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Relatório de Aulas Práticas de Anatomia em Radiologia

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1 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO: RADIOLOGIA DISCIPLINA: ANATOMIA 
NOME DO ALUNO: BRUNA APARECIDA SANTOS PASCHOAL 
R.A.: 2206061 POLO: BAURU 
DATA: 22/09/2022 
 
2 
 
RELATÓRIO REFERENTE AS AULAS PRÁTICAS DE ANATOMIA 
INTRODUÇÃO 
 
Na aula prática realizada no dia 10/09/2022 os alunos do primeiro ano de 
Radiologia abordaram diversos temas à cerca da análise do corpo humano e 
suas estruturas principais. Estas aulas proporcionaram o contato indispensável 
e primordial para o aprofundamento, descobertas, curiosidades e dúvidas onde 
se realizou o estudo das peças anatômicas disponíveis no laboratório de 
Anatomia juntamente com alguns modelos de Atlas. 
Estudou-se sobre o Esqueleto Axial e seus componentes, como o crânio e seus 
ossos, o tórax, a coluna vertebral e sua organização. Foram discutidas as 
características e estruturas dos ossos que compõem o Esqueleto Apendicular, 
como os ossos do braço e perna, além dos nomes de todos os ossos 
disponíveis em bancada e livros. 
Os alunos tiveram contato e instruções sobre as posições anatômicas e os 
cortes. Analisou-se através dos esqueletos presentes, os dois tipos de cinturas: 
a escapular e a pélvica. Realizamos discussões referentes aos diversos tipos 
de articulações, que são o elo entre todos os ossos. 
A partir da segunda aula prática, que ocorreu no dia 17/09/2022 podemos 
aprender sobre a miologia, ou seja, os músculos, suas formas, denominações e 
funções. Os principais músculos: face, mastigação, pescoço, músculos supra-
hióideos e infra-hioideos, músculos do tronco, membros superiores e inferiores. 
Iniciou-se, ainda, o estudo a parte mais complexa do corpo humano: o Sistema 
Nervoso Central. Reconhecemos as partes anatômicas, as terminações, os 
sulcos e os giros cerebrais, as divisões do cérebro, o Sistema Nervoso 
Periférico, a medula espinal e suas divisões, as terminações nervosas, bem 
como os nervos cranianos e espinais e, por fim, introduziram-se os estudos ao 
sistema circulatório. 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
AULAS 1 E 2 - ESQUELETO AXIAL 
Resultados e Discussão 
 
O esqueleto de um adulto é formado por cerca de 206 ossos e numerosas 
articulações que permitem a junção desses ossos bem como a movimentação 
dos mesmos. O esqueleto é dividido em Axial e Apendicular, onde o esqueleto 
axial é constituído pelo crânio, hióide, tórax e coluna vertebral enquanto que o 
esqueleto apendicular é formado peças extremidades superiores, inferiores e 
as cinturas. 
Ao conjunto de ossos que formam a cabeça denominamos crânio, cuja maioria 
desses ossos possuem a forma plana e são “separados” por sutura fibrosa, ou 
seja, articulações imóveis (onde não há movimentação) exceto a mandíbula. O 
crânio é dividido em neurocrânio e viscercrânio. No neurocranio encontramos 
oito ossos responsáveis por alojar e proteger o cérebro, que é o órgão mais 
importante e sensível do corpo humano, que são os ossos: frontal (ímpar), 2 
ossos parietais (D e E), 2 ossos temporais (D e E), o osso occipital (ímpar), o 
esfenóide e o etmóide. 
No Viscerocranio encontramos 14 ossos que formam a face e possuem como 
função principal alojar e proteger os órgãos sensoriais, que são os ossos: 
nasais, zigomáticos (D e E) – maçã do rosto, a maxila, palatinos, lacrimais 
(dentro da órbita), a mandíbula (maior e único osso móvel), osso palatino (D e 
E), vômer e as conchas nasais inferiores. 
Os ossos da base do crânio são irregulares, pois, não possuem forma 
geométrica definida. O osso frontal, a maxila, o etmóide e o esfenóide, por 
possuírem cavidade com variação de volume, são definidos como ossos 
pneumáticos, pois são revestidos de mucosa e preenchidos de ar e 
comunicam-se com a cavidade nasal. 
O osso occipital é o maior osso da caixa craniana e possui côndilos (formação 
óssea oval) que se comunica com o atlas (primeira vértebra da coluna cervical) 
através do forame magno, abertura por onde passa a medula óssea. 
O tórax é constituído da junção do esterno e de 12 pares de ossos que são 
chamados de costelas e, articulam-se com as vértebras torácicas e possuem o 
formato de semi-arco. As principais funções do tórax é proteger o coração, os 
 
