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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS NA EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO SUMÁRIO 1. PROGRAMA DA DISCIPLINA 1 1.1 EMENTA 1 1.2 CARGA HORÁRIA TOTAL 1 1.3 OBJETIVOS 1 1.4 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1 1.5 METODOLOGIA 3 1.6 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 3 1.7 BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA 3 1.8 CURRICULUM RESUMIDO DO PROFESSOR 4 2. INCOTERMS 4 2.1. ASPECTOS GERAIS 4 2.2. REGULAMENTAÇÃO 4 2.3. ESTRUTURA 4 2.4. CONCEITOS NECESSÁRIOS 4 2.5. OBEJTIVOS 5 2.6. ALTERAÇÃO - 2000 5 2.7. DESCRIÇÃO 5 2.8. EXERCÍCIOS 11 2.9. INCOTERMS X FORMAÇÃO DE PREÇOS 14 3. PAGAMENTOS INTERNACIONAIS 14 3.1 PAGAMENTO ANTECIPADO 15 3.2 COBRANÇA DOCUMENTÁRIA 17 3.3 COBRANÇA DOCUMENTÁRIA LIMPA. 21 3.4 CRÉDITO DOCUMENTÁRIO. 24 3.5 MODELO DE CARTA DE CRÉDITO DE EXPORTAÇÃO 30 3.5.1 COMENTÁRIO 32 3.6 MODELO DE CARTA DE CRÉDITO DE IMPORTAÇÃO 34 3.6.1 COMENTÁRIO 34 3.7 CONVÊNIO DE CRÉDITOS RECÍPROCOS - CCR 38 3.8 CARTAS DE CRÉDITO ESPECIAIS 38 3.9 CARTA DE CRÉDITO BACK-TO-BACK. 39 3.10 CONSIDERAÇÕES FINAIS. 43 4. TEXTO DA URC 522 DA CCI 46 5. ANÁLISE COMPARATIVA DA URC 522 COM A UCP 500/URR 525 57 5.1 APLICAÇÃO DAS NORMAS DA CCI 60 5.2 PROCEDIMENTOS BANCÁRIOS 60 5.3 GARANTIAS BANCÁRIAS 62 5.4 CONTRATOS COMERCIAIS 64 5.5 IRREVOGABILIDADE 65 5.6 MERCADORIAS 66 5.7 VALIDADE DOS DOCUMENTOS 67 5.8 TOLERÂNCIAS, QUANTIDADE E VALOR 67 5.9 PRAZO DE EMBARQUE DAS MERCADORIAS 69 5.10 PRAZO DE NEGOCIAÇÃO DOCUMENTAL 69 5.11 EMBARQUES PARCIAIS 70 5.12 EMBARQUES PARCELADOS 71 5.13 REEMBOLSOS FINANCEIROS BANCÁRIOS 72 5.14 CONCLUSÃO GERAL DA ANÁLISE COMPARATIVA 74 6. ROTEIRO PARA ANALISAR UMA CARTA DE CRÉDITO 75 6.1 LEITURA PRÁTICA DE CARTAS DE CRÉD. DE EXP. IMP 76 7. QUESTÕES SOBRE A UCP 500 DA CCI 93 8. TEXTO OFICIAL DA UCP 500 DA CCI 95 9. EXERCÍCIOS 125 1 1. PROGRAMA DA DISCIPLINA 1.1. EMENTA Proporcionar aos alunos conhecimentos básicos que lhe permitam a compreensão conceitual dos aspectos administrativos, comerciais, processuais, documentais e as formas de pagamento utilizadas no comércio exterior brasileiro e operações internacionais. 1.2. CARGA HORÁRIA TOTAL 24 HORAS 1.3. OBJETIVOS A meta principal desta disciplina é transmitir aos alunos a evolução do comércio exterior brasileiro e do comércio internacional bem como o desenvolvimento e a compreensão dos procedimentos nas operações do comércio internacional, de tal forma que possam intervir nas atividades da organização onde trabalham, com total segurança técnica, não somente no dia-a-dia como nas decisões que são tomadas nas operações de comércio exterior. 1.4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I Incoterms – International Comercial Terms Conceitos Exercícios UNIDADE II Estudo da Fatura Pro Forma na negociação dos pagamentos internacionais. Importância da escolha dos meios de pagamento. Pontos essenciais na negociação entre exportador e importador. Fechamento do negócio. UNIDADE III Estudo do pagamento antecipado. Riscos para o importador. 2 Vantagens para o exportador. Garantias bancárias exigidas pelo importador. Aspectos cambiais brasileiros. UNIDADE IV Estudo das cobranças documentárias. Riscos para o exportador e vantagens para o importador. A participação bancária nesta modalidade. UNIDADE V Estudo dos créditos documentários. Vantagens para o exportador e importador. Exigências para abrir uma carta de crédito no Brasil e no exterior. UNIDADE VI Análise das instruções da carta de crédito. Embarque das mercadorias. Negociação junto aos bancos. UNIDADE VII Negociação com documentos discrepantes. Procedimentos bancários diante das discrepâncias. Posição do importador perante a documentação discrepante. UNIDADE VIII Estrutura do Comércio Exterior Brasileiro. Siscomex Tratamento administrativo da exportação. Documentos internos na exportação. Despacho aduaneiro na exportação 3 UNIDADE IX Importando Normas administrativas da importação brasileira. Dcoumentos na Importação Despacho aduaneiro na importação brasileira. Fórmulas Tributárias. Exercícios de Tributação. 1.5. METODOLOGIA A disciplina será desenvolvida em sala de aula com a apresentação de casos práticos acompanhados de explicações teóricas à luz dos usos e costumes praticados no mercado internacional, incentivando o trabalho em grupo que permita a constante troca de idéias entre os participantes, com a presença do professor. 1.6. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Trabalho final 1.7. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA DEL CARPIO, Rômulo Francisco Vera. Carta de Crédito e UCP 500 Comentada. 3. Ed. São Paulo: Aduaneiras, 1999. DEL CARPIO, Rômulo Francisco Vera. Cobranças Documentárias e URC 522 Comentada. 2. ed. São Paulo: Aduaneiras, 2001 DEL CARPIO, Rômulo Francisco Vera. Carta de Crédito e URR 525 Comentada. São Paulo: Aduaneiras, 1998. RATTI, Bruno. Comércio Internacional e Câmbio. 9 ed. São Paulo: Aduaneiras, 1999. LOPEZ VASQUEZ, José. Comércio Exterior Brasileiro. São Paulo. Atlas, 1997. MAIA, Jaime de Mariz. Economia Internacional e Comércio Exterior. São Paulo: Atlas ICC-International Chamber of Commerce: Incoterms 2000 4 1.8. CURRICULUM RESUMIDO DO PROFESSOR Mestranda em Ciências Empresariales pela UNIAAL e a Universidad del Museo Social Argentino - Buenos Aires/Argentina. – No momento encontra-se na preparação da tese. Professora da Fundação Getúlio Vargas (Rio de Janeiro) Professora da Universidade Estácio de Sá (UNESA) Assessora em Comércio Exterior nas empresas Petróleo Ipiranga Colunista da Revista Intermarket (bimestral) com a coluna “Em tempo” Assunto: Comércio Exterior 2. INCOTERMS - INTERNATIONAL COMMERCIAL TERMS (TERMOS INTERNACIONAIS DE COMÉRCIO) 2.1. ASPECTOS GERAIS - Origem - Explícitos em inglês com 3 iniciais - Definem direitos e obrigações mínimas do vendedor e do comprador (fretes, seguros, mov.carga, documentação, etc.) - Determinam os elementos que compõem o preço da mercadoria - Têm força de lei - Simplificam e agilizam a elaboração dos contratos internacionais de compra e venda - Utilização facultativa - Restringem-se aos deveres do comprador e do vendedor 2.2. REGULAMENTAÇÃO ♦ ICC (INTENATIONAL CHAMBER OF COMMERCE) CCI (CÂMARA DE COMÉRCIO INTERNACIONAL) REGULAMENTA OS INCOTERMS DESDE 1936 ♦ BROCHURA 460 – 1990 ATUALIZAÇÃO - 13 TERMOS ♦ EUA POSSUEM NORMATIZAÇÃO PRÓPRIA AMERICAN TERMS – 1941 ♦ BRASIL 2.3. ESTRUTURA (ORDEM CRESCENTE DE OBRIGAÇÕES DO VENDEDOR) ♦ E – PARTIDA (EXW) ♦ F – TRANSPORTE PRINCIPAL NÃO PAGO (FCA, FAS , FOB) ♦ C – TRANSPORTE PRINCIPAL PAGO (CFR, CIF, CPT, CIP) ♦ D – CHEGADA (DAF, DES, DEQ, DDU, DDP)5 2.4. CONCEITOS NECESSÁRIOS - EMBALAGEM - De prateleira - Embalagem de transporte - Unitização (transformação da mercadoria em carga) - REGISTRO DE EXPORTAÇÃO (RE) - LICENÇA DE IMPORTAÇÃO (LI) - DECLARAÇÃO DE IMPORTAÇÃO (DI) - FRETE INTERNO NA ORIGEM - TRANSPORTE INTERNACIONAL Contrato de transporte internacional (BL/AWB/CRT e TIF/DTA) - FRETE INTERNO NA ORIGEM - FRETE INTERNACIONAL - FRETE INTERNO NO DESTINO 2.5. OBJETIVO O objetivo dos Incoterms é de fornecer uma série de regras internacionais para interpretação de termos comerciais habitualmente mais utilizados em comércio exterior. Assim a incerteza nascida de diferentes interpretações desses termos pelos diversos países pode ser evitada ou pelo menos reduzida. Destacamos que os Incoterms 2000 visam somente os direitos e obrigações das partes em um contrato de venda, no que diz respeito a entrega da mercadoria vendida. 2.6. ALTERAÇÕES - 2000 A versão dos Incoterms 2000 foi feita com o intuito de dar maior clareza e exatidõo às práticas comerciais. Além disso, mudanças significativas foram feitas em duas áreas: • O desembaraço alfandegário e as obrigações em matéria de pagamento e direitos dos termos FAS e DEQ . • As obrigações de carregamento e descarregamento no termo FCA 2.7. DESCRIÇÃO SUMÁRIA DOS INCOTERMS EXW – EX-WORKS (...named place) A partir do local de produção (...local designado) - Mercadoria à disposição do comprador no local convencionado - Obrigação mínima para o vendedor - Todos os riscos por conta do comprador - Ex-plant, Ex-warehouse, Ex-factory, Ex-mill, Ex-sawframe, etc. 6 FAS- FREE ALONGSIDE SHIP (...named port of shipment) Livre no costado do navio (... porto de embarque designado) - Mercadoria à disposição do comprador ao longo do costado do navio no porto de embarque – transferência da responsabilidade - Obrigações do vendedor: . Contratação do frete interno (país de origem) . Cumprir os prazos fornecidos pelo comprador . Providenciar os documentos necessários à exportação (alteração) - Obrigações do comprador: . Contratação do frete internacional . Contratação do seguro - Termo utilizável exclusivamente no transporte aquaviário FOB – FREE ON BOARD (...NAMED PORT OF SHIPMENT) Livre a Bordo (...porto de embarque designado) - Mercadoria à disposição do comprador a bordo do navio – transferência da responsabilidade - Obrigações do vendedor: . Contratação do frete interno (país de origem) . Providenciar a documentação necessária à exportação - Obrigações do comprador: . Contratação do frete internacional . Contratação do seguro - Termo utilizável exclusivamente no transporte aquaviário FCA – FREE CARRIER (...NAMED PLACE) Transportador livre (...local designado) - Mercadoria à disposição do comprador no transportador (preposto) internacional indicado pelo comprador no país de origem – transferência da responsabilidade - Obrigações do vendedor: . Contratação do frete interno (país de origem) . Providenciar a documentação necessária à exportação, inclusive o desembaraço - Obrigações do comprador: . Contratação do frete internacional 7 . Denominação do transportador (preposto) e local de entrega da mercadoria no país de origem . Contratação do seguro - Transferência dos riscos: . momento de entrega da mercadoria de acordo com o meio de transporte utilizado (o lugar escolhido para a entrega tem impacto nas obrigações com relação à descarga e carregamento da mercadoria): - Ferroviário, rodoviário, marítimo, aéreo, transporte não especificado - Termo utilizável em qualquer modalidade CFR – COST AND FREIGHT (...NAMED PORT OF DESTINATION) Custo e Frete (...porto de destino designado) - Mercadoria à disposição do comprador no porto de destino - Obrigações do vendedor: . Contratação do frete interno (país de origem) . Providenciar a documentação necessária à exportação. . . Contratação do frete internacional - Obrigações do comprador: . Contratação do seguro . Desembaraço da mercadoria - Transferência dos riscos: . No momento da transposição da murada do navio no porto de embarque - Ponto Crítico: . Custos – Porto de destino . Danos e perdas – Porto de embarque - Termo utilizável exclusivamente no transporte aquaviário CIF – COST INSURANCE AND FREIGHT (...NAMED PORT OF DESTINATION) Custo Seguro e Frete (...porto de destino designado) - Mercadoria à disposição do comprador no porto de destino - Obrigações do vendedor: . CFR . Contratação do seguro - Transferência dos riscos: . No momento da transposição da murada do navio no porto de embarque 8 - Termo utilizável exclusivamente no transporte aquaviário CPT – CARRIAGE PAID TO (...NAMED PLACE OF DESTINATION) Transporte pago até... (...local de destino designado) - Mercadoria à disposição do comprador quando entregue ao primeiro transportador (preposto) - Obrigações do vendedor: . Frete interno e internacional e ... . Documentos de exportação - Transferência dos riscos: . No momento da entrega ao primeiro transportador (preposto) - Termo utilizável em qualquer modalidade de transporte (multimodal) CIP – CARRIAGE AND INSURANCE PAID TO (NAMED PLACE OF DESTINATION) Transporte e seguro pago até... (...local de destino designado) - Mercadoria à disposição do comprador quando entregues ao transportador (preposto) - Obrigações do vendedor: . CPT . Seguro (cobertura mínima) - Transferência dos riscos: . No momento da entrega ao transportador (preposto) - Termo utilizável em qualquer modalidade de transporte (multimodal) DAF – DELIVERED AT FRONTIER (...NAMED PLACE ) ENTREGUE NA FRONTEIRA (...LOCAL DESIGNADO) - Mercadoria à disposição do comprador em um ponto da fronteira indicado e definido da maneira mais precisa possível, em um ponto anterior ao posto alfandegário do país limítrofe - Obrigações do vendedor: . transporte interno . documentação 9 . Seguro (a ser combinado entre importador e exportador) - Transferência dos riscos: . No momento da entrega ao importador ou representante antes da descarga - Termo utilizável somente nas modalidades de transporte rodoviária e ferroviária DES – DELIVERED EX SHIP (...NAMED PORT OF DESTINATION) ENTREGUE A PARTIR DO NAVIO (...PORTO DE DESTINO DESIGNADO) - Mercadoria à disposição do comprador a bordo do navio no porto de destino, sem estar desembaraçada - Obrigações do vendedor: . transporte interno . transporte internacional . documentação . Seguro - Transferência dos riscos: . No momento da entrega ao importador ou representante no porto de destino - Termo utilizável exclusivamente no transporte aquaviário DEQ – DELIVERED EX QUAY (DUTY PAID) (...NAMED PORT OF DESTINATION) ENTREGUE A PARTIR DO CAIS (...PORTO DE DESTINO DESIGNADO) - Mercadoria à disposição do comprador no cais do porto de destino designado - Obrigações do vendedor: . transporte interno . transporte internacional . documentação e desembaraço (exportação) . Seguro OBS.: NÃO DEVE SER UTILIZADO QUANDO O VENDEDOR NÃO ESTÁ ESTRUTURADO NO PAÍS DE DESTINO. - Obrigações do comprador: . Emissão da LI . Desembaraço da mercadoria . impostos, taxas e demais encargos para nacionalização da mercadoria - Transferência dos riscos: . No momento da entrega ao importador ou representante no porto de destino, após a descarga 10 - Termo utilizável exclusivamente no transporte aquaviário DDU – DELIVERED DUTY UNPAID (...NAMED PLACE OF DESTINATION) ENTREGUE, DIREITOS NÃO PAGOS (...LOCAL DE DESTINO DESIGNADO) - Mercadoria à disposição do comprador no local de destino designado, desembaraçada mas sem as taxas de desembaraço pagas - Obrigações do vendedor: . transporte interno . transporte internacional. documentação de exportação e importação . Seguro . impostos, taxas e demais encargos para nacionalização da mercadoria . transporte interno no país de destino OBS.: NÃO DEVE SER UTILIZADO QUANDO O VENDEDOR NÃO ESTÁ ESTRUTURADO NO PAÍS DE DESTINO. - Transferência dos riscos: . No momento da entrega ao importador ou representante no local de destino após a nacionalização - Termo utilizável em qualquer modalidade de transporte DDP – DELIVERED DUTY PAID (NAMED PLACE OF DESTINATION) ENTREGUE DIREITOS PAGOS (...LOCAL DE DESTINO DESIGNADO) - Mercadoria à disposição do comprador no local de destino designado, desembaraçada e com todas as taxas de desembaraço pagas - Obrigações do vendedor: . transporte interno . transporte internacional . documentação de exportação e importação . Seguro . Emissão da documentação de importação . impostos, taxas e demais encargos para nacionalização da mercadoria . transporte interno no país de destino OBS.: NÃO DEVE SER UTILIZADO QUANDO O VENDEDOR NÃO ESTÁ ESTRUTURADO NO PAÍS DE DESTINO. 11 - Obrigações do Comprador . Descarga da mercadoria - Transferência dos riscos: . No momento da entrega ao importador ou representante no local de destino, após a nacionalização - Termo utilizável em qualquer modalidade de transporte 2.8. EXERCÍCIOS Com relação ao termo "EXW" 1. De quem é a responsabilidade quanto a embalagem da mercadoria? 2. De quem é a responsabilidade quanto ao transporte da mercadoria? 3. Deve o vendedor fazer o desembaraço aduaneiro para a exportação? 4. Quem deve pagar a inspeção da mercadoria? Com relação ao termo "FAS" 1. Por que é aconselhável que este termo seja utilizado em países onde a empresa tenha representante? 2. Pode o vendedor colocar a mercadoria em qualquer cais do porto de embarque combinado? 3. Quem deve fazer o desembaraço da mercadoria para a importação? 4. Pode o comprador ser encarregado de desembaraçar a mercadoria para a exportação? Com relação ao termo "FOB" 1. De quem é a responsabilidade se a mercadoria for danificada após o seu embarque no porto de origem combinado? 2. Quem deve contratar o seguro internacional? 3. Quem é o responsável pelo desembaraço da mercadoria para a exportação? Com relação ao termo "FCA" 1. Quem deve desembaraçar a mercadoria para a exportação? 2. Quais são as responsabilidades do vendedor caso a mercadoria seja entregue no seu país? 3. Qual a responsabilidade do comprador se a mercadoria for entregue no seu país? Com relação ao termo "CFR" 1. Quem é responsável pelo desembaraço da mercadoria para a importação? 2. De quem é a responsabilidade caso a mercadoria seja danificada durante o processo de embarque? 3. Quem deve contratar e pagar o frete internacional? 12 Com relação ao termo "CIF" 1. Quem é responsável pela mercadoria durante a viagem? 2. Quando que os riscos e despesas são transferidos do vendedor para o comprador? 3. É obrigação do vendedor contratar o seguro internacional com cobertura completa? Com relação ao termo "CPT" 1. Quem é responsável pela contratação do seguro internacional? 2. Quem é responsável pelo desembaraço da mercadoria para a exportação? 3. Quando as responsabilidades são transferidas do vendedor para o comprador? Com relação ao termo "CIP" 1. É de responsabilidade do vendedor o desembaraço da mercadoria para a exportação? 2. De quem é a responsabilidade com o seguro internacional? 3. De quem é a responsabilidade em caso de utilização de dois ou mais transportadores sucessivos? 4. O que o comprador deve fazer caso deseje uma cobertura de seguro completa? Com relação ao termo "DAF" 1. Tem o vendedor alguma obrigação com o descarregamento da mercadoria no lugar da fronteira combinado? 2. Deve o vendedor fazer o desembaraço alfandegário para a importação da mercadoria? Com relação ao termo "DES" 1. Quem é responsável pela mercadoria durante a viagem? 2. Quem é responsável pelo desembaraço da mercadoria no porto de destino? Com relação ao termo "DEQ" 1. Quando terminam as obrigações do vendedor? 2. Quem deve desembaraçar a mercadoria para a importação? Com relação ao termo "DDU" 1. Que é responsável pelos "direitos"? 2. Que responsabilidades o comprador assume caso não providencie os documentos necessários à importação na data determinada? Com relação ao termo "DDP" 1. Quando terminam as obrigações do vendedor? 13 2. Que é responsável pelos "direitos"? PERGUNTAS DIVERSAS 1. Quais são as modalidades mais usadas em países que fazem fronteira? 2. Com relação às obrigações do vendedor, qual a diferença entre o termo EXW e DDP? 3. Nos casos de termos que incluem como obrigação do vendedor o pagamento do seguro, qual a responsabilidade quanto à cobertura? 4. Em casos em que é necessário o serviço de um transportador, a partir do momento em que a mercadoria foi entregue ao mesmo, quem assume custos e responsabilidades? 