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TRABALHO CONCLUSÃO DE CURSO - Caroline

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25
UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE
CURSO DE DIREITO
CAROLINE SOUZA DE LIMA
IMPACTOS DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA NA APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
LAGES
2021
CAROLINE SOUZA DE LIMA
IMPACTOS DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA NA APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
Trabalho de Curso apresentado ao Curso de Direito da Universidade do Planalto Catarinense – UNIPLAC, como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso.
Orientador: Professor Esp. Pablo Adriano Antunes.
LAGES
2021
TERMO DE ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE
Declaro, para todos os fins de direito e que se fizerem necessários, que assumo total responsabilidade pelo aporte ideológico e referencial conferido ao presente trabalho, isentando a Universidade do Planalto Catarinense, a Coordenação do Curso de Direito e o professor orientador de todo e qualquer reflexo acerca da monografia.
Estou ciente de que poderei responder administrativa, civil e criminalmente em caso de plágio comprovado do trabalho monográfico.
Lages, dezembro de 2021.
________________________________________
CAROLINE SOUZA DE LIMA
UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE - UNIPLAC
CURSO DE DIREITO
O Trabalho de Curso elaborado por Caroline Souza de Lima, sob o título “Impactos da reforma da Previdência na aposentadoria por tempo de contribuição”, foi submetido à avaliação mediante exposição oral e, posterior arguição promovida pela Banca Examinadora abaixo nominada, resultando:
( ) APROVADO, sendo julgado adequado para o cumprimento do requisito legal previsto no artigo 10 da Resolução n° 9/2004 do Conselho Nacional de Educação (CNE), bem como se encontra de acordo com o Regulamento de Monografia do Curso de Graduação em Direito;
( ) REPROVADO, pelo descumprimento das regras que regem o Trabalho de Curso/Monografia.
Lages, dezembro de 2021
______________________________________________
 Presidente: Professor Esp. Pablo Adriano Antunes
________________________________
Avaliador(a) Convidado(a)
____________________________
Avaliador(a) Convidado(a)
_________________________________________
Coordenador do Curso de Direito
Prof. Msc. Gregory Palhano Guglielmin
Dedico este trabalho aos meus pais, irmãos, amigos.
Agradeço a Deus por esta conquista, sempre presente na minha vida, orientando os meus passos.
Agradeço aos meus pais por todo empenho, amor e dedicação durante toda esta jornada.
Agradeço aos meus amigos, sempre dividindo as alegrias, as conquistas e os momentos de dúvida e aflição.
Agradeço aos professores por todo ensinamento transmitindo ao longo destes anos.
“Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância”.
(Jesus Cristo)
RESUMO
O presente modelo de Trabalho de Conclusão de Curso tem por objetivo auxiliar os alunos do Curso de Direito, da Universidade do Planalto Catarinense na construção do seu trabalho, para que o façam de modo eficiente, padronizando a formatação e as informações. Verificou-se que a disponibilização das informações aos alunos, na forma de um modelo único, contribui para a melhor construção do conteúdo do trabalho, tendo em vista que o discente se sente mais seguro, no que concerne as normas técnicas de seu trabalho. O presente resumo tem por escopo apenas de servir como exemplo da formatação de um resumo, para que o acadêmico o visualize, sem, entretanto, servir de parâmetro do que deve conter, pois, o mesmo deve compreender o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do documento. Assim sendo, acadêmico, preste atenção nas aulas que tratarão da presente questão e observe a forma correta de elaboração do resumo.
PALAVRAS-CHAVE: Trabalho de Curso. Formatação. Modelo.
ABSTRACT / RESUMEN
O resumo em língua estrangeira é a tradução do resumo da página anterior, para uma língua de amplitude internacional. Deve conter a mesma formatação, o mesmo conteúdo, as mesmas palavras-chave. Caso a opção se dê por língua inglesa, deixar somente abstract no título e keywords abaixo. Caso a opção por espanhol, somente Resumen no título desta página e abaixo somente palavras-claves.
KEYWORDS/ PALABRAS-CLAVES: Trabalho de Curso. Formatação. Modelo.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 	10
CAPÍTULO 1 DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO	12
1.1 A essência	12
1.2 O Trabalho de Conclusão de Curso no Curso de Direito 	13
1.3 A experiência do acadêmico do Curso de Direito na elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso 	............14
1.3.1 A importância do Trabalho de Conclusão de Curso 	16
1.3.1.1 Aprendendo a pesquisar 	18
1.3.1.2 Aprendendo a ter disciplina 	22
1.3.2 A elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso 	24
1.3.2.1 A disciplina 	26
1.3.2.2 A pesquisa 	27
CAPÍTULO 2 DO DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO	30
2.1 Do capítulo 1 	30
2.2 Do capítulo 2	38
2.3 Do capítulo 3 	42
CAPÍTULO 3 DA APRESENTAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO	44
3.1 Do tempo de apresentação 	44
3.1.1 Do acadêmico	46
3.1.2 Dos avaliadores	50
3.2 Da exposição do trabalho 	52
3.3 Das perguntas 	54
3.4 Da avaliação	58
CONSIDERAÇÕES FINAIS 	60
REFERÊNCIAS	64
INTRODUÇÃO
É de suma importância que o Direito Previdenciário seja analisado desde os primórdios até os dias atuais, pois o mesmo passou por muitas mudanças e reformas.
O presente trabalho traz uma abordagem sobre o fator previdenciário após a reforma na concessão dos benefícios previdenciários de aposentadoria por tempo de contribuição.
Os principais argumentos lançados pelo Governo para implementar a Reforma da Previdência foi o déficit causado, principalmente, pelo envelhecimento da população brasileira e com o desequilíbrio do sistema previdenciário com vários benefícios pagos de forma inadequada, o impacto da reforma da previdência no combate à dívida pública e nos investimentos do Estado só poderá ser avaliado com o passar do tempo, nessa perspectiva só poderemos responder se as alterações proporcionadas serão capazes de dar sustentabilidade ao sistema previdenciário para as novas gerações.
Bem como o problema desse trabalho busca entender se após a última reforma da previdência EC 103/2019, se a mesma foi realmente necessária, sendo que o benefício de aposentadoria por tempo de contribuição foram extintos para alguns segurados mesmo que com regras de transição analisando se é viável ou inviável para os cidadãos.
Sendo assim a escolha do tema se justifica que na verdade o direito a aposentadoria é acessível a todos os segurados da previdência social.
O principal objetivo é analisar se a aposentadoria por tempo de contribuição obteve prejuízo após a EC. 103/2019.
