimento direto aos clientes/pacientes;
 Planejar e/ou executar eventos, visando à conscientização dos empresários da área e representantes de instituições, quanto à responsabilidade dos mesmos na saúde coletiva e divulgando o papel do Nutricionista;
Organizar a visitação de clientes às áreas da UAN;
 Realizar e divulgar estudos e pesquisas relacionados à sua área de atuação, promovendo o intercâmbio técnico-científico;
 Prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria na área;
 Participar do planejamento e execução de programas de treinamento, estágios para alunos de nutrição e educação continuada para profissionais de saúde, desde que sejam preservadas as atribuições privativas do nutricionista;
Alimentação escolar - PAE
Quando no PAE (Programa de Alimentação Escolar) deverá ser observada a Resolução CFN 358/2005
Os cardápios do PAE sob a responsabilidade dos Estados, do Distrito Federal e Municípios, devem ser elaborados por nutricionista habilitado (Lei n° 8.234 / 1991). Estes serão elaborados e avaliados quanto a adequação as faixas etárias e perfis epidemiológicos, respeitando-se os hábitos alimentares de cada localidade e a sua vocação agrícola e utilizando produtos da região .
Atividades técnicas: 
 Calcular parâmetros nutricionais baseados nas recomendações, avaliação e necessidades nutricionais ;
 Planejar, orientar e supervisionar as atividades de seleção, compra, armazenamento, produção e distribuição de alimentos , zelando pela qualidade e conservação em acordo com as boas práticas higiênico-sanitárias ; 
 Estimular a identificação de portadores de patologias e deficiências associadas a nutrição; 
 Elaborar Manual de Boas Praticas; 
 Desenvolver projetos de educação nutricional 
Alimentação escolar – rede privada de ensino
 Calcular os parâmetros nutricionais para atendimento da clientela com base em recomendações nutricionais, avaliação nutricional e necessidades nutricionais específicas;
 Programar, elaborar e avaliar os cardápios, adequando-os as faixas etárias e perfil epidemiológico da população atendida, respeitando os hábitos alimentares;
 Planejar, orientar e supervisionar as atividades de seleção, compra, armazenamento, produção e distribuição dos alimentos, zelando pela qualidade dos produtos, observadas as boas praticas higiênicas e sanitárias;
 Identificar crianças portadoras de patologias e deficiências associadas à nutrição, para o atendimento nutricional adequado;
 Planejar e supervisionar a execução da adequação de instalações físicas, equipamentos e utensílios, de acordo com as inovações tecnológicas;
Alimentação escolar (rede privada) Atividades obrigatórias 
Elaborar o plano de trabalho anual, contemplando os procedimentos dotados para o desenvolvimento das atribuições;
 Elaborar e implantar o Manual de Boas Práticas, avaliando e atualizando os procedimentos operacionais padronizados sempre que necessário;
 Desenvolver projetos de educação alimentar e nutricional para a comunidade escolar, inclusive promovendo a consciência social, ecológica e ambiental;
 Coordenar o desenvolvimento de receituários e respectivas fichas técnicas, avaliando periodicamente as preparações culinárias;
 Planejar, implantar, coordenar e supervisionar as atividades de pré-preparo, preparo, distribuição e transporte de refeições/preparações culinárias;
 Colaborar e/ou participar das ações relativas ao diagnóstico, avaliação e monitoramento nutricional do escolar;
 Efetuar controle periódico dos trabalhos executados;
 Colaborar com as autoridades de fiscalização profissional e/ou sanitária;
Alimentação escolar (rede privada) Atividades complementares
Coordenar, supervisionar e executar programas de educação permanente em alimentação e nutrição para a comunidade escolar;
 Articular-se com a direção e com a coordenação pedagógica da escola para o planejamento de atividades lúdicas com o conteúdo de alimentação e nutrição;
 Participar da definição do perfil, do dimensionamento, do recrutamento, da seleção e capacitação dos colaboradores da UAN. Para a capacitação especifica de manipuladores de alimentos, deverá ser observada a legislação sanitária vigente;
 Participar em equipes multidisciplinares destinadas a planejar, implementar, controlar e executar cursos, pesquisas e eventos voltados para a promoção da saúde;
 Realizar e divulgar estudos e pesquisas relacionados à sua área de atuação, promovendo o intercâmbio técnico-científico;
 Avaliar rendimento e custo das refeições/preparações culinárias;
 Prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria na área;
 Participar do planejamento e execução de programas de treinamento, estágios para alunos de nutrição e educação continuada para profissionais de saúde, desde que sejam preservadas as atribuições privativas do nutricionista;
Alimentação do trabalhador
Compete ao Nutricionista, no exercício de suas atribuições na Alimentação do Trabalhador, planejar, organizar, dirigir, supervisionar, avaliar os serviços de alimentação e nutrição do PAT. Realizar e promover a educação nutricional e alimentar ao trabalhador em instituições públicas e privadas, por meio de ações, programas e eventos, visando a prevenção de doenças e promoção e manutenção de saúde.