 
4 
 
pulmões, os vasos sanguíneos e também proporcionar apoio aos diversos 
músculos diretamente envolvidos no processo de respiração, além de 
proporcionar sustentação para os membros superiores. 
As costelas são divididas em costelas verdadeiras (da 1ª à 7ª), costelas falsas 
(da 8ª à 10ª) e costelas flutuantes (da 11ª e 12ª) e que possuem um aspecto 
diferente que muda de acordo com sua função e posição e que, mesmo sendo 
longas, não são caracterizadas como ossos longos por não possuírem, em seu 
interior, duto medular. Da 1ª à 10ª articulam-se com o esterno através das 
cartilagens costais e entre elas existe os espaços intercostais. 
O esterno é um osso ímpar considerado plano e que pode medir até 15 cm. É 
dividido em manúbrio (parte superior), corpo e apêndice xifóide (final do 
esterno). 
A coluna vertebral, localizada no eixo do esqueleto axial, é formada por 33-34 
vértebras sobrepostas que são separadas por discos intervertebrais. Esses 
discos são formados por tecido cartilaginoso, são flexíveis, permitem a 
movimentação da coluna (inclinação e giro) e absorvem impactos. É divida em: 
cervical, torácica, lombar e sacral. Ela possui uma determinada curvatura 
natural que é semelhante à letra S. 
Com exceção das vértebras C1 e C2, as demais vértebras possuem 
características em comum quanto a sua estrutura: corpo vertebral, processo 
espinhoso, processo transverso, processos articulares, as lâminas, os 
pedículos e forame (orifício/abertura central). Os forames alojam a medula 
espinal. 
Na região cervical encontramos, primeiramente, as vértebras C1 e C2, que são 
caracterizadas como atípicas, pois, diferente das demais vértebras, possuem 
em sua estrutura, algumas características especificas: a vértebras atlas ou C1 
não possui processo espinhoso e corpo vertebral. Já a áxis ou C2, possui 
processo odontoide. A vértebra atlas juntamente com o osso occipital permite, 
através de uma articulação, movimentar a cabeça para trás e para frente 
enquanto a áxis articula-se em eixo com a vértebra atlas permitindo, devido a 
um ligamento, a inclinação e giros da cabeça. 
Essas vértebras possuem forames transversórios e o forame vertebral em 
formato triangular, além de seu processo espinhoso bífido. 
 
5 
 
Abaixo às vértebras cervicais, localizamos 12 vértebras torácicas, 
denominadas T1 à T12. Essas vértebras possuem seu forame em formato oval, 
fávea costal articulando-se com a costela e seu tamanho que aumento da T1 
até a T12. 
Na região lombar encontramos 5 vértebras que são denominadas L1 à L5 e 
que são maiores que as demais vértebras e seu forame apresentam formato 
triangular. Por sua vez, a região sacral é formada por 5 vértebras fundidas cuja 
junção forma o osso sacro que articula-se com os ossos da pelve. Já o cóccix é 
formado pela junção de 4 vértebras fundidas e é localizado ao final da coluna. 
Os forames e o empilhamento de todas as vértebras resultam em um túnel 
chamado de canal vertebral, que é por onde a medula espinal se acomoda. A 
medula espinal faz parte do Sistema Nervoso Central (SNC) e, por ela, saem 
ramificações nervosas que se direcionam para os membros superiores e 
inferiores. Por essa razão, se o indivíduo apresentar um determinado nível de 
anormalidade referente a curvatura natural da coluna, este poderá sofrer 
problemas neurológicos. Isso porque poderá haver a compressão dos nervos 
que saem da medula acometendo algumas áreas específicas de seu corpo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
AULAS 3 E 4 - ESQUELETO APENDICULAR - MEMBROS SUPERIORES 
 
Resultados e Discussão 
 
Localizados no esqueleto apendicular,os membros superiores são formados 
por todos os ossos do braço, antebraço e mão. 
 O osso do braço é chamado úmero e os ossos do antebraço são, na lateral, o 
rádio, e na medial, a ulna. Esses três ossos são considerados ossos longos 
pelo fato de possuírem uma diáfise e duas epífises, além de apresentar o seu 
comprimento maior considerando a largura e espessura, que apresentam 
similaridade. Alguns ossos da mão, mais precisamente os ossos do carpo, são 
classificados como ossos curtos uma vez que possuem a forma cúbica 
justamente por apresentarem o comprimento, largura e espessura muito 
parecidas. Estes ossos auxiliam na absorção de choque e na transmissão de 
força. Os ossos do carpo estão divididos através da fileira distal e fileira 
proximal. Analisados em posição anatômica, temos, lateral para medial, na 
fileira proximal, o osso escafóide, o semilunar e o piramidal. Na fileira distal, 
temos, o trapézio, o trapezóide, o capitato e o hamato. Seguindo essa análise, 
abaixo localizamos os ossos do metacarpo e as falanges, que formam os 
dedos e são caracterizadas em falange proximal, média e distal. Apenas o 
hálux (polegar) possui duas falanges, a proximal e a distal. 
 
