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Anatomia humana

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Anatomia humana – AVA
Segundo um tradicional conceito proposto em 1981, “anatomia é a análise da estrutura biológica, sua correlação com a função e com as modulações de estrutura em resposta a fatores temporais, genéticos e ambientais” (DANGELO; FATTINI, 2003, n.p.). Em princípio, a anatomia é o campo da ciência que investiga a composição e o desenvolvimento dos organismos vivos em seus diversos níveis de organização. Entre seus principais objetivos, há a compreensão dos princípios da constituição dos organismos, a evidenciação da base estrutural das funções em suas várias divisões e o entendimento dos processos relacionados ao seu desenvolvimento.
Algumas figuras ilustres que merecem destaque: Hipócrates, médico grego considerado como o “pai da medicina”, foi pioneiro ao elaborar escritos e coleções sobre a anatomia humana; Herófilo da Calcedônia, médico grego conhecido como o “pai da anatomia”, realizou a primeira dissecação humana pública registrada; e Galeno, um médico romano, trouxe contribuições impressionantes para o campo da anatomia, compilando estudos anteriores e inferindo a função de órgãos através da vivissecção (dissecação de animais vivos).
As descrições anatômicas seguem um padrão que não abrange a possibilidade de variações. Esse padrão considera as estruturas que ocorrem com maior frequência na população. Assim, os anatomistas usam uma abordagem estatística para alcançar a seguinte definição: uma estrutura que se encontra mais frequentemente em uma amostragem de indivíduos é denominada normal ou dentro da normalidade. Quando ocorre uma estrutura diferente do que é observado na maioria das pessoas e sem prejuízo das funções, chamamos de variação anatômica.
Caso o desvio do padrão anatômico produza alteração funcional, estamos diante de uma anomalia. As anomalias podem ser congênitas (má formação na gravidez) ou adquiridas (sequela de uma lesão ou doença).
Quando a anomalia é tão acentuada que deforma a construção do corpo do indivíduo, sendo comumente incompatível com a vida, tal condição é designada monstruosidade.
FATORES DE VARIAÇÃO ANATOMICA:	Comment by Usuário do Windows: simples observação de um grupamento humano evidencia de imediato diferenças morfológicas entre os elementos que compõem o grupo.2. Estas diferenças morfológicas são denominadas variações anatômicas e podem apresentar-se externamente ou em qualquer dos sistemas do organismo, sem que isto traga prejuízo funcional para o indivíduo.	Comment by Usuário do Windows: Variações anatômicas externasa) diferença de altura entre duas pessoas.b) uma pessoa obesa diante de uma magra.Variações anatômicas internasa) forma do estômago entre dois indivíduos.b) as veias superficiais dos braços de um mesmo indivíduo
Observamos que as variações anatômicas acontecem de maneira costumeira nos indivíduos. Algumas são identificadas em determinado grupo ou fase da vida da população e são denominados fatores de variação anatômica. Assim, podemos citar: idade, sexo, etnia, biótipo e evolução. 
· Idade: é o tempo de duração da vida. Ao longo da vida intrauterina e extrauterina podemos notar algumas modificações anatômicas. 	Comment by Usuário do Windows: pré-púbere – até a puberdade.
8) púbere – dos 12 anos aos 14 anos, correspondendo à maturidade sexual
que é variável nos limites da fase e nos sexos.
9) jovem – até os 21 anos no sexo feminino e 25 anos no sexo masculino.
10) adulto – até a menopausa (castração fisiológica natural) feminina (cerca
de 50 anos) e ao correspondente processo no homem (cerca de 60 anos).
11) Idoso– além dos 60 anos..
a. Fase intrauterina: dividida em ovo (durante os sete primeiros dias), embrião (até o fim do segundo mês) e feto (até o nono mês);
b. Fase extrauterina: dividida em recém-nascido (até primeiro mês após o nascimento), infante (até o fim do segundo ano), menino (até o fim do décimo ano), pré-púbere (até a puberdade), púbere (dos 12 aos 14 anos, período da maturidade sexual), jovem (até 21 anos no sexo feminino e 25 anos no sexo masculino), adulto (a partir dos 50 anos, período da menopausa feminina e processo equivalente no homem) e velho (após os 60 anos);
Sexo: é o conjunto de estruturas funcionais que define a masculinidade ou feminilidade. Mesmo quando não observamos os genitais, é possível reconhecer características especiais referentes ao sexo masculino ou feminino;
Raça: é o conjunto de características físicas, externas e internas, comuns entre grupamentos humanos específicos. Também é comumente dividida em três grupos étnicos: os negroides, os caucasianos e os mongoloides e seus entrecruzamentos. Vale destacar que o conceito de raças humanas é discutível, uma vez que pesquisas recentes em genética humana comprovam que o DNA é o mesmo entre os diferentes grupos, compondo uma só raça: a humana;
Biótipo: é a manifestação da combinação de características herdadas e adquiridas com a interação com o meio. Geralmente é classificado com base na construção corpórea, sendo divididos em longilíneos, brevilíneos e mediolíneos.
