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PET 4 1ano Ciencias Humanas_PF

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MATERIAL DE 
APOIO PEDAGÓGICO
PARA APRENDIZAGENS
MATERIAL DE
APOIO PEDAGÓGICO
PARA APRENDIZAGENS
VOLUME 4
Ciências Humanas
e Sociais Aplicadas
1º Ano1º Ano
Ensino Médio
4º Bimestre
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
ESCOLA DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE EDUCADORES
SUMÁRIO
GEOGRAFIA ............................................................................................... pág. 1
Planejamento 1: Atualidade dos povos indígenas do Brasil .................. pág. 1
Planejamento 2: Atualidade dos povos afrodescendentes do Brasil .. pág. 10
HISTÓRIA .................................................................................................pág. 23
Planejamento 1: Era das Revoluções (Inglesa/Francesa) ....................pág. 23
Planejamento 2: Independência dos Estados Unidos, do Haiti 
e da América Espanhola ...................................................................pág. 28
Planejamento 3: Causas e consequências da industrialização ...........pág. 33
FILOSOFIA ................................................................................................pág. 41
Planejamento 1: Ocupação dos espaços geográficos 
e a diversidade cultural .....................................................................pág. 41
Planejamento 2: A cosmovisão indígena e africana ...........................pág. 45
Planejamento 3: Algumas filosofias orientais ...................................pág. 49
Planejamento 4: Funções da linguagem na compreensão do mundo .....pág. 53
Planejamento 5: A religião como busca pelo sentido da existência ....pág. 56
SOCIOLOGIA ............................................................................................pág. 59
Planejamento 1: Racismo, marcadores sociais 
e interseccionalidades .....................................................................pág. 59
MATERIAL DE 
APOIO PEDAGÓGICO
PARA APRENDIZAGENS
MATERIAL DE
APOIO PEDAGÓGICO
PARA APRENDIZAGENS
1º Ano1º Ano
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO
COMPETÊNCIA
HABILIDADE(S)
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO
1
3o ano – 4 o Bimestre Ensino Médio 2022
Ciências Humanas e Sociais AplicadasGeografia
COMPETÊNCIA
Participar do debate público de forma crítica, respeitando diferentes posições e fazendo escolhas 
alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência 
crítica e responsabilidade.
OBJETO (S) 
DE CONHECIMENTO: HABILIDADE (S):
Atualidade dos povos indí-
genas do Brasil. 
Relacionar as demandas políticas, sociais e culturais de indígenas 
afrodescendentes no Brasil contemporâneo aos processos histó-
ricos das Américas e ao contexto de exclusão e inclusão precária 
desses grupos na ordem social e econômica atual.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Atualidade dos povos indígenas do Brasil
DURAÇÃO: 6 Aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Para compreender a atualidade dos povos nativos (originários) do Brasil, faz-se necessário conhecer o 
histórico das contribuições para a construção da identidade nacional, sendo assim possível reconhecer 
as lutas pelos direitos destes povos e entender os motivos que foram determinantes para o contexto da 
atualidade, com ênfase nas questões dos conflitos relacionados às terras indígenas, questões sociais e 
questões relacionadas à preservação cultural e ambiental.
Para o estudo e desenvolvimento deste tema serão apresentadas reportagens atualizadas de cunhos 
oficiais por entidades filantrópicas, governamentais e privadas, assim como temas referentes à legis-
lação vigente no país sobre os direitos dos indígenas e as causas de seus conflitos. Este estudo tem 
como base referências em pesquisas literárias científicas como artigos, monografias, livros, filmes, 
reportagens, depoimentos, biografias entre outros meios de comunicação. 
Quanto a questão histórica será revista o conceito do descobrimento do Brasil, retratando os Europeus 
que estiveram antes da chegada de Pedro Álvares Cabral. Em especial os registros de Vicente Yáñez 
Pinzón e Diogo Álvares Correia (Caramuru e Paraguaçu), considerados como sendo a primeira família 
católica no Brasil.
MATERIAL DE 
APOIO PEDAGÓGICO
PARA APRENDIZAGENS
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PARA APRENDIZAGENS
2
Sobre as questões sociais e ambientais, as análises estão associadas com os movimentos de rei-
vindicações dos povos nativos e demais órgãos que defendem os direitos ambientais e direitos dos 
nativos, em específico os órgãos internacionais como a ONU tendo como relevância para a COP 26 
e os direitos humanos.
Estabelece como resultado nas conclusões a compreensão dos fatores sociais, econômicos, cul-
turais e ambientais junto ao processo de ocupação do espaço geográfico, o estudo da atualidade 
dos povos indígenas tende a promover o reconhecimento dos estudantes sobre a importância dos 
povos antepassados do Brasil (Indígenas).
B) DESENVOLVIMENTO:
1º ETAPA: Professor(a) de geografia ou História – A Chegada dos Europeus 
A partir da aula expositiva o professor(a) irá elucidar os acontecimentos sobre os primeiros euro-
peus que chegaram à costa do continente. 
Sugere-se as seguintes perguntas para seus estudantes.
 → Quem foi o Espanhol Vicente Yáñez Pinzón? 
 → Onde esteve na costa do continente e quando? 
A pesquisa poderá ser realizada principalmente pelas cartas náuticas dos navegadores portugue-
ses e espanhóis ou nos mapas do período das navegações (planisfério de Cantino, planisfério de 
Cavério, mapa de Waldseemuller, mapa Terra Brasilis de Atlas Miller) assim como em pesquisas 
(atualidade), livros de historiadores, cartógrafos e geógrafos, sites científicos que abordem a che-
gada do homem branco no litoral do Brasil, artigos acadêmicos e reportagens. 
 → Quem foi o português Diogo Álvares Correia? 
 → Onde esteve na costa do continente e quando? 
A pesquisa de localização poderá ser realizada pelas cartas náuticas dos navegadores do período 
e também pela identificação em mapas atuais do litoral da Bahia em Salvador (Rio Vermelho, Barra 
e Graça). Sendo importante apresentar as possibilidades da identidade de Diego Alvarez Correia, 
por ser um náufrago ou degradado. Este estudo busca também relatar a história de Caramuru e 
Paraguaçu, como o início da miscigenação do povo brasileiro. 
 → Quem foi o português Pedro Álvares Cabral?
 → Onde esteve na costa do continente e quando? 
A pesquisa poderá ser realizada principalmente pelas cartas náuticas dos navegadores portugue-
ses ou nos mapas do período das navegações (planisfério de Cantino, planisfério de Cavério, mapa 
de Waldseemuller, mapa Terra Brasilis de Atlas Miller) assim como em pesquisas (atualidade), livros 
de historiadores, cartógrafos e geógrafos, sites científicos que abordem a chegada do homem 
branco no litoral do Brasil, na atual Porto Seguro e a denominação da terra encontrada, artigos 
acadêmicos e reportagens.
O professor(a) irá utilizar de mapas para realizar a localização do desembarque ou aparecimento 
desses europeus; com isso possibilita estabelecer um cronograma com datas e localização, per-
mitindo também entender como possivelmente foi o encontro com os nativos nestas regiões. 
Nota-se que estas explicações terão como base os relatos das cartas oficiais da época e em livros 
de cientistas e pesquisadores apresentados abaixo.
Desse modo e de acordo com o cronograma das datas já conhecidas os fatos e as polêmicas devem 
ser colocados em debate para os estudantes avaliarem e relacionarem o histórico da descoberta 
do Brasil por Pedro Álvares Cabral com o histórico de outros navegantes e exploradores que desem-
barcaram no litoral brasileiro.
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PARA APRENDIZAGENS
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2º ETAPA: Professor(a) de Geografia e História – Descobrimento ou invasão
Esta abordagem tem por objetivomostrar que o território brasileiro já era habitado por inúmeras 
tribos indígenas e que atualmente não cabe mais um único entendimento histórico de descoberta 
de um novo mundo e sim o debate sobre, uma invasão portuguesa para colonização de um novo 
território encontrado. 
Esclarece o professor Historiador do Departamento de ciências humanas UnB, André Cabral Honor 
que “Falar em descobrimento significa voltar ao ponto do homem, europeu, branco, no qual ele é o centro 
de tudo, ele é o salvador que diz o que está certo e como todas as sociedades devem se comportar”.
Importante ressaltar que, neste desenvolvimento não se trata de levantar bandeira com posições 
favoráveis ou desfavoráveis, mas sim de elucidar e obter maiores conhecimentos e informações 
com fatos não oficializados ou desconhecidos para os estudantes do ensino médio, sobre a che-
gada dos europeus no território brasileiro. 
Portanto, faz-se necessário acompanhar as primeiras formas de exploração e divisão do territó-
rio, ou seja, o que foi o Tratado de Tordesilhas e como se deu a divisão do território do Brasil em 
Capitanias Hereditárias.
Nesse momento o professor(a) deverá associar a divisão realizada entre Portugal e Espanha em 
1494 das novas terras conquistadas, pois dividiram a América Central e do Sul sem considerarem 
os povos nativos dessas regiões, com o único objetivo de explorarem os recursos naturais. Da 
mesma forma ocorreu com a 1º divisão regional do Brasil em 1534 com as capitanias hereditárias.
Com isso o estudante passa a ter uma melhor perspectiva para análise crítica e coerente, que per-
mite associar os fatos históricos verdadeiros com a origem dos confrontos, da expulsão, da dizi-
mação e extinção das nações dos povos nativos do Brasil.
3º ETAPA: Professor(a) Geografia ou Sociologia ou História – Do passado à atualidade dos nati-
vos brasileiros
A partir da abordagem do Brasil colônia, que é fundamental para desenvolver a compreensão dos 
impactos culturais e sociais ocorridos e perpetuados até os dias atuais, o professor (a) poderá 
associar estes fatores do passado levando os estudantes a compreenderem e interpretarem os 
motivos pelos quais foram criadas as leis específicas sobre direitos ambientais e direitos humanos 
para a proteção dos nativos brasileiros.
