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Estudo Dirigido - Gestão Ambiental

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Estudo Dirigido - Gestão Ambiental
· Unidade 1 - Meio ambiente e gestão ambiental
· Explorando a temática I
Problemas Ambientais
Antes de falarmos acerca dos problemas ambientais, vamos entender a expressão meio ambiente, tendo em vista a emergência da questão ambiental no cenário mundial.
 
Essa expressão meio ambiente (milieu ambiance) foi utilizada pela primeira vez pelo naturalista francês Geoffrey de Saint-Hilaire, onde milieu significa o lugar onde está ou se movimenta um ser vivo, e ambiance designa o que rodeia esse ser (MANEIA; CARMO; KROHLING, 2014, p. 223).
 
No Brasil, há uma grande discussão a respeito da redundância do termo "meio ambiente", por conter duas palavras com significados similares.
O conceito legal de meio ambiente se encontra no art. 3º, I, da Lei nº. 6.938/81, que dispõe acerca da Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), definindo-o como sendo "o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas". Analisando esse conceito, remetemo-nos ao meio ambiente natural, entretanto, atualmente, o conceito de meio ambiente é mais global. Para Silva (2004, p. 20), o conceito de meio ambiente deve ser:
 
abrangente de toda a natureza, o artificial e original, bem como os bens culturais correlatos, compreendendo, portanto, o solo, a água, o ar, a flora, as belezas naturais, o patrimônio histórico, artístico, turístico, paisagístico e arquitetônico.
 
Segundo o autor, o conceito de meio ambiente compreende três aspectos, a saber:
· Meio ambiente natural ou físico: aquele que é constituído pelo solo, pela água, pelo ar atmosférico, pela flora, pela interação dos seres vivos e seu meio.
· Meio ambiente artificial: aquele constituído pelo espaço urbano construído.
· Meio ambiente cultural: aquele que é integrado pelo patrimônio histórico, artístico, arqueológico, paisagístico, turístico, que, embora artificial, difere do anterior pelo sentido de valor especial que adquiriu ou de que se impregnou.
Dessa forma, é importante salientar que a humanidade depende do meio ambiente, que é fundamental para o desenvolvimento e para o bem-estar. Os recursos naturais, que estão presentes no ambiente natural, são a base sobre a qual se constrói boa parte das riquezas do país.
Não podemos nos esquecer de que os recursos naturais podem ser divididos em dois grupos: renováveis e não renováveis. Para Barbieri (2016), os não renováveis são recursos que têm quantidade finita e, se forem continuamente explorados, poderão se esgotar, pois sua velocidade de renovação é lenta. Por exemplo: argila, areia, minérios, carvão mineral, petróleo, gás natural. Já os recursos naturais renováveis são aqueles que podem ser obtidos indefinidamente de uma mesma fonte e compreendem a energia solar e eólica e a água. No entanto, devemos ressaltar que esses recursos podem ser esgotados pelo homem, passando a fazer parte da outra categoria (não renováveis), caso haja uma taxa de utilização maior do que sua renovação por processos naturais.
 