5. O que significa e o que abrange o termo "direitos" utilizado nos casos DDU e DDP? 2.9. INCOTERMS 2000 E FORMAÇÃO DE PREÇOS NA EXPORTAÇÃO BRASILEIRA Normalmente os exportadores brasileiros trabalham com planilhas de preços Ex-Works, FOB, CFR ou CIF e, eventualmente, como alternativas de venda, em outras siglas dos Incoterms. A formação do preço internacional na exportação brasileira requer levar em conta os INCENTIVOS FISCAIS que o exportador brasileiro deve saber aproveitar para obter um preço competitivo e assim, aumentar as chances de venda e competitividade diante dos concorrentes externos. Esses incentivos fiscais são: 1. Manutenção dos Créditos Fiscais de IPI e ICMS nas compras de matéria prima, componentes, embalagens e produtos intermediários. Nas compras de matérias primas e componentes, inclusive embalagens e produtos intermediários, destinados à fabricação de produtos acabados a serem posteriormente exportados, é assegurada a MANUTENÇÃO NA ESCRTITA FISCAL DA EMPRESA EXPORTADORA, dos créditos relativos aos valores do ICMS e do IPI, quando o produto final for exportado. O exportador deve apropriar nos livros fiscais o crédito respetivo dos insumos empregados no processo produtivo dos produtos acabados a serem exportados posteriormente. 2. Imunidade (isenção) do recolhimento de IPI e Não Incidência do ICMS na exportação de produtos manufaturados ou industrializados. Na exportação direta do produto manufaturado ou industrializado, as empresas exportadoras estão isentas do recolhimento do IPI que seria devido nas operações internas assim como a Não Incidência do ICMS, refletindo este incentivo fiscal numa redução tributária com a finalidade de obter um preço internacional 14 competitivo no mercado externo. Assim, o exportador, além de manter na ESCRITA FISCAL os crédito de IPI e ICMS dos insumos ainda aproveita a imunidade do recolhimento do IPI e a Não Incidência do ICMS do produto acabado, quando for efetivamente concretizada a venda internacional. 3. COFINS As exportações estão isentas do recolhimento do COFINS. Assim, as receitas provenientes da exportação devem ser EXCLUIDAS da base de cálculo para recolhimento dessa contribuição fiscal. 4. PIS As exportações estão isentas do recolhimento do PIS de 0,65% A isenção do recolhimento do PIS será concretizada ao se EXCLUIR da receita operacional bruta do exportador o valor correspondente à receita da venda externa. 5. IMPOSTO DE RENDA Alíquota de 0% nos casos de remessas para pagamento de despesas de promoção comercial, propaganda, pesquisa de mercado, aluguéis e arrendamentos de stands para feiras e exposições, comissões pagas a agentes e lucros de descontos cambiais. 6. IOF Alíquotade 0% nas operações de crédito à exportação e de Adiantamentos de Contratos de Câmbio (ACC). 3. PAGAMENTOS INTERNACIONAIS Durante as negociações comerciais preliminares entre exportadores e importadores e, conseqüentemente, na fase da “Proforma Invoice”, as partes definem a forma de pagamento pela qual a operação irá se desenvolver antes e depois do embarque das mercadorias. No entanto, o fato de enviar uma “Proforma Invoice” ao importador não significa que o exportador já tenha fechado uma venda, pois este documento, simplesmente, formaliza as negociações iniciais havidas entre o exportador e importador. Entre outras informações comerciais, próprias de uma venda internacional, a “Proforma Invoice:” deve definir, claramente, dois pontos importantes que, em diante, irão nortear os passos a serem dados pelo vendedor e comprador até o embarque das mercadorias. 15 As condições de venda internacional (“Sale Terms”) As condições de pagamento internacional (“Payment Terms”) As partes devem entrar em acordo quanto às condições de venda a serem praticadas, basicamente representadas pelas siglas comerciais denominadas “Incoterms 2000” definidas pela Câmara de Comércio Internacional (CCI). Por outro lado, a negociação das condições de pagamento internacional representa mais um item importante a ser definido dentro da “Proforma Invoice”, pois estabelece a maneira como o importador irá efetuar o pagamento da mercadoria que está comprando, o que, naturalmente, representa uma garantia para o exportador no sentido de ter a certeza financeira que irá receber as divisas antes ou depois do embarque das mercadorias em porto de origem. A desconfiança comercial existente entre as partes, principalmente quando se trata dos primeiros contatos ou pedidos, é motivo para que muitos contratos internacionais se vejam prejudicados ou não concretizados e isto ocorre porque no comércio internacional existem práticas de pagamento que desfavorecem aos exportadores, como é o caso das cobranças documentárias, ou, pelo contrário, representam um risco financeiro para os importadores, quando a compra gira em torno de um pagamento antecipado. Entre ambas as modalidades, como um meio de pagamento que não favorece nenhuma das partes envolvidas, encontramos na prática mundial do comércio o uso dos créditos documentários, sistema pelo qual os bancos intervenientes exercem o papel de fiscalizadores e ao mesmo tempo oferecem garantias firmes em favor do exportador, desde que este apresente documentos comerciais que provem que o crédito documentário foi rigorosamente respeitado em todas suas cláusulas e exigências. Feita esta introdução, se faz necessária uma abordagem mais detalhada para que se possa compreender os mecanismos destes sistemas de pagamentos praticados no comércio internacional. 3.1 PAGAMENTO ANTECIPADO. Em inglês denominado como “Advanced Payment” ou “Down Payment”. Esta modalidade é pouco praticada em razão dos riscos financeiros que o importador está sujeito, a ter que fazer a remessa das divisas ao exportador antes do embarque das mercadorias. Normalmente o importador paga o valor da transação através de uma ordem de pagamento ou cheque. Do ponto de vista cambial, o exportador, no caso brasileiro, deve providenciar o contrato de câmbio junto a um banco autorizado, antes do embarque das mercadorias, recebendo o contravalor em Reais, definido pela taxa cambial vigente no dia da assinatura do contrato de câmbio. 16 Com as mercadorias prontas para embarque, o exportador providencia a emissão do Registro de Exportação (RE) junto ao Siscomex, onde declara que o pagamento foi antecipado. Depois do embarque, uma vez que não existe risco financeiro, o exportador pode remeter os documentos comerciais originais diretamente ao importador e as cópias dos mesmos para o banco brasileiro que, conseqüentemente, liquidará o contrato de câmbio, dando por encerrada a operação. Normalmente o exportador mantém firme sua posição de somente fechar negócios nesta modalidade, dada à sua necessidade de levantar recursos e, por outro lado, a necessidade imediata do importador de receber as mercadorias. Também pode ocorrer em operações de valor reduzido ou quando o importador não tem tradição nos meios comerciais. Em alguns casos, e diante a incerteza de não receber as mercadorias, o importador condiciona o envio das divisas a uma garantia bancária internacional denominada “Refundment Bond” que deve ser providenciada pelo exportador, via bancária, tendo como beneficiário o importador. Esta garantia é exigida, normalmente, na base de 110% do valor a ser adiantado. Com a garantia em mãos, o importador remete as divisas e aguarda o envio das mercadorias. Como o “Refundment Bond” tem data de vencimento, a mesma será executada pelo importador junto ao banco emitente da garantia, caso as mercadorias não tenham sido embarcadas até a data estipulada. Neste caso, o banco emitente da garantia é obrigado a devolver, em nome do exportador, o valor de 110% do valor adiantado pelo importador. A abertura de um “Refundment Bond” compromete financeiramente o banco emitente e, naturalmente, ele irá exigir do exportador garantias locais equivalentes ao valor do compromisso que está assumindo. Estas exigências de parte a parte, fazem do pagamento antecipado uma modalidade pouco praticada entre empresas que mantém reduzida tradição comercial, porém é muito usual entre empresas do mesmo grupo, filial ou matriz ou empresas que já possuem um grau de confiança comercial suficiente para não existirem problemas quanto à remessa financeira ou recebimento da mercadoria. 