Para tal basta acompanhar os fatos históricos escolhidos para esta aula (relacionados abaixo). 
1. Quantificar aproximadamente e esclarecer quais eram as tribos indígenas predominantes, 
onde ficavam os seus territórios (estados atuais) no período da chegada dos europeus.
2. Relacionar causas, consequências e conflitos ocasionados pela chegada dos europeus.
3. Explicar a escravidão dos índios e as doenças trazidas pelos europeus.
4. Relatar o encontro de Diogo Álvares Corrêa com os Tupinambás e a importância histórica 
(Caramuru e Paraguaçu) para a compreensão da formação da miscigenação brasileira. 
5. Apresentar costumes indígenas como, habitação, cultura, socialização, hierarquia, trabalho, 
crenças, relação com o meio ambiente, alimentação, guerras do passado e lutas atuais, etc.
6. Contextualizar a invasão e exploração das terras indígenas até os dias atuais.
7. Explicar os conflitos atuais nas terras indígenas com os fazendeiros, garimpeiros, avanços 
do agronegócio, traficantes e criminosos, a pesca ilegal, desmatamento, etc.
8. Contextualizar as principais lideranças indígenas atuais e a luta pelo reconhecimento de 
seus direitos.
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Exemplos de materiais de apoio para os professores
Nações nativas do Brasil-século XVI.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Território brasileiro e povoamento. 
Brasil 500 anos, [s. l.], 2022. Disponível em: https://brasil500anos.ibge.gov.br/territorio-bra-
sileiro-e-povoamento/historia-indigena.html.
Artigo: MORGAN, N. L.; CASTANHA, A. P. CONFLITOS ENTRE ÍNDIOS E EUROPEUS NA REGIÃO DE 
GUAÍRA NO PARANÁ: SÉCULOS XVI E XVII. Revista Faz Ciência, [S. l.], v. 13, n. 18, p. 205, 2000.
Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/fazciencia/article/view%20/8024.
Reportagem: Como colonizadores infectaram milhares de índios no Brasil com presentes e pro-
messas falsas. BBC, [ s. l.], 20 jul. 2020. Disponível em: https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/
noticia/2020/07/20/como-colonizadores-infectaram-milhares-de-indios-no-brasil-com-pre-
sentes-e-promessas-falsas.ghtml. 
Filme: Caramuru - A Invenção do Brasil.
Ficha técnica: Ficha Técnica. In: GLOBO COMUNICAÇÃO. Memórias Globo, [s. l.], 29 out. 2011. 
Disponível em: https://memoriaglobo.globo.com/entretenimento/minisseries/a-invencao-do-
-brasil/noticia/ficha-tecnica.ghtml
Sinopse: CARAMURU - A INVENÇÃO DO BRASIL. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. 
Flórida: Wikimedia Foundation, 2022. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/
Caramuru_-_A_Inven%C3%A7%C3%A3o_do_Brasil. 
Matéria: Cultura indígena: o que é, costumes e muito mais! Stoodi, [s. l.], 2020. Disponível em: 
https://www.stoodi.com.br/blog/historia/cultura-indigena/.
Reportagem e Notícias: ANTUNES, André; NEVES, Júlia. Invasão do garimpo em 
terras indígenas deixa rastro de desmatamento e violência. EPSJV/Fiocruz, [s. l.], 
01 jul. 2022. Disponível em: https://www.epsjv.fiocruz.br/noticias/reportagem/
invasao-do-garimpo-em-terras-indigenas-deixa-rastro-de-desmatamento-e-violencia.
Reportagem e notícia: BORGES, André. Invasões a terras indígenas aumentam em 2020; 
mortes têm alta de 63%. CNN, [s. l.], 29 out. 2021. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.
br/nacional/invasoes-a-terras-indigenas-aumentam-em-2020-e-mortes-tem-alta-de-63/.
Ouro do sangue Yanomami.
Reportagem e notícia: RIBEIRO, Maria Fernanda. Céu sem lei é controlado por garimpeiros. 
Amazônia Real, [s. l.], 24 jun. 2021. Disponível em: https://amazoniareal.com.br/garimpo-ilegal/
Artigo: OLIVEIRA, Assis da Costa. Juventudes, Estado e Povos Indígenas no Brasil do Século 
XXI. Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, Niñez y Juventud, 18(1), 1-25. Disponível 
em: https://www.redalyc.org/journal/773/77362969005/html/. 
Contribuições juvenis para os direitos indígenas.
Artigo: OLIVEIRA, Assis da Costa. Contribuições juvenis para os direitos indígenas. Revista 
Direito e Práxis [online]. 27 jun. 2019, v. 10, n. 2, pp. 1261-1290. Disponível em: https://www.
scielo.br/j/rdp/a/N7MV7D3fZPb5SR9hsd48Hdh/abstract/?lang=pt#
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Dentro da proposta de interdisciplinaridade segue abaixo sugestões para abordagens dos temas 
específicos que podem orientar o conteúdo:
Sociologia:
As questões relacionadas ao modo de vida dos nativos do século XVI, podem ser refletidas e 
observadas de acordo com explicações do antropólogo Darcy Ribeiro, autor de diversas obras 
que são referência para este tema.
Para este caso, a obra “O Povo Brasileiro – A formação e o sentido do Brasil”, (1995) deverá dar 
base para o professor (a), O livro trata das matrizes culturais e dos mecanismos de formação 
étnica e cultural do povo brasileiro.
Possibilita levar para os estudantes do ensino médio, conhecer o modo de vida destas nações e 
seus costumes, assim como identificar a miscigenação originária entre os nativos: 
Caboclo = branco + índio.
Mulato = negro + branco. 
Cafuzo = índio + negro. 
Com esta mesma ênfase social o professor (a) retrata para os estudantes as crenças nativas, 
a cultura, alimentação e os idiomas dos nativos do Brasil. Estes aspectos culturais abordados, 
oferecem a oportunidade para o estudante conhecer a cultura dos povos nativos brasileiros. 
Perfaz para estas explicações, aulas expositivas com auxílio de mídia digital e internets para 
as pesquisas em sites, livros, reportagens que mostram estas culturas esquecidas, substituí-
das e suprimidas devido aos aspectos dos impactos negativos que a cultura do homem branco 
causou à cultura dos nativos brasileiros.
Segue no quadro abaixo exemplosde material disponível sobre a cultura dos nativos do Brasil.
Geografia:
Questões relacionadas às invasões dos territórios demarcados em função do avanço do agrone-
gócio, mineração e o desmatamento ilegal.
Neste momento é importante o professor focar com os estudantes nas questões da atualidade, 
referente a floresta Amazônica, em especial os limites da “Amazônia legal” através de mapas do 
IBGE que poderão também localizar as áreas demarcadas como terras dos nativos brasileiros.
Demais fatores devem ser abordados com intuito de fortalecer o engajamento dos estudantes 
com os diversos problemas ambientais relacionados com a Amazônia. Tendo como objeto prin-
cipal esclarecer o que venha ser proteção, conservação, fiscalização, monitoramento ambien-
tal e os direitos dos nativos brasileiros. 
De acordo com estes fatores deve ser citados o trabalho realizado pelas instituições nacionais 
pela defesa do meio ambiente e dos nativos (SISNAMA, CONAMA, IBAMA, FUNAI, ICMBIO) e os 
demais órgãos colegiados com destaque para a função ou a legislação específica sobre a pro-
teção e conservação.
Ao pautar nos casos de violência e epidemias (motivos) que chegam às tribos indígenas, o pro-
fessor (a) passa a relacionar o trabalho de personalidades que defenderam ou defendem e pro-
tegem a floresta (meio ambiente) e a cultura indigena.
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PARA APRENDIZAGENS
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A abordagem específica destes trabalhos, contribuem para o estudante visualizar os movimen-
tos que foram ou que são necessários para gerar uma consciência ambiental básica de cons-
cientização e proteção. Conduz o professor (a) estabelecer diversos parâmetros sobre desen-
volvimento com sustentabilidade dentro dos aspectos dos valores culturais dos povos nativos, 
dos animais silvestres da floresta, da capacidade de exploração do solo, água e vegetação.
Segue abaixo exemplos de trabalhos e estudos específicos para a orientação da conscientiza-
ção ecológica associada com o desenvolvimento sustentável. 
Chico Mendes 
Chico Mendes: Conheça a história do maior líder ambientalista do Brasil. 
WWF, [s. l.], 15 dez. 2021. Disponível em: https://www.wwf.org.br/?81068/
Chico-Mendes-Conheca-a-historia-do-maior-lider-ambientalista-do-Brasil.
Txai Surui
Txai Suruí, jovem indígena brasileira, acaba de discursar na abertura da COP26. 
WWF, [s. l.], 01 nov. 2021. Disponível em: https://www.wwf.org.br/?80429/
Txai-Surui-jovem-indigena-brasileira-acaba-de-discursar-na-abertura-da-COP26.
Ailton Krenak
Ailton Krenak – culturas indígenas (2016). [s. l.: s. n.], 21 set. 2017. 1 vídeo (16min). Publicado 
pelo canal Itaú Cultural. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=LEw7n-v6gZA.
Ailton Krenak é eleito para a Academia Mineira de Letras. Ailton Krenak, [s. l.], 2022. 
Disponível em: http://ailtonkrenak.blogspot.com/ .
História:
Identificar os princípios das missões jesuítas (igreja) liderados inicialmente pelo padre Manuel 
Nóbrega (1549) chegam ao Brasil e fundam a cidade de São Paulo (1554) e tendo como principal 
objetivo de catequizar os nativos (Guaranis) do Brasil. 
Do lado da Espanha a oeste do Brasil, (Tratado de Tordesilhas) estabeleceu três grandes mis-
sões em direção ao leste e ao litoral brasilerio. 
As Missões (Guayrá, Tape, Itatim) os jesuítas protegiam os índios de serem escravizados pelos 
bandeirantes paulistas, segundo estudos mais de 100 mil nativos foram escravizados. De acordo 
com os relatos oficiais, os nativos que viviam nestas reduções não ofereciam resistência, sendo 
que já eram batizados e estavam em território do qual pertenciam à Espanha.