Valeu-se de doutrinas especializadas em direito Previdenciário, bem como foram levados em conta a legislação tanto vigente quanto histórica. A metodologia empregada no trabalho foi a bibliográfica.
No primeiro capítulo será apresentado as principais noções que norteiam a previdência social, trazendo num primeiro momento a evolução histórica no âmbito mundial, passando para os avanços da legislação nacional, bem como conceituando os institutos basilares do Direito Previdenciário. Além disso, cumpre enfatizar que os direitos relativos à Previdência Social podem ser considerados direitos fundamentais sociais, tais direitos têm adquirido uma força normativa cada vez maior, com o advento da Constituição Federal de 1988, que por ser o nosso atual texto constitucional, além de ser o documento legal nacional que mais se preocupou em tratar de questões relativas à Previdência Social, merecerá grande destaque no presente estudo.
Já no segundo capitulo será apresentado os princípios que são a base do Direito Previdenciário, os quais constituem os fundamentos de um sistema de conhecimento, orientam que as regras devam observar o primado do trabalho, o bem estar e a justiça social e tais princípios estes fixados na lei maior de nosso Estado, a Constituição Federal, em seu artigo 193 e seguintes. 
Seguindo na mesma linha vale salientar que os benefícios que fazem parte integrante da previdência social, sendoque a mesma é um seguro que garante a renda do contribuinte e de sua família, em casos de doença, acidente, gravidez, prisão, morte e velhice. Oferece vários benefícios que juntos garantem tranquilidade tanto no presente e em relação ao futuro assegurando um rendimento seguro. 
Por último no terceiro capítulo, será tratado sobre os impactos da reforma da previdência na regra de transição na aposentadoria por tempo de contribuição. Os Benefícios trazidos pela EC 103/2019 para segurados já filiados ao RGPS na entrada em vigor da EC e que ainda não haviam preenchido requisitos pelas regras anteriores até a reforma, aposentadoria por tempo de contribuição sofria críticas por não proteger um risco social, pois o tempo de contribuição não acarreta incapacidade para o trabalho, por isso é imprescindível que saibamos quais as mudanças ocorreram nesse quesito.
O trabalho é de grande relevância social, pois tem a intenção de ser uma fonte de estudo e leitura para enfatizar a importância dos benefícios. A forma que é obtido e quais critérios utilizados na construção de um pensamento crítico e reflexivo para que evite ou amenize injustiças com o cidadão.
CAPÍTULO 1
HISTÓRIA DA PREVIDÊNCIA
Preliminarmente, é importante destacar que os direitos inerentes à Previdência Social fazem parte dos assim denominados direitos fundamentais sociais, que consequentemente, faz-se necessário analisar o conceito, a natureza jurídica, fontes e princípios do instituto, torna-se essencial para se obter uma maior compreensão acerca do tema.
O Estado possui, entre suas atribuições, a proteção social dos indivíduos com relação a eventos que lhes possam causar dificuldades ou impossibilidade de subsistência nos termos da Constituição Federal da republica de 1988 e da Lei Orgânica de Assistência Social que define as políticas de Seguridade Social.
1.1 O surgimento da previdência no mundo
Buscando responder as questões relevantes no dia a dia dos cidadãos é imprescindível saber sobre a evolução histórica da previdência social, o nascimento da previdência social deve ser analisado ante a evolução lenta e gradual dos direitos fundamentais sociais. 
Segundo Amado (2021), aponta-se majoritariamente como o marco inicial mundial da previdência social no mundo a edição da Lei dos seguros sociais na Alemanha, em 1883, perpetrada pelo chanceler Otto Von Bismarck, que criou o seguro de acidente de trabalho (1884), o de invalidez (1889) e o de velhice (1889), em decorrência de grandes pressões sociais de época.
Constata-se em estudos realizados que foi na Inglaterra, no ano de 1601, o primeiro registro de proteção social, oriunda da lei “Poor Relief Act” (Lei dos Pobres), cujo fulcro era prestar benefícios assistenciais, com concessões de pensões e disponibilização de moradia à população de menor potencial aquisitivo. Inspirados pela Inglaterra, outros países europeus começavam a implementar sistemas de proteção aos seus indivíduos que tinham sofrido com alguma limitação ou incapacidade laborativa (PRADO, 2015). 
Mas, conforme Nolasco (2012), do site Âmbito Jurídico, foi a Constituição mexicana de 1917, ao qual é considerada a primeira Constituição social do mundo, que incluiu em seu texto, até então de pioneiramente, a Previdência Social propriamente dita.
É importante destacar que dificilmente serão encontrados sistemas previdenciários idênticos entre os países, devendo ser analisado cada realidade e ordenamento jurídico. 
Castro e Lazzari (2021, p. 29), trazem que:
Os Estados da Europa, precursores da ideia de proteção estatal ao indivíduo vítima de infortúnios, estabeleceram, de maneira gradativa, da segunda metade do século XIX até o início do século XX, um sistema jurídico que garantiria aos trabalhadores normas de proteção em relação aos seus empregadores nas suas relações contratuais, e um seguro – mediante contribuição destes – que consistia no direito a uma renda em caso de perda da capacidade de trabalho, por velhice, doença ou invalidez, ou a pensão por morte, devida aos dependentes. Assim se define uma nova política social, não mais meramente assistencialista –está lançada a pedra fundamental da Previdência Social.
Castro e Lazzari (2017, p. 32), ensinam que a proteção social, portanto, é o “conjunto de medidas de caráter social, destinadas a atender certas necessidades individuais; mais especificamente, as que não atendidas, repercutem sobre os demais indivíduos e, em última análise, sobre a sociedade”. A mudança que se tem conhecimento na concepção da proteção ao indivíduo, ocorre na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, em 1789, que inscreve o princípio da Seguridade Social como direito subjetivo assegurado a todos.
A previdência social é categoria da classe Seguridade Social, com isso não deve ser confundido, posto que a primeira atua de forma a garantir condições dignas de vida a quem contribuir com o sistema previdenciário. Portanto, evidencia-se seu caráter contributivo e obrigatório.
Segundo Castro e Lazzari (2017, p. 35), “já se está diante do chamado liberalismo político, influenciado por movimentos de trabalhadores, o que vai acarretar a deflagração da ideia de previdência social, pública, gerida pelo Estado, com participação de toda a sociedade”.