Análise dos Ossos em Posição Anatômica: 
 
Úmero Braço D e E: Na epífise proximal localiza-se a cabeça do úmero, região 
arredondada do osso e logo a baixo vizualiza-se o colo anatômico e o colo 
cirúrgico. Ainda na epífise proximal, o sulco intertubercular “separa” o tubérculo 
menor do tubérculo maior. Na epífise distal encontra-se os acidentes ósseos 
mais importantes, que são o epicôndilo medial (medialmente) e o epicôndilo 
lateral (lateralmente), além da fossa coronoide (anteriormente), abaixo da fossa 
coronoide está localizada a tróclea e lateralmente, o capítulo. 
 
 
7 
 
Rádio D e E: É um osso localizado lateralmente onde encontramos a cabeça, o 
colo e a tuberosidade do rádio em sua epífise proximal. Na epífise distal está 
localizado o processo estilóide. 
Ulna D e E: Na epífise proximal está localizado olécrano, abaixo temos a 
cavidade sigmóidea e a apófise coronoide. Esses três elementos deixam a 
epífise da ulna similar a letra “C” e é através da ulna que o antebraço articula-
se com o osso úmero. Em sua diáfise localizamos a crista interóssea e na 
epífise distal, medialmente, a circunferência articular e lateralmente, o processo 
estilóide. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
AULAS 5 E 6 - ESQUELETO APENDICULAR - MEMBROS INFERIORES 
Resultados e Discussão 
 
Os membros inferiores são formados pelos ossos da coxa, das pernas e dos 
pés e são responsáveis pela sustentação e movimento do esqueleto. 
Localizado na coxa, o fêmur é o mais volumoso e maior osso do corpo 
humano. Na perna encontramos, medialmente, a tíbia e lateralmente, a fíbula 
e, entre a coxa e a perna, o joelho, que é formado pela patela. Os ossos da 
coxa e da perna, assim como os ossos do braço e antebraço, também são 
ossos longos devidos as suas características específicas: o comprimento maior 
em relação à largura e espessura e a presença de duas epífises e uma diáfise. 
Análise dos ossos 
Fêmur D e E: Na epífise proximal e medialmente, encontramos a cabeça do 
fêmur, região arredondada que se articula com o quadril permitindo a 
movimentação do esqueleto. Ainda na cabeça, encontramos a fóvea do fêmur 
(depressão). Lateralmente está localizado o trocanter maior, e entre o trocanter 
e a cabeça, o colo do fêmur. Logo abaixo a epífise proximal, posteriormente, o 
trocânter menor. Na diáfise temos a face anterior; na epífise distal, localizamos, 
medialmente, o côndilo medial, e lateralmente, o côndial lateral. Entre os dois 
côndilos, posteriormente, existe a fossa intercondilar. Anteriormente, a face 
patelar, por onde a patela consegue se articular. 
Tíbia D e E: A tíbia é o segundo maior osso do corpo humano e o principal 
osso da perna. Em sua epífise proximal e medial, encontra-se o côndilo medial, 
e lateralmente, o côndilo lateral. Na parte anterior, localiza-se a tuberosidade 
da tíbia e em sua diáfise, a face medial e a face lateral. Na epífise distal e 
medialmente, localiza-se o maléolo medial e na parte posterior da tíbia, o sulco 
maleolar. 
Fíbula D e E: Na epífise proximal localiza-se a cabeça da fíbula e também um 
acidente pontiagudo denominado vértice da cabeça da fíbula. Na epífise distal, 
lateralmente, encontramos o maléolo da fíbula. Posterior e medialmente, 
encontramos a fossa do maléolo. 
Patela D e E: Esse osso é caracterizado como o maior osso sesamóide do 
corpo, possui a forma triangular e está dividida em base, ápice, face anterior e 
face articular. Fica localizada anterior à articulação do joelho. Na parte inferior, 
 
9 
 
fica o ápice patelar e na parte superior, a base patelar. Anteriormente, a face 
patelar é levemente arredondada enquanto que a face articular é lisa e oval. 
Os ossos dos pés 
O pé é constituído da junção dos ossos tarso, metatarso e as falanges que 
compõem os dedos. São sete os ossos do tarso que, assim como a mão, estão 
divididos em proximal e distal, onde os ossos proximais são o calcâneo e o 
talus e os ossos distais são o navicular, cubóide e três ossos cuneiformes. Já o 
metatarso é formado por cinco ossos longos e paralelos que fazem a ligação 
entre o tarso e as falanges. Na posição medial para lateral, encontramos o 
dedo hálux (dedão ou dedo I), dedo II, dedo III, dedo VI e dedo V ou mínimo. 
Com exceção do hálux, todos os dedos possuem três falanges, denominadas 
em proximal, média e distal. 
O tálus e o calcâneo formam o retropé e o restante dos ossos forma o 
mediopé. 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
AULAS 7 E 8 - CINTURAS 
Resultados e Discussão 
 
As cinturas são formadas por um conjunto de ossos cuja principal função é 
interligar os ossos longos dos braços e das pernas ao esqueleto axial. 
Nas extremidades superiores temos a cintura escapular, formada pela escápula 
em junção com a clavícula e formam a articulação do ombro. 
 