Estabelece nesse desenvolvimento a explicação para os estudantes sobre o trabalho das mis-
sões jesuíticas na 1º fase e 2º fase, do qual permite ao estudante entender que os jesuítas bus-
cavam reunir os nativos dispersos pelas regiões, os mesmos eram reunidos, agrupados, cate-
quizados, educados de acordo com os preceitos cristãos, aprendiam a ler e a escrever (latim), 
aprendiam a cultivar a terra (agricultura), aprendiam tocar instrumentos musicais e aprendiam 
a arte de esculpir (artesanato), entre outros ofícios da época.
Permite ao estudante com este desenvolvimento compreender e analisar, o que foi o tratado de 
Madri (1750) e por qual motivo foi estabelecido, quais foram as consequências após este acordo 
entre os impérios de Portugal e Espanha. 
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APOIO PEDAGÓGICO
PARA APRENDIZAGENS
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Diante desta explicação e seguindo ao desenvolvimento histórico dos nativos Guaranis com 
as Missões jesuíticas, após 1750 a abordagem tende a estender as explicações sobre a Guerra 
Guaranítica, que envolveu aproximadamente 30 povos que habitavam as reduções naquela 
região em questão.
Estes acontecimento passam a ser relevantes para o aprendizado dos estudantes que de acordo 
com o tema sugerido e com a habilidade trabalhada, refere ao processo histórico das Américas, 
demonstrado através de mapas as demarcações territoriais que existiram no passado, portanto 
estabelece as análises dos fatos históricos, geográficos e sociais, dentro de um mesmo con-
texto político, tendo como ponto de partida a fundação da cidade de Sacramento por Portugal 
em território Espanhol, do qual levou ao acordo de Madri.
Traz para o estudante a relevância das estruturas estabelecidas pelos nativos, como educação, 
trabalho e vida em sociedade desenvolvidos nas reduções jesuíticas com cerca de 30 povos 
nesta região, onde atualmente é o Rio Grande do Sul, entre estas reduções destacavam 7 povos 
com aproximadamente 30 mil nativos guaranis, estabelecidos de 1682 à 1801.
Estes mesmos povos lutaram contra o exército da União Ibérica Guerra Guaranítica (1753 a 1756), 
foram derrotados, massacrados e expulsos de suas cidades (reduções) destruídas.
Segue o quadro abaixo exemplo de referências para o estudo e pesquisas dos estudantes com 
temas do Brasil colônia e temas atuais que remetem a proteção da Amazônia como refúgio 
natural dos nativos brasileiros de acordo com as demarcações das terras indígenas.
Guerra 
Guaranítica
DOMINGUES, Joelza Ester. A definição das fronteiras sulistas e o mas-
sacre dos guaranis. Blog Ensinar História. Joelza Ester Domingues, [s. 
l.], 06 fev. 2019. Disponível em: https://ensinarhistoria.com.br/defini-
cao-das-fronteiras-sulistas-e-o-massacre-dos-guaranis/. Acesso: 04 
de julho de 2022.
Guerra dos 
Tamoios 
SANTANA, Esther. Confederação dos Tamoios. Educa Mais Brasil, [s. 
l.], 04 dez 2020. Disponível em: https://www.educamaisbrasil.com.br/
enem/historia/confederacao-dos-tamoios. Acesso: 04 jul. 2022. 
Brasil: 500 anos 
de guerra contra 
os índios
AMANTINO, Márcia. As Guerras Justas e a escravidão indígena em 
Minas Gerais nos séculos XVIII e XIX. Varia Historia [online]. 2006, v. 
22, n. 35, pp. 189-206. Disponível em: https://www.scielo.br/j/vh/a/
DPBhw4sSnG3jQRL794K7D4x/?lang=pt#. Acesso: 04 jul. 2022.
Brasil: Amazônia 
em Chamas I
FARIAS, Elaíze; PONTES, Farias e Fábio. Amazônia em Chamas 20: 
“Tudo que vai queimar está pela frente”, diz Setzer sobre a temporada 
do fogo”. Amazônia Real, [s. l.], 10 ago. 2020. Disponível em: 
https://amazoniareal.com.br/amazonia-em-chamas-20-tudo-que-
-vai-queimar-esta-pela-frente-diz-setzer-sobre-a-temporada-do-
-fogo-09-08-2020/. Acesso: 04 jul. 2022.
Brasil: Amazônia 
em Chamas II
FARIAS, Elaíze. Amazônia em Chamas 20: Queimadas consomem árvo-
res e animais no sul do Amazonas. Amazônia Real, [s. l.], 17 ago 2020. 
Disponível em: https://amazoniareal.com.br/amazonia-em-chamas-
-20-queimadas-consomem-arvores-e-animais-no-sul-do-amazo-
nas-17-08-2020/. Acesso: 04 de julho de 2022.
MATERIAL DE 
APOIO PEDAGÓGICO
PARA APRENDIZAGENS
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RECURSOS:
Quadro, computador, projetor multimídia e se possível, acesso à internet.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
A avaliação ocorrerá por meio de participação, relevância do engajamento dos estudantesnas ati-
vidades e discussões propostas.
ATIVIDADES
1 - Dividir a turma em quatro grupos (opção dos professores). 
Através de pesquisas na WEB os estudantes terão de encontrar as representações culturais 
dos povos nativos do Brasil. Como por exemplo: dança, música, pinturas corporais (rosto) ador-
nos tribais pulseiras, brincos, cocares, instrumentos musicais, etc. 
Após escolherem os símbolos da representação, os estudantes deverão pesquisar o significado 
do símbolo escolhido.
Com intenção de realizar uma homenagem aos povos nativos originários, deve ser elaborado ou 
confeccionado a arte ou o objeto. (Podendo também trazer este símbolo já pronto).
Os estudantes terão a orientação dos demais professores das áreas de Ciências Humanas e 
principalmente com os professores (as) de Artes ou Educação Física. No caso de trabalhos refe-
rentes ao idioma nativo das nações indígenas a orientação deverá ser feita pelo professor de 
Língua Portuguesa. 
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRAFIA: Darcy Ribeiro. Academia Brasileira de Letras (ABL), [s. l.], [2022]. Disponível em: 
https://www.academia.org.br/academicos/darcy-ribeiro/bibliografia . Acesso em: 04 de julho de 
2022.
EXPOSIÇÃO: Vidas indígenas modos de habitar o mundo. Museu da Pessoa, [s. l.], 2022. Disponível 
em: https://exposicaovidasindigenas.museudapessoa.org/sobre/ . Acesso em: 04 de julho de 
2022.
FRAZÃO, Dilva. Darcy Ribeiro. eBiografia, [s. l.], 25 mar. 2021. Disponível: https://www.ebiografia.
com/darcy_ribeiro/. Acesso em: 04 de julho de 2022.
GLOBO FILMES. Caramuru - A invenção do Brasil. Direção: Guel Arraes. Produção: Globo Filmes e 
Lereby Productions. Local: Praia de Picinguaba, Ubatuba, SP. Brasil e Palácio de Queluz, no Castelo 
de Leiria e no Mosteiro da Batalha, em Portugal. 2001. 1 DVD (83 min.)
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Política indigenista: do século XVI ao 
século XX. Brasil 500 anos, [s. l.], 2022. Disponível em: https://brasil500anos.ibge.gov.br/territo-
rio-brasileiro-e-povoamento/historia-indigena/politica-indigenista-do-seculo-xvi-ao-seculo-xx. 
Acesso em: 02 jul. 2022.
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MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: 
Ensino Médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas 
Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: https://www2.educacao.mg.gov.br/images/documentos/
Curr%C3%ADcu-lo%20Refer%C3%AAncia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf. Acesso em: 5 
jun. 2022.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: Ensino Médio. Escola de 
Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível 
em:https://drive.google.com/file/d/1I8T4Cody3pUScohWX4aQVGipgyWLKK8g/view. Acesso em: 
5 jun. 2022.
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COMPETÊNCIA
Participar do debate público de forma crítica, respeitando diferentes posições e fazendo esco-
lhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, 
consciência crítica e responsabilidade.
OBJETO (S) 
DE CONHECIMENTO: HABILIDADE (S):
Atualidade dos povos afro-
descendentes do Brasil.
Relacionar as demandas políticas, sociais e culturais de indíge-
nas e afrodescendentes no Brasil contemporâneo aos processos 
históricos das Américas e ao contexto de exclusão e inclusão 
precária desses grupos na ordem social e econômica atual.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Atualidade dos povos afrodescendentes do Brasil
DURAÇÃO: 6 Aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Em decorrência de acontecimentos atuais sobre as formas de discriminação étnicas raciais e 
demais formas de violência que ocorre com a população negra do Brasil, esse estudo procura ana-
lisar fatos que contextualizam os tipos de racismo enraizados na história do povo brasileiro seus 
motivos, causas e consequências.
A abordagem cultural dos afrodescendentes nesse estudo contextualiza as origens dos povos afri-
canos, ao observar o histórico a partir do século XVI, aproxima as crenças, danças, idiomas, culi-
nária, festividades e demais costumes presentes do passado até a atualidade, com o cotidiano dos 
estudantes na comunidade, trabalho, lazer e na escola.
Essas explicações através de aulas expositivas “inicialmente” possibilitam levar para os estudantes as 
diversidades existentes do povo brasileiro e o multiculturalismo encontrado por todo território nacional. 
Neste mesmo estudo o professor (a) relaciona a atualidade da etnia negra no Brasil com as ques-
tões econômicas e sociais, assim os estudantes passam a reconhecer as lutas dos movimentos 
sociais no Brasil que abraçam a igualdade, equidade e justiça social com o ponto de vista dos direi-
tos básicos à educação, saúde, segurança e trabalho.