a. Os longilíneos são caraterizados como magros, alta estatura, pescoço longo, tronco achatado e membros longos em relação ao tronco;
b. Os brevilíneos são atarracados, baixa estatura, pescoço curto, tronco alongado e membros curtos em relação ao tronco;
c. Os mediolíneos apresentam características intermediárias aos outros biótipos;
Evolução: é o processo que influencia o surgimento de diferenças estruturais ao longo do tempo, algo que propicia o aparecimento de novas espécies. Vale lembrar que a evolução é contínua e ocorre em todas as espécies viventes, inclusive a espécie humana.
Além desses citados, podemos incluir também o meio ambiente, o esporte, o trabalho e os processos mórbidos (que ocorrem após a morte) como fatores que influenciam as variações anatômicas. 
A posição anatômica
 Apresenta um indivíduo ereto (em pé), com a face dirigida para a frente, olhar direcionado para o horizonte, membros superiores estendidos juntos ao tronco com as palmas para frente e membros inferiores unidos, direcionando as pontas dos pés para frente. 
Planos anatômicos
Planas são superfícies planas imaginárias que utilizamos como referência quando relacionamos partes do corpo. Sendo assim, com base na posição anatômica, podemos delimitar o corpo humano através de planos, tangenciando sua superfície como se o indivíduo estivesse dentro de uma caixa retangular e cada parede dessa caixa imaginária representasse um plano de delimitação, sendo os principais:
-Dois planos verticais, um passando à frente do corpo: plano ventral ou anterior – e outro por trás corpo: plano dorsal ou posterior. São também conhecidos como planos frontais;
-Dois planos verticais, passando pelos lados do corpo: planos laterais direito e esquerdo; 
-Dois planos horizontais, um por cima da cabeça: plano cranial ou superior – e outro por baixo dos pés: plano podálico ou inferior. Caso o tronco seja isolado dos membros, designamos o plano horizontal, que limita esse tronco por baixo, como caudal. 
Além de conhecer os planos de delimitação, é comum também estudar as estruturas internas do corpo através de cortes (secções) em diversas formas e examinar suas divisões. Esses planos de referência são conhecidos como planos de secção, sendo os principais:
-O plano vertical, que divide o corpo humano ou órgão em lados direito e esquerdo, denominado plano fusão. Porém, se esse plano atravessa a linha mediana do corpo, é denominado plano mediano;
-O plano vertical, que divide o corpo humano ou órgão em partes anterior e posterior, chamado de plano frontal ou coronal;
-Os planos horizontais, que dividem o corpo humano ou órgão em partes superior e inferior, denominados planos transversais.
Por fim, existem os eixos anatômicos, que são linha imaginárias formadas pelo encontro de dois planos. Os eixos principais são:	Comment by Usuário do Windows: em volta
do qual este executa o movimento de rotação. São perpendiculares ao plano, formando um ângulo de 90º.
-Eixo sagital ou ântero-posterior, que une o centro do plano sagitalao centro do plano transversal;
-Eixo longitudinal ou craniocaudal, que relaciona o centro do plano coronal ao centro do plano sagital;
-Eixo transversal ou laterolateral, que conecta o centro do plano transversal ao centro do plano coronal.
Termo de posição e direção 
1. Superior ou cranial: mais próximo a cabeça
2. Inferior ou caudal: mais próximo dos pés
3. Anterior ou ventral: à frente do corpo
4. Posterior ou dorsal: a parte de trás do corpo
5. Medial: mais próximo do plano medial do corpo
6. Lateral: mais longe do plano medial do corpo
7. Superficial, intermediário e profundo: no que diz respeito a distancia da superfície do corpo.
8. Proximal e distal: proximal mais próximo da origem do membro e distal mais longe. 
9. Termos de lateralidade: 1. Bilateral ou unilateral; 2. Ipsilateral (mesmo lado) ou contralateral (lado oposto). 
Abordagens anatômicas
--- NIVEIS DE ORGANIZAÇÃO DO CORPO HUMANO 
As menores unidades biológicas, as células, organizam-se em tecidos, estabelecidos como um complexo de células similares que realizam a mesma função. Também capazes de se agrupar funcionalmente, os tecidos compõem os órgãos. Esses, por sua vez, com mesma estrutura e origem, que possuem funções similares e interagem para realizar funções complexas, são nomeados de sistema. Em conjunto, os sistemas constituem o corpo humano.
