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Aula 06 - União estável

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Estágio I e II ~
Prática Cível ~
Ação de Reconhecimento e Dissolução
de união estável
Art. 226, § 3º, CF:
§ 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a
união estável entre o homem e a mulher como entidade
familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em
casamento.
• ADPF 132/RJ e ADI 4.277/DF, 2011
Conceito legal
Art. 226, § 3º,
CF
Art. 1º, Lei
9.278/96
Art. 1.723, CC
Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar
a união estável entre o homem e a mulher,
configurada na convivência pública, contínua e
duradoura e estabelecida com o objetivo de
constituição de família.
• Requisitos essenciais:
• Requisitos acidentais: prole, coabitação, tempo.
Fonte: <http://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/Coabitacao-por-duas-semanas
nao-significa-estabilidade-capaz-de-caracterizar-uniao-estavel.aspx>
"Oi meu amor, hoje fazem 2 anos e 2 meses que estamos
juntos, é muito tempo isso... Lembra quando fizemos 2 meses
de namoro? Eu enchi o seu quarto de coração vermelho...
Nossa, eu estava gostando mesmo de você p/ ter coragem de
fazer isso. Hoje eu não gosto mais de você, hoje eu te amo
demais e sou louca por você... Quero que esse amor dure para
sempre, que a gente continue se entendendo como agora, que
continuamos sendo amigos, amantes, namorados, marido,
mulher e etc... Nunca se esqueça que você é meu melhor
amigo e confio muito em você e quero que você sinta o mesmo
por mim. Te amo. Meu nenêm p/ sempre."
"Você é quem está sempre ao meu lado, é quem me tira do
sufoco, é quem me faz rir, é quem me diz que sou chorona,
é quem me faz feliz, você é quem me diz que é hora de
parar e pensar, você é meus pés no chão, você é quem me
diz TE AMO ao dormir e me acorda dizendo que estou
atrasada, você é meu apoio, meu chato, meu neném, meu
gostoso, meu homem, meu marido, meu Amor. Te amo.
Feliz aniversário."
TJRS. Acórdão nº 70082890690, julg. 09/07/2020.
Ônus
da
prova
Primazia da
realidade?
Dificuldade em
provar a
realidade fática
Casament
o X
União Estável
Observações importantes
Art. 1.521, CC – Impedimentos
matrimonias.
Art. 1.523, CC – Causas suspensivas
Art. 1.723, §1º, CC – Separação de fato
ou judicial
Inadmissibilidade de uniões
estáveis simultâneas
União estável putativa
* Doutrina diverge do entendimento firmado nos tribunais.
União estável X Namoro
2. Não se denota, a partir dos fundamentos adotados, ao final, pelo Tribunal de origem (por
ocasião do julgamento dos embargos infringentes), qualquer elemento que evidencie, no
período anterior ao casamento, a constituição de uma família, na acepção jurídica da palavra,
em que há, necessariamente, o compartilhamento de vidas e de esforços, com integral e
irrestrito apoio moral e material entre os conviventes. A só projeção da formação de uma
família, os relatos das expectativas da vida no exterior com o namorado, a coabitação,
ocasionada, ressalta-se, pela contingência e interesses particulares de cada qual, tal como
esboçado pelas instâncias ordinárias, afiguram-se insuficientes à verificação da affectio
maritalis e, por conseguinte, da configuração da união estável.
4.1 No contexto dos autos, inviável o reconhecimento da união estável compreendida,
basicamente, nos dois anos anteriores ao casamento, para o único fim de comunicar o bem
então adquirido exclusivamente pelo requerido. Aliás, a aquisição de apartamento, ainda que
tenha se destinado à residência dos então namorados, integrou, inequivocamente, o projeto do
casal de, num futuro próximo, constituir efetivamente a família por meio do casamento.
Daí, entretanto, não advém à namorada/noiva direito à meação do referido
bem. (REsp 1454643/RJ, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 03/03/2015, DJe
10/03/2015)
Os norte-americanos Annie
Wright e Michael Head se
conheceram através do
aplicativo de relacionamento
Tinder. Mas antes de iniciar um
namoro, os dois resolveram
firmar contrato – o documento
tem 17 páginas e contém alguns
termos para manter a relação. A
ideia foi proposta por Annie, que
viveu uma relação tóxica e quis
evitar a repetição do trauma.
Entre algumas condições, Annie
propôs que o namorado
precisava pagar as contas dos
encontros, realizar exercícios
cinco vezes por semana e enviar
flores duas vezes ao mês.
União estável X Concubinato
Art. 1.727 – as relações não
eventuais constituídas entre o
homem e a mulher impedidos de
casar constituem concubinato.
UNIÃO ESTÁVEL
Constitui uma entidade familiar (art.
226, §3º, da CF).
CONCUBINATO
Não constitui entidade familiar, mas
uma mera sociedade de fato.
Pode ser constituída por pessoas
solteiras, viúvas, divorciadas ou
separadas de fato, judicialmente e
extrajudicialmente.
Será constituída entre pessoas casadas
não separadas, ou havendo impedimento
matrimonial decorrente de parentesco ou
crime.