A evolução da proteção social no mundo compreende quatro estágios que são especificados por Dias e Macedo (2008, p. 77-78):
Assistencialismo: caracteriza-se pela ação criativa de membros da comunidade em favor daqueles desassistidos socialmente. É uma ação espontânea, desinteressada e desorganizada de membros e instituições da coletividade, sem qualquer participação estatal;
Mutualismo: é a técnica de proteção “por meio da qual um grupo de pessoas promete ajudar-se mutuamente em qualquer eventualidade futura. Forma-se, desta maneira, um fundo comum destinado a este fim. Tem natureza contratual e não conta com a interveniência estatal; 
Previdência social: seguro social obrigatório, de caráter legal voltado para o trabalhador e seus dependentes econômicos; 
Seguridade social: sistema amplo de proteção social que ampara todas as necessidades sociais, independentemente de contribuição.
Deve-se dizer, ainda que desde 1994 o Banco Mundial vem difundindo um modelo previdenciário fundado na Teoria dos Três Pilares, que influenciou bastante as reformas na previdência de diversos países latino-americanos (AMADO, 2021).
Segundo Touchard apud Sara Granemann apud Amado (2021, p. 30), o modelo do Banco Mundial é assim constituído:
“a) O “primeiro pilar”: uma previdência social gerida pelo Estado, de caráter obrigatório e que deveria assegurar um benefício mínimo para combater a indigência na velhice. No caso brasileiro, o “primeiro pilar” do Banco Mundial aproxima-se muito mais das políticas de garantia de renda mínima” e dos benefícios assistenciais do tipo Benefício de Prestação Continuada (BPC). Para o Banco Mundial, este “pilar” destina-se aos que não possuem o direito a aposentadorias deve operar por capitalização;
b) O “segundo pilar”: também de caráter obrigatório, baseia-se em planos de “poupança” de tipo profissional (vale dizer, ligado ao contrato de trabalho, o fundo de pensão/previdência complementar fechada). Diferente do primeiro pilar, neste a gestão deverá ser privada e o sistema de aposentadoria deve operar por capitalização.
c) O “terceiro pilar”: denomina-se “voluntário” ou “pessoal”. Funciona por capitalização e é oferecido por empresas de previdência complementar aberta, como os bancos e as seguradoras. É individual e por isso não está vinculado a qualquer relação de trabalho ou aos “direitos corporativos” 
1.2 O surgimento da previdência no Brasil
O Brasil foi um dos países que que não adotou uma reforma estrutural em seu regime previdenciário, ao contrário de vários países da América do Sul nas décadas de 1980 e 1990, que eliminaram o sistema público ou colocaram o sistema privado como regra geral (AMADO, 2021).
Sabe-se ainda que em estudos realizados no Brasil, prevalece doutrinariamente que a previdência social nasceu com o advento da Lei Eloy Chaves,em 1923 (Decreto-lei 4.682), que determinou a criação das caixas de aposentadorias e pensões para ferroviários, mantidas pelas empresas, pois naquela época os ferroviários eram bastante numerosos e formavam uma categoria profissional muito forte (AMADO, 2021).
A Previdência Social no Brasil foi tratada pela sua primeira vez na Constituição de 1824, sendo o primeiro documento legislativo transcrito no seu Art. 179, inciso XXXI, previa-se garantido, à todos os cidadãos, os “socorros públicos” (CASTRO; LAZZARI, 2021).
Apesar da referida previsão, a utilidade prática de tal dispositivo constitucional não existiu, tendo em vista que os cidadãos não dispunham de meios para exigir o efetivo cumprimento de tal garantia, ou seja, apesar de previsto constitucionalmente, o direito aos “socorros públicos” não era dotado de exigibilidade (NOLASCO, 2012).
Contudo, não obstante a inutilidade prática do referido dispositivo, não há que se negar o valor histórico da inserção de direitos relacionados à Previdência Social na Constituição de 1824.
O primeiro sistema previdenciário compulsório no Brasil, considerado pela maioria dos autores em Direito Previdenciário como marco da previdência social, ocorreu com a Lei Eloy Chaves, por meio do Decreto Legislativo nº 4.682, de 24 de janeiro de 1923 (LEMOS, 2019, p. ??).
O Decreto assumiu ampla relevância, pois suas regras foram rapidamente instituídas em vários setores (LEMOS, 2019).
De regra, o modelo contemplado na Lei Eloy Chaves se assemelha ao modelo alemão de 1883, em que se identificam três características fundamentais: (a) a obrigatoriedade de participação dos trabalhadores no sistema, sem a qual não seria atingido o fim para o qual foi criado, pois mantida a facultatividade, seria mera alternativa ao seguro privado; (b) a contribuição para o sistema, devida pelo trabalhador, bem como pelo empregador, ficando o Estado como responsável pela regulamentação e supervisão do sistema; e (c) por fim, um rol de prestações definidas em lei, tendentes a proteger o trabalhador em situações de incapacidade temporária, ou em caso de morte do mesmo, assegurando-lhe a subsistência (CASTRO; LAZZARI, 2017, p. 56).
Em seguida ao surgimento da Lei Eloy Chaves, em 1931 pelo Decreto nº 20.465, de 1º de outubro, foi à vez dos empregados dos demais serviços públicos concedidos ou explorados pelo Poder Público ter direito à prorrogação do regime da Lei Eloy Chaves, e subsequente dos trabalhadores das empresas de mineração em 1932 (AMADO, 2021).
A Carta Magna de 1934 foi a primeira a estabelecer o custeio tríplice da Previdência Social, com a participação do Estado, dos empregadores e dos empregados:
Art 121 - A lei promoverá o amparo da produção e estabelecerá as condições do trabalho, na cidade e nos campos, tendo em vista a proteção social do trabalhador e os interesses econômicos do País.
§ 1º - A legislação do trabalho observará os seguintes preceitos, além de outros que colimem melhorar as condições do trabalhador:
(...) h) assistência médica e sanitária ao trabalhador e à gestante, assegurando a esta descanso antes e depois do parto, sem prejuízo do salário e do emprego, e instituição de previdência, mediante contribuição igual da União, do empregador e do empregado, a favor da velhice, da invalidez, da maternidade e nos casos de acidentes de trabalho ou de morte (destaque posto).
Conforme afirma a doutrina, No plano constitucional, deixava-se o estágio da assistência pública para adentrar na era do seguro social. Não poderia ser diferente, vez que em todo o mundo, mesmo em sociedades industriais mais avançadas, não se tinha afastado a concepção do seguro social. Nem mesmo o Social Security Act norte-americano, impulsionador da mudança da concepção do seguro social, havia sido concebido, já que data de 1935 (HOMCI, 2009, p. 07).