Com base na anatomia macroscópica, podemos dividir o corpo humano principalmente utilizando duas perspectivas: a localização e a proximidade das estruturas do corpo humano (anatomia regional ou topográfica) ou com base em estruturas com funções em comum (anatomia sistemática ou descritiva).
Quando ocorre a reunião de dois ou mais sistemas que tenham relações íntimas no que diz respeito a desenvolvimento, localização ou função é constituído um aparelho. Os principais aparelhos do corpo humano são:
Locomotor: constituído pelos sistemas esquelético, articular e muscular;
Urogenital: constituído pelos sistemas urinário e genital (masculino ou feminino).
Organização do corpo humano 
Considerando a abordagem regional, a organização do corpo humano se divide nas seguintes regiões: cabeça, pescoço, tronco e membros. A cabeça consiste na extremidade superior do corpo, que se une ao tronco por uma região estreita, o pescoço. Os membros compreendem dois na região superior do tronco (membros superiores) e dois na região inferior (membros inferiores). Por fim, o tronco, também chamado de torso, é uma região central que interliga todas as extremidades.
As regiões do corpo humano apresentam as seguintes subdivisões:
-Cabeça: fronte (a testa); occipital (nuca); têmpora (porção lateral, anterior à orelha); orelha; mandíbula e face;
-Pescoço;
-Tronco: tórax; abdome; pelve e dorso;
-Membro superior: cintura do membro superior; axila; braço; cotovelo; antebraço e mão (carpo, metacarpo, palma, dorso da mão, dedos da mão);
-Membro inferior: cintura do membro inferior; nádegas; quadril; coxa; joelho; perna e pé (tarso, calcanhar, metatarso, planta, dorso do pé).
ESQUELETO 	Comment by Usuário do Windows: O sistema esquelético inclui os diferentes ossos do esqueleto, além de cartilagens, ligamentos e outros conectivos que os estabilizam ou interligam. Os ossos são mais do que simples estruturas rígidas que sustentam os músculos para produzir movimentos controlados e precisos. Sem a estrutura de sustentação dos ossos, a concentração muscular apenas tornaria os músculos mais curtos e espessos. 
No âmbito da anatomia, podemos estabelecer esqueleto como uma coleção de ossos e estruturas relacionadas que se integram para compor o arcabouço do corpo. Já os ossos, por sua vez, são definidos como estruturas rígidas com origem, composição e função similares e que, quando unidos, constituem o esqueleto. O estudo dos ossos, sua estrutura e particularidades é conhecido como osteologia (osteo: “osso”; logia: “estudo”).
O sistema esquelético é composto por: ossos, cartilagens e ligamentos. Todos estão firmemente unidos para formar uma estrutura forte e flexível para o corpo. 
A cartilagem, percursor embrionário da maioria dos ossos, cobre muitas superfícies articulares no esqueleto maduro. 
Os ligamentos mantem os ossos unidos nas articulações;
Os tendões são estruturalmente similares aos ligamentos mas unem os músculos aos ossos. 
- FUNÇÕES DO ESQUELETO:
1. Sustentação
O esqueleto estrutura o alicerce rígido do corpo, dando sustentação aos órgãos e tecidos moles que podem ter um peso até cinco vezes maior. Dessa forma, a resistência dos ossos vem da sua composição inorgânica, cuja durabilidade persiste à decomposição mesmo após a morte do indivíduo;
Proteção
O esqueleto defende órgãos internos vitais contra impactos e lesões. Assim, o crânio e a coluna vertebral protegem o encéfalo e a medula espinal; a caixa torácica, por sua vez, guarda o coração, os pulmões, os grandes vasos; e, finalmente, o cíngulo do membro inferior envolve as vísceras da região pélvica;
Movimentos do corpo Os ossos atuam como áreas de fixação para os músculos esqueléticos. Assim, os ossos agem como alavancas, sendo tracionados quando os músculos contraem para produzir movimento;
Armazenamento e liberação de minerais	Comment by Usuário do Windows: Os sais de cálcio do osso representam uma valiosa reserva mineral que mantém a concentração de íons cálcio e fosfato nos líquidos corporais. 
O osso deposita diversos minerais em sua estrutura, que contribuem para sua própria resistência. Destacam-se o cálcio e o fósforo, embora também sejam armazenados sódio, magnésio, flúor e estrôncio em menor quantidade. No entanto, se a quantidade de sais minerais na dieta não for suficiente, eles são liberados na corrente sanguínea para cumprir a demanda desses elementos no corpo até que a alimentação possa compensar essa extração;
Hematopoiese	Comment by Usuário do Windows: Produção de células sanguíneas: glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas são produzidas na medula óssea vermelha, que preenche as cavidades internas de muitos ossos. 