3.2 COBRANÇA DOCUMENTÁRIA 17 Este sistema de pagamento, se for à vista, em inglês é chamado de “Sight Draft” ou “Cash Against Documents - CAD” e “Time Draft” se a operação for a prazo (até 180 dias contados da data do embarque) . Durante as negociações da “Proforma Invoice”, surge, normalmente por iniciativa do importador, a proposta de que a operação seja feita em cobrança documentária, uma vez que esta modalidade favorece o comprador tanto operacionalmente quanto à vantagem de substituir o uso do crédito documentário, mais conhecido como carta de crédito. A Câmara de Comércio Internacional - CCI regulamentou o uso deste sistema através da “URC - Uniform Rules for Collection nº 522” que em seus 26 artigos explica e define as responsabilidades, funções e procedimentos que os personagens envolvidos no processo devem seguir e respeitar. Os personagens são: • Exportador (na URC 522 denominado de “Principal”) • Banco Remetente (“Remitting Bank”) • Banco Cobrador (“Collecting Bank”). • Banco Apresentador (“Presenting Bank”) • Importador (“Drawee”). O Banco Remetente é o banco brasileiro para o qual o exportador entrega os documentos originais internacionais, a fim de que sejam enviados ao banco no exterior (Banco Cobrador). Ato seguido, o Banco Cobrador notifica o importador sobre a chegada dos documentos originais e o convoca para efetuar o pagamento, no caso de cobrança à vista. Na hipótese de cobrança a prazo, o importador assina o aceite no saque (Draft), ocasião em que os documentos são liberados para o desembaraço junto à alfândega no País do importador. A cobrança documentária à vista é um sistema que desfavorece o exportador, pois os bancos intervenientes não oferecem nenhuma garantia financeira, uma vez que a URC 522 da CCI confere a eles o papel de simples cobradores, sem nenhuma responsabilidade quanto ao resultado financeiro da operação, cuja mercadoria já foi embarcada pelo exportador em acordo direto com o importador. Se a operação for a prazo, o Banco Cobrador continua sendo um simples tramitador e cobrador e, neste caso, entrega ao importador os documentos originais contra o aceite no 18 saque. Com os documentos originais em mãos, o importador retiraa mercadoria na alfândega e, no vencimento, quita o valor da cambial. O risco financeiro do exportador pode ocorrer nas seguintes situações: 1. Se a cobrança documentária for à vista, o Banco Cobrador notifica ao importador para que compareça ao banco para pagamento do valor da fatura, ocasião em que a documentação original lhe será entregue. Ocorre que, como o Banco Cobrador não tem força legal para obrigar o importador a quitar o valor da fatura, o comprador pode desistir da operação, não se apresentando ao banco para quitação do valor da fatura, representado pelo saque ou cambial. Acontece que, a essa altura dos fatos, o exportador já embarcou a mercadoria e a mesma deve estar armazenada na alfândega do País de destino. Diante da desistência do importador, o Banco Cobrador devolverá os documentos originais ao Banco Remetente, na situação de recusados por falta de pagamento, e no caso brasileiro, o Banco Central será informado. Assim, ao ter embarcado as mercadorias e feito o respectivo desembaraço, o exportador brasileiro assumiu, através do Registro de Exportação (RE) , a responsabilidade cambial da operação. Dito em outras palavras, quando as mercadorias são embarcadas, as mesmas foram desnacionalizadas e, em contrapartida, as divisas correspondentes ao valor da fatura comercial devem entrar no Brasil. Como os documentos originais foram recusados pelo importador e a mercadoria se encontra no exterior, o Banco Central notificará ao exportador para que proceda ao retorno das mercadorias ao Brasil. No caso a vista, o importador não retira as mercadorias na alfândega, porque não possui os documentos originais, porém a desistência ocasiona ao exportador brasileiro prejuízos financeiros, uma vez que os custos de retorno da mercadoria serão inteiramente por conta do vendedor. 2. Se a cobrança for a prazo, o tramite documental bancário é o mesmo, porém como a fatura está com vencimento futuro, o Banco Cobrador convocará o importador para que proceda à assinatura do saque (Draft), reconhecendo desta forma a dívida com prazo de 19 vencimento e ato seguido, o importador recebe a documentação original que o habilitará a retirar a mercadoria na alfândega. Chegado o vencimento do saque, o Banco Cobrador solicitará ao importador a quitação do mesmo. Na hipótese do importador não pagar, o Banco Cobrador solicitará ao Banco Remetente novas instruções para dar seguimento à cobrança, cujo saque se encontra vencido e não quitado. Diante desta situação de inadimplência, o exportador pode autorizar, via banco, o protesto do saque na praça do importador. Se o importador não quitou a dívida, o saque será protestado conforme as normas do País dele e, persistindo a inadimplência, ato seguido, o Banco Cobrador enviará o saque ao Banco Remetente, na situação de vencido, protestado e não quitado. Com o saque não quitado em mãos, o Banco Remetente convocará o exportador para colocá-lo a par da situação e, concomitantemente, informará ao Banco Central sobre o caso. O Banco Central notificará ao exportador para que, diante da situação de inadimplência, proceda à cobrança judicial, falimentar se for o caso, contra o importador. Todas as despesas bancárias, de protesto, judiciais, de falência e os honorários bancários no Brasil e no exterior serão por conta do exportador. Esta situação não impede que a empresa continue exportando, porém a operação ficou sem a devida liquidação cambial e somente será encerrado quando o exportador apresente ao Banco Centra, os documentos que provem a falência do importador ou, as divisas, caso tenha conseguido receber do importador. Quando a inadimplência do importador for inferior a US$ 5,000.00 (este limite varia de acordo ao critério do BC) o Banco Central dispensa a cobrança judicial ou o pedido de falência, pois se considera que a exportação foi de pequeno valor, não justificando as despesas judiciais que o exportador teria que desembolsar para solicitar a falência do importador. Se os bancos intervenientes não garantem o sucesso da cobrança documentária à vista ou a prazo, pode-se concluir, portanto, que não é recomendável para a empresa, sob qualquer ponto de vista, a exportar nesta modalidade de pagamento, quando se trata de cliente desconhecido. 20 Excepcionalmente, uma empresa pode fechar seus negócios internacionais praticando a cobrança documentária à vista ou a prazo, desde que mantenha um bom relacionamento comercial com o importador, eliminando assim o chamado risco cliente e que, paralelamente, este cliente esteja localizado num País que não esteja atravessando problemas de tipo político ou econômicos (risco político-extraordinário). Antes de aceitar a operação nesta modalidade, o exportador deve analisar diversas situações que podem se apresentar durante a negociação da Fatura Proforma. De um lado, pode não existir o risco cliente porém o risco político - extraordinário é grande. O contrário também é possível ou, também, ambos os riscos podem aparecer durante a negociação. De qualquer maneira, diante desse panorama de risco, muitas vezes o exportador prefere exigir do cliente uma carta de crédito ou simplesmente não exportar nessas condições. Ocorre, freqüentemente, que o importador mostra resistência para abrir uma carta de crédito, e nesse caso o exportador pode exigir uma garantia, paralela à cobrança documentária, denominada “Performance Bond”, que funciona como um seguro, pelo qual, se o importador não quitar o valor da dívida, num caso de cobrança à vista, o banco emitente desta garantia deverá pagar ao exportador normalmente, a 20% do valor da venda (este percentual pode variar a critério do exportador), verba suficiente para providenciar o retorno da mercadoria ao País de origem. Naturalmente, esta garantia somente funciona nos casos de cobrança documentária à vista. O problema é que os importadores forçam a situação manifestando interesse em comprar, porém resistem em abrir uma carta de crédito ou uma “Performance Bond”, deixando ao exportador sem saída comercial, uma vez que, ou aceita vender em cobrança, mesmo sabendo dos riscos financeiros ou deixa de exportar, perdendo negócios. Em alguns países, notadamente do primeiro mundo, com a finalidade de aumentar o volume exportativo, o governo compra o valor do saque a juros subsidiados e assume o risco comercial ou político-extraordinário, numa operação semelhante a um “Forfaiting”, perdendo o direito de regresso. Outros países, como é o caso do Brasil, implantaram o Seguro de Crédito à Exportação (SCE) como alternativa de reduzir os riscos para o exportador, nas vendas em cobrança a prazo. Por este mecanismo, o exportador poderá assegurar a operação de cobrança documentária a prazo fazendo a apólice de seguro junto à Sociedade Brasileira de Crédito de Exportação (SBCE) e o Instituto Brasileiro de Resseguros (IRB). Se houver problemas de pagamento com o importador, o seguro cobre em casos de inadimplência, nas operações de cobrança a prazo, até 85% do valor da exportação. 21 O SCE é uma alternativa interna com a finalidade de ampliar as exportações, incentivando às empresas exportadoras a praticarem a cobrança documentária a prazo em detrimento da carta de crédito, porém é importante ressaltar que estes mecanismos são internos, próprios de cada País, e em nada influem ou modificam a legislação internacional da URC 522 da CCI. Finalmente, também é necessário apontar que o SCE somente existe nas operações com pagamento em cobrança documentária a prazo, não sendo aplicável quando se trata de um crédito documentário. 3.3. COBRANÇA DOCUMENTÁRIA LIMPA Em inglês conhecido como “Clean Collection” Esta modalidade de cobrança é considerada à vista porém de grande risco financeiro para o exportadore requer um alto grau de confiança comercial entre as partes. No idioma português, esta modalidade é denominada como “Cobrança Limpa”, e consiste, em que o exportador remete diretamente ao importador, os documentos originais e coloca em cobrança bancária cópia dos mesmos. Com os documentos originais na mão, o importador retira a mercadoria na alfândega e posteriormente paga o valor do saque no Banco Cobrador. O risco financeiro está nesse procedimento, pois o comprador retira a mercadoria e paga depois no banco, havendo grandes possibilidades de inadimplência por parte do importador. Não é uma modalidade de pagamento recomendável quando as partes não se conhecem comercialmente, porém é um sistema muito praticado entre empresas que possuem forte vínculo, como matriz e filial, empresas do mesmo grupo ou clientes antigos que são da inteira confiança do exportador. Na via aérea o importador pode exigir esta modalidade, pois pela urgência de desembaraçar a carga no aeroporto de destino e pelo curto tempo de viagem de horas, ele precisa dos documentos originais junto com a carga ou enviados diretamente a ele. Para evitar a inadimplência do importador nesta modalidade, normalmente o exportador pode preencher o conhecimento de embarque consignado ao Banco Cobrador. Quem aparece como consignatário nos conhecimentos de embarque são os donos da carga. Neste caso, o importador é obrigado a passar pelo Banco Cobrador para solicitar o endosso no conhecimento de embarque e o Banco Cobrador endossará contra pagamento do valor da fatura, o que significa uma segurança financeira para o exportador. 