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Teorias Sociológicas

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Teorias Sociológicas 
Da Criminologia 
 
Teorias de Nível Individual: análise de causas individuais – próprio criminoso – fatores 
determinantes para a prática de delitos. 
• Biológicas/bioantropológicas: fatores orgânicos – biologia do criminoso; 
o Fatores congênitos – organismo do criminoso (criminoso é 
biologicamente distinto); 
o Crime – consequência patológica/disfuncional: deformidades, doenças 
mentais, tumores, atavismo, etc. 
• Psicológicas: comportamento do criminoso – mundo anímico, processo 
psíquicos, vivências subconscientes, processos de aprendizagem/socialização. 
o Estado anímico do criminoso – subconsciente/processos de 
aprendizagem e socialização; 
o Psicodinâmica: falha no processo de aprendizagem. 
 
Teorias de Nível Sociológico (Macrossociológicas – Sociologia Criminal) 
• Criminalidade: 
o Etiológica (causas do crime); 
o Interacionais (reação social). 
• Fatores determinantes da delinquência na sociedade (culpada ou responsável, 
dependendo da teoria. 
 
Teorias do Conflito/de Cunho Argumentativo 
• Esquerda, movimentos revolucionários – filosofia marxista; 
• Convivência harmônica é imposta – força e coerção; 
• Pacificação = imposição; 
 
 
 
 
 
 
Teorias do Consenso/Funcionalistas/da Integração 
• Conservadorismo; 
• Voluntariedade/concordância – cidadãos e instituições; 
TEORIAS DO 
CONFLITO 
Labelling Approach 
Teoria crítica/radical 
Elementos Sociais 
• Mudança contínua; 
• Cooperação para dissolução; 
• Luta de classes. 
Não está presente em 
algumas teorias. 
O CONFLITO é que estamos em CRISE
Highlight
Highlight
Interacionismo/Simbólico/Etiquetamento
Highlight
"progressistas"
• Sociedade = consenso entre os cidadãos; 
• Integração da sociedade; 
• Cada um responsável por sua função (funcionalismo). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS CRIMINOLÓGICAS EM ESPÉCIE 
 
Escola de Chicago 
• Cidade responsável por produzir a criminalidade – ambiente de convivência; 
• Método empírico; 
• Finalidade pragmática; 
• Inquéritos sociais (social surveys). 
 
Teoria da Desorganização Social/Teoria Ecológica 
- Desorganização social e degradação dos grupos informais de controle social; 
- Diminuição/perda de valores positivos sociedade desorganizada 
 causadora da delinquência 
 
Teoria Espacial Defensável 
- Prevenção do crime – restruturação arquitetônica/urbanística. 
 
Teoria das Janelas Quebradas 
- Vínculo entre desordem/descaso e delinquência; 
TEORIAS DO 
CONFLITO 
• Escola de Chicago; 
• T. Associação Diferencial; 
• T. Anomia; 
• T. Desorganização Social; 
• T. Neutralização; 
• T. Subcultura Delinquente 
Elementos Sociais 
• Perenidade; 
• Integralidade; 
• Funcionalidade; 
• Estabilidade. 
CONSENSO
É CONSENSO que todo mundo quer CASA
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
(desorganização social)
"conservadoras"
A deterioração de núcleos primários (família, igreja) e a superficialização das relações sociais contribuem para a criação de um meio desorganizado e potencialmente criminógeno.
Highlight
Highlight
- A tolerância de delitos menores estimula os criminosos a praticarem delitos cada 
vez mais graves e violentos; 
- Inspirou a Política de Tolerância Zero. 
 
 
Teoria/Política de Tolerância Zero 
- Implementada pelo ex-Prefeito de Nova Iorque; 
- Movimento Lei e Ordem; 
- Medidas criminais sem qualquer discricionariedade por parte das forças policiais; 
- Punições iguais a todos – sem possibilidade de penas alternativas. 
 
Teoria dos Testículos Despedaçados/Quebrados/Esmagados 
- Mesma da teoria anterior, mas foca na atuação policial: deve ser firme, com rigor, 
inflexível, até mesmo contra crimes considerados leves ou de menor potencial 
ofensivo. 
 
Teoria da Associação Diferencial/Aprendizagem/Social Learning 
• Comportamento humano – origem social; 
• Influência do meio. 
 
Teoria da Identificação Diferencial 
- Identificação com o criminoso – não depende do convívio social; 
- Critica cinemas, novelas, filmes ou qualquer cena de exibição que faz apologia à 
prática de crimes. 
 
Crimes de colarinho branco (direito penal econômico)
Defende que o comportamento humano tem origem social, e o homem, ao aprender a conduta desviada, associa-se com referência nela. Aprende a criminalidade desde os meios e métodos até os respectivos resultados e ‘’vantagens’’. É aprendida mediante a comunicação com outras pessoas.
(Cifra dourada)
Teoria do Condicionamento Operante 
- Conduta delinquente – fruto das experiências passadas. 
 
Teoria do Vampiro 
- Vítimas de abusos são propensas à prática do crime que sofreu. 
 