Cintura Escapular 
Escápula D e E: é um osso plano, par (D e E), seu formato assemelha-se a um 
triângulo, possui dois ângulos (inferior e superior) e três fossas (depressões). 
Em sua face anterior, a escápula possui a fossa subescapular. Já na face 
posterior, é possível analisar a fossa supraespinal, superior a espinha e a fossa 
infraespinal, abaixo da espinha. Em seus acidentes anatômicos destacam-se a 
cavidade glenoidal, lateral e superior, por onde será articulado a cabeça do 
úmero e, na extremidade da espinha, temos o acrômio. 
Clavícula D e E: Pertence a um subgrupo dos ossos longos e é considerada 
como um osso alongado. Isso porque não apresenta epífise definida e nem 
cavidade medular. Possui duas extremidades: a acromial, lateralmente, sentido 
ao úmero, e a esternal, medial voltada para o esterno. Próximo a extremidade 
acromial, visualiza-se um acidente ósseo denominado tubérculo coróide, que 
pode ser visualizado tanto posterior e inferiormente, quanto anterior e 
superiormente. 
 
 
11 
 
Cintura Pélvica 
 Nas extremidades inferiores, temos a cintura pélvica, que é formada pela 
junção dos três ossos do quadril, o ílio (na parte superior), o ísquio (na parte 
inferior e posterior) e o púbis (na parte inferior e anterior), além do o osso sacro 
e o cóccix. A cintura pélvica transmite o peso do tronco para os membros 
inferiores. 
No ílio localizamos em sua parte superior a crista ilíaca e na parte inferior e 
lateral, o acetábulo. Existem quatro espinhas ilíacas: duas espinhas anteriores 
e duas espinhas posteriores, visíveis lateralmente. O osso sacro e o cóccix 
findam a coluna vertebral unindo-se aos ossos do quadril formando a pelve. 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
AULAS 9 E 10 - ARTICULAÇÕES 
Resultados e Discussão 
 
Também classificadas como junturas, as articulações são extremamente 
importantes, pois, são responsáveis por uniros ossos sempre que houver o 
encontro dos mesmos. Elas podem ser móveis ou fixas e sua estrutura varia de 
acordo com a função e o local onde estão inseridas. De acordo com os 
processos biológicos, as articulações móveis poderão se tornar imóveis 
causando danos à saúde do indivíduo. 
As articulações estão divididas em três principais classes: sinoviais ou 
diartroses, fibrosas ou sinartroses e cartilagíneas ou anfiartroses. 
As fibrosas unem os ossos através de tecido fibroso limitando os movimentos 
entre eles ou até mesmo impedindo que aconteça movimento. O que determina 
o nível de movimento são as fibras que mantém os ossos unidos. Dentre as 
articulações fibrosas existem aas suturas, as sindesmoses, as gonfoses e as 
esquindeleses. Ex.: articulação entre a mandíbula e as raízes dos dentes, 
gonfose. 
 
Articulações Cartilagíneas ou Anfiartroses 
 
Como o próprio nome diz, essas articulações se relacionam com os ossos 
através de cartilagem. São divididas em Sincondroses ou Primárias, 
consideradas articulações temporárias pois permitem o crescimento de um 
osso longo e são unidas por cartilagem hialina. 
A sincondrose é visível no crânio do recém nascido, isso porque, na primeira 
infância as suturas cranianas não se desenvolvem completamente. Conforme 
os ossos amadurecem, os espaços vão se preenchendo com tecido conjuntivo 
e diminuem os vãos, ou espaços membranosos (fontanelas). Já as Sínfises ou 
Secundárias, são articulações mais fortes, permitem movimentação leve e são 
compostas por fibrocartilagem, como a sínfise púbica que une os ossos da 
pelve. 
 