22 3.3.1 REMESSA SEM SAQUE Em inglês denominado Open Account. Uma vez feito o embarque das mercadorias, o exportador envia todos os documentos originais diretamente ao importador, antes do pagamento, sem qualquer interferência bancária e sem emitir qualquer título que venha a representar a dívida do importador (saque ou cambial). Esta é uma modalidade de pagamento de alto risco para o exportador e somente deve ser praticada quando o importador for de extrema confiança. Diante do risco financeiro, esta modalidade, normalmente, é amplamente utilizada entre empresas que tenham algum vínculo, como matriz, filial ou coligadas ou, a critério do vendedor, a clientes tradicionais. Assim, com os documentos originais em mãos, o importador desembaraça a mercadoria na alfândega de destino e retira a mercadoria. Para o importador é um sistema bastante favorável, pois agiliza o desembaraço, evitando despesas adicionais de armazenagem e, também, despesas financeiras, pois não existe intervenção bancária. Os bancos somente participam da operação por ocasião do pagamento, em uma eventual operação de câmbio e na transferência das divisas. Outra vantagem para o importador é que somente providenciará o pagamento após ter recebido as mercadorias, verificando a mesmas do ponto de vista de qualidade, quantidade e características da mercadoria, de acordo com o combinado com o exportador. Nas importações brasileiras estas modalidades estão liberadas, pois o risco é do exportador estrangeiro. Nas exportações, o Banco Central do Brasil impõe restrições à prática desta modalidade, pois, em regra, os documentos de exportação devem ser remetidos por via bancária. De qualquer modo, o exportador deve consultar a legislação vigente, pois existem critérios do tipo país, produto e cliente que podem permitir ou impedir a prática da remessa sem saque nas exportações brasileiras. 3.3.2 COBRANÇA SIMPLES. Também conhecida como REMESSA ou SIMPLES REMESSA. Em inglês denomina-se “teletransmission Transfer” ou “wire” 23 É outra modalidade de cobrança que dispensa a intervenção bancária, tanto no país do exportador como do importador. Neste caso, o exportador embarca as mercadorias e segura os documentos internacionais (fatura comercial e conhecimento de embarque). Imediatamente após o embarque, entra em contato com o importador e remete via fax cópia da fatura comercial e do conhecimento e solicita ao importador para que providencie a remessa das divisas via ordem de pagamento bancário. Ato seguido, o exportador verifica junto ao seu banco se os fundos foram creditados. Comprovado o crédito, o exportador remete os documentos originais diretamente ao importador. O risco financeiro é mínimo, pois o cuidado que o exportador deve ter é verificar junto ao seu banco se o crédito foi efetivamente realizado e não se confiar na palavra do importador. Para encerrar a operação, no caso brasileiro, o exportador deverá promover o contrato de câmbio e liquidar a operação junto ao Siscomex. É uma modalidade muito utilizada nas exportações de “commodities”, conhecida também por “cabo” e entre empresas com tradicional relacionamento comercial TEMAS DE DISCUSSÃO: Trabalho em grupo em sala de aula (tempo de 20 minutos) Assunto: Pagamento antecipado e cobranças documentárias. 1.- Qual é a diferença entre a “Proforma Invoice” e “Commercial Invoice” ? 2.- Qual é a responsabilidade cambial do exportador brasileiro, quando solicita a emissão do Registro de Exportação (RE) e embarca as mercadorias? 3.- Porque a garantia bancária internacional denominada “Refundment Bond” funciona em favor do importador, numa operação envolvendo a modalidade de “Advanced Payment”? 4.- Como o exportador pode evitar a inadimplência financeira do importador, numa operação envolvendo a modalidade “CLEAN COLLECTION”? 5.- Porque uma operação na modalidade “Sight Draft” é financeiramente arriscado para 24 o exportador? 6.- Qual é a diferença operacional entre a “COBRANÇA LIMPA” e a “COBRANÇA SIMPLES”? 7.- Como funciona a garantia bancária internacional denominada “PERFORMANCE BOND” numa operação em “SIGHT DRAFT”? 8.- Qual é a diferença entre uma “COBRANÇA À PRAZO” e uma “REMESSA SEM SAQUE”? 9.- Como funciona o Seguro de Crédito à Exportação (SCE)? 10.- Se o importador não quitou o valor do saque, numa cobrança a prazo, quais são as exigências do Banco Central do Brasil?. 3.4 CRÉDITO DOCUMENTÁRIO. Esta modalidade de pagamento é a mais praticada no mundo dos negócios internacionais, pois desta vez os bancos intervenientes oferecem garantias financeiras firmes ao exportador. Também conhecida pela expressão inglesa “Documentary Credit” ou “Letter of Credit” (carta de crédito) ou, simplesmente pela sigla “L/C”. Os personagens são: • Importador (“Applicant”). • Banco Emitente (“Issuing Bank”) • Banco Avisador (“Advising Bank”). • Banco Negociador (“Negotiating Bank”). • Banco Confirmador (“Confirming Bank”). • Banco Reembolsador (“Reimbursing Bank”) • Exportador (“Beneficiary”). Uma vez fechado o negócio na fase da Fatura Proforma, cabe ao importador (“Applicant”) abrir a carta de crédito num banco de sua preferência (“Issuing Bank”) que remeterá o documento usando os serviços de um banco no País do exportador (“Advising Bank”) que, ato seguido, após verificar a autenticidade da mensagem, entregará a carta de crédito ao exportador (“Beneficiary”). 25 Na carta de crédito o Banco Emitente fornece ao exportador garantias firmes e irrevogáveis de que o pagamento do valor do crédito documentário será efetuado desde que o exportador cumpra e respeite rigorosamente todas as exigências inseridas no texto do documento. Desta forma, a carta de crédito contém a garantia internacional bancária do “Issuing Bank”, embora condicionada ao desempenho do exportador de saber cumprir rigorosamente com todas as exigências colocadas pelo importador e/ou Banco Emitente. Normalmente um exportador insere na Fatura Proforma, como forma de pagamento, a seguinte clausula: “Letter of Credit, irrevocable and confirmed, first class bank”, acrescentando se a mesma é à vista ou a prazo. A irrevogabilidade protege o exportador, pois impede queo importador ou o Banco Emitente cancele o documento por iniciativa própria. Quanto à confirmação, o exportador pode exigir a participação de mais um banco, o chamado “Confirming Bank” que age como avalista do Banco Emitente, caso este não possa honrar as garantias da carta de crédito por motivos políticos-extraordinários que ocorrem no seu país (RISCO DE TRANSFERÊNCIA). O Banco Confirmador deverá declarar “sua confirmação” no próprio crédito, por meio de anotação ou em instrumento separado que, automaticamente, passa a ser parte do crédito. Normalmente a confirmação somente será agregada a um crédito sob solicitação ou autorização do Banco Emitente, assim, existe a chamada “SILENT CONFIRMATION” (confirmação silenciosa) que funciona quando um banco confirma uma carta de crédito sem ter sido solicitada ou autorizada pelo Banco Emitente. O Banco Confirmador terá que estar localizado num País de primeiro mundo e, obviamente, fora do país do Banco Emitente, além de ser considerado um banco de primeira linha. O papel do Banco Avisador é limitado, pois ele só tem obrigação de verificar a chave da mensagem (“Test Key”) mantido com o Banco Emitente e, ato seguido, entrega o documento original ao exportador, valendo oficialmente uma carta de crédito, ressaltando ainda que o Banco Avisador não tem nenhuma responsabilidade quanto ao texto ou conteúdo do crédito documentário. 