Em empresas prestadoras de serviço de Alimentação Coletiva -Refeição- Convênio:
Atividades obrigatórias 
 Cumprir e fazer cumprir a legislação do Programa de Alimentação do Trabalhador – PAT, em especial os itens relativos à educação nutricional e aos referenciais de valores nutricionais;
 Coordenar as equipes de informação ao usuário final;
 Sugerir o descredenciamento dos estabelecimentos em condições higiênico-sanitárias inadequadas e/ou que descumpram as recomendações nutricionais do PAT, encaminhando a informação aos órgãos competentes;
 Integrar equipes de controle de qualidade em estabelecimentos comerciais credenciados.
Alimentação do trabalhador
 Promover e participar de programas de educação alimentar para clientes/pacientes;
 Efetuar controle periódico dos trabalhos executados;
 Estimular a identificação de trabalhadores portadores de patologias e deficiências associadas à nutrição, para o atendimento nutricional adequado;
 Elaborar o plano de trabalho anual, contemplando os procedimentos adotado para o desenvolvimento das atribuições;
 Colaborar com as autoridades de fiscalização profissional e/ou sanitária;
Atividades complementares
 Integrar a equipe responsável pelo cadastro de empresas contratantes;
 Planejar e participar de eventos, visando à conscientização dos empresários da área e de representantes de instituições quanto à responsabilidade
dos mesmos na saúde coletiva e divulgando o papel do Nutricionista;
 Realizar e divulgar estudos e pesquisas relacionados à sua área de atuação, promovendo o intercâmbio técnico e científico;
 Prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria na área;
 Participar do planejamento e execução de programas de treinamento, estágios para alunos de nutrição e educação continuada para profissionais de saúde, desde que sejam preservadas as atribuições privativas do nutricionista.
Em empresas fornecedoras de cestas de alimentos e similares. (Cesta Básica)
Atividades obrigatórias 
 Cumprir e fazer cumprir a legislação do PAT, em especial os itens relativos à educação nutricional e aos referenciais de valores nutricionais;
 Participar da seleção e do credenciamento de fornecedores de alimentos;
 Coordenar a adequação da composição da cesta de alimentos às necessidades nutricionais da clientela;
 Coordenar e/ou executar testes de análise sensorial dos produtos alimentícios que compõem a cesta;
 Coordenar as atividades de controle de qualidade dos alimentos que compõem a cesta de alimentos;
 Coordenar e/ou executar as atividades de informação ao cliente, quanto ao valor nutritivo, manipulação o e preparo dos alimentos;
 Promover programas de educação alimentar e nutricional para clientes;
 Coordenar, supervisionar e/ou executar programas de treinamento, atualização e aperfeiçoamento de colaboradores;
 Elaborar o plano de trabalho anual, contemplando os procedimentos adotados para o desenvolvimento das atribuições;
 Efetuar controle periódico dos trabalhos executados;
 Supervisionar o armazenamento e destino dos gêneros cujas embalagens apresentam avarias;
 Colaborar com as autoridades de fiscalização profissional e/ou sanitária;
 Elaborar, acompanhar e supervisionar a execução do Manual de Boas Práticas.
Atividades complementares: 
Planejar e executar eventos, visando à conscientização dos empresários da área e representantes de instituições, quanto à responsabilidade dos mesmos na saúde coletiva e divulgando o papel do Nutricionista;
 Realizar e divulgar pesquisas e estudos relacionados à sua área de atuação, promovendo o intercâmbio técnico-científico;
 Prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria na área;
 Participar do planejamento e execução de programas de treinamento, estágios para alunos de nutrição e educação continuada para profissionais de saúde, desde que sejam preservadas as atribuições privativas do nutricionista.
 II. Área de nutrição clínica 
Compete ao Nutricionista, no exercício de suas atribuições em Nutrição Clínica, prestar assistência dietética e promover educação nutricional a indivíduos, sadios ou enfermos, em nível hospitalar, ambulatorial, domiciliar e em consultórios de nutrição e dietética, visando à promoção, manutenção e recuperação da saúde.