Problemas Ambientais
Com o surgimento da agricultura e o sedentarismo, ocorreu o início de um processo profundo de transformação da relação do homem com a natureza, pois a atividade agrícola exige a criação de um ambiente artificial para o cultivo de plantas e de gado, tornando-se necessário protegê-los dos animais selvagens. A produção de alimentos permitiu uma abundância de comida, que possibilita um grande incremento da população, a qual, por sua vez, ocupa mais espaços em detrimento do ambiente natural (DIAS, 2017).
Assim, quanto mais aglomerações humanas, maior será a degradação ambiental, pois, com o crescimento acentuado da população humana, muitas espécies desapareceram gradativamente e o homem construiu em ritmo acelerado o seu próprio ambiente.
Podemos observar que os problemas ambientais provocados pelo homem aumentaram em função do uso do meio ambiente para obtenção de recursos necessários para a produção de bens e serviços, bem como dos despejos de materiais e energia não aproveitados (BARBIERI, 2016).
Dessa maneira, o aumento da escala de produção tem sido um importante fator que tem estimulado a exploração dos recursos naturais e elevado a quantidade de resíduos, o que causa a poluição ambiental.
A poluição, para Mano, Pacheco e Bonelli (2010, p.41), consiste em:
toda alteração das propriedades naturais do meio ambiente que seja prejudicial à saúde, à segurança ou ao bem-estar da população sujeita aos seus efeitos, causada por agente de qualquer espécie.
Há dois tipos de poluição: a natural e a antrópica. A poluição natural é aquela que não é associada à atividade humana, ocasionada por chuvas, salinização, vulcanismo, decomposição de vegetais, dentre outros. Já a poluição antrópica é aquela oriunda de atividades humanas, tais como industrialização, urbanização, agricultura, dentre outras. A seguir, veremos os problemas ambientais da água, do ar, do solo e dos resíduos.
Poluição das águas
A gestão ambiental voltada para os recursos hídricos envolve duas dimensões significativas: uma referente à quantidade de água e outra relacionada à qualidade dela. Já o conceito de poluição das águas (Figura 01) deve associar o uso à qualidade. Conceitua-se poluição da água como a alteração de suas características físicas, químicas ou biológicas, que prejudica um ou mais de seus usos pré-estabelecidos. (BASSOI; MENEGON JR., 2014).
 
FIGURA 1 - Poluição das águas 
 
 
Fonte: AKHARARAT WATHANASING; BIDOUZE STEPHANE, 123RF.
 
Fontes e consequências da poluição da água
A poluição das águas, basicamente, se origina de quatro tipos de fontes, a saber: poluição natural, poluição industrial, poluição urbana e poluição causada por drenagens de áreas urbanas e agropastoris (DERISIO, 2012). Poluição Natural: trata-se de um tipo de poluição que não está associado a causas antrópicas, por exemplo, poluição causada por chuvas, salinização, decomposição de vegetais e animais mortos. Esse tipo de poluição dificilmente altera as características das águas de forma a torná-las impróprias para o abastecimento de água.
a. Poluição por esgotos domésticos: são provenientes de residências, de nossas atividades do cotidiano, tais como lavagem de roupas, lavagem de louça, banho, descarga, lavagem de calçadas e outros. Geralmente, é composta por matéria orgânica e inorgânica. Os principais constituintes orgânicos são: proteínas, óleos e gorduras, microrganismos, sais orgânicos e componentes dos produtos de origem saneantes. Os principais constituintes inorgânicos são sais formados de ânions (cloretos, sulfatos, nitratos, fosfatos) e cátions (sódio, cálcio, potássio, ferro e magnésio) (VON SPERLING, 2005). Esses efluentes, quando lançados com ou sem tratamento em um corpo receptor, provocam alterações em suas características físicas, químicas e biológicas.
b. Poluição industrial: os efluentes industriais são constituídos por líquidos gerados por lavagem de pisos, tubulações e equipamentos, resfriamento, oficinas de manutenção, consumo humano e usos sanitários. Os efluentes industriais têm como principal característica serem provenientes da composição das matérias-primas, das águas de abastecimento e do processo industrial (GIORDANO, 2004). Eles são efluentes que terão características particulares pertinentes ao processo que os gerou, dependendo de sua natureza, podem ser compostos por metais pesados, corantes, matéria orgânica, sólidos em suspensão, microrganismos patogênicos e outros. São exemplos de indústrias que geram grande quantidade de efluentes: papel e celulose, álcool e açúcar, siderúrgica e metalúrgica, têxtil, abatedouros e frigoríficos, curtumes, químicas e farmacêuticas.
c. Poluição causada por drenagens de áreas urbanas: é constituída pelas águas que passam pelos telhados, calçadas, praças, ruas, quintais, jardins. Esses efluentes, normalmente, contam com uma boa captação (bocas de lobo, galerias), no entanto não passam por nenhum tratamento (ARCHELA et al., 2003). Também são compostospor resíduos orgânicos de folhas, frutos, galhos secos, fezes, urina de animais domésticos e do que a população deixa nas galerias, como papel, plástico, tocos de cigarro e outros.
d. Poluição causada por drenagens de áreas agrícolas: é decorrente de atividades ligadas à agricultura e à pecuária, compostas por defensivos agrícolas, herbicidas, excrementos de animais e erosão. Para Fernandes (2012), esses efluentes são ricos em compostos de fósforo, nitrogênio e enxofre.
Poluentes, quando lançados nas águas, causam inúmeros danos aos ecossistemas aquáticos, sendo um dos mais preocupantes a eutrofização, que é caracterizada pelo excesso de nutrientes (fósforo e nitrogênio) oriundos de produtos químicos, detergentes e fertilizantes, o que provoca a proliferação de algas e cianobactérias, impedindo a entrada de luz. Com isso, há a redução da disponibilidade de oxigênio para os organismos aquáticos.
Além disso, a saúde humana pode ser prejudicada por causa da poluição das águas, que trazem doenças como: cólera, febre tifoide, esquistossomose, dengue, dentre outras.
Métodos de controle de poluição das águas
Tipos de processos de tratamento
Para Bassoi e Menegon Jr. (2014), um sistema de tratamento de águas residuárias é composto por operações e processos que objetivam a remoção de compostos indesejáveis ou a transformação em outras fontes aceitáveis, que podem ser: processos físicos, processos químicos e processos biológicos.
Os processos físicos são utilizados para separação de sólidos em suspensão nas águas residuárias, ou para equalizar e homogeneizar um efluente. O Quadro 01 apresenta os principais processos físicos de um tratamento de efluentes.
 