As partes são denominadas
companheiros ou conviventes.
As partes são chamadas de concubinos.
Há direito à meação patrimonial (art.
1.725), direito a alimentos (art. 1.694) e
direitos sucessórios (art. 1.790 do CC).
Não há direito à meação patrimonial,
direito a alimentos ou direito sucessório.
Na questão patrimonial, aplica-se a antiga
Súm. 380 do STF, que consagra direito à
participação patrimonial em relação aos
bens adquiridos pelo esforço comum,
sociedade de fato.
Efeitos
da união estável
a) Obrigações convivenciais: art. 1.724, CC b)
Regime da comunhão parcial de bens: art. 1.725, CC
c) Estabelecimento de parentesco por afinidade:
art. 1.595, CC
d) Uso do nome do companheiro: art. 57, §§ 2º e
3º, Lei 6.015/73
LEI Nº 14.382,
DE 27 DE
JUNHO DE 2022
Art. 57. A alteração posterior de sobrenomes poderá ser requerida
pessoalmente perante o oficial de registro civil, com a apresentação de
certidões e de documentos necessários, e será averbada nos assentos de
nascimento e casamento, independentemente de autorização judicial, a
fim de:
§ 2º Os conviventes em união estável devidamente registrada no registro
civil de pessoas naturais poderão requerer a inclusão de sobrenome de seu
companheiro, a qualquer tempo, bem como alterar seus sobrenomes nas
mesmas hipóteses previstas para as pessoas casadas.
§ 3º-A O retorno ao nome de solteiro ou de solteira do companheiro ou da
companheira será realizado por meio da averbação da extinção de união
estável em seu registro.
e) Possibilidade de adoção pelo casal em UE – art. 42,
§2º, ECA
f) Patrimoniais:
- Dissolução por ato entre vivos: meação e alimentos -
Dissolução por morte: meação, herança, benefícios
previdenciários, direito real de habitação (art. 7º, Lei
9.278/96)
g) Direito sucessório - art. 1.790, CC (revogado), aplicação
extensiva do art. 1.829, CC
RE 878.624; RE 646.721; REsp 1337420.
DIREITO CONSTITUCIONAL E CIVIL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL.
INCONSTITUCIONALIDADE DA DISTINÇÃO DE REGIME SUCESSÓRIO ENTRE CÔNJUGES E COMPANHEIROS.
1. A Constituição brasileira contempla diferentes formas de família legítima, além da que resulta do
casamento. Nesse rol incluem-se as famílias formadas mediante união estável. 2. Não é legítimo
desequiparar, para fins sucessórios, os cônjuges e os companheiros, isto é, a família formada pelo
casamento e a formada por união estável. Tal hierarquização entre entidades familiares é incompatível
com a Constituição de 1988. 3. Assim sendo, o art. 1790 do Código Civil, ao revogar as Leis nºs 8.971/94 e
9.278/96 e discriminar a companheira (ou o companheiro), dando-lhe direitos sucessórios bem inferiores
aos conferidos à esposa (ou ao marido), entra em contraste com os princípios da igualdade, da dignidade
humana, da proporcionalidade como vedação à proteção deficiente, e da vedação do retrocesso. 4. Com
a finalidade de preservar a segurança jurídica, o entendimento ora firmado é aplicável apenas aos
inventários judiciais em que não tenha havido trânsito em julgado da sentença de partilha, e às partilhas
extrajudiciais em que ainda não haja escritura pública. 5. Provimento dorecurso extraordinário.
Afirmação, em repercussão geral, da seguinte tese: “No sistema constitucional vigente, é inconstitucional
a distinção de regimes sucessórios entre cônjuges e companheiros, devendo ser aplicado, em ambos os
casos, o regime estabelecido no art. 1.829 do CC/2002”.
(RE 878694, Relator(a): ROBERTO BARROSO, Tribunal Pleno, julgado em 10/05/2017, PROCESSO
ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-021 DIVULG 05-02-2018 PUBLIC 06-02-2018)
Efeitos pessoais não produzidos pela união
estável
- Emancipação do companheiro menor.
- Mudança no estado civil das partes envolvidas.
Obs.: art. 319, II, CPC
Escritura de declaração de união estável em
cartório é obrigatória?
- Provimento 37/2014, do CNJ.
Estrutura da peça
1. Competência:
Art.53, inc. I, CPC e art. 9º, Lei
9.278/96 2. Legitimidade / Qualificação
Art. 24, p. único, Lei 6.515/77 – aplicação
analógica União estável post mortem?
3. Fundamento legal da peça: art 226
§3º, CF
4. Nome da ação: AÇÃO DE
RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE
UNIÃO ESTÁVEL
5. Fatos
6. Fundamentos jurídicos
II. DO DIREITO
7.
Pedidos
Ante o exposto, requer:
a) A procedência do pedido para reconhecer a
existência e dissolver a união estável.
8. Valor da causa
Que suas escolhas
sejam o reflexo de
suas esperanças, e
não de seus medos.
Nelson
Mandela

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