Para fortalecer o estudo das questões sociais com os estudantes do 1º ano, serão apresentados 
movimentos sociais negros e personalidades brasileiras negras (cientistas, escritores, atores, 
músicos, políticos, etc). Do contrário, sobre os aspectos negativos, deverá ser exposto gráficos 
e índices que mostram as diferenças sociais que enraizaram no Brasil, considerando os dados de 
educação, renda, pobreza e saúde dos últimos anos ou décadas.
B) DESENVOLVIMENTO COM GEOGRAFIA, HISTÓRIA, SOCIOLOGIA:
Para contextualizar os fatores históricos dos afrodescendentes, com a atualidade das lutas e movi-
mentos por justiça social, a partir da origem ou chegada desses povos em território nacional. O 
desenvolvimento proposto busca organizar os acontecimentos de forma cronológica. 
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Entre as diversas possibilidades de temas para explorar com a habilidade trabalhada, segue abaixo 
como sugestão para conduzir, apresentar e explicar aos estudantes, através de aulas expositivas 
com auxílio de mídia digital e internet.
Explicar e apresentar para os estudantes os tópicos para estudo.
1. Os povos africanos escravizados que chegaram ao Brasil. Quais foram as etnias?
2. Aspectos da escravidão no Brasil durante 388 anos (1530 a 1888).
3. Resistência e formação dos quilombos.
4. As contribuições culturais e a formação da identidade do povo brasileiro (miscigenado).
5. O dia da consciência negra.
6. Inclusão social, igualdade e equidade na renda, trabalho, saúde, educação, segurança e 
moradia.
7. Direitos dos afrodescendentes e a responsabilidade pública e reconhecimento social.
A abordagem construída para esta aula, utilizou se da explicação sobre:
 → “Os povos africanos escravizados que chegaram ao Brasil”, tópico (1).
 → “Inclusão social, igualdade e equidade na renda, trabalho, saúde, educação, segurança e 
moradia” tópico (6), “Direitos dos afrodescendentes e a responsabilidade pública e reconhe-
cimento social” tópico (7). 
O professor(a) irá pedir uma leitura de um site específico para ser estudado o seu conteúdo, com-
preendido e interpretado pelos estudantes, com o intuito de adquirirem conhecimento e informa-
ções gerais sobre o tema abordado. 
Pede-se para os estudantes lerem os depoimentos, as frases, observar as imagens e as fotos da 
época e dos documentos, reconhecer as personalidades que são retratadas, entre outras interpre-
tações e esclarecimentos possíveis. 
Será utilizado um único site para todos os estudantes,observa-se que, não se trata de uma ativi-
dade avaliativa.
Esta atividade poderá ser realizada no laboratório de informática ou em sala de aula com os celu-
lares dos próprios estudantes, para a conclusão pede para ser digitada e enviada por e-mail, os 
estudantes podem utilizar as imagens e fotos do site para possíveis explicações.
Atividade 01
a) Acesse: A luta esquecida dos negros pelo fim da escravidão no Brasil. Reportagem: Amanda 
Rossi e Juliana Gragnani. BBC BRASIL. 
b) Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/resources/idt-sh/lutapelaabolicao.c) Realizar a leitura dos tópicos contidos na reportagem.
d) A luta pela abolição. O movimento abolicionista. Revoltas. E depois?
e) Observe as imagens e fotos da época, as frases e depoimentos das pessoas, para auxiliar 
com a interpretação dos fatos.
f) Escrever para cada tópico uma breve introdução que possa explicar o momento vivido pelas 
pessoas da época. 
 Na sequência o professor (a) poderá entrar de forma direta com os estudantes sobre o tema em 
específico, caracterizando inicialmente os dados que assim preferir. 
E uma outra hipótese ou possibilidade para o professor (a) ao trabalhar com esta mesma habilidade, 
está na sequência cronológica, com os temas apresentados a partir da chegada dos africanos no 
território brasileiro. 
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Observa-se que, apesar de não ter sido o caso desta aula, cabe dizer que esta ordem cronológica 
pode facilitar uma sequência didática interdisciplinar com os estudantes. Pois permite formar a 
estrutura base sequencial que são: apresentação da situação, produção inicial, módulos e produ-
ção final.
Segue a apresentação do processo histórico com mapas da origem e destino dos africanos que 
foram escravizados e enviados para o Brasil. 
Mapas abaixo e gráficos com o desembarque estimado de africanos escravizados no Brasil, por 
procedência regional, a partir de 1560 e das rotas com origem das etnias dos povos africanos 
escravizados.
 Fonte: Folha de S. Paulo . São Paulo. Caderno Mais 21 abr. 2004, p. 17. Fonte: CAMPOS, F. de; DOLHNIKOFF, M. Atlas: história do 
Brasil. São Paulo. Acesso em: 08 ago. 2022 Acesso em: 08 ago. 2022
Com mapas sobre o tema no livro didático ou com o meio digital, os professores (as) devem buscar 
trabalhar os grupos étnicos: os sudaneses, originários da Nigéria, Daomé e Costa do Marfim, e os 
bantos, capturados no Congo, Angola e Moçambique. Sendo estes dois principais grupos (entre 
outros) que chegaram ao Brasil.
Sobre o ponto de vista histórico perfaz a explicação sobre o Tráfico Negreiro no Brasil que trouxe 
forçadamente africanos para serem escravizados, atividade que se estabeleceu por mais de 300 
anos no território nacional e aproximadamente cinco milhões de africanos desembarcaram nos 
portos do Brasil.
Neste momento torna-se fundamental explicar aos estudantes o início de um dos períodos mais 
infames, desprezíveis e hediondos da história do Brasil. O prefessor(a) deverá trazer para o debate 
as motivações que justificavam a escravidão no Brasil.
“O sistema econômico mercantilista”.
“A atividade por ser altamente lucrativa”. 
“Os proprietários de terras e os escravos”.
“Os ideais racistas do homem europeu branco”.
“A omissão da Igreja católica.”
“O acordo entre a igreja e a coroa portuguesa “padroado real”.
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Fonte: ROSSI, Amanda. Navios portugueses e brasileiros fizeram mais de 9 mil viagens com africanos escravizados. BBC 
News Brasil. [s. l.], 7 ago. 2018. 
Atividade 02 
Será realizado um debate em sala de aula com a utilização de duas dinâmicas entre os estudantes 
tendo como mediador os professores (às) geografia, história ou sociologia.
Essa é uma dinâmica para sala de aula, sobre privilégio, oportunidade e mobilização social.
A dinâmica “privilégio” é uma boa oportunidade dos estudantes assumirem papéis os quais 
compõem um cenário metafórico para o uso em uma exposição de determinado assunto.
1. Cada estudantes recebe uma folha de papel para amassar e fazer uma bolinha.
2. O professor coloca o lixo bem na frente da sala, embaixo do quadro.
3. O professor explica.
“Esse jogo é muito simples. Vocês representam a população de um país qualquer. E todo 
cidadão neste país tem a chance de crescer na vida e pertencer às classes mais altas”.
“Para subir às classes mais altas, tudo o que você precisa fazer é acertar sua bolinha no 
lixo, sem se levantar da cadeira”.
Imediatamente os estudantes do fundo da classe devem protestar (“mas isso não é justo!”).
Os que estão atrás têm diante deles um monte de gente e fica fácil enxergar que os da 
frente terão muito mais facilidade em acertar suas bolinhas no lixo.
4. Quando os arremessos são feitos, acontece o esperado: os da frente conseguem acertar 
mais (mas nem todos) e os de trás acertam menos (mas alguns acertam).
5. O professor conclui:
“Quanto mais perto você está da lata de lixo, maiores são as suas chances de acertar. Isso 
é um privilégio. Vocês repararam como as reclamações vieram, todas, do fundo da classe?”
“Isso acontece porque as pessoas que estão aqui na frente não estão enxergando a 
mesma coisa que as pessoas que estão no fundo”. 
“Elas estão a poucos metros da lata e não enxergam a mesma quantidade de cabeças 
à sua frente. E por não terem a mesma situação em seu campo visual, tudo o que elas 
enxergam é o objetivo do jogo, sem se dar conta, pelo menos não ao ponto de se mani-
festarem, sobre a posição privilegiada em que se encontram (ou sobre a injustiça com os 
colegas do fundão).”
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6. Resultado com o debate entre os estudantes. 
O trabalho do professor(a), com estudantes:
Levarem a entenderem sobre igualdade e equidade social. 
Defenderem os direitos e as oportunidades dos que estão nas fileiras mais atrás de você.
Levar os mais privilegiados a erguer os menos privilegiados, trabalhando em favor deles, 
para abrir mais espaço nas fileiras da frente.
Esclarecer através do conceito de inclusão, ao criar mais espaço, para os estudantes do 
fundão da sala, sem trocar a lata de lixo de posição.
7. Conclusão final com a fala do professor(a).
Fonte: SILVA, Roniel Sampaio . Dinâmica Privilégio: Desigualdade social e oportunidades. Café com Sociologia, [s. l.], 21 jan 
2021.
Com esse resultado já exposto entre os estudantes, os professores deverão trabalhar com a outra 
dinâmica selecionada abaixo.
Dinâmica da teia de barbante
1. Não é necessário realizar roda, o ideal é que todos estudantes estejam sentados para 
esta atividade.
2. Com o rolo de barbante em mãos é a oportunidade de cada estudante falar o que pensa 
sobre o racismo ou sobre as formas que permanecem na sociedade do mundo atual, 
podendo ser uma frase, uma crítica, uma palavra que convém para o entendimento de 
sentimento existente. 
O estudante pode relacionar o que foi exibido no site estudado na atividade (01) ou resu-
mir o que ele mesmo escreveu como relato da sua introdução ou interpretação.
3. Em seguida o rolo é passado (jogado para outro estudante) que passa a fazer o mesmo. 
Até finalmente passar nas mãos de todos os estudantes, sendo que o último a receber o 
rolo será o professor(a).
4. Com todos envolvidos pelo barbante formando uma teia, o professor deverá passar o 
pensamento de união, empatia, solidariedade, amizade e cooperação social. 