 
 
 
13 
 
Articulações Sinoviais ou Diartroses 
 
Estas possuem a estrutura mais complexa, características específicas, grande 
mobilidade e são as articulações predominates no corpo humano. Conectam-se 
aos ossos através de uma cápsula articular, onde, dentro desta cápsula existe 
uma cavidade que contém líquido lubrificante e que recebe o nome de líquido 
sinovial, cuja principal função é fornecer lubrificação. Podem ainda ser 
reforçadas por alguns tipos de ligamentos como no caso do quadril, cotovelo, 
ombro e joelho, divididos em ligamentos extracapsulares e intra-articulares. 
As articulações sinoviais dividem-se em seis grupos conforme sua morfologia 
e/ou movimento que realizam. São elas: 
Planas: permitem movimentos de deslizamento em um único eixo. Exemplo: 
Acrômio clavicular. 
Gínglimos: seu formato semelhante a uma dobradiça permite apenas o 
movimento de extensão e flexão. São uniaxiais e permitem movimentos 
sempre no eixo transversal. Exemplo: Articulação do cotovelo. 
 Selares: são biaxiais pois permitem movimentos em dois eixos (flexão e 
extensão, abdução e adução) e possuem o formato de sela. Exemplo: carpo 
metacarpal. 
Elipsóideas: também são biaxiais e seu formato em elipse/meia lua. Exemplo: 
Metacarpo falangiana. 
Esferóideas: estas são multiaxiais pois movimentam-se em três eixos. 
Exemplo: quadril, onde a cabeça do fêmur articula-se com o acetábulo. 
Tracóideas: articulação uniaxial que permite rotação pelo fato de onde uma de 
suas faces possuir o formato em pivô. Exemplo: Atlanto axial, onde a primeira 
vértebra (atlas) rotaciona ao redor de um processo ósseo da vértebra áxis, 
permitindo o giro do pescoço. 
 
Articulações do crânio 
 
A maioria das suturas recebe seus nomes de acordo com os ossos que unem. 
A primeira sutura da caixa craniana está localizada entre os ossos parietais e o 
osso frontal que é a sutura coronal. Na parte superior do crânio, a sutura sagital 
une os dois ossos parietais. Na parte posterior do crânio, temos a sutura 
 
14 
 
lambdóide unindo o osso occipital aos dois ossos parietais. Na parte lateral do 
crânio temos a sutura escamosa unindo o osso parietal ao osso temporal e a 
sutura parietomastóidea unindo o osso parietal ao processo mastóide do osso 
temporal. Na parte posterior do crânio temos a sutura ocipto mastóidea unindo 
o osso occipital ao processo mastóide do osso temporal. 
Ainda na lateral do crânio temos, na parte anterior, entre o osso temporal e o 
osso esfenóide, a sutura esfeno escamosa. Entre o osso esfenóide e o osso 
parietal temos a sutura esfeno parietal. E entre o osso esfenóide e o osso 
frontal temos a sutura fronto esfenoidal. 
Referente aos tipos das suturas, as suturas coronal e lambdóide são serreadas 
enquanto as demais citadas anteriormente são escamosas. Já as sutura 
internasal, intermaxilar são classificadas como planas. 
No osso maxilar e na mandíbula, o que une a raiz dos dentes aos alvéolos 
dentários são as articulações gonfoses. 
 
 
 
 
15 
 
AULAS 11 E 12 – MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO 
Resultados e Discussão 
 
Os músculos são órgãos formados principalmente de tecido muscular cuja 
células que compõem esse tecido são especializadas em realizar contração. 
Os músculos estriados esqueléticos possuem essa nomenclatura pelo falo de 
apresentarem estrias em seu tecido. Esses músculos são classificados como 
voluntários, ou seja, seus movimentos são controlados de forma consciente. De 
maneira geral, os músculos trabalham em conjunto com as articulações 
possibilitando o movimento dos ossos, manutenção da postura, forma ao corpo 
e fornecimento de calor. 
São compostos por ventre muscular (parte vermelha) e tendões (parte branca) 
onde, na maioria, os tendões possuem forma cilíndrica. Nos casos onde os 
tendões são laminados, estes recebem o nome de aponeurose, como por 
exemplo, os músculos do abdome. Todo músculo possui uma origem e um 
destino (inserção) que no caso dos membros superiores e inferiores são 
classificadas como inserção proximal ou distal. Seus nomes, na grande 
maioria, estão diretamente relacionados com a região onde estão inseridos, a 
morfologia que apresentam, a direção das fibras, a quantidade de origens, a 
inserção e a ação que desempenham. 
Os grandes músculos que formam o quadríceps femoral recebem o nome de 
vasto, como por exemplo, o vasto medial, o vasto lateral e o músculo reto. Os 
músculos orbiculares, onde as fibras se organizam circularmente, são 
encontrados ao redor dos olhos e da boca. Referente à quantidade de origens, 
o músculo pode ser classificados em: bíceps (duas origens), tríceps (três 
cabeças) e quadríceps (quatro cabeças). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
AULAS 13 E 14 – PRINCIPAIS MÚSCULOS DO CORPO HUMANO 
Resultados e Discussão 
 