Teoria do Reforço Diferencial 
- Crime relacionado ao meio social. Ex.: pessoa privada de direitos econômicos 
(pobre), seria propensa a praticar crimes patrimoniais visando saciar as próprias 
vantagens; 
- Considera fatores bioquímicos e biológicos. 
 
Teoria da Neutralização 
- Crime como fruto do processo de aprendizagem; 
- Criminosos auto justificam sua conduta; 
Técnicas de neutralização: 
▪ Negação da própria responsabilidade; 
▪ Negação da lesão praticada (Negação da ilicitude); 
▪ Negação da vítima; 
▪ Condenação dos condenadores; 
▪ Apelo à lealdade. 
 
Teoria da Subcultura Delinquente 
• Crescimento população menos favorecida = aumento da criminalidade 
 
 
A “subcultura” é uma espécie de cultura de reação que certas minorias marginalizadas criam dentro da cultura oficial para expressar a ansiedade e frustração que sentem ao não poder participar, por meios legítimos, das expectativas que teoricamente seriam oferecidas a todos pela sociedade
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Teoria da Anomia/Estrutural-funcionalista 
• Fracasso dos meios regulares de proteção social; 
• Descrédito das normas e dos valores sociais; 
• Violação do consciente coletivo = crime; 
• Concepção puramente sociológica: afasta a ideia do 
crime como anomalia (dispensando estudos biológicos); 
 
Conclusões: 
▪ Crime – violação do consciente coletivo/valores preponderantes; 
▪ Pena – defesa consciente coletivo + preservação da sociedade. 
 
Fenômeno Criminal = estrutura social + fins e metas culturais + meios 
institucionalizados. 
• Fins e metas culturais: alvos almejados pela maioria dos cidadãos; 
• Meios institucionalizados considerados legítimos: modelos de condutas 
consideradas corretas. 
Possibilidade de Adaptação (Robert King Merton): 
a) Conformidade/comportamento modal: modelo de adaptação comum (legítimo 
e não criminoso) – sujeito aceita a estrutura social; 
b) Inovação: rejeita os meios legítimos elencados pela estrutura social; 
c) Ritualismo: rejeita as metas culturais, mas respeitando os meios legitimamente 
institucionalizados; 
d) Evasão/retraimento/inocuização: rejeita a estrutura social – vive à margem da 
sociedade; 
e) Rebelião: rejeita a estrutura social – pratica condutas desviadas 
(revolucionários). 
 
 
estado de completo abandono das 
regras de convívio social (anarquia) 
Anomia 
Possui nuances marxistas e é uma teoria funcionalista
sintoma do vazio produzido no momento em que os meios socioestruturais não satisfazem as expectativas culturais da sociedade
falta de oportunidade 
prática de atos irregulares 
atingir os objetivos almejados.
Durkheim: função da pena não é cumprida. Ex.: disfunção no corpo social que desacredita o sistema normativo de condutas, fazendo surgir a anomia.
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enfraquecimento de seu poder de influenciar condutas sociais.
Highlight
a sociedade impõe objetivos e metas inalcançáveis para a maioria dos indivíduos (sucesso, poder, status), e como tais metas são inatingíveis, a dissociação entre os objetivos e os instrumentos para seu alcance geraria a ANOMIA, que seria uma situação de renúncia às normas sociais.
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HighlightTeoria do Labelling Approach/Rotulação/Etiquetamento/Interacionismo 
Simbólico/Reação Social 
• Norma penal incriminadora = fato criminoso – a criminalização primária produz a 
“etiqueta” ou “rótulo”, que, por sua vez, produz a criminalização secundária 
(reincidência); 
• Correntes: 
o 1ª – Radical: o processo de Etiquetamento é aplicado por agentes de controle 
social formal; 
o 2ª – Ampliativa: o processo de Etiquetamento é aplicado por agentes de controle 
social formal e informal. 
• Delito = desprovido de conteúdo (processo de estigmatização arbitrário e 
discriminatório seletivo contra grupos inferiores); 
• Pena = gerador de desigualdades. 
 
 
Teoria Crítica, Radical, Marxista, Nova Criminologia 
• Luta de classes – culpa capitalismo pelos crimes (Karl Marx); 
• Ausência de livre-arbítrio/escolha; 
• Critica todas as outras teorias – crime é problema sem solução no sistema capitalista; 
• Divisão de classes = desigualdades e violência – incide legislação penal = instrumento 
de controle social preconceituoso; 
• Criminoso = agente revolucionário; 
• Inspirou: neorrealismo de esquerda; abolicionismo penal e direito penal mínimo. 
 
Teoria Abolicionista (Liberdade Individual Máxima) 
- Abolição direito penal, pois não soluciona conflitos; 
- Ideias de solução do conflito: 
▪ Anarquismo – fim do Estado Penal; 
▪ Marxismo – fim do sistema penal; 
Crime como mero subproduto do controle social. O indivíduo se converte em delinquente não porque realizou uma conduta delitiva, senão porque determinadas instituições sociais lhe hão etiquetado como tal
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▪ Cristão e liberal: Estado não dita regras/imputações – problemas resumidos a 
fatores econômicos. 
 