HOSPITAIS, CLÍNICAS EM GERAL, CLÍNICAS EM HEMODIÁLISES, INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS E SPA/AMBULATÓRIOS/CONSULTÓRIOS/ATENDIMENTO DOMICILIAR/LACTÁRIOS/CENTRAIS DE TERAPIA NUTRICIONAL/BANCO DE LEITE HUMANO – BLH
Hospitais, clínicas em geral, clínicas em hemodiálise, instituições de longa permanência para idosos e SPA
Atividades obrigatórias: 
 Definir, planejar, organizar, supervisionar e avaliar as atividades de assistência nutricional aos clientes/pacientes, segundo níveis de atendimento em Nutrição;
 Elaborar o diagnóstico nutricional, com base nos dados clínicos, bioquímicos, antropométricos e dietéticos;
 Elaborar a prescrição dietética, com base nas diretrizes do diagnóstico nutricional;
Registrar, em prontuário do cliente/paciente, a prescrição dietética e a evolução nutricional, de acordo com protocolos pré-estabelecidos pelo Serviço e aprovado pela Instituição;
Determinar e dar a alta nutricional;
Promover educação alimentar e nutricional para clientes/pacientes, familiares ou responsáveis;
Estabelecer e coordenar a elaboração e a execução de protocolos técnicos do serviço, de acordo com as legislações vigentes;
Orientar e supervisionar a distribuição e administração de dietas;
 Interagir com a equipe multiprofissional, definindo com esta, sempre que pertinente, os procedimentos complementares à prescrição dietética;
 Elaborar o plano de trabalho anual, contemplando os procedimentos adotados para o desenvolvimento das atribuições;
 Efetuar controle periódico dos trabalhos executados;
 Colaborar com as autoridades de fiscalização profissional e/ou sanitária;
 Encaminhar aos profissionais habilitados os clientes/pacientes sob sua responsabilidade profissional, quando identificar que as atividades demandadas para a respectiva assistência fujam às suas atribuições técnicas;
 Integrar a EMTN (Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional), conforme legislação em vigor.
Hospitais, clínicas em geral, clínicas em hemodiálise, instituições de longa permanência para idosos e SPA - Atividades complementares
 Solicitar exames laboratoriais necessários à avaliação nutricional, à prescrição dietética e à evolução nutricional do cliente/paciente;
 Prescrever suplementos nutricionais bem como alimentos para fins especiais, em conformidade com a legislação vigente, quando necessários à complementação da dieta;
 Realizar e divulgar estudos e pesquisas relacionados à sua área de atuação, promovendo o intercâmbio técnico-científico;
 Participar do planejamento e execução de programas de treinamento e educação continuada para profissionais de saúde, desde que sejam preservadas as atribuições privativas do nutricionista;
 Prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria na área;
 Participar do planejamento e execução de programas de treinamento, estágios para alunos de nutrição e educação continuada para profissionais de saúde, desde que sejam preservadas as atribuições privativas do nutricionista;
 Planejar, implantar e coordenar a UAN de acordo com as atribuições estabelecidas para a área de alimentação coletiva.
Hospitais, clínicas em geral e SPA - quantificação
Primaria: Patologia de base ou problema apresentado não acarretam fatores de risco nutricional (RN).
Secundária: Patologia de base ou problema acarretam fatores de RN, ou ainda assistência nutricional aos pctes cuja patologia de base exige
cuidados dietéticos mais específicos e não acarretam fatores de RN.
Terceária : Patologia de base exige cuidados dietéticos mais específicos e apresentam fatores de RN.
Ambulatórios / consultórios - Atividades obrigatórias 
Elaborar o diagnóstico nutricional, com base nos dados clínicos, bioquímicos, antropométricos e dietéticos;
Elaborar a prescrição dietética, com base nas diretrizes do diagnóstico nutricional;
Registrar, em prontuário do cliente/paciente, a prescrição dietética e a evolução nutricional, de acordo com protocolos pré-estabelecidos pelo serviço e aprovado pela Instituição;
Promover educação alimentar e nutricional para clientes/pacientes, familiares ou responsáveis;
Estabelecer receituário individualizado de prescrição dietética, para distribuição ao cliente/paciente;
Encaminhar aos profissionais habilitados os clientes/paciente sob sua responsabilidade profissional, quando identificar que as atividades demandadas para a respectiva assistência fujam às suas atribuições técnicas;
Elaborar o plano de trabalho anual, contemplando os procedimentos adotados para o desenvolvimento das atribuições;
Efetuar controle periódico dos trabalhos executados;
Colaborar com as autoridades de fiscalização profissional e/ou sanitária.