5. Para finalizar de forma descontraída pode ser utilizado uma música que todos conheçam 
ou a maioria. Enquanto o barbante é enrolado novamente fazendo o trabalho inverso, 
sem falas dos participantes.
6. Cada estudante pode cantar um pequeno trecho da música ou se manifestar utilizando 
a criatividade naquele momento enquanto enrola o barbante até chegar no próximo com 
o final.
Fonte: MARQUES, José Roberto. Utilizando a dinâmica da teia para integrar seus colaboradores. JRM: José Roberto Marques.
DESENVOLVIMENTO ENTRE GEOGRAFIA, SOCIOLOGIA, HISTÓRIA, FILOSOFIA E PORTUGUES. 
Com fontes confiáveis o professor(a) poderá trabalhar com índices e imagens que irão explicar aos 
estudantes dados sobre os fatores sociais da população negra do Brasil.
Os principais aspectos para serem explicados estão dentro dos contextos sociais e econômicos, 
que estão evidenciando a interdisciplinaridade e a habilidade trabalhada, através dos gráficos, 
índices, imagens e demais dados do conjunto de característicasreferente aos afrodescendentes.
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O professor deverá explicar e fazer a leitura dos gráficos a seguir com auxílio do powerpoint. Pede-se 
para os estudantes fazerem as devidas anotações ou as principais de cada gráfico mostrado. 
Índices (2018) Desigualdades sociais por cor ou raça no Brasil. IBGE Instituto Brasileiro de Geografia 
e Estatística.
Fonte: INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil. Estudos e 
Pesquisas. Informação Demográfica e Socioeconômica. n. 41, [2019].
Índices (2018) Desigualdades sociais por cor ou raça no Brasil. IBGE Instituto Brasileiro de Geografia 
e Estatística.
Fonte: INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil. Estudos e 
Pesquisas. Informação Demográfica e Socioeconômica. n. 41, [2019].
Após a explicação, leitura e interpretação dos índices dos gráficos, o professor(a) irá pedir a 
seguinte atividade.
Atividade 03
 → Escrever uma redação como nas normas estabelecidas em acordo com as utilizadas pelo 
ENEM. 
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O estudante poderá utilizar as anotações feitas durante a apresentação dos gráficos. O estudante 
deve utilizar os dados dos índices dos gráficos para desenvolver a redação.
A atividade deve ser realizada em sala de aula.
Temas para realizar a redação: 
 → Discriminação racial ou crime de ódio racial.
 → Racismo institucional e Racismo estrutural.
 → Racismo velado do cotidiano e suas consequências.
 → Representação Política e a educação da população negra no Brasil.
 → Movimentos contra o racismo no Brasil.
 → Oportunidades de emprego e distribuição de renda no Brasil.
 → A violência contra a população negra no Brasil.
Observa-se que os índices e imagens devem estar disponíveis para os estudantes.
DESENVOLVIMENTO EM GEOGRAFIA, SOCIOLOGIA, HISTÓRIA E FILOSOFIA, PORTUGUÊS, ED. 
FÍSICA E ARTES.
Com as personalidades apresentadas abaixo o professor(a) poderá explicar a importância destas 
pessoas para a sociedade brasileira, com ênfase para a valorização da identidade negra, inclusão 
e equidade social.
O professor irá trabalhar com a biografia ou autobiografia ou com as memórias (histórias) ou com 
fatos da vida destas personalidades negras, brasileiras. De forma objetiva com o auxílio da internet 
em sala de aula ou através de slides, nesta aula serão apresentados quatro exemplos para os estu-
dantes, com isso será mostrado e estudado os temas sugeridos de identidades negras, inclusão e 
equidade social, através dos relatos. 
Sendo importante lembrar que, são fatos a respeito da vida destas pessoas, contados por elas 
mesmas e preferencialmente personalidades brasileiras, Os textos devem ser curtos com peque-
nos parágrafos, com uma estrutura de caráter investigativo e jornalístico, seguindo uma ordem 
cronológica organizada.
Fonte: SANTOS, Eliane. ‘Faces Negras’: 
Daiane dos Santos, de ícone olímpico a 
referência de empoderamento. G1. [s. 
l.], 12 set. 2021. 
Daiane Garcia dos Santos iniciou-se tardiamente no esporte, 
descoberta pela professora Cleusa de Paula aos 11 anos, 
quando brincava em uma praça de Porto Alegre. Conquistou 9 
medalhas em Copas do Mundo e batizou dois movimentos na 
ginástica artística. 
“O preconceito social também é muito presente na vida dos 
atletas brasileiros porque a grande maioria é humilde e não 
tem dinheiro. Daí um dia você entra em um local que já tem 
um padrão, todo quadradinho, todo formadinho, e vão tentar 
mostrar que você não deveria estar lá. Eles vão começar a te 
oprimir.”
“Por fim, sem velar nada, já tive treinador que não quis trabalhar 
comigo e já tive 'colegas' de esporte que não queriam nem usar 
o mesmo banheiro que eu. Mas Dona Magda e o Senhor Moacir, 
meus pais, me ensinaram a fazer conta de três muito cedo: você 
pode tudo, você é capaz, mas terá, muitas vezes, que trabalhar 
três vezes mais para mostrar o seu valor”.
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Fonte: SANTOS, Eliane. ‘Faces Negras’: 
‘Faces Negras’: Babu Santana busca 
abrir espaços antes proibidos para 
negros. G1. [s. l.], 12 set. 2021. 
Alexandre Santana, 41, mais conhecido como Babu Santana, 
aprendeu desde novo a importância de ressignificar situações 
e momentos da vida. A começar pelo apelido, inicialmente 
chamado de babuíno – fruto de bullying racista na escola -, 
virou Babu ao encontrar o colega assediador e aceitar suas 
desculpas e a nova adaptação do apelido. Virou nome artístico.
“Mas a gente começou a estudar a questão histórica, a entender 
nos mínimos detalhes e criar defesa contra o racismo. Foi ali 
que eu fui entender por que só tinham três pretinhos – contando 
comigo -, no meu jardim de infância”. 
“Há pouco mais de 100 anos, éramos um país com escravidão 
garantida na lei. Agora temos que resgatar a autoestima de um 
povo que foi oprimido, que foi ensinado que suas característi-
cas são feias, seus costumes são feios, sua religiosidade é do 
mal. Estamos tendo que recuperar 400 anos de repressão”.
Fonte: SANTOS, Eliane. ‘Faces 
Negras’: Fábio Tavares conta como 
foi transformar a universidade para 
receber alunos cotistas. G1, [s. l.], 12 
set. 2021.
O Fábio Tavares de 2001 era um jovem da periferia de 22 anos, 
que mal tinha lido um livro na vida. Morador da Zona Norte do 
Rio de Janeiro, trabalhava, ajudava a família desde os 13 anos 
e estava feliz com isso.
“Até então, aos 22 anos, como a maioria dos jovens pretos 
periféricos do Rio de Janeiro, eu mal tinha lido um livro, minha 
preocupação era só trabalhar para me manter. Filho de pobre 
não virando bandido, virando trabalhador, está ótimo, era como 
minha mãe entendia”.
“É preciso conscientizar as pessoas que elas não fazem parte 
de um sistema meritocrático, que basta você lutar que você 
chega lá. O sistema é tão cruel que, até para o pobre que chega 
à universidade, a gente sabe que ele é o menos pobre. No meu 
caso, por exemplo, tinha uma infraestrutura familiar que me 
possibilitava isso, a ter o dinheiro da passagem para chegar à 
faculdade. E quem não tem? Faz como? Quando esse cara con-
segue vislumbrar a universidade, ele já é outro”.
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Fonte: FERNANDES, Nayara. 
'Faces Negras': Adriana Barbosa, a 
empreendedora que pautou questões 
raciais a partir de demandas de 
consumo. G1, [s. l.], 12 set. 2021.
Adriana Barbosa, de 44 anos, começou há 20 anos em uma 
barraca de troca na Praça Benedito Calixto, em Pinheiros, o 
que tornou-se palco do maior festival de cultura negra da 
América Latina, fomentando negócios de empreendedores 
que expõem produtos voltados para a cultura afro. 
Adriana acumula prêmios de empreendedorismo social e 
esteve entre os brasileiros que ocuparam uma posição na lista 
das 51 pessoas negras mais influentes do mundo pela Mipad 
no ano de 2017.
"Não tem como a gente olhar para frente se não souber de onde 
vem. E viemos de movimentos coletivos. Muitas pessoas que 
vieram antes de mim compartilharam esse bastão [da igual-
dade racial]. Se, na escola, eu me perguntava o que queria dizer 
ser 'aquela menina negra', nos bailes black fui entender o que 
é ser uma pessoa preta com sua cultura, seus costumes, suas 
visões”. 
O trabalho do professor(a) está pautado na explicação sobre os acontecimentos da vida do per-
sonagem. Ou seja, as perguntas diretas são essenciais para desenvolver o raciocínio que levará o 
estudante a perceber os dois lados da história, ao observar as adversidades e obstáculos encon-
trados e as vitórias e conquistas alcançadas.
Portanto as perguntas mais comuns que devem ser feitas. (Exemplo: Sobre, Daiane dos Santos)
1. Quem é Daiane dos Santos?
2. Qual é a sua profissão?
3. Cite uma ou maisdificuldades encontradas por Daiane dos Santos, durante sua trajetória?
4. Daiane venceu os obstáculos? Lutou pelos direitos? Escreva sobre as ações e conte como 
aconteceu.
5. Cite uma ou mais conquistas de Daiane dos Santos?
6. Existe algum fato marcante na história de vida de Daiane que pode ser lembrado?
7. Como Daiane veio contribuir ou influenciar outras pessoas?
8. Por que Daiane atualmente trabalha com projetos sociais?
O mesmo deve ser feito com os demais personagens escolhidos, para a explicação sobre valoriza-
ção da identidade negra, inclusão e equidade social. Lembrando que as perguntas devem estar 
relacionadas com a valorização dos afrodescendentes (identidade, personalidade, profissão, nível 
cultural e acadêmico, conquistas, obstáculos enfrentados, entre outras). 