Teoria Minimalista 
- Abolicionismo moderado – direito penal aplicado de forma mínima (casos 
extremamente graves). 
 
Teoria Neorrealista/Anti-Liberal 
- Influências Marxistas; 
- Direito Penal Máximo – teoria da tolerância zero e janelas quebradas; 
- Fatores determinantes do crime = pobreza + competitividade, ganância, machismo, 
consumismo, individualismo, etc; 
- Aplicação fria e objetiva da lei. 
 
Criminologia Cultural e Mídia (Década de 90) 
• Crime e mecanismos de controle social – fruto da cultura regional; 
• Decorre do pensamento criminológico crítico; 
• Enfoque nas qualidades emocionais e interpretativas do crime/delito; 
• Entender bases culturais para entender o crime; 
• Analisa os processos de mercantilização do desvio e da violência 
• Contemporânea; papel da mídia. 
 
Teoria “Queer” 
• Identidade de gênero e heteronormatividade – violência contra homossexuais; 
• Classificação das violências: 
o Simbólica: questões culturais; 
o Das Instituições: praticada pelo Estado; 
o Interpessoal: violência individual. 
 
Teoria Feminista 
• Luta pela igualdade entre homens e mulheres – a sociedade é machista e responsável 
por isso; 
• Sustenta a existência da objetificação da mulher e do sexismo institucionalizado 
(criação e aplicação das leis). 
 
Teoria dos Instintos 
• Teoria Freudiana do Delito por Sentimento de Culpa; 
• Ser humano possui instinto criminoso natural, que fica reprimido/adormecido, o que 
gera sentimento de culpa. A prática do crime nada mais é do que o a libertação do 
indivíduo do sentimento de culpa. 
 
Criminologia Ambiental e Teorias 
• Estudo da criminalidade, do processo de vitimização e do ambiente/local do crime e 
suas características (Jacobs e Newman) – estuda as circunstâncias. 
 
Teoria da Atividades Rotineiras (routine activies theory) 
- Ambiente propício para o crime deve conter: 
o Agressor provável; 
o Alvo adequado; 
o Ausência de guardião/vigilância adequada capaz de evitar o delito. 
 
Teoria da Escolha Racional (rational choice theory) 
- Se colocar no lugar do criminoso – pensar como ele para diagnosticar suas 
motivações e analisar seu processo de decisão. 
 
Teoria do Padrão Criminal (crime pattern theory) 
- Investigações policias – diagnóstico sobre os padrões do crime. 
- Exemplos de padrões: 
 
 
Teoria da Oportunidade (crime opportunuty) 
- Clarck e Felson; 
- “A oportunidade faz o ladrão”. 
 
- Conclusão: A prevenção criminal se traduz por meio de reduções das oportunidades 
e, sendo assim, a diminuição brusca das oportunidades acarretará inevitavelmente na 
queda dos índices de criminalidade. 
 
Teoria do Autocontrole (self-control) 
• Autocontrole dos próprios impulsos = não criminoso; 
• Propensão à criminalidade = seres fracos de autocontrole – impulsivo, perseguidor de 
gratificações e recompensa imediatistas; 
• Problemas de autocontrole gerados por falta de orientação na infância. 
 
Teoria da Graxa sobre Rodas 
• Importada da economia 
• Aspectos positivos das práticas corruptas e criminosa na adm. púb. – “rouba, mas 
faz”. 
 
Teoria do Delito como Eleição 
• Escola Clássica; 
• O criminoso é um ser dotado de racionalidade; 
• Pena possui função intimidatória – medo. 
 
Teoria das Predisposições 
• Escola positivista; 
• Hereditariedade do crime/patologias – determinismo biológico; 
• Criminoso nato: características físicas e morais do indivíduo; 
• Atavismo: características no organismo fruto de gerações passadas. 
 
Teoria Behaviorista/Do Comportamentalismo 
• Ser-humano = qualquer outro animal – indivíduo aprende e se adapta ao ambiente em 
que convive por meio de estímulos e fatores hereditários; 
• Conhecer as respostas para prever o estímulo; 
• Prevenção = reforços positivos sobre o criminoso. 
 
Teoria do Mimetismo 
• Gênese da violência – aprendizado da criminalidade através da imitação. 
 
Teoria do Cenário da Bomba-Relógio (Tincking time bomb scenario) 
• Hipóteses em que a aplicação de tortura é admitida 
• Ex.: casos de terrorismo – vida dos inocentes prepondera sobre a do criminoso; 
• Há requisitos a serem preenchidos. 
 
Teoria da Coculpabilidade e Princípio da Parcialidade positiva do Juiz 
• Crime = constatação de fracasso estatal em medidas preventivas primárias – direitos 
fundamentais; 
• Estado responsável pela conduta do criminoso: 
o Afastamento da punição; 
o Aplicação de atenuante genérica. 
• Princípio da parcialidade do juiz – implementação de justiça humanitária; trata-se de 
parcialidade positiva do juiz (instrumentalização da igualdade).

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