26 Com a carta de crédito em mãos, o exportador deverá analisar as exigências com extremo cuidado e se convencer de que tem condições de cumprir e respeitar detalhadamente todas elas, sejam do ponto de vista documentais ou de instruções especiais. Esta análise do crédito documentário deve ser feita na empresa por profissional experiente que conheça os meandros e as particularidades deste tipo de negociação, pois o seu rigoroso e total cumprimento obrigará ao Banco Emitente a honrar o pagamento do valor da carta de crédito. Muitas vezes existe a necessidade de pedir alterações com a finalidade de colocar o documento em condições de ser respeitado e, nesses casos, o exportador deverá contatar o importador para que faça as emendas solicitadas junto ao Banco Emitente. As alterações devem ser feitas sempre via banco. Qualquer entendimento paralelo ou direto entre o exportador e o importador será ignorado pelos bancos, principalmente pelo Banco Emitente que ao dar as garantias financeiras também quer ser notificado das eventuais alterações. Caso haja necessidade de recusar uma emenda, o exportador deverá faze-lo por escrito junto ao Banco Avisador que, a sua vez, notificará ao Banco Emitente sobre a recusa da alteração. Se não o fizer formalmente por escrito, o silencio do exportador será considerado pelos bancos como se tivesse aceitado a emenda. O embarque das mercadorias somente poderá ser feito se a empresa considera que tem condições de cumprir as exigências do documento e assim procedendo, após o embarque, a exportadora deverá providenciar rapidamente todos os documentos internacionais normalmente exigidos num crédito documentário. Esses documentos são os seguintes: • Commercial Invoice (Fatura Comercial). • Bill of Lading (Conhecimento de embarque marítimo ou terrestre) • Airway Bill (Conhecimento de embarque aéreo) • Packing List (Romanéio). • Weight List (Certificado de Peso). • Certificate of Origin (pode ser Mercosul , Aladi ou comum). • Certificate of Origin Form-A (Sistema Geral de Preferências). • Inspection Certificate (inspeção da mercadoria antes do embarque) • Insurance Certificate (no caso de exportação CIF) 27 Pode haver exigência de documentos adicionais, dependendo do país do importador, como declarações das companhias transportadoras, vistos consulares ou qualquer outro documento que o importador faça questão de que seja apresentado. O fato é que, depois do embarque, esses documentos, originais, representam o valor da carta de crédito de uma mercadoria já embarcada, assim, o exportador deverá encaminha-los a um banco para que sejam conferidos em confronto com as exigências do crédito documentário. O banco escolhido pelo exportador para esta conferência documental é denominado como “Negotiating Bank”. Se a carta de crédito for “Restricted” o Banco Negociador deverá ser obrigatoriamente o mesmo Banco Avisador que na época entregou a carta de crédito ao exportador. Se for “Unrestricted”, o Banco Negociador poderá ser qualquer banco brasileiro da escolha do exportador. Da conferência documental, o Banco Negociador deverá emitir um parecer definitivo, à luz dos documentos examinados e neste sentido, cabem duas alternativas: Os documentos do exportador se apresentam rigorosamente corretos em relação às exigências da carta de crédito. Neste caso, o Banco Negociador os envia ao Banco Emitente e este deverá honrar com o compromisso financeiro, pagando o valor da fatura comercial amparado pela carta de crédito. Com as divisas no Brasil, o Banco Negociador liquida o contrato de câmbio e entrega o contravalor em Reais ao exportador, dando por encerrada a operação. Se os documentos do exportador se apresentam discrepantes em relação às exigências da carta de crédito, o Banco Negociador deverá informar desta situação ao Banco Emitente e, neste caso, o pagamento será imediatamente suspenso, sendo que o importador será chamado para dar opinião. A posição do importador depende da gravidade dos erros cometidos pelo exportador, havendo as seguintes alternativas: O importador aceita os documentos errados e ordena ao Banco Emitente que pode acolhe-los e, conseqüentemente, pagar o valor da fatura. O importador recusa os documentos errados e ordena ao Banco Emitente suspender definitivamente o pagamento. Neste caso, o exportador deverá trazer a mercadoria de volta para o Brasil 28 O importador condiciona o aceite dos documentos errados desde que o exportador conceda um desconto na fatura, como compensação. Considerando estes procedimentos, conclui-se que o sucesso desta operação, amparada em carta de crédito, depende unicamente da capacidade do exportador saber cumprir todas as instruções contidas no documento. Para honrar o compromisso financeiro, o Banco Emitente pode fazer a remessa financeira diretamente ao Banco Negociador ou, normalmente, usa os serviços do chamado Banco Reembolsador, onde mantém conta corrente, ordenando a este que debite o valor autorizado e credite a mesma importância na conta do Banco Negociador, ressaltando, ainda, que a participação do Banco Reembolsador é de um simples pagador sem nenhuma responsabilidade quanto à carta de crédito. Todos os personagens envolvidos nesta modalidade de pagamento estão com suas funções e responsabilidades definidas na legislação internacional denominada UCP 500 (Uniform Customs Practice for Documentary Credits) da CCI e a participação do Banco Reembolsador está regulamentada pela URR 525 (Uniform Rules Reimbursements for Documentary Credits). Se o sucesso desta operação depende da empresa, é recomendável que a carta de crédito seja analisada por um profissional capacitado. Existe uma técnica de leitura que permite conhecer todos os detalhes do documento, de tal maneira que o exportador fique convencido de que tem plenas condições de cumprir as instruções colocadas pelo importador e o Banco Emitente. Essa técnica obedece a um roteiro, conforme abaixo: • ISSUE DATE: verificar a data de emissão da L/C, isto é, o dia em que o importador foi ao Banco Emitente para proceder à abertura da carta de crédito. • ISSUING BANK: localizar na L/C o nome do Banco Emitente. • APPLICANT: verificar o nome e endereço completo do importador. • BENEFICIARY: verificar se o nome e endereço do exportador estão corretos. • NUMERO DA L/C: Toda carta de crédito tem um número fornecido pelo Banco Emitente.• CONFIRMING BANK: Se for o caso, verificar o nome do banqueiro avalista. • VALOR: verificar se o valor da L/C corresponde ao valor da venda 29 negociada na Fatura Proforma. • ABOUT: este termo permite uma tolerância no valor e na quantidade de até10% do valor mencionado da L/C. Contudo, cabe ressaltar que a condição “About” não é obrigatória. • CONDIÇÃO DE VENDA: verificar se a carta de crédito menciona o Incoterms praticado na Fatura Proforma. • CONDIÇÃO DE PAGAMENTO: naturalmente se trata de uma carta de crédito, porém verificar se a mesma é à vista ou a prazo, conforme negociado. • PORTO DE EMBARQUE: geralmente a carta de crédito tem que indicar “any brazilian port” • PORTO DE DESTINO: o nome do porto de destino deve ser citado. • EMBARQUES PARCIAIS: existem duas alternativas: permitido ou proibido. • TRANSBORDOS: também duas opções: permitido ou proibido. • DESCRIÇÃO DAS MERCADORIAS: verificar se a descrição corresponde exatamente ao produto vendido da Fatura Proforma. • QUANTIDADE: idem. • DOCUMENTOS: verificar se os documentos que estão sendo exigidos podem ser apresentados. • EMBARQUE ATÉ: verificar se o prazo de embarque colocado na L/C tem condições de ser respeitado. • NEGOCIAÇÃO ATÉ: A UCP 500 define que a entrega dos documentos após o embarque deve ser feita no prazo mencionado pelo importador não deverão ultrapassar os 21 dias corridos. • REEMBOLSO: verificar se o pagamento será feito direto ao Banco Negociador ou através do Banco Reembolsador. • INSTRUÇÕES ESPECIAIS: conferir as exigências particulares ou especiais que o importador ou o Banco Emitente colocaram na L/C e se as mesmas podem ser cumpridas. • UCP 500: verificar se a legislação da CCI foi mencionada no texto, pois caso contrário à carta de crédito não estará amparada por estas normas. 3.5 MODELO DE CARTA DE CRÉDITO DE EXPORTAÇÃO. Os créditos documentários de exportação ou importação possuem a mesma estrutura, emitidas em qualquer país. O que pode ser diferente, são as exigências particulares colocadas pelo importador ou o Banco Emitente, obedecendo às costumes comerciais ou legislação interna do país. 30 A seguir, se apresenta um modelo de carta de crédito de exportação, transmitida via postal, do Banco Emitente ao Banco Avisador: ISSUE DATE 26TH April 00 From Issuing Bank Habib Bank AG/Dubai - UAE To Banco Brasileiro de Descontos S.A Pça. Pio Dez, 98-A Rio de Janeiro - Brazil Please add your confirmation at beneficiaries cost Irrevocable Documentary Credit nº CT 4669 Unrestricted Date and place expiry 15th August 2000 in Brazil. Applicant: M/S Asiatic Engineering Est. P.ºBox nº 110921 Dubai – UAE0. Beneficiary: M/S Dopus S/A Rua Santo Antonio,82 Rio de Janeiro Brazil Amount: ABT US$ 75,600.00 CFR Dubai. Credit Available with any bank by negotiation against presentation of the documents detailed herein and marked with X. Your draft at Sight drawn on Openers and marked “Drawn under Habib Bank AG/Dubai - UAE” L/C nº CT 4669 Partial shipment: Allowed ( x ) Not Allowed ( ) Transhipment: Allowed ( ) Not Allowed ( x ) Parcel Shipment: Allowed ( ) Not Allowed ( ) Shipment from Any Brazilian Port to Dubai port by Conference line/Regular Vessel only until 30th July 2000 ( x ) Signed invoice quintuplicate in the name of Openers certifying merchandise to be brazilian origin. ( x ) Full set of clean “shipped on board” ocean Bills of Lading drawn or endorsed to the order of Habib Bank AG marked notify openers and showing freight prepaid mentioning vessel’s shipping agent in Dubai. ( x ) Insurance covered by openers. All shipments under this documentary credit must be advised by you before shipment directly to United Insurance Co.Ltd, P.O Box 1888,Dubai,UAE and to the openers reffering to Open Policy/Cover Note nº UD/OP10-88 giving full details of shipments. A copy of this advice and the postal registration receipts to accompany the original set documents to negotiation. ( x ) Packing List/Weight List in five copies ( x ) Inspection certificate of weight and analysis issued by independent internacionally recognized surveyor and original and 2 copies. 