Seguem abaixo as sugestões para o professor(a) ter como base e exemplo, através dos textos e 
trechos de livros e poemas, com as músicas, com esportes, com as reportagens e depoimentos, 
com o visual e a imagem das pessoas públicas, entre outras opções.
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PARA APRENDIZAGENS
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PARA APRENDIZAGENS
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Escritora Maria Carolina de Jesus.
Fonte: ALCÂNTARA, Jordan. Duas 
autoras negras pioneiras no Brasil não 
apenas na literatura. Negrê, [s. l.], 09 
jul. 2020. 
Escritora Maria Firmina dos Reis.
Fonte: ALCÂNTARA, Jordan. Duas 
autoras negras pioneiras no Brasil não 
apenas na literatura. Negrê, [s. l.], 09 
jul. 2020. 
Escritora Conceição Evaristo.
Fonte: TORRES, Bolivar. Conceição 
Evaristo: ‘É hora de se armar com 
coragem e esperança’. Fundação 
Yedda & Augusto Frederico Schmidt, 
[s. l.], 12 nov. 2020.
Ivanir dos Santos
Fonte: SANTOS, Eliane. ' 'Faces 
Negras': Ivanir dos Santos revela como 
transformou sua história pessoal em 
luta por direitos coletivos. G1, [s. l.], 12 
set. 2021.
Fatou Ndiaye
Fonte: SANTOS, Eliane. 'Faces Negras': 
Fatou Ndiaye amplifica nas redes a luta 
contra o racismo no Brasil e o equipara 
ao apartheid. G1, [s. l.], 12 set. 2021
Atleta Aída dos Santos
Fonte: LIMA, Ivo. 1 foto. In: MOREIRA, 
Mariana. Em Niterói, tocha faz última 
escala antes do destino final. Rede do 
Esporte, Niterói, 03 ago. 2016.
Jornalista Maju Coutinho
Fonte: MARIA JÚLIA COUTINHO. 
In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. 
Flórida: Wikimedia Foundation, 2022. 
Cantor Seu Jorge 
Fonte: CALADO,Carlos. Seu Jorge: a 
responsabilidade de ser um ícone do 
Brasil pelo mundo. Música de Alma 
Negra, [s. l.], 07 mar. 2011.
Cantora - Negra Li
Fonte: ROSA, Ana Beatriz. Negra Li 
rebate mensagens racistas em redes 
sociais. Exame, [s. l.], 05 jul. 2016. 
MATERIAL DE 
APOIO PEDAGÓGICO
PARA APRENDIZAGENS
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PARA APRENDIZAGENS
20
RECURSOS:
Quadro, Revistas, Computador, Projetor, Reportagens, acesso à internet e demais livros.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
A avaliação ocorrerá por meio de participação, relevância do engajamento dos estudantes nas ati-
vidades e discussões propostas.
ATIVIDADES
1 - O estudante deverá escolher uma personalidade ou pessoa cuja trajetória de vida possa ser 
contada e exposta. Como nos exemplos e explicações do professor(a).
2 - O estudante irá apresentar a atividade realizada através do powerpoint para a turma, com o 
tempo máximo previsto de 5 minutos de apresentação.
3 - O tema é o mesmo para todos os estudantes: “Valorização da identidade negra, inclusão e equi-
dade social’’.
4 - Através da biografia do personagem escolhido deverá ser respondida as seguintes questões no 
caderno.
a) Quem é Daiane dos Santos?
b) Qual é a sua profissão?
c) Cite uma ou mais dificuldades encontradas por Daiane dos Santos, durante sua trajetória?
d) Daiane venceu os obstáculos? Lutou pelos direitos? Escreva sobre as ações e conte como 
aconteceu.
e) Cite uma ou mais conquistas de Daiane dos Santos?
f) Existe algum fato marcante na história de vida de Daiane que pode ser lembrado?
g) Como Daiane veio contribuir ou influenciar outras pessoas?
h) Por que Daiane atualmente trabalha com projetos sociais?
REFERÊNCIAS
ALCÂNTARA, Jordan. Duas autoras negras pioneiras no Brasil não apenas na literatura. Negrê, [s. 
l.], 09 jul. 2020. Disponível em: 
https://negre.com.br/duas-autoras-negras-pioneiras-no-brasil-nao-apenas-na-literatura/. 
Acesso: 11 Ago. 2022
CALADO,Carlos. Seu Jorge: a responsabilidade de ser um ícone do Brasil pelo mundo. Música de 
Alma Negra, [s. l.], 07 mar. 2011. Disponível em: https://www.carloscalado.com.br/2011/03/seu-
-jorge-responsabilidade-de-ser-icone.html. Acesso em: 10 ago. 2022. 
CAMPOS, F. de; DOLHNIKOFF, M. Atlas: história do Brasil. São Paulo.
FERNANDES, Nayara. ‘Faces Negras’: Adriana Barbosa, a empreendedora que pautou questões 
raciais a partir de demandas de consumo. G1, [s. l.], 12 set. 2021. Disponível em: https://g1.globo.com/
g1-15-anos/noticia/2021/09/12/faces-negras-adriana-barbosa.ghtml?_ga=2.258844034.96659423.
1660156697-ea93623a-3419-c124-bc45-fe0bebde49e1. Acesso: 11 Ago. 2022
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APOIO PEDAGÓGICO
PARA APRENDIZAGENS
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APOIO PEDAGÓGICO
PARA APRENDIZAGENS
21
FOLHA de S. Paulo . São Paulo. Caderno Mais 21 abr. 2004, p. 17. 
LIMA, Ivo. 1 foto. In: MOREIRA, Mariana. Em Niterói, tocha faz última escala antes do destino final. 
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INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no 
Brasil. Estudos e Pesquisas. Informação Demográfica e Socioeconômica. n. 41, [2019]. Disponível 
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MARIA JÚLIA COUTINHO. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2022. 
Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_J%C3%BAlia_Coutinho. Acesso em: 10 ago. 
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MARQUES, José Roberto. Utilizando a dinâmica da teia para integrar seus colaboradores. JRM: 
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MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: 
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jun. 2022.
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SANTOS, Eliane. ‘Faces Negras’: ‘Faces Negras’: Babu Santana busca abrir espaços antes 
proibidos para negros. G1, [s. l.], 12 set. 2021. Disponível em: https://g1.globo.com/g1-15-a-
nos/noticia/2021/09/12/faces-negras-babu-santana.ghtml?_ga=2.255198720.96659423.
1660156697-ea93623a-3419-c124-bc45-fe0bebde49e1. Acesso: 10 Ago. 2022
SANTOS, Eliane. ‘Faces Negras’: Daiane dos Santos, de ícone olímpico a referência de empodera-
mento. G1, [s. l.], 12 set. 2021. Disponível em: https://g1.globo.com/g1-15-anos/noticia/2021/09/12/
faces-negras-daiane-dos-santos.ghtml.Acesso em: 08 jul. 2022. 
SANTOS, Eliane. ‘Faces Negras’: Fábio Tavares conta como foi transformar a universidade 
para receber alunos cotistas. G1, [s. l.], 12 set. 2021. Disponível em: https://g1.globo.com/
g1-15-anos/noticia/2021/09/12/faces-negras-fabio-tavares.ghtml?_ga=2.14927550.96659423.
1660156697-ea93623a-3419-c124-bc45-fe0bebde49e1. Acesso: 11 Ago. 2022
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SANTOS, Eliane. ‘Faces Negras’: Fatou Ndiaye amplifica nas redes a luta contra o racismo no 
Brasil e o equipara ao apartheid. G1, [s. l.], 12 set. 2021. Disponível em: https://g1.globo.com/
g1-15-anos/noticia/2021/09/12/faces-negras-fatou-ndiaye.ghtml?_ga=2.90352018.96659423.
1660156697-ea93623a-3419-c124-bc45-fe0bebde49e1. Acesso: 10 ago. 2022.
SANTOS, Eliane. ‘ ‘Faces Negras’: Ivanir dos Santos revela como transformou sua história pessoal 
em luta por direitos coletivos. G1, [s. l.], 12 set. 2021. Disponível em: https://g1.globo.com/g1-15-a-
nos/noticia/2021/09/12/faces-negras-ivanir-dos-santos.ghtml?_ga=2.245686796.96659423.
1660156697-ea93623a-3419-c124-bc45-fe0bebde49e1. Acesso: 10 ago. 202
SILVA, Roniel Sampaio . Dinâmica Privilégio: Desigualdade social e oportunidades. Café com 
Sociologia, [s. l.], 21 jan 2021. Disponível: https://cafecomsociologia.com/dinamica-privilegio/. 
Acesso: 09 ago. 2022.
TORRES, Bolivar. Conceição Evaristo: ‘É hora de se armar com coragem e esperança’. Fundação 
Yedda & Augusto Frederico Schmidt, [s. l.], 12 nov. 2020. Disponível em: https://fundacaoschmidt.
org.br/conceicao-evaristo-e-hora-de-se-armar-com-coragem-e-esperanca/. Acesso: 10 ago. 202
 
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1º Ano1º Ano
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO
COMPETÊNCIA
HABILIDADE(S)
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ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO
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3o ano – 4 o Bimestre Ensino Médio 2022
Ciências Humanas e Sociais AplicadasHistória
COMPETÊNCIA
Analisar a formação de territórios e fronteiras em diferentes tempos e espaços, mediante a com-
preensão das relações de poder que determinam as territorialidades e o papel geopolítico dos 
Estados-nações. 
Analisar e avaliar criticamente as relações de diferentes grupos, povos e sociedades com a natureza 
(produção, distribuição e consumo) e seus impactos econômicos e socioambientais, com vistas à 
proposição de alternativas que respeitem e promovam a consciência, a ética socioambiental e o 
consumo responsável em âmbito local, regional, nacional e global. 