Já em 1960, foi promulgada a Lei Orgânica da Previdência Social- LOPS (Lei 3.807), que consubstanciou o plano de benefícios dos Institutos. Seguindo uma linha de raciocínio em 1965, a Emenda 11 alterou a Constituição de 1946 para criar o Princípio da Precedência de Fonte de Custeio para a instituição ou majoração dos benefícios previdenciários ou assistenciais, existente até hoje e aplicável a toda seguridade social (AMADO, 2021).
Em 1967, ocorreu a conjunção da previdência urbana brasileira, vez que os Institutos foram fundidos, provindo então o chamado INPS – Instituto Nacional da Previdência Social, mediante do Decreto – lei 72/1966, que também trouxe o seguro acidente do trabalho para o âmbito da Previdência Pública, diante o exposto pode-se perceber que aos poucos o direito Previdenciário ia crescendo e criando novas normas de forma gradual (AMADO, 2021).
A unificação da então chamada Previdência Social Urbana, no entanto, não tinha por função apenas a unidade das regras de proteção. Como relata Borges, “a previdência brasileira, sob o argumento de controle e da segurança nacional, começou a perder seu rumo, pois todos os recursos dos institutos unificados foram carreados para o Tesouro Nacional, confundindo-se com o orçamento governamental” (Castro; Lazzari, 2021).
Mais adiante, como descreve Amado (2021, p. 155):
Em 1971 ocorreu a inclusão previdenciária dos trabalhadores rurais, que passaram a ser segurados previdenciários com regência pela Lei Complementar 11, que instituiu o Pró-Rural (Programa de Assistência ao Trabalhador Rural), mantido pelos recursos do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (FUNRURAL), que ganhou natureza de autarquia federal.
É no ano de 1977, que temos uma grande reorganização na previdência social no Brasil, foi permitida a criação da previdência complementar privada, por intermédio da Lei 6.435, começando a nascer os grandes fundos de pensão das empresas estatais, a exemplo da PREVI e da PETROS, e ainda neste com o advento da Lei nº 6.439/77, fora instituído o SINPAS (Sistema Nacional da Previdência e Assistência Social), cuja englobava várias entidades. (CASTRO; LAZZARI, 2021).
A respeito do SINPAS, Ibrahim (2011, p. 61) diz:
A época da criação do SINPAS, a legislação previdenciária vigente ainda
era a LOPS, que convivia com diversos outros diplomas legais
previdenciários. Em razão da dificuldade no tratamento da legislação, o art.
62 da Lei n2 6.243/75 determinou ao Poder Executivo a expedição, por
decreto, de Consolidação das Leis da Previdência Social - CLPS, refeita
anualmente, sem alteração de matéria legal substantiva.
Finalmente, assim chegamos em 1988, a Constituição Cidadã evoluiu para Seguridade social. Segundo Amado (2021): “Sistema Nacional que no Brasil engloba a assistência, a previdência social e a saúde pública (Título VIII, Capítulo II, artigos 194/204), contemplando as regras e princípios basilares que regulam a previdência brasileira”.
Subsequentemente, houve a necessidade política de alterar inúmeras regras constitucionais na previdência social, trazendo a 1ª reforma a qual foi aprovada pela Emenda 20, publicada em 16.12.1998.
Sobre a emenda constitucional nº 20/98, Castro e Lazzari (2010, p. 78) afirmam:
A reforma realizada em 1998 pretendeu modificar a concepção do sistema,
pois, conforme o texto, as aposentadorias passaram a ser concedidas tendo
por base o tempo de contribuição, e não mais o tempo de serviço, tanto no
âmbito do Regime Geral da Previdência Social, tanto – e principalmente –
no âmbito dos Regimes de Servidores Públicos, aos que ingressaram em
tais regimes após a publicação da Emenda, ou aos que optaram pelas
regras da mesma, já sendo segurados anteriormente.
A troca da expressão “tempo de serviço” por “tempo de contribuição”, teve a finalidade de obter uma estabilidade entre custeio e benefícios, ou seja, entre os valores que entram na previdência social através de contribuições e os valores que saem, através da concessão de benefícios aos segurados (PRADO, 2015).
	Castro e Lazzari (2010, p. 78) dizem que:
Todavia, a fixação nomenclatura dificilmente criará diferenças visíveis, em
curto prazo, na concessão de benefícios. Explica-se: aqueles que obtiveram
contagem de tempo deserviço para fins de aposentadoria sem contribuição
correspondente têm direito adquirido à contagem; o tempo de serviço
considerado pela legislação vigente, para fins de aposentadoria, cumprido
até que a lei venha a disciplinar a matéria, será contado como tempo de
contribuição (art. 4º. da Emenda nº. 20). E, conforme seja o teor da lei
regulamentadora, períodos de afastamento por motivo de doença ou
acidente de qualquer natureza continuarão certamente a ser considerados
como tempo a ser computado para fins previdenciários (Grifo no original).
	Já as Emendas 41 e 42, publicadas em 31.12.2003, aprovou a 2ª reforma da previdência social e tributária, com enfoque no regime previdenciário dos servidores públicos efetivos e militares. Castro e Lazzari (2021, p. 40), frisam que: “as Emendas afetaram fundamentalmente os RPPS da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, e apenas em aspectos pontuais, o RGPS”.
A Emenda 47, de 5.7.2005, modificou regras de transição estabelecidas pela Emenda n. 41, ainda Castro e Lazzari (2021, p. ??):
A agentes públicos ocupantes de cargos efetivos e vitalícios, pertencentes aos chamados Regimes Próprios, com efeitos retroativos a 1.1.2004, revogando ainda, o parágrafo único do art. 6º da Emenda n. 41, de 31.12.2003. Foi revogada pela EC n. 103 de 13.11.2019, porém mantidos seus dispositivos em vigor para regimes próprios de Estados, Distrito Federal e Municípios, até que a lei de cada um destes entes venha a modificar as regras de aposentadoria de seus servidores ocupantes de cargos efetivos.
No ano de 2019, com a vinda da Emenda 103/2019, ficou marcada como a maior reforma constitucional dentro do atual sistema previdenciário brasileiro, principalmente do regime Geral e o Regime Próprio de Previdência Social, refletindo em alguns pontos no Regime de Previdência Complementar (CASTRO; LAZZARI, 2021).