QUADRO 1 - Descrição dos principais processos físicos de um tratamento de efluentes 
 
 
 
Os processos químicos consistem naqueles em que é necessária a utilização de produtos químicos com o objetivo de aumentar a eficiência na remoção de substâncias. Geralmente, são empregados junto a processos físicos. Os mais utilizados são: neutralização ou correção de pH, oxidação, precipitação química e coagulação-floculação.
O processo de coagulação-floculação consiste na remoção de sólidos presentes nos efluentes e na precipitação deles por meio da adição de produtos químicos coagulantes. Para isso, é realizada uma mistura rápida para dispersá-los e, em seguida, tem-se uma mistura lenta para a formulação dos flocos sedimentáveis (MANCUSO; SANTOS, 2003).
Já a floculação, de acordo com Di Bernardo e Dantas (2005), consiste na agitação relativamente suave, para que ocorram choques entre as partículas e elas se aglomerem, formando partículas maiores, os flocos. A floculação é caracterizada por um conjunto de atividades físicas, que tem por objetivo reduzir o número de partículas suspensas e coloidais no efluente, buscando a formação de flocos que tenham tamanho maior para serem retirados com maior facilidade (LIBÂNIO, 2010).
Para Dezotti (2008, p. 84), os processos biológicos ocorrem:
pela ação dos microrganismos, os processos biológicos oxidam constituintes biodegradáveis particulados e dissolvidos, capturam e incorporam sólidos coloidais não sedimentáveis e suspensos para o interior dos flocos biológicos ou biofilmes, transformando ou removendo nutrientes, como o nitrogênio e fósforo. Essa degradação é acompanhada da decomposição de carboidratos, óleos e graxas, proteínas e outros compostos orgânicos complexos em compostos mais simples como gás carbônico e água.
 
Os principais tipos de tratamento biológico estão apresentados no Quadro 02.
 