Participar do debate público de forma crítica, respeitando diferentes posições e fazendo escolhas 
alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência 
crítica e responsabilidade.
OBJETO(S) 
DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S):
A política liberal; o papel do 
estado e do cidadão. As polí-
ticas dos governos em rela-
ção ao meio ambiente e os 
movimentos de organizações 
não governamentais na luta 
para a preservação do meio 
ambiente.
Analisar e caracterizar as dinâmicas das populações, das merca-
dorias e do capital nos diversos continentes, com destaque para 
a mobilidade e a fixação de pessoas, grupos humanos e povos, 
em função de eventos naturais, políticos, econômicos, sociais e 
culturais. 
Compreender e aplicar conceitos políticos básicos (Estado, poder, 
formas, sistemas e regimes de governo, soberania etc.) na análise 
da formação de diferentes países, povos e nações e de suas expe-
riências políticas.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Era das Revoluções (Inglesa/Francesa)
DURAÇÃO: 4 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: As revoluções inglesa e francesa se inserem no contexto das 
transformações políticas, sociais e econômicas que ocorrem na Europa dos anos seiscentos e sete-
centos. São eventos que, devido ao domínio colonial português no que hoje é o Brasil e ao protagonismo 
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europeu na exploração dos outros continentes, são importantes seus conhecimentos para ampliar 
as concepções políticas de mundo e de cidadania das juventudes. Ao trabalhar esses temas em 
sala de aula, docente, busque mecanismos ativos de metodologia para torná-los mais atraentes 
aos(às) estudantes. O uso de metodologias ativas promove o protagonismo juvenil e permite o papel 
mediador da docência, contribuindo para que as duas partes sintam o frutificar de suas ações.
B) DESENVOLVIMENTO: 
Professor(a), a proposta para desenvolver os dois conteúdos curriculares dessa sequência didática 
é utilizar a sala de aula invertida. Faça a primeira e a terceira aula mediando a pesquisa dos(as) dis-
centes. Se sua sala de aula/escola tiver a possibilidade de os(as) estudantes(as) acessarem a rede 
mundial de computadores dentro da sala (Tablet, Data Show), ou laboratório de informática, utilize 
esses recursos (Sugestão de endereços web confiáveis disponibilizados na seção RECURSOS). 
Caso não haja, utilize o espaço das salas de leitura/bibliotecas e/ou os livros didáticos. Nessas 
duas aulas, você deve entregar, a cada estudante, uma folha com o quadro organização disponí-
vel adiante (Primeiro quadro [primeira aula]: Revoluções Inglesas; segundo quadro [terceira aula]: 
Revolução Francesa). As aulas subsequentes à confecção dos quadros deverão ser para explica-
ções sobre os objetos de conhecimento e sanar dúvidas de estudantes que porventura as tiverem. 
A proposta é que, por meio da metodologia de sala de aula invertida, os(as) estudantes busquem 
as informações para redigir as solicitações dos dois quadros organizacionais de informações e, 
dessa forma, construa conhecimento primário sobre os temas que serão lapidados com as aulas de 
explicações e resolução de dúvidas subsequentes. 
Quadro 1 – (Primeira aula desta sequência didática).
REVOLUÇÕES INGLESAS (1640/1688)
REVOLUÇÃO 
PURITANA
REPÚBLICA 
PURITANA
REVOLUÇÃO 
GLORIOSA
PERÍODO
CAUSAS/
MOTIVAÇÕES/ 
OBJETIVOS
CONSEQUÊNCIAS
PAPEL DA 
MONARQUIA
PAPEL DO 
PARLAMENTO
INTERESSES 
POPULARES
INTERESSES 
BURGUESES. 
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Quadro 2 – (Terceira aula desta sequência didática).
REVOLUÇÃO FRANCESA (1789/1799)
ASSEMBLEIA 
NACIONAL
CONVENÇÃO 
NACIONAL DIRETÓRIO
PERÍODO
LIDERANÇA 
POLÍTICA
PRINCIPAIS 
ACONTECIMENTOS
PAPEL DA 
MONARQUIA
PAPEL DO 
PARLAMENTO
INTERESSES 
POPULARES
INTERESSES 
BURGUESES 
RECURSOS: 
Internet, livro didático, laptop/computadores/tablets, projetor multimídia, cópias dos quadro orga-
nizacionais (amplie de forma a ter espaço suficiente para os estudantes realizarem, a contento, a 
atividade). 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
Avalie o comportamento discente durante a pesquisa (participação, entusiasmo, etc.); avalie quem 
buscou completar as informações solicitadas nos quadros organizacionais; avalie a participação 
nas aulas teóricas posteriores à construção dos quadros organizacionais. 
ATIVIDADES
1 - “Art. 2 - O pretendido direito de dispensar as leis ou de execução das leis pela autoridade real, 
como foi usurpado e exercido ultimamente, é contrário às leis.” “Art. 3 - O imposto em dinheiro 
para uso da Coroa, sob pretexto de prerrogativas reais sem que haja concordância por parte do 
Parlamento, é contrário às leis.” 
Os trechos anteriores foram retirados da DECLARAÇÃO DOS DIREITOS, elaborada em 1689, após 
a Revolução Gloriosa. Explique, nos artigos, a limitação ao poder real implantado a partir da 
aprovação dessa declaração.
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2 - (Vunesp-2003) [...] o período entre 1640 e 1660 viu a destruição de um tipo de Estado e a intro-
dução de uma nova estrutura política dentro da qual o capitalismo podia desenvolver-selivre-
mente. (Christopher Hill, A revolução inglesa de 1640) 
O autor do texto está se referindo 
a) à força da marinha inglesa, maior potência naval da Época Moderna. 
b) ao controle pela coroa inglesa de extensas áreas coloniais. 
c) ao fim da monarquia absolutista, com a crescente supremacia política do parlamento. 
d) ao desenvolvimento da indústria têxtil, especialmente dos produtos de lã. 
e) às disputas entre burguesia comercial e agrária, que caracterizaram o período.
3 - “Chegou a hora da igualdade passar a foice por todas as cabeças. Portanto, legisladores, vamos 
colocar o terror na ordem do dia.” (Discurso de Robespierre na Convenção). 
A fala de Robespierre ocorreu num dos períodos mais intensos da Revolução Francesa: o período 
do Terror. Escreva um parágrafo caracterizando esse período.
4 - (PUC-SP) As Revoluções Inglesas do século XVII e a Revolução Francesa são, muitas vezes, 
comparadas. Sobre tal comparação, pode-se dizer que 
a) é pertinente, pois são exemplos de processos que resultaram em derrota do absolutismo 
monárquico; no entanto, há muitas diferenças entre elas, como a importante presença de 
questões religiosas no caso inglês e o expansionismo militar francês após o fim da revolução. 
b) é equivocada, pois, na Inglaterra, houve vitória do projeto republicano e, na França, da pro-
posta monárquica; no entanto foram ambas iniciadas pela ação militar das tropas napoleô-
nicas que invadiram a Inglaterra, rompendo o tradicional domínio britânico dos mares. 
c) é pertinente, pois são exemplos de revolução social proletária de inspiração marxista; no 
entanto os projetos populares radicais foram derrotados na Inglaterra (os “niveladores”, por 
exemplo) e vitoriosos na França (os “sans-culottes”). 
d) é equivocada, pois, na Inglaterra, as revoluções tiveram caráter exclusivamente religioso, 
e, na França, representaram a vitória definitiva da proposta republicana anticlerical; no 
entanto ambas foram movimentos antiabsolutistas. 
e) é pertinente, pois são exemplos de revoluções burguesas; no entanto, na Inglaterra, as lutas 
foram realizadas e controladas exclusivamente pela burguesia, e, na França, contaram com 
grande participação de camponeses e de operários.
REFERÊNCIAS
MAYNARD, A. S. C.; MAYNARD, D. C. S. História Moderna I. - São Cristóvão: Universidade Federal 
de Sergipe, CESAD, 2009. Disponível em: https://cesad.ufs.br/ORBI/public/uploadCatala-
go/16250616022012Historia_Moderna_I_Aula_1.pdf. Acesso em: 14 jun. 2022.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: 
Ensino Médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas 
Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: https://www2.educacao.mg.gov.br/images/documentos/
Curr%C3%ADcu-lo%20Refer%C3%AAncia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf. Acesso em: 5 
jun. 2022.
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MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: Ensino Médio. Escola de 
Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível 
em:https://drive.google.com/file/d/1I8T4Cody3pUScohWX4aQVGipgyWLKK8g/view. Acesso em: 
5 jun. 2022.
SILVA, E. B.; PINHEIRO, J. E. R. Afinal, qual o valor educativo ou formativo de um conteúdo como as 
revoluções inglesas do século XVII para os estudantes da educação básica? Metáfora Educacional. 
n. 8, 2010. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=3741920. Acesso em: 
14 jun. 2022.
VOVELLE, Michel. A Revolução Francesa e seu eco. Estudos Avançados. 1989, v. 3, n. 6, pp. 25-45. 
Disponível em: https://www.scielo.br/j/ea/a/dRnfWsbWdxZRhyC3kf6ts3v/?format=pdf&lang=pt. 
Acesso em: 14 jun. 2022.
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COMPETÊNCIA
Analisar a formação de territórios e fronteiras em diferentes tempos e espaços, mediante a 
compreensão das relações de poder que determinam as territorialidades e o papel geopolítico 
dos Estados-nações. 
Analisar e avaliar criticamente as relações de diferentes grupos, povos e sociedades com a 
natureza (produção, distribuição e consumo) e seus impactos econômicos e socioambientais, 
com vistas à proposição de alternativas que respeitem e promovam a consciência, a ética 
socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional, nacional e global. 
Participar do debate público de forma crítica, respeitando diferentes posições e fazendo esco-
lhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, 
consciência crítica e responsabilidade.
OBJETO(S) 
DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S):
A política liberal o papel do 
estado e do cidadão. As polí-
ticas dos governos em rela-
ção ao meio ambiente e os 
movimentos de organizações 
não governamentais na luta 
para a preservação do meio 
ambiente.