Ambulatórios / consultórios - Atividades complementares
Solicitar exames laboratoriais necessários à avaliação nutricional, à prescrição dietética e à evolução nutricional do cliente/paciente;
 Prescrever suplementos nutricionais, bem como alimentos para fins especiais, em conformidade com a legislação vigente, quando necessários à complementação da dieta;
 Interagir com a equipe multiprofissional, definindo com estes, sempre que pertinente, os procedimentos
complementares à prescrição dietética;
 Participar do planejamento e execução de programas de treinamento, estágios para alunos de nutrição e educação continuada para profissionais de saúde, desde que sejam preservadas as atribuições privativas do nutricionista;
 Realizar e divulgar estudos e pesquisas relacionadas à sua área de atuação, promovendo o intercâmbio técnico-científico;
 Prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria na área . 
Banco de leite humano - Atividades obrigatórias 
Incentivar o aleitamento materno;
 Participar da promoção de campanhas de incentivo à doação de leite humano, destacando a importância da amamentação e divulgando as atividades do BLH;
 Elaborar e implantar o Manual de Boas Práticas do Serviço, supervisionando sua execução;
 Orientar as usuárias BLH, quanto à ordenha, manipulação, armazenamento e conservação do LH;
 Supervisionar as etapas de processamento, pasteurização, controle microbiológico e outras que envolvam a manipulação, garantindo a qualidade higiênico-sanitária do LH, desde a coleta até a distribuição;
 Supervisionar o controle quantitativo do LH coletado e distribuído;
 Supervisionar o levantamento de dados estatísticos gerados no BLH e enviá-los periodicamente ao Centro de Referência da região;
Prestar atendimento nutricional às mães de recém-nascidos internados e que estejam necessitando de LH;
 Orientar quanto à manutenção e estímulo da lactação, as mães afastadas dos filhos por internação destes ou da mãe, bem como àquelas que apresentem dificuldade na amamentação;
 Planejar e/ou executar programas de treinamento e educação continuada para colaboradores;
 Elaborar o plano de trabalho anual, contemplando os procedimentos adotados para o desenvolvimento das atribuições;
 Efetuar controle periódico dos trabalhos executados;
 Colaborar com as autoridades de fiscalização profissional e/ou sanitária.
Banco de leite humano - Atividades complementares 
 Realizar e divulgar estudos e pesquisas relacionados à sua área de atuação, promovendo o intercâmbio técnico-científico;
 Interagir com a equipe multiprofissional responsável pela atenção prestada ao binômio mãe/neonato;
 Participar do planejamento e execução de programas de treinamento, estágios para alunos de nutrição e educação continuada para profissionais de saúde, desde que sejam preservadas as atribuições privativas do nutricionista;
 Prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria na área.
Lactários / centrais de terapia nutricional - Atividades obrigatórias 
Planejar, implantar, coordenar e supervisionar as atividades de preparo, acondicionamento, esterilização, armazenamento, rotulagem, transporte e distribuição de fórmulas;
 Garantir a qualidade higiênico-sanitária, microbiológica e bromatológica das preparações;
 Elaborar a prescrição dietética, com base nas diretrizes do diagnóstico nutricional;
 Elaborar o diagnóstico nutricional com base nos dados clínicos, bioquímicos, antropométricos e dietéticos;
 Registrar, em prontuário do cliente/paciente, a prescrição dietética, a evolução nutricional, de acordo com protocolos pré-estabelecidos;
 Interagir com os demais nutricionistas que compõem o Quadro Técnico da instituição, definindo os procedimentos complementares na assistência ao cliente/paciente.
Realizar a orientação alimentar e nutricional para clientes/pacientes ou familiares/responsáveis, no momento da alta nutricional;
 Estabelecer e padronizar fórmulas dietéticas assegurando a exatidão e clareza da rotulagem das fórmulas/preparações;
 Estabelecer as especificações para a aquisição de insumos (fórmulas, equipamentos, utensílios, material de consumo e de embalagem) e qualificar fornecedores, assegurando a qualidade dos produtos;
 Promover e participar de treinamento operacional e educação continuada de colaboradores;
 Elaborar o plano de trabalho anual, contemplando os procedimentos adotados para o desenvolvimento das atribuições;
 Colaborar com as autoridades de fiscalização profissional e/ou sanitária;
 Efetuar controle periódico dos trabalhos execultados.
Lactários / centrais de terapia nutricional - Atividades complementares 
 Interagir com a equipe multiprofissional, quando pertinente, definindo os procedimentos complementares na assistência ao cliente/paciente;
 Realizar e divulgar estudos e pesquisas relacionadas à sua área de atuação, promovendo o intercâmbio técnico-científico;
 Participar do planejamento e execução de programas de treinamento, estágios para alunos de nutrição e educação continuada para profissionais de saúde, desde que sejam preservadas as atribuições privativas do nutricionista;
 Prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria na área.