O processo de formação de eritrócitos (as “células vermelhas” do sangue) é designado de hematopoiese (hemo: “sangue”; poesis: “criação”) e ocorre na medula óssea vermelha, localizada nos ossos do feto e no interior de alguns ossos adultos, como as extremidades do fêmur e úmero, os ossos do quadril, esterno e costelas;
Armazenamento de gorduras
Os triglicerídeos são armazenados no tecido adiposo presente no interior de ossos específicos, compondo a medula óssea amarela. Os triglicerídeos armazenados são reservas de energia.
Propriedades e estruturas do tecido ósseo 
Principais constituintes: carbono de cálcio, fosfato de cálcio, colágeno e água. 
O carbonato e o fosfato de cálcio dão rigidez ao osso e são os responsáveis pela resistência à compressão.
 O colágeno dá elasticidade ao osso e contribui para a resistência à tração.
 A água também é importante para a resistência do osso.
SISTEMA ÓSSEO
- É o mais forte e o mais rígido de todos os tecidos conjuntivos;
- Está em constante modificação;
- Composto por células, matriz óssea e inúmeros vasos sanguíneos;
- Peças rígidas, de cor, número e formas variadas que em conjunto formam o esqueleto.
O sistema ósseo é interligado por articulações e movimentado por ação muscular O osso é formado por tecido conjuntivo cuja matriz é rígida por conter cálcio, fosfato e outros minerais (osseína).
Outros tecidos encontrados no osso incluem sangue, medula óssea, cartilagem, tecido adiposo, nervoso, e tecido conjuntivo fibroso.
TIPO E DIVISÃO DO ESQUELETO 
Verificamos que há diferenças quanto à posição do alicerce de sustentação. Assim, podemos definir o exoesqueleto, onde a base de sustentação é externa; e o endoesqueleto, onde a base de sustentação fica no interior do corpo do indivíduo, como vemos nos humanos.	Comment by Usuário do Windows: Se o endoesqueleto é a sustentação do corpo através de um esqueleto interno, o exoesqueleto é justamente o contrário.O exoesqueleto é uma proteção externa do corpo encontrado nos artrópodes como aranhas, caranguejos e moscas. Muitosinsetos também possuem o esqueleto externo.	Comment by Usuário do Windows: Endoesqueleto é o nome que se dá ao esqueleto interno, que fica dentro do corpo. Essa estrutura corporal é vista principalmente nos animais vertebrados. A formação do esqueleto dá sustentação e movimento ao corpo, além de proteger alguns órgãos internos. Além do ser humano, muitos outros animais possuem esqueleto interno, como os peixes, cães, aves e cavalos. A composição do endoesqueleto é baseada praticamente na formação de ossos articulados e cartilagem.
Baseado na localização de suas estruturas, o esqueleto pode ser dividido em esqueleto axial e esqueleto apendicular. A combinação entre as duas porções é realizada através de cíngulos (ou cinturas), havendo o cíngulo do membro superior (formado pela clavícula e a escápula) e o cíngulo do membro inferior (composto pelo osso do quadril e o sacro).
O esqueleto axial consiste nos ossos que formam o eixo do corpo, sustentam e protegem os órgãos da cabeça, pescoço e tronco. Possui 80 ossos dispostos em três regiões principais: o crânio, a coluna vertebral e a caixa torácica. Essa divisão axial do esqueleto sustenta a cabeça, o pescoço, o tronco e protege o encéfalo, a medula espinal e os órgãos do tórax.