Analisar e caracterizar as dinâmicas das populações, das mer-
cadorias e do capital nos diversos continentes, com destaque 
para a mobilidade e a fixação de pessoas, grupos humanos e 
povos, em função de eventos naturais, políticos, econômicos, 
sociais e culturais.
Compreender e aplicar conceitos políticos básicos (Estado, 
poder, formas, sistemas e regimes de governo, soberania etc.) 
na análise da formação de diferentes países, povos e nações e 
de suas experiências políticas.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Independência dos Estados Unidos, do Haiti e da América Espanhola
DURAÇÃO: 6 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Professor(a), aqui se tem uma proposta de trabalhar os objetos de conhecimento por meio do tema 
“emancipações políticas da América”, de forma a indicar as congruências e singulares desses obje-
tos. A ideia é estabelecer o diálogo dos processos de emancipação das áreas coloniais inglesa, 
francesa e espanhola, de forma a fazer os(as) estudantes entenderem que esses se relacionam e 
se influenciam e não são processos isolados. Posto isso, após a aplicação dessa sequência, serão 
facilitadas as interseções com o processo emancipatório brasileiro. Ademais, essa proposta visa 
que os(as) estudantes compreendam, também, como os processos emancipatórios reverberam 
nos cotidianos das juventudes das Américas, nessa interface global das culturas juvenis.
B) DESENVOLVIMENTO: 
Antes de iniciar essa sequência, solicite à turma que traga os materiais necessários (ou separe, 
caso a escola tenha disponível esses materiais) para a confecção de um mapa da América. Os mate-
riais necessários estão descritos na seção RECURSOS dessa sequência didática. 
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A primeira aula desta sequência será a confecção, por grupos, de mapas da América colonial. 
Entrega a folha A4 com o mapa da América colonial. Peça que os grupos façam, na folha craft, os 
limites litorâneos da América e identifiquem os oceanos. Na sequência peça que os grupos elejam 
as cores que identificaram as colônias inglesas, francesas, espanholas, portuguesas e holandesas 
e crie a legenda. Depois, os grupos devem reproduzir as colônias na folha craft. Ao final da aula, se 
possível, deixe as folhas dos mapas disponibilizadas nas paredes para a próxima aula. Professor(a), 
caso não seja possível essa metodologia, uma alternativa é usar uma tabela de preenchimento. 
Reproduza a tabela disponível em RECURSOS e deixe que a sala de aula pesquise para preenchê-la. 
(Use livro didático ou outros recursos de pesquisa). 
Na segunda aula, utilizando os mapas confeccionados pela turma, verse sobre o processo de 
emancipação das colônias inglesas: as mudanças nos métodos de colonização após a Guerra 
dos Sete Anos pela Inglaterra; as leis intoleráveis; a influência do pensamento iluminista e os 
Congressos da Filadélfia. Comente sobre a guerra de independência, os auxílios franceses aos 
colonos, o reconhecimento da separação e a promulgação da Constituiçãode 1787. Finalize 
mostrando a ideia de cidadão em 1787 e como se excluía, na lei, mulheres, indígenas e escravi-
zados(as). [Caso ache interessante, selecione trechos dessa carta. A carta completa, em portu-
guês, está disponível nesse endereço: http://www.uel.br/pessoal/jneto/gradua/historia/recdida/
ConstituicaoEUARecDidaPESSOALJNETO.pdf.].
Na terceira aula, converse com a sala sobre a emancipação do Haiti (lembre-se de recorrer aos 
mapas). Demonstre a influência da Revolução Francesa e dos ideais iluministas no levante dos 
escravizados, crioulos e forros haitianos. Aponte as lideranças negras do processo (L’Ouverture e 
Dessalines) e a relação do processo com a promulgação, na França, com a Declaração dos Direitos 
do Homem e do Cidadão e a manutenção da escravidão nas colônias. Por fim, aponte a relação 
da emancipação haitiana ter sido liderada pelos escravizados com as políticas estrangeiras de 
isolamento do país e, consequentemente, sua extrema pobreza até os dias de hoje. Estabeleça, 
também, essa emancipação com o medo das elites brasileiras de rebeliões de escravizados(as) no 
Império: o medo da haitinização do Brasil. 
Nas quarta e quinta aulas, explique os processos emancipatórios da América espanhola. Na quarta 
aula, estabeleça as características gerais das emancipações: influência da invasão napoleônica à 
Espanha nos processos de independência; as juntas governativas; as insatisfações criollas com a 
administração e com os chapetones; a influência da formação dos Estados Unidos, da Revolução 
Francesa e do Iluminismo. Acrescente como as reformas bourbônicas auxiliam nesse processo 
que forja os ideários emancipatórios. Explique o porquê da fragmentação dos territórios colo-
niais em diversos países. Na quinta aula, exemplifique o processo emancipatório dos territórios 
coloniais espanhóis (lembre-se de recorrer aos mapas). Cite as lideranças das independências da 
Argentina, da Venezuela, do Peru, do México, etc. Explique o que foi a Carta da Jamaica, a ideia da 
União Panamericana e o porquê do fracasso dessa união. Comente os interesses estadunidenses 
(Doutrina Monroe) e ingleses na formação de nações independentes na América no cenário revolu-
cionário da transição do século XVIII para o XIX. 
A última aula dessa sequência didática fica reservada para uma revisão (utilize os mapas) dos pro-
cessos e que os(as) discentes possam, ao final da revisão, escrever uma redação em que desenvol-
vam uma explicação comparativa entre as emancipações das colônias inglesas, francesas e espa-
nholas. Dessa forma, as habilidades selecionadas serão contempladas positivamente, ao criar as 
análises das transformações e dinâmicas políticas, econômicas, sociais e culturais dos territórios 
coloniais na América e seus processos emancipatórios relacionados às particularidades locais/
regionais e ao pensamento iluminista/liberal. 
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RECURSOS:
CONFECÇÃO DOS MAPAS
Cada grupo deve ter: 2 folhas de papel craft (uma sobressalente caso necessário); canetão / 
canetinha de várias cores (pode ser tinta/pincel, giz de cera ou caixa de lápis de cor). Folha a4 
com a reprodução do mapa colonial da América (segue adiante).
Fonte: IDADE Moderna: Expansão marítima e colonização da América. Guia do estudante. [s. l.], 2022. 
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Metodologia alternativa: 
COLONIZAÇÃO DAS AMÉRICAS
COLONIZAÇÃO 
FRANCESA
COLONIZAÇÃO 
ESPANHOLA
COLONIZAÇÃO 
INGLESA
Tipo de 
exploração
Principais produ-
tos exportados
Principal tipo de 
mão de obra
Divisões 
administrativas
Principais grupos 
sociais
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
Confecção de cartaz/confecção de tabela comparativa; participação em sala; redação; atividades. 
ATIVIDADES
1 - “Neste território não poderá haver escravos. A servidão foi abolida para sempre. Todos os 
homens nascem, vivem e morrem livres…” “Todo homem, qualquer que seja sua cor, pode ser 
admitido em qualquer emprego”. Artigos 3 e 4 da Constituição do Haiti, assinada por Toussaint 
L’ Ouverture, 1801. 
Lendo o texto e associando-o ao processo de independência das Américas espanhola e fran-
cesa, o que se concluir sobre a importância das ideias contidas nesses dois artigos?
2 - UFV-1996) Na década de 1820, a maioria dos países latino-americanos obtém a independência 
política formal, com a consequente formação dos Estados Nacionais. Nas alternativas a seguir, 
assinale aquela que NÃO expressa as novas funções que esses Estados passaram a ter no inte-
rior das respectivas Nações: 
a) passaram a atuar sobre a orientação, estrutura e funcionamento da atividade econômica 
e do sistema social, para possibilitar e assegurar o sucesso do modelo de crescimento 
dependente. 
b) mantiveram o setor produtivo primário-exportador, herdado da etapa colonial, praticamente 
intacto e sob o controle local e autônomo da oligarquia. 
c) iniciaram o processo de distribuição da riqueza, com a implantação do sistema tributário 
onde predomina o tipo de imposto direto. 
d) avoreceram a acumulação interna de capitais e a atração de recursos externos. 
e) desempenharam papel decisivo no ordenamento do território e no processo de urbaniza-
ção, através das legislações sobre as terras.
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3 - A ALCA é parte de um projeto integral dos Estados Unidos que começa há muito tempo, na 
realidade, há quase dois séculos, quando, em 1823, James Monroe proclama a famosa doutrina 
que leva seu nome, a da América para os americanos. ATILIO BORON. 
A política externa estadunidense se constituiu por um elemento preponderante nas relações 
entre os povos da América, apesar das diversas conjunturas que são verificadas ao longo dos 
mais de duzentos anos de existência desse país. Posto isso, descreva o contexto histórico em 
que surgiu a Doutrina Monroe e aponte seu principal objetivo. 
REFERÊNCIAS
CONSTITUIÇÃO dos Estados Unidos da América. Uel. [s. l.], [2002], Disponível em: http://www.uel.
br/pessoal/jneto/gradua/historia/recdida/ConstituicaoEUARecDidaPESSOALJNETO.pdf. Acesso 
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GOUVÊA, M. de F. S. Revolução e independências: notas sobre o conceito e os processos revolucio-
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Ensino Médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas 
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jun. 2022.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: Ensino Médio. Escola de 
Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível 
em:https://drive.google.com/file/d/1I8T4Cody3pUScohWX4aQVGipgyWLKK8g/view. Acesso em: 
5 jun. 2022.
PINHEIRO, M. S. Thomas Jefferson: escravidão e liberdade na independência do Haiti (1791-1806). 
Anais do XI Encontro Internacional da ANPHLAC 2014 – Niterói – Rio de Janeiro. Disponível em: 
http://antigo.anphlac.org/sites/default/files/Marcos%20Sorrilha%20Pinheiro_0.pdf. Acesso em: 
15 jun.

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