31 ( x ) Certificate of Origin from Chamber of Commerce dully attested by any UAE embassy or consulate or any arab embassy or consulate in the absence of UAE embassy or consulate in beneficiary’s jurisdiction. Except Egyptian embassy/consulate. ( x ) A certificate from the stearnship owner/agent stating that the carrying vessel is not of the Israeli owned vessel and is not scheduled to call at any Israeli port on route to its destination (this is not required if shipment is effected by United Arab shipping company’s vessels). Negotiation under reserve strictly not allowed. All bank charges recording fee and commission abroad are for beneficiaries account. Documents to be presented within 15 days after the date of issuance of the shipping documents but within the validity of the credit. Covering: ABT 500 mt Steel Plates to SAE-1008 -36size. Shipping Marks: Asiatic/inch/Dubai. Additional clause as per attached sheet which forms of the integral part of this LC. We hereby issue this documentary credit in your favor. It is subject to the Uniform Customs and Practice for Documentary Credits (1994 revision) International Chamber of Commerce - Paris, France, Publication nº 500. We hereby agree with beneficiary that if compliance with the terms of this credit that the same will be honoured on duly presentation. Reimbursement Instructions: The Negotiating Bank is required to forward all negotiated drafts and documents drawn under this credit direct to us by courier service in one lot, certifying that all terms and conditions of the letter of credit have been complied with by beneficiary, claiming reimbursement from us. On receipt of such fully complied documents at our counters, reimbursement payment will be remitted as per your instructions to your designate a/c in New York - USA. Special instruction: 1. Shipment to be effected by first class regular liner vessel only and evidence to the effected should accompany the original shipping documents. 2. Shipment on deck or tramp/time charted vessels not allowed. 3. Chartered party bill of lading not acceptable. 4. The bill of lading must be signed by the master of the vessels or his authorized agent. 5. The bill of lading to show the name, address and telephone/fax number of shipping agent in Dubai. 6. Bill of lading showing “Shipper”s load and count” not acceptable. 7. One full set nom negotiable documents to be sent to the credit opener immediately after shipment by registered air mail and original documents to the include original postal receipt. 8. Inspection/test certificate from the supplier showing the technical specification of the material and the test carried out to confirm the quality material, to be enclosed. 32 9. Approval of the vessel should be obtained by telex from the credit opener prior to shipment and the original telex approval should accompany the documents presented for the Negotiating Bank (telex number 45698 Asiatic EMI). 10. Documents drawn under this LC show a deduction of us US$ 650/= towards special discount. Yours Faithfully. For Habib Bank AG Mohammed Taurib Butt P.H nº 432 3.5.1 COMENTÁRIO Analisando a carta de crédito acima, pode-se concluir que a empresa que deseje participar do mercado internacional deve ter extremo cuidado para lidar com este tipo de documento, que representa divisa, desde que seja respeitado em todas suas exigências. Alguns pontos devem ser observados. Vejamos: Esta carta de crédito não está confirmada e sim com instruções para que o Banco Avisador faça a confirmação, desde que solicitadopelo exportador, sendo que as despesas bancárias serão assumidas pelo vendedor. Ela sinaliza “Unrestricted”, o que significa que o Banco Negociador pode ser qualquer banco brasileiro escolhido pelo exportador. Na relação de documentos exigidos estão solicitadas duas mensagens para efeitos de seguro e a prova do envio das mesmas será feita através dos canhotos do correio registrado. O certificado de origem precisa de visto consular que pode ser de qualquer país árabe, menos Egito. Há necessidade de uma inspeção das mercadorias, antes do embarque, por empresa independente de reconhecido prestígio internacional. Uma declaração sobre a rota do navio também é importante destacar dentro das exigências. Foram dados 15 dias de prazo para negociação documental, contados a partir da data do embarque, assim, se este acontecer antes do dia 30 de Julho, a negociação se antecipa em 15 dias, contados a partir da data do conhecimento de embarque. Esta carta de crédito permite a tolerância de até 10% a mais ou a menos tanto na quantidade como no valor. 33 O embarque deverá ser feito em navio conferenciado. Nas exigências especiais, o ponto 9 é inaceitável. Pede uma mensagem solicitando aprovação do navio, o que será autorizado pelo importador com outra mensagem e ambas fazem parte da documentação que deve ser apresentada pelo exportador ao Banco Negociador. Esta exigência não deve ser aceita porque o exportador passa a depender do importador, o que prejudica a irrevogabilidade do crédito documentário, pois se o importador não responder autorizando o navio, o exportador estará impedido de embarcar. Assim, se faz necessária à solicitação de uma emenda para retirar esta exigência do texto da carta de crédito. 3.6 MODELO DE CARTA DE CRÉDITO DE IMPORTAÇÃO Bsafrabr 457665 Bktrust 33 40.A Irrevocable. 20. LC 34657/00 31.C: 000611 31.D: 000825 USA 50; Aduana Importadora S.A Rua do Couto,56 - Rio de Janeiro - Brazil. 59: Buster & Brown Export and Co.Inc 5433 West Buttermann Avenue. New York - NY 45673 - USA 32.B: US$ 820,000.00 39: CFR 41: Your negotiation. 42: 90 days from B/L date 43.P: not allowed 43.T: not allowed. 44: From any USA port to Rio de Janeiro Port, Brazil, not later than August 10,2000 71.B: All banking charges are for applicant account. 48: Documents must be presented 15 days after shipment but within validity of credit. 49: Confirm. 78.1: Please advise us by swift all utilizations of this credit stating that documents have been complied with credit terms and informing us following details: all your charges, commercial invoice (number, date, FOB and Freight amount), Bill of lading (number, date and shipping company). 34 78.2: On draft maturity, please debit our São Paulo h.o account with yourselves quoting our ref. LC 34657/00 78.3. From your payment please deduct US$ 1,00 by ton. Shipped as agents commission will be paid here in Brazil. 78.4. documents must be remitted to us by DHL courier or similar, to address: Banco Safra S.A Praça Pio X, 89 Rio de Janeiro - Brazil. 72. This is operative instrument. This documentary credit is subject to the Uniform Customs and Practice for Documentary Credit (1994 Revision) Publication 500 ICC.45.B: 2000 tons. Sebo bovino, fundido, a granel, não comestível, para fins industriais, título máximo 34, acidez máxima 4pc desnaturado, as per Import Licence nº 34-00/987-446.B: 1.- Signed commercial invoice (original plus five copies) containing full description of goods in portuguese and bearing beneficiary’s statement that the goods invoiced are in accordance with the import licence and addendum, if any, and also specifying FOB amount up to US$ 740,000.00 and freight amount up to Us$ 80,000.00 2.- Full set clean on board ocean bill of lading marked freight prepaid mentioning freight charge only and bunker surcharge if any, specifying amount in figures and in words (otherwise unacceptable) issued to order of Banco Safra S.A and notify the applicant. 3.- Charter party bill of lading are acceptable. 4.- Weight and analysis certificate issued by independent internationally recognized surveyor in original and 3 copies. 5.- Existing a unused balance a statement from beneficiaries with their agreement to cancel. 47.B.1 Insurance will be paid in Brazil by buyers. 47.B.2 Shipment must be effected in Brazilian or American flag vessel. 47.B.3 Documents date prior to date of this LC are not acceptable. MSDRT Ack/7869/Bsafrabr 3.6.1 COMENTÁRIO É uma carta de crédito contendo as exigências normais que um importador coloca no texto. Os números que aparecem à esquerda do texto se referem ao campo da informação ou instrução que está sendo passada. Exemplo: 40.A corresponde a Irrevocable; 43.P: corresponde ao embarque parcial. Essa convenção numérica é internacional, entre bancos. Cabe ressaltar que a carta de crédito exige a descrição da mercadoria no idioma português. E isto é costume brasileiro para evitar que durante o desembaraço aduaneiro sejam exigidas traduções que, inevitavelmente atrasariam o processo do despacho aduaneiro, gerando despesa adicional na armazenagem alfandegária. 35 A comissão do agente quando inserida no texto da carta de crédito obriga o Banco Emitente a reter o valor da comissão e repassar diretamente ao representante ou agente comercial. No Brasil esta modalidade de pagamento de comissões é conhecida como “em conta gráfica”. No item das despesas bancárias no exterior, existe uma falha do importador brasileiro, pois ele assume essas despesas, quando o normal seria que fossem pagas pelo beneficiário. Na Fatura Comercial o importador foi competente, pois exige que o valor FOB seja separado do valor do frete, impedindo que o exportador mencione um único valor CFR, o que pode gerar dúvidas quanto aos valores faturados. Finalmente o importador exige que o navio transportador seja de bandeira brasileira ou americana e isto se deve a que o importador está aproveitando algum beneficio tributário do tipo ex-tarifário ou Drawback. VOCÊ ASSINARIA ESTE CONTRATO? Se sua resposta for negativa, aponte os motivos. CONTRACT Nº BR 00/01 Signed date: March 31, 2001-12-13 Signed At: Beijing R.P.China BUYER: Chinatrading Co., Ltd. - China SELLER: Minas Comércio Internacional Ltda - Brazil This contract is made by and between the buyer and the seller, whereby the buyer agrees to porchase and the seller agrees to supply the undermentioned commodity according to the terms and conditions stipulated as follows: 1. DESCRIPTION OF COMMODITY: Tantalite 2. QUALITY OF COMMODITY: Tantalite 133,00% min.;U3088+th02.; moisture 4% max. 3. QUANTITY: 5,000 kilograms. 