Sobre a EC 103/2019, Castro e Lazzari (2021) destacam:
A criação de uma idade mínima para as aposentadorias voluntárias do RGPS, inclusive a “especial”; a mudança na apuração do salário de benefício, que passa a ser igual à média de todos os salários de contribuição desde julho de 1994; o critério de cálculo da renda mensal inicial das aposentadorias, inclusive a por invalidez (agora denominada incapacidade permanente), salvo a acidentária; a alteração no direito à pensão por morte, auxílio-reclusão e salário-família; a previsão de aposentadoria de empregados públicos com cessação do vínculo de emprego, inclusive por atingimento da idade “compulsória” antes somente aplicada a ocupantes de cargos; e regras mais restritivas de acumulação de benefícios, especialmente de aposentadoria e pensão, entre outras regras incluídas.
1.3 Princípios constitucionais do direito previdenciário
Seguindo a linha de pesquisa, antes de adentrar no mérito do exame de todos os princípios e benefícios de Direito Previdenciário, é apropriado estabelecer-se o conceito deste ramo, bem como seu objeto de estudo do qual é de suma importância.
De logo, convém ressaltar que Previdência Social é o sistema pelo qual, mediante contribuição, as pessoas vinculadas a algum tipo de atividade laborativa que é seu meio de subsistência, e seus dependentes ficam resguardadas quanto a eventos de infortunística (morte, invalidez, idade avançada, doença, acidente de trabalho, desemprego involuntário), ou outros que a lei considera que exijam um suporte financeiro ao indivíduo (maternidade, prole, reclusão), mediante prestações pecuniárias (benefícios previdenciários) ou serviços (CASTRO; LAZZARI, 2021).
Sendo o Direito Previdenciário um ramo autônomo do Direito, possuindo normas, princípios e institutos próprios (BULGUERNE, 2012).
Conforme o art. 194 da Constituição Federal, a previdência social é direito constitucional em forma de um seguro para quem contribui, sendo seu objetivo conceder direitos aos seus assegurados (LEMOS, 2019).
No que diz respeito ao conceito e finalidade da Previdência Social, Castro e Lazzari (2021, p. 44) ensinam que:
O Direito Previdenciário, ramo do Direito Público, tem por objeto estudar, analisar e interpretar os princípios e as normas constitucionais, legais e regulamentares que se referem ao custeio dos regimes – que, no caso do ordenamento estatal vigente, e especificamente no caso do Regime Geral de Previdência, também serve como financiamento das demais vertentes da Seguridade Social, ou seja, Assistência Social e Saúde –, bem como os princípios e normas que tratam das prestações previdenciárias devidas a seus beneficiários nos diversos Regimes existentes – não apenas o Regime Geral, mas também os Regimes Próprios, cujos segurados são os agentes públicos ocupantes de cargos efetivos e vitalícios.
Sabe-se que os princípios são considerados a base de um ordenamento jurídico. E, seguindo essa ideia o legislador antes de fazer uso do seu poder intransigente deve certificar-se que a norma atende aos princípios que lhe devam ser pertinentes.
Nessa perspectiva, Constituição Federal de 1988, ao tratar da Previdência
Social, apresenta a forma de organização previdenciária que, nos termos do artigo
201, se dá sob: 
Art. 201 (...) regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.
Desta feita serão ponderados os princípios específicos da previdência social, cabíveis diretamente ao Regime Geral de Previdência Social e, no que pertencer aos regimes próprios de Previdência Social e aos planos privados (AMADO, 2021).
Segundo Amado (2021, p. 221), “uma parte dos princípios já se encontra positivada no artigo 2º, da Lei 8.213/91, bem como no artigo 3º, da Lei 8.212/91, enquanto outros têm berço constitucional ou decorrem implicitamente da legislação previdenciária”.
Ademais, foram inseridos no art. 194 da Constituição sete incisos, os chamados princípios constitucionais da Seguridade Social, conforme descrevem Castro e Lazzari (2021, p. 71/73):
I – Universalidade da cobertura e do atendimento – Por universalidade da cobertura entende-se que a proteção social deve alcançar todos os eventos cuja reparação seja premente, a fim de manter a subsistência de quem dela necessite.
II – Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais – O mesmo princípio já contemplado no art. 7º da Carta trata de conferir tratamento uniforme a trabalhadores urbanos e rurais, havendo assim idênticos benefícios e serviços (uniformidade), para os mesmos eventos cobertos pelo sistema (equivalência).
III – Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços – O princípio da seletividade pressupõe que os benefícios são concedidos a quem deles efetivamente necessite, razão pela qual a Seguridade Social deve apontar os requisitos para a concessão de benefícios e serviços.
IV – Irredutibilidade do valor dos benefícios – Princípio equivalente ao da intangibilidade do salário dos empregados e dos vencimentos dos servidores, significa que o benefício legalmente concedido – pela Previdência Social ou pela Assistência Social – não pode ter seu valor nominal reduzido, não podendo ser objeto de desconto – salvo os determinados por lei ou ordem judicial –, nem de arresto, sequestro ou penhora. Dentro da mesma ideia, o art. 201, § 2º, estabelece o reajustamento periódico dos benefícios, para preservar-lhes, em caráter permanente, seu valor real.
V – Equidade na forma de participação no custeio – Trata-se de norma principiológica em sua essência, visto que a participação equitativa de trabalhadores, empregadores e Poder Público no custeio da seguridade social é meta, objetivo, e não regra concreta.
VI – Diversidade da base de financiamento – Estando a Seguridade Social brasileira no chamado ponto de hibridismo entre sistema contributivo e não contributivo, o constituinte quis estabelecer a possibilidade de que a receita da Seguridade Social possa ser arrecadada de várias fontes pagadoras, não ficando adstrita a trabalhadores, empregadores e Poder Público. Com o advento da EC n. 103/2019, foi dada novaredação a essa diretriz, qual seja: “VI – diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis específicas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social, preservado o caráter contributivo da previdência social”.
VII – Caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados – significa que a gestão dos recursos, programas, planos, serviços e ações nas três vertentes da Seguridade Social, em todas as esferas de poder, deve ser realizada mediante discussão com a sociedade, e não exclusivamente de acordo com o que estatui o Poder Executivo.
Passando dos princípios expressamente previstos na Constituição, vejamos os princípios gerais fundantes de Direito Previdenciário.
Conforme descrevem Castro e Lazzari (2021, p. 69/71):
I – Princípio da solidariedade – a Previdência Social se baseia, fundamentalmente, na solidariedade entre os membros da sociedade.
II – Princípio da vedação do retrocesso social – princípio bem retratado por Marcelo Leonardo Tavares, “consiste na impossibilidade de redução das implementações de direitos fundamentais já realizadas”.
III – Princípio da proteção ao hipossuficiente – ainda que não aceito de modo uniforme pela doutrina previdenciarista, vem sendo admitido com cada vez mais frequência o postulado de que as normas dos sistemas de proteção social devem ser fundadas na ideia de proteção ao menos favorecido.
Em todo ordenamento jurídico, os princípios terão sempre grande relevância, seu papel é fundamental para aplicação de cada norma, constitui embasamento para a matéria de ordem previdenciária, respeitando as garantias constitucionais e assegurando os direitos dos contribuintes.
CAPÍTULO 2
BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS E ASSISTENCIAIS
Os benefícios previdenciários e o benefício assistencial são benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, a quem cumpre os requisitos impostos pela Previdência Social. Podem ser benefícios previdenciários, quando dependem da contribuição prévia do segurado ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS), ou o benefício assistencial previsto na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS). Os benefícios previdenciários podem ser programáveis ou não. Os primeiros são essencialmente os voluntários, os que dependem de algo que se sabe que vai acontecer como: pagar contribuições, chegar a uma certa idade, etc. Os demais são benefícios que ocorrem em razão de alguma sinistralidade, como a aquisição de uma doença, a morte, etc.
2.1 Segurados da previdência Social
Os Beneficiários ou Segurados da Previdência Social são as pessoas que receberão a proteção previdenciária do órgão gestor do regime geral de previdência social. No âmbito do RGPS, estão cobertos pelo sistema os segurados obrigatórios e os facultativos, formando dois grandes grupos de filiados, bem como as pessoas que se enquadrem como os seus dependentes (AMADO, 2021).
Castro e Lazzari (2021, p. 123), definem segurados: 
É segurado da Previdência Social, nos termos do art. 12 e parágrafos da Lei n. 8.212, de 1991, e art. 11 e parágrafos da Lei 8.213, de 1991, de forma obrigatória, a pessoa física que exerce atividade remunerada, efetiva ou eventual, de natureza urbana ou rural, com ou sem vínculo de emprego, a título precário ou não, bem como aquele que a lei define como tal, observados, quando for o caso, as exceções previstas no texto legal, ou exerceu alguma atividade das mencionadas acima, no período imediatamente anterior ao chamado “período de graça”. 
Além disso aquele que se filia facultativa e espontaneamente à Previdência Social, mesmo que sem exercer atividade remunerada, torna-se segurado, pois contribui para o custeio das prestações sem estar vinculado obrigatoriamente ao Regime Geral de Previdência Social – RGPS ou a outro regime previdenciário qualquer art. 14 da Lei de Custeio e art. 13 da Lei de Benefícios (CASTRO; LAZZARI, 2021).
Os benefícios previdenciários, por sua vez, tem grande importância na vida dos segurados, para que possam substituir a sua renda em casos de doenças, invalidez, idade avançada, acidentes, gravidez, prisão e morte.
2.2 Benefícios Previdenciários, Assistenciais e princípios 
São aqueles benefícios que serão utilizados quando o trabalhador perde a sua capacidade de trabalho e é atingido por um dos chamados riscos sociais: doença, invalidez, idade avançada, morte e desemprego involuntário. Além destes, há também a maternidade e a reclusão. Já o Benefício de Prestação Continuada (BPC) é um benefício da assistência social no valor de 1 (um) Salário Mínimo para pessoas com deficiência de qualquer idade que apresentem impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial e que, por isso, vivenciam dificuldades para a participação e interação plena na sociedade ou para idosos com idade de 65 anos ou mais. Para a concessão deste benefício, é exigido que a renda familiar mensal seja de até ¼ de salário mínimo por pessoa e não é preciso ter contribuído para a Previdência Social.
2.2.1 Aposentadoria por Idade
A Aposentadoria por Idade é um benefício pago aos segurados que visa garantir proteção previdenciária à velhice, criada pela Lei Orgânica da Previdência Social – Lei n. 3.807/1960 – e mantida, nas regras de transição, pela EC n. 103/2019, era devida ao segurado que, cumprida a carência exigida, completasse 65 anos de idade, se homem, ou 60 anos de idade, se mulher (CASTRO; LAZZARI, 2021).
Com o início da vigência da EC n. 103/2019, esse benefício passou a ser chamado de aposentadoria programada, uma vez que a idade exigida do homem permaneceu em 65 anos, porém a da mulher foi elevada para 62 anos.
Consoante comanda a regra do art. 36, III, da EC 103/2019, esse dispositivo vigora desde 13.11.2019:
Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma do Regime Geral de Previdência Social, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, na forma da lei, a: § 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições: I – 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, observado tempo mínimo de contribuição; II – 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, se mulher, para os trabalhadores rurais e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal.
2.2.2 Aposentadoria por tempo de contribuição
A Aposentadoria por tempo de contribuição é um benefício previdenciário por excelência, outorgado ao segurado que completar um determinado tempo de filiação e contribuição à Previdência Social podendo ser integral e proporcional (CUNHA, 2021).
Com a Reforma da Previdência efetivada pela EC n. 20/1998, o tempo de serviço deixou de ser considerado para a concessão da aposentadoria, passando a valer o tempo de contribuição efetiva para o regime previdenciário, sendo assim aqueles que se filiaram ao RGPS após a EC. n. 20, não podia ser mais concedido a aposentadoria proporcional ao tempo de serviço (CASTRO; LAZZARI, 2021).
Mas com o advento da EC n. 103/2019, foi extinto a previsão de aposentadoria por tempo de contribuição sem previsão de uma idade mínima das regras permanentes da Constituição.
Amado (2021, p. 1091), traz que: 
Ressalvado o direito adquirido formado antes de seu advento, coube à Emenda 103/2019 extinguir a aposentadoria apenas por tempo de contribuição, pois restou inserida a exigência de idade mínima para concessão do benefício por idade e tempo de contribuição. 
2.2.3 Aposentadoria especial
A aposentadoria especial é uma espécie de aposentadoria programada, o qual é concedido ao trabalhador que exerce suas atividades laborais exposto a agentes nocivos, que podem causaralgum prejuízo à sua saúde e integridade física ao longo do tempo, vedada a caracterização por categoria profissional ou ocupação, segundo o art. 201, §1º, II da Constituição – redação conferida pela EC n. 103/2019, com redução do tempo de contribuição necessário à inativação (SANTOS, 2019).
No tocante quanto o propósito da aposentadoria especial, manifestou-se Touchard apud Maria Lúcia Luz Leiria apud Castro e Lazzari (2021, p. 628):
A finalidade do benefício de aposentadoria especial é de amparar o trabalhador que laborou em condições nocivas e perigosas à sua saúde, reduzindo o tempo de serviço/contribuição para fins de aposentadoria. Tem, pois como fundamento o trabalho desenvolvido em atividades insalubres (...).
2.2.4 Auxílio por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença)
O auxílio por incapacidade temporária ou, antes da EC n. 103/2019, antigo auxílio-doença, é um benefício concedido ao segurado impedido temporariamente de trabalhar, como descrevem Castro e Lazzari (2021, p. 671): 
Por doença ou acidente, ou por recomendação médica (por exemplo, no caso de gravidez de risco, ou suspeita de doença de segregação compulsória, como a Covid-19) acima do período previsto em lei como sendo de responsabilidade do empregador e, nos demais casos, a partir do início da incapacidade temporária.
2.2.5 Aposentadoria por incapacidade permanente (por invalidez)
Aposentadoria por incapacidade permanente ou como conhecido por muitos por invalidez, é um benefício previdenciário concedido ao segurado incapaz de exercer atividade laboral, seja por razão de moléstia ou incapacidade, regulamentada pela Lei n. 8.213/1991 (ALENCAR, 2019).
Amado (2021, p. 695), traz que:
Esse benefício passou a se chamar aposentadoria por incapacidade permanente, nos termos da Emenda 103/2019, a exemplo da citação feita no seu artigo 26 “aposentadoria por incapacidade permanente aos segurados do Regime Geral da Previdência Social”.
2.2.6 Auxílio Acidente
O auxílio-acidente é um benefício previdenciário indenizatório devido aos segurados que sofrem qualquer categoria de acidente que resultam em sequelas que diminuam a sua capacidade para o trabalho (AMADO, 2021).
Castro e Lazzari (2021, p. 727), definem que:
Auxílio-acidente é um benefício previdenciário pago mensalmente ao segurado acidentado como forma de indenização, sem caráter substitutivo do salário, pois é recebido cumulativamente com o mesmo, quando, após a consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza – e não somente de acidentes de trabalho -, resultarem sequelas que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia – Lei n. 8213/1991, art. 86, caput.
2.2.7 Pensão por morte
A pensão por morte é o benefício pago aos dependentes do segurado que venha falecer independente se for homem ou mulher, aposentado ou não, conforme previsão expressa do art. 201, V, da Constituição Federal. Refere-se a prestação de pagamento continuado, substitutiva da remuneração do segurado falecido (ALENCAR, 2021).
A pensão por morte pode ser comum ou acidentária, Castro e Lazzari (2021, p. 737), apontam que: “a partir da EC n. 103/2019, caso o segurado não esteja aposentado, a definição da causa do óbito tem relação com o cálculo do valor da renda mensal da pensão”. 
As regras gerais sobre a pensão por morte estão disciplinadas nos arts. 23 e 24 da EC n. 103/2019, e naquilo que não conflita com esses dispositivos, nos arts. 74 a 79 da Lei n. 8213/19911, com as alterações promovidas pelas Leis n. 13.135, n. 13.146 e n. 13.183/2015, pela Lei n. 13.846/2019 e, ainda pelos arts. 105 a 115 do Decreto n. 3.048/1999 (com as alterações decorrentes do Decreto n. 10.410/202). 
2.2.8 Auxílio- reclusão
Auxílio-reclusão é um benefício previdenciário pago aos dependentes do trabalhador que cometeu um crime e, por causa disso, foi preso em regime fechado. Sendo a previdência um sistema um sistema que garante não só ao segurado, mas também a sua família, a subsistência em caso de eventos que não permitam a manutenção por conta própria, é justo que, da mesma forma que ocorre com a pensão por falecimento, os dependentes tenham direito ao custeio de sua sobrevivência pelo sistema de seguro social, diante do ideal de solidariedade (SANTOS, 2019).
Sobre a importância desse benefício, esclarece Touchard apud Russomo apud Castro e Lazzari (2021):
O criminoso, recolhido à prisão, por mais deprimente e dolorosa que seja sua posição, fica sob a responsabilidade do Estado. Mas, seus familiares perdem o apoio econômico que o segurado lhes dava e, muitas vezes, como se fossem os verdadeiros culpados, sofrem a condenação injusta de gravíssimas dificuldades (...).
2.2.9 Salário-maternidade
O salário-maternidade é o benefício merecido a trabalhadora que se afasta de sua atividade, por motivo de nascimento de filho, aborto não criminoso, adoção ou guarda judicial, será devido a segurada por 120 (cento e vinte) dias consecutivos, consistindo numa renda mensal igual à última remuneração da segurada (AMADO, 2021).
Quanto a natureza jurídica do salário maternidade, Castro e Lazzari (2021, p. 778):
Não há que se confundir com a noção de salário stricto sensu, pois é benefício cujo ônus é integral da Previdência Social. Ainda que o empregador urbano ou rural tenha obrigação adiantá-lo à trabalhadora em licença, o reembolso do valor adiantado é total, de modo que o INSS é o único responsável pelo efetivo pagamento do benefício.
2.2.11 Benefício de prestação continuada ao idoso e ao deficiente - LOAS
O Benefício Assistencial ou Benefício de Prestação Continuada é a prestação paga pela previdência social aos segurados não possuam meios de prover à própria subsistência ou de tê-la provida por sua família. Pode ser subdividido em Benefício Assistencial ao Idoso, concedido para idosos com idade acima de 65 anos e no Benefício Assistencial à Pessoa com Deficiência, destinado às pessoas com deficiência que estão impossibilitadas de participar e se inserir em paridade de condições com o restante da sociedade (SANTOS, 2020).
Castro e Lazzari, (2021, p. 795), destacam que:
As regras constitucionais estão regulamentadas pela Lei n. 8.742, de 7.12.1993 (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS), que instituiu o benefício de prestação continuada ao idoso e ao deficiente; pela Lei n. 12.815/2013, que prevê a concessão do benefício assistencial ao trabalhador portuário avulso; pela Lei n. 13.146, de 6.7.2015 (Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência – Estatuto da Pessoa com Deficiência), que assegura o pagamento de auxílio-inclusão a pessoa com deficiência moderada ou grave, pelo Decreto n. 6.214, de 26.09.2007, que regulamente o BPC devido a pessoa com deficiência e ao idoso, e pelo Decreto n. 9.921, de 18.07.2019, que consolida atos normativos editados pelo Poder Executivo Federal que dispõem sobre a temática da pessoa idosa.