Dentre os diversos tipos de músculos encontrados no corpo humano, é 
possível separar os principais. Temos: 
Os músculos da face: possuem sua origem em algum osso e sua inserção na 
pele. São responsáveis pelas expressões faciais. São eles: os músculos 
orbiculares da boca e dos olhos, o músculo zigomático maior e menor, os 
músculos abaixadores e levantadores dos olhos e da boca, o músculo 
bucinador e o músculo risório. 
Músculos da mastigação: Sua inserção se dá na mandíbula e são quatro os 
responsáveis, sendo eles, o músculo masseter, o músculo temporal, o músculo 
pterigóideo medial e o lateral. 
Músculos do pescoço: são palpáveis e superficiais e recebem o nome de 
esternocleidomastoideo emúsculo trapézio. 
Músculos supra-hioideos (músculo digástrico e músculo estilo-hioideo) e infra-
hioideo (Omo-hieoideo): estes auxiliam na deglutição e mastigação. 
Músculos do tronco: são divididos em músculos do tórax (coluna vértebral e 
parede torácica) e abdome (parede abdominal e pelve). São os músculos: 
trapézio, latíssimo do dorso, rombóide maior e menor, peitoral maior e menor, 
serrátil anterior, músculo reto do abdome, transverso do abdome, oblíquo 
externo e interno. 
Músculos dos membros superiores: Estão localizados no braço, antebraço, 
punho, mão além dos músculos que movimentam a escápula e fixam a 
escápula ao úmero. 
Músculos dos membros inferiores: Todos os músculos inseridos na região do 
quadril, coxa, perna, tornozelo e pé. 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
AULAS 15 E 16 – RECONHECER AS PARTESANATÔMICAS QUE 
FORMAM O SISTEMA NERVOSO 
Resultados e Discussão 
 
O sistema nervoso é dividido anatomicamente em duas partes: o sistema 
nervoso central e o sistema nervoso periférico. 
O encéfalo é um dos maiores órgãos do corpo, possui bilhões de neurônios e é 
dividido em dois hemisférios: o direito e o esquerdo. Em vista superior é 
possível visualizar a fissura longitudinal entre eles e estes hemisférios 
permanecem unidos pelo corpo caloso. Nos hemisférios é possível notar os 
sulcos (lateral e central) que vão determinar os giros pré-central e central. 
Os lobos cerebrais recebem seus nomes de acordo com a região que se 
encontram e estão diretamente relacionados com os nomes dos ossos 
cranianos. São os lobos: frontal (direito e esquerdo), parietal (direito e 
esquerdo), temporal (direito e esquerdo) e occipital (direito e esquerdo). 
Ao final do sulco lateral está localizado o lobo da ínsula, próximo ao claustro ou 
antemuro. 
Na parte anterior do hemisfério é possível visualizar os giros frontais superior, 
médio e inferior e os sulcos superior e inferior. 
No giro frontal inferior localiza-se a área de Broca que é responsável pela 
produção das palavras e a área de Wernicke, no hemisfério esquerdo, controla 
a comunicação e linguagem. Em corte sagital o lobo frontal compreende o giro 
frontal médio, o lóbulo paracentral, os giros orbitais e retos bem como os sulcos 
orbitais e olfatórios. 
Os giros supramarginal e angular juntamente com os lóbulos parietais estão 
localizados no lobo parietal. Ainda em corte sagital, é possível visualizar os 
lóbulos pré-cúneo e paracentral. 
Na região temporal encontram-se os giros temporais superior, médio e inferior 
além dos sulcos inferior e superior Nesta mesma região, estão tamém 
localizados os giros occipitotemporais medial e lateral e os sulcos temporal e 
inferior. 
Os sulcos calcarino, parieto-occipital e occitotemporal e os giros occitotemporal 
médio e lateral, e o cúneo, situam-se no lobo occipital. Já o giro e o sulco do 
cíngulo, o giro para-hipocampal e o unco encontram-se no lobo límbico. 
 
18 
 
Com os dois hemisférios separados, temos, o esplênio em direção ao cerebelo, 
o tronco na porção mediana e o joelho, ao final do corpo caloso. Na parte 
siperior do mesencéfalo, um canal estreito denominado arqueduto do 
mesencéfalo.Também no mesencéfalo, a fossa interpeduncular, os colículos 
superiores e inferiores e os corpos mamilares. 
O tronco encefálico é dividido em três partes: O mesencéfalo (parte superior do 
tronco), a ponte (mediana) e o bulbo (inferior). O bulbo inseri-se dentro da 
coluna formando a medula espinal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
AULAS 17 E 18 – SISTEMA NERVOSO CENTRAL E PERIFÉRICO 
Resultados e Discussão 
 