Atendimento domiciliar - Atividades obrigatórias
 Sistematizar o atendimento em nutrição, definindo protocolos de procedimentos relativos ao tratamento dietético;
 Elaborar a prescrição dietética, com base nas diretrizes do diagnóstico nutricional;
 Elaborar o diagnóstico nutricional com base nos dados clínicos, bioquímicos, antropométricos e dietéticos;
 Manter registros da prescrição dietética e da evolução nutricional, até a alta em nutrição, conforme protocolos pré-estabelecidos;
 Planejar, desenvolver e avaliar programa de educação nutricional para o cliente/pacientes e familiares/responsáveis, promovendo a adesão ao tratamento;
 Orientar e monitorar os procedimentos de preparo, manipulação, armazenamento, conservação e administração da dieta, considerando os hábitos e condições sociais da família, de modo a garantir a qualidade higiênico-sanitária e o aporte nutricional da dieta;
 Colaborar com as autoridades de fiscalização profissional e/ou sanitária;
 Elaborar o plano de trabalho anual, contemplando os procedimentos adotados para o desenvolvimento das atribuições;
 Dar alta em nutrição, avaliando se os objetivos da assistência nutricional foram alcançados.
 Interagir com a equipe multiprofissional, quando pertinente, definindo os procedimentos complementares na assistência ao cliente/paciente;
 Realizar e divulgar estudos e pesquisas relacionados à sua área de atuação;
 Participar do planejamento e execução de programas de treinamento, estágios para alunos de nutrição e educação continuada para profissionais de saúde, desde que sejam preservadas as atribuições privativas do nutricionista;
 Prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria na área .
 III. Área de saúde coletiva 
Compete ao Nutricionista, no exercício de suas atribuições na área de Saúde Coletiva, prestar assistência e educação nutricional a coletividades ou indivíduos sadios, ou enfermos, em instituições publicas ou privadas e em consultório de nutrição e dietética, através de ações, programas, pesquisas e eventos, direta ou indiretamente relacionados à alimentação e nutrição, visando à prevenção de doenças, promoção, manutenção e recuperação da saúde.
Atividades obrigatórias: 
 Participar de equipes multiprofissionais e intersetoriais, criadas por entidades publicas ou privadas, destinadas a planejar, coordenar, supervisionar, implementar, executar e avaliar políticas, programas, cursos nos diversos níveis, pesquisas ou eventos de qualquer natureza, direta ou indiretamente relacionadas com alimentação e nutrição;
 Participar da elaboração e revisão da legislação e códigos próprios desta área;
 Coordenar e supervisionar a implantação e a implementação do módulo de vigilância alimentar e nutricional, do Sistema de Informação de Atenção Básica-SIAB;
 Consolidar, analisar e avaliar dados de Vigilância Alimentar e Nutricional, coletados em nível local, propondo ações de resolutividade, para situações de risco nutricional. Promover ações de educação alimentar e nutricional;
 Elaborar o plano de trabalho anual, contemplando os procedimentos adotados para o desenvolvimento das atribuições.
Atividades complementares:
 Integrar fóruns de controle social, promovendo
articulações e parcerias intersetoriais e interinstitucionais;
 Contribuir no planejamento, implementação e análise de inquéritos e estudos epidemiológicos, com base em critérios técnicos e científicos;
 Promover, participar e divulgar estudos e pesquisas na sua área de atuação, promovendo o intercâmbio técnico-científico;
 Prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria na área;
 Promover junto com a equipe articulação no âmbito intrasetorial (entre os níveis de atenção), intersetorial e interinstitucional, visando à implementação da Política Nacional de Alimentação e Nutrição;
 Participar do planejamento e execução de programas de treinamento, estágios para alunos de nutrição e educação continuada para profissionais de saúde, desde que sejam preservadas as atribuições privativas do nutricionista.
ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE – PROMOÇÃO DA SAÚDE
Atividades obrigatórias
 Planejar e executar ações de educação alimentar e nutricional, de acordo com diagnóstico da situação nutricional identificado;
 Coletar, consolidar, analisar e avaliar dados de Vigilância Alimentar e Nutricional, propondo ações de resolutividade, para situações de risco nutricional;
 Identificar grupos populacionais de risco nutricional para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), visando o planejamento de ações específicas;
 Participar do planejamento e execução de cursos de treinamento e aperfeiçoamento para profissionais da área de saúde;
 Participar da elaboração, revisão e padronização de procedimentos relativos a área de alimentação e nutrição;
 Promover, junto com a equipe de planejamento, a implantação, implementação e o acompanhamento das ações de Segurança Alimentar e Nutricional;
 Integrar pólos de educação permanente visando o aprimoramento contínuo dos recursos humanos de todos os níveis do Sistema Único de Saúde;
 Desenvolver, implantar e implementar protocolos de atendimento nutricional adequado às características da população assistida;
 Discutir com gestores de saúde, em parceria com outros coordenadores/supervisores da atenção básica, a efetiva implantação de fluxos e mecanismos de referência e contra referência, além de outras medidas necessárias para assegurar o desenvolvimento de ações de assistência à saúde e nutrição;
 Elaborar o plano de trabalho anual, contemplando os procedimentos adotados para o desenvolvimento das atribuições.
Atividades complementares :
 Integrar fóruns de controle social, promovendo articulações e parcerias intersetoriais e interinstitucionais;
 Participar da execução e analise de inquéritos e estudos epidemiológicos, em nível local ou regional, visando o planejamento de ações especificas;
 Participar de equipes multiprofissionais destinadas à promoção e implementação de eventos direcionados à clientela assistida;
 Promover, participar e divulgar estudos e pesquisas na sua área de atuação, promovendo o intercâmbio técnico-científico;
 Avaliar o impacto das ações de alimentação e nutrição na população assistida;
Realizar visitas domiciliares identificando portadores de patologias e deficiências associadas à nutrição, promovendo o atendimento nutricional adequado;
Prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria na área.
ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE – ASSISTÊNCIA EM SAÚDE
 Identificar portadores de patologias e deficiências associadas à nutrição, para o atendimento nutricional adequado;
 Identificar portadores de doenças crônicas não transmissíveis, para o atendimento nutricional adequado;
 Prestar atendimento nutricional individual, em ambulatório ou em domicilio, elaborando o diagnóstico nutricional, com base nos dados clínicos, bioquímicos, antropométricos e dietéticos;
 Elaborar a prescrição dietética, com base no diagnóstico nutricional, adequando-a a evolução do estado nutricional do cliente;
 Solicitar exames complementares à avaliação nutricional, prescrição dietética e evolução nutricional do cliente, quando necessário;
 Registrar, em prontuário do cliente, a prescrição dietética, a evolução nutricional.
Orientar o cliente e/ou familiares/responsáveis, quanto às técnicas higiênicas e dietéticas, relativas ao plano de dieta estabelecido;
 Promover educação alimentar e nutricional;
 Referenciar a clientela aos níveis de atenção de maior complexidade, visando a complementação do tratamento, sempre que necessário;
 Integrar as equipes multiprofissionais nas ações de assistência e orientação, desenvolvidas pela Unidade de Saúde, em especial na prevenção, tratamento e controle das doenças crônicas não transmissíveis;
 Elaborar o plano de trabalho anual, contemplando os procedimentos adotados para o desenvolvimento das atribuições.
Atividades complementares 
 Prescrever suplementos nutricionais, bem como alimentos para fins especiais, em conformidade com a legislação vigente, sempre que necessário;
 Interagir com a equipe multiprofissional, quando pertinente, definindo os procedimentos complementares na assistência ao cliente;
Prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria na área.
VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Atividades obrigatórias 
Integrar a equipe de Vigilância em Saúde;
 Participar na elaboração e revisão da legislação própria da área;
 Cumprir e fazer cumprir a legislação de Vigilância em Saúde;
 Promover e participar de programas de ações educativas, na área de Vigilância em Saúde;
 Elaborar o plano de trabalho anual, contemplando os procedimentos adotados para o desenvolvimento das atribuições;
 Colaborar com as autoridades de fiscalização profissional;
 Efetuar controle periódico dos trabalhos executados.
Atividades complementares 
 Integrar comissões técnicas de regulamentação e procedimentos relativos a alimentos, produtos e serviços de interesse a saúde, inclusive saúde do trabalhador;
 Desenvolver e divulgar estudos e pesquisas relacionados à sua área de atuação, promovendo o intercâmbio técnico-científico;
 Colaborar no aperfeiçoamento, atualização e especialização de profissionais da área da saúde, participando de programas de estágios, treinamento e capacitação;
 Prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria na área, somente quando não estiver exercendo a função de autoridade sanitária;
 Participar do planejamento, implantação e coordenação do Laboratório de Controle de Alimentos;
 Integrar fóruns de controle social, promovendo articulações e parcerias intersetoriais e interinstitucionais;
 Contribuir no planejamento, implementação e analise de inquéritos e estudos epidemiológicos, com base em critérios técnicos e científicos.