Crânio. Consiste em dois conjuntos de ossos:
a. O neurocrânio, também chamado de ossos do crânio, composto por oito ossos que formam a calota craniana (ou caixa encefálica) e protegem o encéfalo, quatro ossos ímpares (frontal, occipital, esfenóide e etmoide) e dois ossos pares (parietais e temporais);
b. O viscerocrânio, também chamado ossos da face, composto por 14 ossos que fornecem suporte para os olhos, a cavidade nasal e a cavidade oral. Possui majoritariamente ossos pares (maxila, palatino, zigomático, lacrimal, nasal, concha inferior nasal), com exceção do vômer e da mandíbula;
c. No crânio, também encontramos os ossículos da audição. Três pequenos pares de ossos localizados na parte petrosa do osso temporal, inseridos dentro da cavidade da orelha média. Os ossos são martelo, bigorna e estribo, seguindo a ordem de aparecimento de fora para dentro. É a partir dos movimentos desses ossos que os impulsos sonoros são transmitidos para a cavidade da orelha interna;
Osso hióide. É o único osso do esqueleto que não se relaciona diretamente com outros ossos. Localizado no pescoço, debaixo da mandíbula, se conecta com o osso temporal pelos músculos estilo-hióideos. Funcionalmente, esse osso atua como uma base móvel para a língua, auxiliando na deglutição. Ele é examinado cuidadosamente em uma autópsia se há suspeita de estrangulamento, uma vez que ele, em geral, apresenta fratura nesse tipo de assassinato;
Coluna vertebral. Como principal suporte da linha mediana do corpo, a coluna vertebral apresenta 26 ossos e abarca do crânio até o quadril, distribuindo o peso das estruturas acima da pelve para os membros inferiores, além de proteger a medula espinal. Ela é dividida em cinco regiões segmentadas em 33 ossos separados, as vértebras. As sete vértebras do pescoço são as vértebras cervicais, as 12 seguintes são as vértebras torácicas e as cinco que apoiam a parte inferior do dorso são as vértebras lombares. Dessa forma, para suporta o peso que aumenta progressivamente, elas tornam-se proporcionalmente maiores da região cervical para a região lombar. No segmento inferior às vértebras lombares, nove eventualmente se fundem para formar dois ossos: o sacro, resultado da fusão de cinco ossos que se articulam com os ossos da pelve, e no segmento mais inferior da coluna vertebral, as quatro vértebras finais estão fundidas para formar o cóccix;
Caixa torácica. É composta por 12 pares de costelas, o esterno (“osso do peito”) e as cartilagens costais, articulando-se posteriormente com as vértebras torácicas. Entre suas funções, sustenta o cíngulo do membro superior e os membros superiores; suporta e protege os órgãos torácicos e abdominais superiores; e colabora nos movimentos relacionados à respiração;
O esterno é um osso plano e alongado, formado por três ossos separados: no trecho superior se localiza o manúbrio; no centro se encontra o corpo do esterno; e, no trecho inferior, reconhecemos o processo xifóide, estrutura frequentemente cartilagínea. Ainda, na lateral do esterno estão as incisuras costais, onde as cartilagens costais se conectam;
Os doze pares de costelas são encontrados entre os músculos da parede torácica, com cada par se articulando posteriormente com uma vértebra torácica. Na região anterior, os primeiros sete pares estão conectados ao esterno a partir das cartilagens costais individuais e são chamados costelas verdadeiras. Os cinco pares seguintes (costelas oito a 12) não se ligam diretamente ao esterno, são designados costelas falsas. Por fim, os últimos dois pares de costelas falsas não se relacionam com o esterno, sendo nomeados de costelas flutuantes.
O esqueleto apendicular é composto pelos ossos dos cíngulos, que firmam os membros ao esqueleto axial, e pelos ossos do membro superior e inferior.
Cíngulo do membro superior. Os ossos pares escápula e clavícula constituem a porção apendicular da cintura do membro superior, enquanto o esterno é a porção axial. Como não suporta tanto peso, tem uma estrutura mais delicada que o cíngulo do membro inferior. Tem como função principal servir de ponto de inserção para vários músculos relacionados às articulações do ombro e do cotovelo;
Membros superiores. Cada membro superior possui os seguintes ossos: o úmero no braço; o rádio e a ulna no antebraço; e os ossos do carpo, ossos do metacarpo e as falanges (ossos dos dedos) na mão;
Cíngulo do membro inferior. Os dois ossos do quadril constituem a porção apendicular da cintura do membro inferior, enquanto o sacro é a porção axial. Os ossos do quadril estão ligados pela sínfise púbica, anteriormente, e pelo sacro, posteriormente. O cíngulo do membro inferior sustenta o peso corpóreo a partir da coluna vertebral e guarda os órgãos abdominais inferiores no interior da cavidade pélvica;
Membro inferior. Cada membro inferior possui os seguintes ossos: o fêmur na coxa; a tíbia e a fíbula na perna; os ossos do tarso, os ossos do metatarso e as falanges no pé. Podemos citar também a patela, que está localizada entre a coxa e a perna, na face anterior da articulação do joelho.
Número de ossos
Um indivíduo apresenta 206 ossos quando alcança a fase adulta, a qual compreende o período que consideramos o desenvolvimento orgânico completo. Entretanto, esse número pode variar devido aos seguintes fatores:
Fatores etários: Ao longo da vida humana, ocorre uma diminuição do número de ossos. O esqueleto apresenta aproximadamente 270 ossos no nascimento e, após esse período, alguns deles são formados por fusão de partes ósseas, como podemos observar no osso frontal, originalmente formado por duas porções, e o osso do quadril, que é formado de três partes (ísquio, púbis e ílio) que posteriormente se fundem em um único osso na fase adulta;
Fatores individuais: É possível observar em alguns indivíduos a manutenção do osso frontal dividido na fase adulta, assim como a ocorrência de ossos extranumerários.