4. UNIT PRICE US$ 7,371 each kilo CFR Huangpu port R.P.China 5. TOTAL AMOUNT: US$ US$ 36,855.00 CFR 6. COUNTRY OF ORIGIN: Brazil. 7. PACKING: to be packed in multi-layer paper or cloth bags with outer plastic woven bags or flax bags of 50 kgs net each or any other way the supplier finds suitable. 8. SHIPPING MARKS AND NUMBERS: Huangpu/gxlm/R.P.China. 9. PORT OF SHIPMENT: Manaus – Brazil. 10. PORT OF DESTINATION: Huagpu Port – R.P. China 11. TIME OF SHIPMENT: until October 30, 2002 12. INSPECTION: Inspection Certificate issued by SGS is for the account of the seller. Certificate of quality, weighing, sampling, weight, packing issue by SGS in one original and two copies, which shall be taken as one of the basis of effecting payment. 13. INSURANCE: to be effected by the buyer 36 14. TERMS OF PAYMENT: A documentary, irrevocable Letter of Credit for 100% of invoice value, in favor of the seller, payable at sight, established by the buyer with Bank of China, negotiable at sight against presentation of the shipping documents and others documents listed in article 16 to Bbank of Brazil, at the branch indicated by the seller. The relative L/C shall be opened in China beforeApril 30, 2002 and to remain valid in Brazil until 21 days from the date of shipment. The non opening of the L/C by this date must automatically cancel this contract. 15. SHIPPIN ADVICE: The seller must fax the buyer (fax number 86-10665764) a shipping advice within two working days of the Bill of Lading date, showing shipment details including shipment date, vessel’s name, bill of lading number and date and seal number, SGS seal numbers of the container and the bags, and full name and address of the vessel’s shipping agent at Huangpu port if available.The seller should fax and send the buyer separately one set of copies of non-negotiable shipping documents including bill of lading, certificate od quality, weighing, sampling, weight, packing issued by SGS, signed commercial invoice, packing list by fax and the courier service within 10 days of the bill of lading date shipped on board. 16. DOCUMENTS: the seller shall present the following shipping documents and the others documents to the opening bank for negotiation, including full set (3/3) original clean on board ocean BILL OF LADING, made out to order and blank endorsed, marked freight prepaid, notifying the applicant with full address;ASIGNED ORIGINAL COMMERCIAL INVOICE in five originals indicating the contract number and L/C number; PACKING LIST in five originals issued by the beneficiary;acertificate of origin IN ONE ORIGINAL AND ONE COPY ISSUED BY THE Brazil’S autority;CERTIFICATE OF QUALITY,WEIGHING,SAMPLING,WEIGHT, PACKING by SGS in one original and one copy issued, showing shipping marks and numbers, the actual chemical analysis on TA205,U308+Th02, moisture, and packing conditions, total numbers bags or drums and total gross and net weight of the goods, showing all the bags of the goods have been sealed by SGS and laded into a 20 feet full container which also sealed by SGS. This inspection can be done before shipment in a diffrent location away from the porto of shipment, and/or at the port of shipment on the shipment date, also showing that the goods shipped in the 20 feet full container are as same as SGS herself inspected in a different location away from the port of shipment before. 17. TERMS OF SHIPMENT (CFR): The goods shall be in 20 feet full container load (FCL) and shipped within the time of shipment from the port of shipment to the port of destination. Bulk is absolutely not allowed. Partial shipment is no allowed. Transshipment is not allowed. 18.- DISCREPANCY AND CLAIM: In case the quality and/or quantity/weinght are found by the buyer to be not conformity with the contract stipulations after arrival of the goods at the destination, the buyer shall have the right to refuse receipt of goods and my lodge claim with the sellers supported by a survey report issued bby SGS with the exeception, however, of those claim for which the insurance company and/or the shipping company are to be held responsable. Claim for quality discrepancy should be filed by the buyers within 40 days after arrival of goods at the destination, while for quantity / weight discrepancy claim should be filed by the buyer within 20 days after arrival of goods at the destination. The seller shall, within 15 days after receipt of the nootification of the claim, send reply to the buyer by fax or by courier. 37 19. FORCE MAJOURE: If the transportation of the contracted goods is delayed in whole or in part by reason of war, earthquake. Flood, fire, storm, heavy snow or others causes of Force Majoure, the seller shall not be liable or responsible for non transportation or late transportation of the goods or non performance of this contract. However, the seller shall notify the buyer immediately oof the occorrence of the Force Majoure accident by fax or by letter and send to the buyer by registered express airmail with a certificate of the accident attesting such event or events issued by the local competent government authorities as evidence thereof. Under such circumstances the seller, however, are still under the obligation to take all necessary measures to hasten the delivery of the goods. In case the accident last for more than 30 days, the buyer will have the right to cancel the contract. 20. ARBITRATION: any dispute, controversy or claim arising between both parties in conection with the present contract out or breach, termination or invalidity thereof, shall be settled amicably through negotiation, the case shall then be submitted for arbitration. The location of arbitration shall be in the country of the domicile of the defendant. If in China, the arbitration shall be conducted by the China International Economic and Trade Arbitration Commission, Beijing in accordaqnce with its Rules of Arbitration. If in Brazil, the arbitration shall be conducted by ICC (International Chamber of Commerce) office in Rio de Janeiro, Brazil, in accordance with its Rules of Arbitration. The decision of the said arbitration shall be final and binding upon both parties, neither party shall show recourse to a low court or other authorities to appeal for revision of the decision. 21.OTHER SPECIAL TERMS AND CONDITIONS: The main terms and conditions of the relative letter of credit shall correspond to the terms and conditions of this contract.Unless otherwise specified, all banking charges oitside the opening bank in China including reimbursin bank charges are for account of the beneficiary The beneficiary must present the documents for negotiating bank until 21 days after the date of the bill of lading.T/T reimbursoments not allowed. All documents must be issued in english, dated, stamped, and manually signed in handwriting. Unless otherwise expressly stated, all documents, except drafts, invoices must not show the contract number, unit price, invoice value and number, L/C number, name and address of L/C applicant or any reference to this L/C and the advising bank. Those others are not stipulated hereof shall be settled upon the agreement between the buyer and the seller. Any amendment and/or additional cause to these conditions shall be valid only it is made in writting and duly connfirmed by both parties. All amedments, supplementary and appendicies are unseparated part of this contract. This contract comes into force from the signed date, terms and conditions of Incoterms 2000 are applicable. This contract is made in english in four originals, two Os each retained by each party and signed and agreed upon bby booth the buyer and the seller on this 10th day of February in the year of 2002. 3.7. CONVÊNIO DE CRÉDITOS RECÍPROCOS - CCR 38 Este sistema é gerenciado pelos bancos centrais dos países latino-americanos e amparam financeiramente as cartas de crédito de exportação e importação emitidas dentro da América Latina. Para tanto, é necessário que conste no texto do crédito documentário uma cláusula especial que mencione expressamente que a carta de crédito está amparada pelo CCR, condição que permite aos bancos intervenientes a solicitar ao Banco Central do país do Banco Emitente a formalizar o reembolso junto ao Banco Central do país do exportador. Esse reembolso entre bancos centrais se concretiza através de moeda escritural. Cada três meses, os representantes dos bancos centrais latino-americanos se reúnem em Lima (Peru) para zerar as posições de débito e crédito. Como o Banco Central do país do Banco Emitente se compromete a efetuar o reembolso, não é necessário que as cartas de crédito amparadas no CCR sejam avalizadas por um “Confirming Bank”, o que reduz o custo bancário de abertura. 3.8 CARTAS DE CRÉDITO ESPECIAIS • Carta de Crédito Rotativa. Conhecida em inglês como “Revolving Letter of Crédit”. Praticada quando o importador possui uma programação de compra para um período longo, digo, anual. Assim, no lugar de abrir uma carta de crédito mensal, o importador solicita a emissão de uma única carta de
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