 IV. Área de docência 
Compete ao Nutricionista, no exercício de suas atribuições na área da Docência – dirigir, coordenar e supervisionar cursos de graduação em nutrição; ensinar matérias profissionais dos cursos de graduação em nutrição e das disciplinas de nutrição e alimentação nos cursos de graduação da área de saúde e outras afins.
ENSINO / PESQUISA / EXTENSÃO - COODERNAÇAO 
Atividades obrigatórias NO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
Planejar, organizar e dirigir as atividades técnicas e administrativas do ano letivo;
Planejar, organizar, dirigir, participar e controlar atividades de ensino, pesquisa extensão;
Responsabilizar–se pela orientação e supervisão acadêmica (monitoria, estágios curriculares e complementares, iniciação científica entre outros);
Orientar e/ou assistir aos alunos em suas atividades complementares;
Promover, participar e divulgar estudos e pesquisas, na sua área de atuação;
Elaborar o plano de trabalho anual, contemplando os procedimentos adotados para o desenvolvimento das atribuições;
Área de docência Atividades obrigatórias (ensino, pesquisa e extensão)
Orientar e supervisionar estágios curriculares;
 Conhecer o projeto pedagógico do Curso e o programa das disciplinas;
 Encaminhar ao Coordenador de Curso, os relatórios, avaliações e informações periódicas, bem como mantê-lo permanentemente informado sobre o desenvolvimento das atividades
acadêmicas;
 Registrar as ocorrências técnicas e disciplinares com o objetivo de garantir a qualidade no desenvolvimento das atividades;
 Avaliar as atividades dos alunos, informando-os periodicamente sobre o seu desempenho;
 Estimular permanentemente no aluno uma postura ética, por ações e/ou exemplos;
 Colaborar com as autoridades de fiscalização profissional.
Planejar, organizar e/ou participar de eventos científicos promovidos pela Instituição de Ensino Superior (IES);
 Participar de colegiados acadêmicos vinculados ao ensino, pesquisa e extensão;
 Participar de grupos e comissões de trabalho.
Área de docência Atividades obrigatórias (coordenação)
Construir o projeto pedagógico com a participação do corpo docente da instituição;
 Planejar, organizar, dirigir e controlar as atividades técnicas e administrativas do ano letivo inerentes à Coordenação Acadêmica de Ensino;
 Coordenar e/ou participar dos trabalhos interdisciplinares;
 Submeter o projeto pedagógico às instâncias acadêmicas administrativas competentes;
 Coordenar e/ou participar de eventos de Nutrição, do curso ou departamento;
 Planejar os recursos físicos e materiais necessários ao desenvolvimento das atividades acadêmicas;
 Elaborar o plano de trabalho anual, contemplando os procedimentos adotados para o desenvolvimento das atribuições;
Planejar recursos humanos com qualificação desejável a efetivação do projeto pedagógico;
 Promover, participar e divulgar estudos e pesquisas, na sua área de atuação;
 Promover ações que facilitem a integração de ensino, pesquisa e extensão;
 Orientar, analisar e avaliar as atividades acadêmicas dos docentes;
 Promover reuniões periódicas com os docentes e o Colegiado de Curso para avaliação do processo de ensino e aprendizagem, bem como seu direcionamento;
 Colaborar com as autoridades de fiscalização profissional;
 V. Área de indústria de alimentos 
Indústria de alimentos 
Compete ao Nutricionista, no exercício de suas atribuições na área de indústria de alimentos, elaborar informes técnico-científicos, gerenciar projetos de desenvolvimento de produtos alimentícios, prestar assistência e treinamento especializado em alimentação e nutrição, controlar a qualidade de gêneros e produtos alimentícios, atuar em marketing e desenvolver estudos e trabalhos experimentais em alimentação e nutrição, proceder analises relativas ao processamento de produtos alimentícios industrializados. 