Classificação dos ossos
A classificação mais conhecida é com base na forma dos ossos, sendo organizados conforme a relação de suas dimensões (comprimento, largura e espessura). Assim, temos:
OSSO LONGO: Apresenta o comprimento maior que a largura e a espessura. Os ossos do esqueleto apendicular, como o úmero, o rádio, a ulna, o fêmur, a tíbia, a fíbula e as falanges, são exemplos clássicos. Vale destacar que os ossos sagital são nomeados por sua forma alongada e não por seu tamanho de fato; as falanges, os ossos dos dedos, são ossos longos, embora sejam pequenos. Servem como alavancas rígidas que agem juntamente com os músculos do esqueleto para produzir os movimentos do corpo
OSSO PLANO: 
Também chamado de osso laminar ou chato, apresenta comprimento e largura equivalentes, com predomínio da sua espessura. Exemplos característicos desse tipo de osso são os ossos do crânio, como oparietal, frontal e occipital; e outros, como o esterno, a escápula, as costelas e osso do quadril. Envolvem e protegem órgãos delicados e
fornecem superfícies largas para inserção muscular
OSSO CURTO:
Apresenta correspondência em suas três dimensões(altura, comprimento e largura). Os ossos carpais e tarsais são exemplos típicos.possuem movimentação limitada. 
Existem ossos que não entram em nenhuma das categorias supracitadas e, por essa razão e suas características peculiares, são organizados em uma das categorias a seguir:
OSSO IRREGULAR: Apresenta uma estrutura complexa, sem correspondentes nas formas geométricas conhecidas. Podemos exemplificar com as vértebras e o osso temporal;
OSSO PNEUMÁTICO: 
Apresenta um ou mais seios, cavidades com volume variável e revestidas de mucosa. Os ossos pneumáticos são encontrados no crânio, recebendo essa classificação o osso frontal, temporal, maxilar, esfenoide e etmoide;
OSSO SESAMOIDE:
Os ossos sesamoides (“em formato de semente de gergelim”) são um tipo especial de osso curto que ocorre no interior de certos tendões (intratendíneos) ou na cápsula fibrosa de algumas articulações (periarticulares). A patela é um exemplo clássico de osso sesamoide intratendíneo.
Estrutura dos Ossos Longos:
A disposição dos tecidos ósseos compacto e esponjoso em um osso longo é responsável por sua resistência. Os ossos longos contém locais de crescimento e remodelação, e estruturas associadas às articulações. As partes de um osso longo são as seguintes:
Diáfise: é a haste longa do osso. Ele é constituída principalmente de tecido ósseo compacto, proporcionando, considerável resistência ao osso longo.
Epífise: as extremidades alargadas de um osso longo. A epífise de um osso o articula, ou une, a um segundo osso, em uma articulação. Cada epífise consiste de uma fina camada de osso compacto que reveste o osso esponjoso e recobertas por cartilagem.
Metáfise: parte dilatada da diáfise mais próxima da epífise.
Em uma análise mais atenta, os ossos apresentam uma camada exterior densa que parece lisa e sólida a olho nu e que é encontrada em quase todos os ossos do esqueleto, denominada como substância compacta ou osso compacto. Na parte interna, há uma substância esponjosa ou osso esponjoso, que possui o aspecto de favo de mel devido à presença de pequenas estruturas planas denominadas trabéculas. Os espaços entre as trabéculas são preenchidos com medula óssea amarela ou vermelha.
Osso cortical - baixa porosidade (5 a 30% dovolume), mais rígido, suporta maiores tensões e menores deformações.
 Osso esponjoso - alta porosidade (30 a 90% do volume), menos rígido, suporta menores tensões e maiores deformações.
O osso longo apresenta duas epífises (extremidades) e uma diáfise (corpo). No interior dessa última, encontramos uma cavidade denominada canal medular, que assenta a medula óssea. Em ossos com ossificação incompleta, podemos visualizar um disco cartilaginoso entre a epífise e a diáfise chamado de lâmina epifisial, onde ocorre o crescimento longitudinal do osso. Desse modo, o periósteo de tecido conjuntivo denso regular cobre a superfície do osso, exceto a cartilagem articular, uma estrutura composta por uma camada delgada de cartilagem hialina que envolve as epífises e auxilia no movimento articular.
O osso compacto, por sua vez, tem predominância na diáfise dos ossos longos, envolve uma cavidade medular central e contém medula óssea; enquanto que o osso esponjoso tem maior presença nas epífises dos ossos longos e curtos, sendo revestido por uma camada delgada de osso compacto.
Assim, ossos curtos, irregulares e planos têm a mesma composição que os ossos longos: externamente são ossos compactos, revestidos por periósteo, e internamente são ossos esponjosos revestidos pelo endósteo. Entretanto, não têm diáfise e epífise, apesar de conter a medula óssea entre as trabéculas de substância esponjosa, ainda que não possua cavidade medular. Já em ossos planos, são formados por osso esponjoso entre duas camadas finas de osso compacto, uma estrutura denominada díploe nos ossos do crânio.
A anatomia de cada osso reflete as forças de tensão e compressão aplicadas sobre eles com maior frequência, em especial nas superfícies externas. Nelas são encontradas características estruturais distintas, designadas de acidentes ósseos e aparecem tanto no esqueleto axial quanto esqueleto apendicular. Os acidentes ósseos são classificados em três categorias: projeções, que são os locais de fixação para os músculos e ligamentos as superfícies, que participam das articulações ; e depressões e aberturas.
Articulações
As junturas ou articulações (arthro: “juntas”) podem ser definidas pela comunicação entre duas ou mais estruturas rígidas, como ossos, cartilagens ou dentes. Essas estruturas são fortemente relacionadas à movimentação, uma vez que o movimento só é possível pela articulação dos ossos nas junturas e pela contração dos músculos inseridos nos ossos.
A classificação estrutural é baseada no tecido que interliga os ossos, identificando-se como fibrosas, cartilagíneas e sinoviais. Por outro lado, a classificação funcional se concentra na quantidade de movimento permitido. Assim, sinartroses são articulações imóveis, anfiartroses são articulações ligeiramente moveis e diartroses são articulações livremente moveis. As diartroses predominam nos membros, ao passo que as sinartroses e anfiartroses são mais restritas ao esqueleto axial.
Nas articulações fibrosas, os ossos são conectados através do tecido conjuntivo fibroso e não há qualquer cavidade articular presente. Essas articulações fibrosas são comumente imóveis ou com mobilidade limitada e seus tipos são denominados suturas, sindesmoses e gonfoses.
Nas suturas, os ossos estão firmemente ligados por uma quantidade mínima de tecido fibroso. Elas somente ocorrem entre os ossos do crânio, tendo seu tecido fibroso contínuo com o periósteo em torno desses ossos planos. Dessa forma, além de unir os ossos, as suturas permitem seu crescimento, de forma que o crânio possa expandir-se com o encéfalo durante a infância.
Nas sindesmoses, os ossos são unidos por ligamentos, formados por cordões de tecido fibroso mais extensos do que aqueles que ocorrem nas suturas. Assim, a mobilidade permitida é relacionada ao comprimento das fibras que a compõem. 
Portanto, se as fibras são curtas, como na articulação tibiofibular distal, pouco ou nenhum movimento é permitido. Mas, se elas são longas, como na membrana interóssea entre os ossos do antebraço, é possível realizar uma maior quantidade de movimento.
Por fim, gonfoses são articulações fibrosas entre os dentes e os ossos onde se inserem as maxilas e a mandíbula. Também chamada de articulação dentoalveolar, uma gonfose é o local que fixa a raiz do dente ao ligamento periodontal do alvéolo dental.
Nas articulações cartilaginosas ou cartilagíneas, os ossos são conectados por cartilagem. Elas possuem pouca mobilidade, geralmente em resposta a torções ou compressões. Vale destacar que, assim como as articulações fibrosas, estas não possuem uma cavidade articular e podem ser divididas em duas classes: sincondroses e sínfises.
Na sincondrose, os ossos são unidos por uma cartilagem hialina, a qual também pode estar presente na superfície óssea como cartilagens articulares, atuando na redução da fricção entre os ossos durante a realização dos movimentos. Ainda considerando as sincondroses, podemos citar as cartilagens dentoalveolar e as articulações costocondrais como exemplos.
Na sínfise, os ossos são conectados por uma cartilagem fibrosa e, como exemplos, podemos incluir os discos intervertebrais e a sínfise púbica na pelve. Vale ressaltar que a fibrocartilagem resiste tanto à tensão quanto à compressão, atuando como um amortecedor resistente. Com isso, as sínfises são articulações ligeiramente moveis (anfiartroses) que fornecem resistência com flexibilidade.
A classe mais evidente de articulação no corpo são as articulações sinoviais. Capazes de se moverem livremente (diartroses), essas articulaçõesproporcionam uma larga amplitude de movimentos precisos, uniformes e, ao mesmo tempo, são capazes de manter a estabilidade, a potência e, em certos aspectos, a firmeza do corpo. Assim, as partes dos ossos que se articulam estão cobertas com cartilagem e geralmente são auxiliadas por ligamentos que lhes dão suporte.
Como características de articulação sinovial, temos a cápsula articular, a cavidade articular e a sinóvia. Sendo assim, a cápsula articular é uma membrana de tecido conjuntivo denso que envolve a articulação sinovial. Cada cápsula articular contém uma sinóvia ou líquido sinovial, que se trata de um líquido lubrificante presente no interior da cavidade articular, produzido por uma membrana sinovial que reveste internamente a cápsula articular. Dessa maneira, os ossos presentes em uma articulação sinovial são envolvidos por uma camada de cartilagem hialina chamada cartilagem articular, a qual não possui vasos sanguíneos, obtendo sua nutrição através do movimento do líquido sinovial.
As articulações sinoviais podem ser classificadas com base no formato das superfícies articulares e nos movimentos permitidos por essa morfologia.
- uniaxial: O movimento permitido pela articulação é realizado em torno de um único eixo;
- biaxial: O movimento permitido pela articulação é realizado, podendo ocorrer em torno de dois eixos.
-triaxial: O movimento permitido pela articulação é realizado, podendo ocorrer em torno de todos os três eixos.
Por outro lado, a classificação morfológica das junturas sinoviais ocorre nas seguintes categorias: plana, gínglimo, trocóidea, condilar (ou elipsóidea), selar e esferóidea. 
Os ligamentos são cordões resistentes e flexíveis de tecido conjuntivo que estão anexos às articulações. Eles conectam os ossos entre si, além de dar suporte às articulações e limitar seus movimentos. Encontramos ligamentos ao redor dos joelhos, tornozelos, cotovelos, ombros e outras articulações. Logo, qualquer lesão nos ligamentos pode tornar suas articulações instáveis.
Os principais ligamentos do corpo são encontrados nas seguintes articulações:
- Articulação temporomandibular: esse gínglimo compreende a fossa mandibular do osso temporal e o processo condilar da mandíbula. As estruturas que auxiliam essa articulação são o ligamento temporomandibular, o ligamento estilomandibular e o ligamento esfenomandibular;
- Articulações da coluna vertebral: são articulações planas, formadas pela união entre os processos articulares superior e inferior das vértebras com os das vértebras próximas. Diversos ligamentos atuam nessa região, dentre eles o ligamento longitudinal anterior, o ligamento longitudinal posterior, o ligamento amarelo, o ligamento interespinal e o ligamento supraespinal;
- Articulação esternoclavicular: é plana e se localiza entre a extremidade esternal da clavícula e o manúbrio do esterno. A cápsula é reforçada pelos ligamentos esternoclaviculares anterior e posterior, bem como pelos ligamentos interclavicular e costoclavicular;
- Articulação do ombro (glenoumeral): é esferóidea e composta pela cavidade glenoidal e pela cabeça do úmero. O ligamento coracoumeral, os ligamentos glenoumerais e o ligamento transverso do úmero recobrem e mantêm a articulação do ombro, atuando com os músculos e tendões circundantes para proporcionar força e estabilidade.;
-Articulação do cotovelo: é um gínglimo formado por duas articulações, sendo a articulação umeroulnar (entre o úmero e a ulna) e a articulação umerorradial (entre o úmero e o rádio). Os ligamentos colaterais radial e ulnar e os anulares colaboram na estabilização dessa articulação;
-Articulações radiulnares: as articulações radiulnar epífises e radiulnar distal permitem a supinação e a pronação do antebraço. A cabeça do rádio é estabilizada pelo ligamento anular do rádio, enquanto que as faces articulares radiulnares distais se mantêm articuladas por ligamentos radiulnares e pela membrana interóssea do antebraço;
-Articulações do punho: é composta pela articulação radiocarpal e pelas articulações intercarpais. Os principais ligamentos da articulação radiocarpal são o ligamento radiocarpal palmar, o ligamento radiocarpal dorsal, o ligamento colateral ulnar e o ligamento colateral radial do carpo. Além deles, diversos ligamentos intercarpais unem os ossos carpais, e os ligamentos carpometacarpais conectam os ossos carpais distais aos ossos metacarpais;
-Articulação do quadril: é uma sinovial esferóidea constituída pela união do acetábulo do quadril com a cabeça do fêmur. Sua cápsula articular é reforçada e estabilizada por quatro amplos ligamentos, sendo estes o iliofemoral, pubofemoral, isquiofemoral e transverso do acetábulo. Vale considerar que o ligamento da cabeça do fêmur também ajuda a estabilizar a articulação do quadril;
-Articulação do joelho: atua como um gínglimo modificado, sendo mais complexo que os gínglimos comuns. Sete importantes ligamentos interligam e mantêm a estabilidade da articulação do joelho, sendo os ligamentos da patela, colateral tibial, colateral fibular, poplíteos oblíquo e arqueado e ligamentos cruzados anterior e posterior;
-Articulações do tornozelo (talocrural): é um gínglimo constituído por diversas articulações, em que a principal é a tibiotalar. A tíbia e a fíbula são ligadas pelos ligamentos tibiofibulares anterior e posterior, que mantêm estáveis os ossos unidos e evitam o deslizamento da tíbia. Além disso, o ligamento colateral medial (deltóideo) e o ligamento colateral lateral estabilizam ainda mais a articulação do tornozelo.

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