CAPÍTULO 3
IMPACTOS DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA NA REGRA DE TRANSIÇÃO NA APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
3.1 A reforma da previdência
Em 12 de novembro de 2019, foi promulgada a Emenda Constitucional nº. 103, modificando o sistema de previdência social e estabelecendo regras de transição e disposições transitórias. A Emenda foi resultado da proposta de Emenda Constitucional nº. 6, de 2019 (PEC nº. 06/2019), denominada pelos meios de comunicação como “Reforma da Previdência” ou “Nova Previdência”, apresentada pelo Poder Executivo Federal à Câmara dos Deputados em fevereiro de 2019 (AMADO, 2021).
Nesta Emenda destacam-se: a criação de uma idade mínima para as aposentadorias voluntárias do RGPS, inclusive a “especial”; a mudança na apuração do salário de benefício, que passa a ser igual à média de todos os salários de contribuição desde julho de 1994; o critério de cálculo da renda mensal inicial das aposentadorias, inclusive a por invalidez (agora denominada incapacidade permanente), salvo a acidentária; a alteração no direito à pensão por morte, auxílio-reclusão e salário-família; a previsão de aposentadoria de empregados públicos com cessaçãodo vínculo de emprego, inclusive por atingimento da idade “compulsória” antes somente aplicada a ocupantes de cargos; e regras mais restritivas de acumulação de benefícios, especialmente de aposentadoria e pensão, entre outras regras incluídas (CASTRO; LAZZARI, 2021 p. 41).
A EC 103/2019 proporcionou alterações na Constituição Federal e no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Criou-se também Regras de Transição e Regras Transitórias em relação aos RPPS e ao RGPS, promoveu a revogação de vários artigos da Constituição Federal e das regras de transição profetizada em Emendas Constitucionais anteriores 20/1998, 41/2003 e 47/2005 (LAZZARI [et al.] 2020).
Ainda que o nome “Nova Previdência”, a alteração das regras constitucionais previdenciárias não é peculiaridade no Brasil. Desde a promulgação da Constituição Federal de 1988 até a Emenda Constitucional nº. 103, outras seis emendas alteraram-se, em maior ou menor nível, as disposições acerca dos regimes de previdência social (BALERA, 2020).
3.2 Impactos da reforma da previdência nos benefícios
Foram inúmeros impactos oriundos as EC n. 103/2019, para todos cidadãos brasileiros, nessa situação, é comum que os segurados tenham dúvidas e preocupações em relação à aposentadoria por idade, afinal, ela garante a segurança necessária para manter a subsistência ao parar de trabalhar.
A EC n. 103/2019 não prevê mais a cobertura previdenciária de aposentadoria por tempo de contribuição para os segurados que se filiarem ao RGPS a partir de 13.11.2019, mas garantiu o direito adquirido com base nas regras então vigentes para todos que haviam cumprido os requisitos na data em que entrou em vigor. Aos que ingressaram no RGPS antes da publicação da EC n. 103/2019, que ainda não haviam cumprido todos os requisitos para se aposentarem, aplicam-se as regras de transição (SANTOS 2020, p. 513).
Da perspectiva social, era indiscutível que teria enrijecimento das regras para a concessão de benefícios previdenciários, frustrando o exercício dos direitos sociais. Com a maioria da população tendo que se responsabilizar com os custos, a proposta deveria apresentar motivos que justificassem a necessidade da Reforma. Desse modo, convém analisar o que se alegou para sustentar a alteração nas regras constitucionais previdenciárias (NERY, 2019).
Berman e Gueller (2020, p. 10/11), falam que: 
Da própria exposição de motivos da proposta é possível extrair três alegados propósitos. São eles: combater a dívida pública, favorecendo o desenvolvimento nacional; precaver-se do veloz processo de envelhecimento populacional; e possibilitar outros investimentos públicos, uma vez que a previdência consome mais de cinquenta por cento do orçamento da União. Na sequência, são traçados os pilares da reforma: (1º) “combate às fraudes e redução da judicialização”, (2º) “cobrança das dívidas tributárias previdenciárias”, (3º) “equidade, tratando os iguais de forma igual e os desiguais de forma desigual, com todos brasileiros contribuindo para o equilíbrio previdenciário na medida de sua capacidade” e (4º) “criação de um novo regime previdenciário capitalizado e equilibrado, destinado às próximas gerações”.
3.3 Impactos da reforma da previdência na aposentadoria por tempo de contribuição
Teoricamente todos os segurados do RGPS cumprindo os requisitos exigidos filiados até 13.11.2019, têm direito à aposentadoria por tempo de contribuição (CASTRO; LAZZARI, 2021). 
O quesito da combinação do tempo de contribuição com uma idade mínima foi eliminada durante a tramitação do texto principal da Emenda Constitucional n. 20, apresentando apenas das regras de transição. 
Castro e Lazzari (2020, p. 989/990), trazem que “conforme a regulamentação dada pela Previdência Social à matéria, a aposentadoria por tempo de contribuição foi concedida de acordo com as seguintes regras:”
Os segurados inscritos no RGPS até 16 de dezembro de 1998, data da publicação da Emenda Constitucional n. 20, inclusive os oriundos de outro regime de Previdência Social, desde que cumprida a carência exigida, – tinham direito à aposentadoria por tempo de contribuição nas seguintes
situações: I – aposentadoria por tempo de contribuição ou de serviço, conforme o caso, com renda mensal no valor de cem por cento do salário de benefício, desde que cumpridos: a) 35 anos de contribuição, se homem; b) 30 anos de contribuição, se mulher; II – aposentadoria por tempo de contribuição com renda mensal proporcional, desde que cumpridos os seguintes requisitos, cumulativamente: a) idade: 53 anos para o homem; 48 anos para a mulher; b) tempo de contribuição: 30 anos, se homem, e 25 anos de contribuição, se mulher; c) um período adicional de contribuição equivalente a quarenta por cento do tempo que, em 16 de dezembro de 1998, faltava para atingir o tempo de contribuição estabelecido na alínea b; Os segurados inscritos no RGPS a partir de 17 de dezembro de 1998, inclusive os oriundos de outro regime de Previdência Social, desde que cumprida a carência exigida, tinham direito à aposentadoria por tempo de contribuição desde que comprovassem: a) 35 anos de contribuição, se homem; b) 30 anos de contribuição, se mulher.
Ademais, a aposentadoria por tempo de contribuição, fica ainda mais impertinente, com tantas regras a serem seguidas após a EC n. 103/2019.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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