Atividades obrigatórias no desenvolvimentos de produtos 
Participar da equipe multiprofissional responsável pelo desenvolvimento de produtos, avaliando o desempenho e a qualidade do produto, conseqüentes à aplicação de técnicas dietéticas, garantindo a manutenção de suas propriedades organolépticas e nutricionais;
Participar da elaboração do Manual de Boas Práticas de Fabricação;
Elaborar informações nutricionais e participar do processo de rotulagem, atendendo à legislação vigente;
Elaborar e encaminhar ao hierárquico superior ou autoridade competente, relatório sobre condições do setor sob sua responsabilidade, incompatíveis com o exercício da profissão ou prejudiciais ao indivíduo ou a coletividade, e, no caso da inércia destes, aos órgãos competentes e ao CRN da respectiva jurisdição;
Indústria de alimentos - Atividades obrigatórias 
 Participar do planejamento, implantação e coordenação do Laboratório de Nutrição Experimental;
 Pesquisar novas matérias primas e suas aplicações;
 Elaborar e testar receituário para avaliar o produto frente as suas possibilidades culinárias;
 Colaborar na formação de profissionais da área de saúde, participando de programas de treinamento e capacitação, previstos em protocolos do setor, elaborados com a participação do nutricionista;
 Colaborar com as autoridades sanitárias e de fiscalização profissional;
 Elaborar o plano de trabalho anual, contemplando os procedimentos adotados para o desenvolvimento das atribuições;
 Atuar em marketing de produtos desenvolvidos, em conformidade com as atribuições definidas para a área especifica nesta resolução.
Indústria de alimentos - Atividades complementares 
 Participar do processo de controle de qualidade do produto, acompanhando a coleta de amostras e as análises físico-químicas e microbiológicas;
 Participar da elaboração de planilha de custos e estudos comparativos dos produtos em desenvolvimento com os similares existentes no mercado;
 Participar de cursos de treinamento e educação continuada de colaboradores;
 Realizar e divulgar estudos e pesquisas relacionados à sua área de atuação, desenvolvendo o intercâmbio técnico-científico;
 Prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria na área.
Mínimo de 01 (um) Nutricionista, por estabelecimento, com carga horária semanal de 40 (quarenta) horas.
 VI. Área de nutrição em esportes
Compete ao Nutricionista, no exercício de suas atribuições na área de nutrição em esportes, prestar assistência e educação nutricional a coletividades ou indivíduos, sadios ou enfermos, em instituições publicas e privadas e em consultório de nutrição e dietética, prestar assistência e treinamento especializado em alimentação e nutrição, prescrever suplementos nutricionais necessários a complementação da dieta, solicitar exames laboratoriais necessários ao acompanhamento dietético.
Atividades obrigatórias 
Identificar o perfil do cliente, conforme as especificidades do treinamento físico ou esportivo;
Avaliar e acompanhar a composição corporal e o estado nutricional do cliente, conforme as características do indivíduo e da atividade física prescrita pelo Educador Físico;
Estabelecer o plano alimentar do cliente, adequando-o à modalidade esportiva ou atividade física desenvolvida, considerando as diversas fases (manutenção, competição e recuperação);
Manter registro individualizado de prescrições dietéticas e evolução nutricional da clientela atendida.
Promover a educação e orientação nutricional ao cliente e, quando pertinente, aos familiares/responsáveis;
Interagir com a equipe multiprofissional, responsável pelo treinamento/acompanhamento do desportista/atleta;
Colaborar com as autoridades sanitárias e de fiscalização profissional;
Elaborar o plano de trabalho anual, contemplando os procedimentos adotados para o desenvolvimento das atribuições;
Coordenar e supervisionar as atividades da UAN responsável pelo preparo/fornecimento de refeições aos desportistas.
Nutrição esportiva Atividades complementares
Solicitar exames complementares à avaliação nutricional, prescrição dietética e evolução nutricional do cliente, quando necessário;
 Prescrever suplementos nutricionais, em conformidade com a legislação vigente, sempre que necessário;
 Elaborar e fornecer receituário de preparações culinárias, previstas no plano alimentar do cliente, quando necessário;
 Acompanhar e prestar atendimento nutricional aos atletas, praticantes de atividades físicas, em treinamentos e competições individuais ou coletivas;
 Desenvolver material educativo, para orientação de clientes, treinadores e colaboradores;
 Participar de cursos de treinamento e aperfeiçoamento de colaboradores e profissionais de saúde, respeitando os limites das atribuições privativas do nutricionista;
 Prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria na área.
 VII. Marketing na área de alimentação e nutrição
Atividades obrigatórias 
Compete ao Nutricionista, a educação nutricional de coletividades, sadias ou enfermas, em instituições públicas ou privadas e em consultórios de nutrição e dietética, divulgando informações e materiais técnico-científicos acerca de produtos ou técnicas reconhecidas.
 Participar da elaboração de material técnico-científico e material educativo para orientação quanto ao uso dos produtos;
 Prestar assessoria técnica aos profissionais de saúde, no que se referir às características e indicações dos produtos;
 Planejar, coordenar e supervisionar demonstrações

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando