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Fases Psicosexuais

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Fases Psicossexuais 
1. INTRODUÇÃO
	Quando enfocamos a psicanálise, devemos primeiro nos perguntar o que é a psicanálise e manter esse conceito em mente. Nesse sentido, precisamos dominar teoria, tratamento e conhecimento. Portanto devemos nos indagar primeiramente sobre o que é a Psicanálise e ter esse conceito muito claro em nossa mente. Nesse sentido, precisamos dominar a teoria, a terapia e o saber.
	Outra questão básica que surge quando damos atenção a este tema é: Por que é psicanálise? Uma das respostas gira em torno da necessidade de saber quem somos para compreender o outro. Como Freud apontou: [...] "Não há psicanalista além do que é permitido por sua própria complexa e interna resistência.
2. A CONSTRUÇÃO DA SEXUALIDADE E PERSONALIDADE
	O que precisamos retomar para entender as fases psicossexuais: Tudo está interligado, nossa mente é um mecanismo, onde se não foi bem trabalhado (desenvolvida; construída) a fase infantil, irá afetar toda estrutura adulta. 
	Teoria tópica de Freud:
1° ID – EGO- SUPEREGO;
2° Conceito de pulsão e libido;	
3° Neurose.
	Dentro da formação ID – EGO- SUPEREGO possuímos (deveríamos) o equilíbrio na pulsão (controlada pelo EGO) seria a pressão que nos dirige a um alvo ou objetivo, sempre numa direção determinada. No libido (prazer) é a nossa fonte de energia afetiva que mobiliza o organismo na perseguição de seus objetivos, ou seja, é considerada uma energia voltada para a obtenção do prazer. A neurose é uma expressão de um conflito entre os desejos do nosso inconsciente. 
	A verdade é que essa teoria a qual a criança tem sexualidade mudou o mundo, visto que a sexualidade não quer dizer o sexo em si mesmo como reprodução, pois ela é construída do longo da vida, já que as relações estão interligadas.
	A terapia começa de verdade quando encontramos a criança que está dentro de nós, com a inocência da felicidade, amor, sexualidade, dentro de um contexto maduro. 
	A psicanálise é uma ciência do inconsciente, para transpor para o consciente. O primeiro teórico a falar sobre a sexualidade infantil foi Freud. O autor é muito renomado que defendeu sua tese até o final de sua vida. A sexualidade é a dimensão humana essencial, onde está presente nos estudos, pesquisas e conhecimento. De acordo com Freud esses tópicos acontece desde os primeiros anos de vida e nos acompanha no decorrer dela. Aqui, devemos entender a diferença entre SEXUALIDADE e SEXO:
-	Sexo: ideia de gênero, masculino/feminino;
- 	Sexualidade: vai além das partes do corpo, envolvendo sentimentos, toda uma cultura, a história do homem fazendo assim como: Opção, identificação e afeto.
	Segundo o autor, é durante a infância que ocorre o surgimento dos transtornos emocionais, essa evolução causa a neurose, e em sua maioria expressa na sua fase adulto. Mesmo com a AMNÉSIA INFANTIL (essa ocorre entre os 7 a 12 anos), através do inconsciente vem à tona tais sentimentos sofridos. Para a psicanálise a sexualidade é o ponto de entrada pelo qual o indivíduo, especialmente a criança, experimenta o mundo, o sente o internaliza, a partir da utilização do corpo. Para a psicanálise tudo é sexual, já que envolve tudo desde o nascimento até a morte.
	Partindo dessa realidade e dos estudos pode-se afirmar que as fases psicossexuais são:
1- Fase oral – 0 a 2 anos;
2- Fase anal- 18 meses a 3 anos;
3- Fase fálica – 3 a 7 anos;
4- Latência – 8 a 12 anos;
5- Genital - acima dos 12 anos.
1 - FASE ORAL
	Do nascimento até os 2 anos aproximadamente, a erotização se dá pela boca, onde suga, mastiga, morde, enfim o foco é a boca (oral primária-sugar oral secundário- morder). Nessa fase a criança começa a moldar sua personalidade, confiança, segurança, caráter estruturado, afinidade em si e nos outros. Esse período tão importante na 1° infância mal desenvolvido pode ocasionar um comportamento nocivo (fixação) na fase adulta, como frustação, ciúmes, inveja, descontrole emocional em querer sempre elogios, como comer, beber, fumar, falar de forma compulsiva, entre outros.
2- FASE ANAL 
	Acontece entre os 18 meses aos 3 anos a libido está voltada para a mucosa anal e controle do intestino. Sensação de dar e receber através da expulsão e retenção de excrescência. 
	Nessa fase, se bem desenvolvida, irá proporcionar a autonomia, a criação do superego, a dependência/independência dos pais, adaptação social. Porém se mal desenvolvida poderá acarretar na vida adulta o complexo de inferioridade, perfeccionismo, desordem, ambivalência, avareza, entre outros transtornos.
	
3 – FASE FÁLICA 
	Começa por volta dos 3 até os 7 anos, interesse voltada aos genitais como zona erógena. O menino observa que tem pênis e a menina não. Nessa fase existe a ansiedade de castração, onde os meninos tem medo de perder o órgão genital já que a menina não tem (exposto). Também surge o ciúmes, onde o menino que a atenção da mãe só para ele (vendo o pai com seu rival), e a menina quer atenção do pai. Segundo Freud, os sentimentos de AMOR, TENSÃO, CASTRAÇÃO E DESEJO pela mãe será desenvolvido por completo na vida do indivíduo, pois são recalcados. 
	Nesta fase tão intensa e complexa o indivíduo define sua identidade sexual, sendo que, mal desenvolvida pode ocasionar padrões de moral fraco, entre outros.
4- LATÊNCIA 
	Se inicia por volta dos 7 anos e estende até a puberdade. Sublimação do ÉPIDO, energia libinal volta-se as atividades cientificas, esportivas, artísticas e brincadeiras. Chamada de “CALMARIA” aparente e repleta de transformações. Se bem desenvolvida, temos um adulto autônomo, com uma boa adaptação e sabe viver em sociedade. Porém, se não houver um bom desenvolvimento, temos um indivíduo com dificuldades no aprendizado, comportamento controlador, traços de caráter obsessivo, complexo.
5- GENITAL 
	É o início da adolescência com as mudanças corporais que se estende pelo resto da vida. O objeto de desejo não é mais o próprio corpo e sim de outra pessoa. As fases anteriores mal desenvolvidas e concluídas irá se manifestar a partir de agora. Poderá ser um indivíduo socializado com auto realização em vários aspectos, com base de valores. Porém, pode manifestar imperfeições patológicas, caso não foram definidas as fases anteriores de forma saudável.
	Enfim, todas essas fases estão interligadas, nossa mente é um mecanismo, quando não é bem desenvolvido, construído na fase infantil, irá afetar na fase adulta. 
3. FILME UM MÉTODO PERIGOSO: ANALISANDO UM DOS PERSONAGENS NO CONTEXTO
	Neste episódio (já estudado em modulo anterior), apesar do rompimento destes 2 grandes médicos da época (pois Freud não aceitou a situação em que o amigo JUNG se encontrava), serve de reflexão para que a ética da profissão nunca deve ser ignorada, apesar de todo um contexto, as regras devem ser mantidas e vivenciadas, tanto para o analista como para paciente. 
	Segundo Freud, no filme "O Método Perigoso", a análise deve ser conduzida de forma neutra. A ideia é que a conexão estabelecida entre o paciente e o psicoterapeuta seja justa. Isso porque, caso contrário, prejudicará gravemente o resultado desejado. 
	Quando Jung conheceu Sabina, ele estava comprometido. Aos poucos, Jung e Sabina começaram a fazer sexo, o que afetou a dinâmica entre eles. O que é surpreendente é que Jung assumiu uma posição completamente oposta a 	Freud, o que resultou em um conflito. Ele não se afastou, mas teve um relacionamento com sua amante, e não escondeu seu desejo por ela. Assim que Sabina conseguir o que deseja de Jung, a análise será afetada. Tanto que, quando Jung tentou romper o relacionamento, Sabina foi atingida por uma crise. Mais tarde, soubemos que eles haviam restabelecido o contato, mas agora outro rompimento proposto por Sabina prejudicou o comportamento de Jung.
	Dentro do contexto do filme, a paciente Sabina projeta seu erotismo no terapeuta Jung, havendo uma transferência de emoções que sempre guardou por seu pai ao ser punida na infância, e agora na fase adulta, tal manifestação irá ocorrer através do prazer sexual. Tudo isso, devido a fase mal desenvolvida e definidana época esperada de sua infância.
REFERÊNCIAS
NAMBA, J. Um método perigoso: o avesso da psicanálise, 2012. Disponível em: <http://www.rua.ufscar.br/um-metodo-perigoso-o-avesso-da-psicanalise/>. Acesso em 09 de julho de 2021.
ZIMERMAN, D. E. Fundamentos Psicanalíticos: Teoria, técnica e clínica. Porto Alegre: Artmed, 1999.

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