O Sistema Nervoso Central é responsável pelas tarefas mais complexas e 
possui três funções principais: Função sensitiva, onde recebe e sente os 
estímulos internos e externos. Função Integradora, que recebe as informações 
sensitivas, armazena uma parte e toma decisões apropriadas de acordo com a 
situação. E a função motora, que envia as respostas ao estímulo recebido 
através de contração muscular ou secreção glandular. 
É o córtex cerebral que interpreta a informação e responde de maneira 
adequada e o sistema nervoso integra as funções para que o corpo trabalhe de 
forma coordenada. 
O Sistema Nervoso Periférico é formado por nervos cranianos ou espinais por 
onde todas as sensações emergem da periferia do corpo e são conduzidas por 
neurônios, que são os neurônios sensitivos ou aferentes. As sensações que 
saem do sistema nervoso e vão em direção a periferia do corpo são 
conduzidas por neurônios motores ou eferentes. 
Analisando os dois hemiencéfalos sagitalmente, pode-se verificar que, abaixo 
ao corpo caloso estão situados o diencéfalo e o fórnice. E entre o corpo caloso 
e o fórnice, existe uma cavidade, denominada ventrículo lateral. O forame 
interventricular faz a comunicação entre o ventrículo lateral e o III ventrículo. 
O diencéfalo é composto pelas estruturas: Tálamo, Hipotálamo e Epitálamo. O 
sulco hipotalâmico faz a separação do tálamo e do hipotálamo. Abaixo do 
hipotálamo está localizada a glândula endócrina chamada hipófise. 
Na parte final do tronco encefálico, no bulbo, origina-se a medula espinal, uma 
espécie de tubo cilíndrico que tem, como principais funções, transmitir 
informações do encéfalo para a periferia do corpo, da periferia ao encéfalo, 
coordenar atividades musculares e reflexos. A medula tem seu início no forame 
magno e tem seu comprimento estendido até a segunda vértebra da coluna 
lombar, a L2. O canal vertebral, composto pelos forames vertebrais, em 
conjunto com as meninges (pia-máter, aracnóide e dura-máter) e o lícquor 
protegem a medula espinal.Ao redor do H-medular a substância branca da 
medula contem os funículos: anterior, laterais e o posterior. As radículas, as 
 
20 
 
vias sensitivas, as vias motoras e o gânglio espinal compõem os nervos 
espinais. 
Os nervos cranianos são grupos de fibras nervosas que tem o papel de 
transmitir sensibilidade e estímulos sensoriais do encéfalo para a periferia do 
corpo e vice-versa. Esses nervos são divididos em 12 pares onde 10 pares têm 
origem no encéfalo, sendo eles sensitivos, motores ou mistos, cujos nomes tem 
relação com a função que exercem. 
 
1° Olfatório: estímulos olfatórios. Sensitivo. 
2° Óptico: estímulos visuais. Sensitivo. 
3° Oculomotor: movimentação do globo ocular. Motor 
4° Troclear: movimentação do nervo oblíquo, superior do olhos. Motor. 
5° Trigêmeo: sua parte é responsável pela sensibilidade superficial da face, 
couro cabeludo, dentes, conjuntiva ocular, mucosas bucais e nasais, parte 
anterior da língua. Sua parte motora envia estímulos aos músculos da 
mastigação. Misto. 
6° Abdutor: inerva o músculo retolateral do globo ocular. Motor. 
7° Facial: A porção motora inerva músculos da mímica facial. A porção 
sensitiva inerva o pavilhão auditivo, meato acústico externo e tímpano, 
percepções gustativas da parte anterior da língua, além das glândulas 
lacrimais, submandibular e sublingual. Misto. 
8° Vestibulococlear/Auditivo: Sua parte coclear é responsável por estímulos 
auditivos e a parte vestibular recebe informações referentes à manutenção do 
equilíbrio. Sensitivo. 
9° Glossofaríngeo: A porção sensitiva é responsável pela inervação do meato 
acústico externo junto com o nervo facial, sensibilidade e gustação posterior da 
língua, úlvula, tonsilas e faringe. Já a parte motora é responsável pela faringe, 
laringe, traquéia, esôfago e glândula parótida.Misto. 
10° Vago: A parte sensitiva imerge a faringe, laringe, traquéia, esôfago e as 
vísceras do tórax e abdome. Já a parte motora é responsável pela imersão da 
faringe e laringe. Misto. 
11° Acessório: Inervação da laringe, trapézio e esterno cleidomastóideo 
Motor. 
12° Hipoglosso: Responsável pela movimentação da língua. Motor. 
 
21 
 
NERVOS CRANIANOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
AULAS 19 E 20 – SISTEMA NERVOSO CENTRAL E PERIFÉRICO 
 
Resultados e Discussão 
 
O coração é o músculo responsável por bombear sangue e distribuí-lo por todo 
corpo. Ele é divido em duas cavidades: o átrio, superior, responsável pelo 
sangue recebido, e o ventrículo, inferior, que impulsiona o sangue a fim de 
efetuar a circulação total ou pulmonar. A partir do ventrículo esquerdo existe 
uma aorta que possui suas ramificações: o tronco braquiocefálico, a artéria 
carótida comum esquerda e a artéria subclávia esquerda. 
As principais artérias que formam o círculo arterial do cérebro são: carótida 
interna e vertebral, cerebrais anterior, média e posterior; comunicantes anterior 
e posterior; a basilar e as cerebelares superior e inferior. 
 
 
 
 
Meninges 
 
As meninges são membranas responsáveis pela proteção de todo o sistema 
nervoso central (cérebro e medulaespinal). Também classificadas como 
folheto, são divididas em três: 
 
 
23 
 
- Dura-máter: é a membrana externa e mais rígida e faz contato direto com o 
osso do crânio e é altamente vascularizada e inervada. 
- Aracnóide: é intermediária e emite prolongamentos para a pia-máter. 
- Pia-máter: é mais fina e faz contato direto com o cérebro. 
 
Entre as meninges existem ainda os espaços meníngeos, onde o espaço 
epidural ou extradural, faz contato com os ossos do crânio e a meninge dura-
máter. O segundo espaço é o subdural, que fica entre a dura-mater e a 
aracnóide. Por fim, o espaço sub-aracnóideo mantém-se entre a meninge 
aracnóide e a pia-máter. É no espaço sub-aracnóideo que está localizado o 
lícquo ou líquido cefalorraquidiano. 
Temos ainda um elemento de separação dos hemisférios direito e esquerdo 
que é conseqüência da dobra da meninge dura-máter, que recebe o nome de 
foice do cérebro. Ao passo que o corpo caloso une os dois hemisférios, é a 
foice cerebral que permite a separação entre esses dois elementos. A foice 
encontra-se localizada na parte mais profunda da fissura longitudinal. 
Outro elemento de separação é o tentório do cerebelo. Este, por sua vez, faz a 
separação física entre o cerebelo e o cérebro. Existem, também, as cavidades 
encefálicas que recebem o nome de ventrículos encefálicos, onde, os 
ventrículos laterais relacionam-se com o telencéfalo, o III ventrículo com o 
diencéfalo e o IV ventrículo com o tronco encefálico. 
 
Nervos Espinais 
 
Na região cervical e torácica a medula espinal é mais alargada. A esses 
alargamentos da-se o nome de intumescência e, é por esses elementos que 
saem os nervos espinais. Da intumescência cervical saem os nervos que 
enervam os membros superiores formando o plexo braquial. Da intumescência 
lombar saem os nervos que inervam os membros inferiores, formando assim, o 
plexo lombo-sacro. 
Diferente dos nervos cranianos que são caracterizados como sensitivo, motor 
ou misto, os nervos espinais são, basicamente, todos mistos. Isso porque seus 
axônios(raízes nervosas) são compostos sempre por um axônio anterior ou 
motor e um axônio dorsal, que é sensitivo. A raiz anterior conduz os estímulos 
 
24 
 
que saem do encéfalo ou da medula espinal até os músculos e a raiz posterior 
transporta os estímulos nervosos da periferia até o sistema nervoso central. 
Os nervos espinais são dispostos em 31 pares, onde, de cada segmento 
medular temos a formação de um par de nervo espinal. Eles estão divididos 
em: 8 pares cervicais, 12 pares torácicos, 5 pares lombares, 5 pares de nervos 
sacrais e 1 par de nervos coccígeo. 
 
 
Seguimentos da Medula Espinhal – Atlas da Anatomia Humana Sobotta 24ª ed. 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
https://anatomia.ict.unesp.br/neuro/neuro6 
 
https://blog.jaleko.com.br/pares-de-nervos-cranianos-o-que-voce-precisa- 
 
https://cesad.ufs.br/ORBI/public/uploadCatalago/14445716022012Elementos_d
e_Anatomia_Humana_aula_13.pdf 
 
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/biolo 
 
RIGUTTI, Adriana, Atlas Ilustrado de Anatomia. Barueri: Girassol, 2007 
https://www.todamateria.com.br/sistema-cardiovascular/ 
 
https://anatomia.ict.unesp.br/neuro/neuro6
https://blog.jaleko.com.br/pares-de-nervos-cranianos-o-que-voce-precisa-
https://cesad.ufs.br/ORBI/public/uploadCatalago/14445716022012Elementos_de_Anatomia_Humana_aula_13.pdf
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https://www.todamateria.com.br/sistema-cardiovascular/

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