QUADRO 2 - Tipos de tratamento biológico e descrição 
 
 
Classificação dos sistemas de tratamento 
 
Os sistemas de tratamento de efluentes podem ser:
· pré-tratamento: para Von Sperling (2005), consiste nos processos de separação dos sólidos mais grosseiros, por meio de grades grosseiras, grades finas e/ou peneiras rotativas, de desarenamento, em caixas de areia, e de desengorduramento, em caixas de gordura ou pré-decantadores.
· tratamento primário: segundo Dezotti (2008), é o tratamento utilizado para remoção de sólidos em suspensão e material graxo (óleos e graxas), bem como para equalização e ajuste do pH, quando necessário.
· tratamento secundário: tem por objetivo a remoção de matéria orgânica por meio da degradação biológica.
· tratamento terciário: é um tratamento mais avançado de efluentes, que tem por objetivo a remoção de poluentes específicos, microrganismos patogênicos e outros.
Poluição do solo 
 
A poluição do solo pode ter origem na disposição de resíduos sólidos domésticos, hospitalares e industriais, de resíduos líquidos domésticos e industriais, da urbanização e uso do solo, de atividades agropastoris, de atividades extrativas e de acidentes em transportes de carga.
 
Resíduos Sólidos
Resíduos sólidos (Figura 02) são definidos pela NBR 10004 (ABNT, 2004, p.01) como:
 
resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos d'água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível.
 
FIGURA 2 - Resíduos sólidos 
 
  
Fonte: NUTTAWUT PRASERT, 123RF.
 
Os resíduos provenientes de atividades antrópicas são dispostos no solo, na forma de aterros, por infiltração ou pela simples acumulação sobre o solo.
 
Fontes e consequências da poluição do solo
Toxicidade dos resíduos sólidos 
Classificação dos riscos potenciais para o meio ambiente, sendo que, de acordo com a NBR 10004 (ABNT, 2004), os resíduos são classificados em:
Resíduos classe I - Perigosos - aqueles que apresentam periculosidade, podendo apresentar risco à saúde pública, provocando mortalidade, incidência de doenças, acentuando seus índices, e/ou riscos ao meio ambiente, quando o resíduo for gerenciado de forma inadequada. Participam também da classe I aqueles que apresentam uma das seguintes características: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade ou patogenicidade.
Resíduos classe II - Não perigosos 
Resíduos classe II A - Não inertes - podem ter propriedades como combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade em água. Não apresentam perigo ao homem ou ao meio ambiente, porém não são inertes. Exemplos: a maioria dos resíduos domésticos, sucatas de materiais ferrosos e não ferrosos, embalagens de plástico, dentre outros.
Resíduos classe II B - Inertes - não contêm nenhum constituinte solubilizável em concentração superior ao padrão de potabilidade das águas. Exemplos: entulhos de demolições, como pedra, areia, concreto, e outros resíduos, como o vidro.
Os resíduos sólidos também podem ser classificados de acordo com sua origem, a saber:
· Resíduos domiciliares: gerados em residências, como sobras de alimentos, jornais, revistas, embalagens plásticas e outros.
· Resíduos comerciais: gerados a partir de atividades comerciais e de serviços; são compostos por: papel, plásticos, orgânicos, embalagens e outros.
· Resíduos públicos: são oriundos da limpeza pública urbana, logradouros públicos, feiras livres e outros.
· Resíduos de Serviços de Saúde (RSS): são provenientes de hospitais, clínicas odontológicas, consultórios veterinários, farmácias, laboratórios e outros estabelecimentos de saúde. São classificados em: Grupo A, B, C, D e E, sendo: grupo A biológicos (peças anatômicas, material biológico), grupo B químicos (vacinas vencidas, produtos químicos), grupo C radioativos, grupo D comuns (restos de preparo de alimentos, papel), grupo E perfurocortantes (bisturis).
· Resíduos de portos, aeroportos e terminais rodoviários: gerados em navios, aviões e veículos de transporte.
· Resíduos agrícolas: gerados em atividades agrícolas,compostos por embalagens de fertilizantes e defensivos agrícolas, rações, resíduos de colheita e outros.
· Resíduos Industriais: provenientes das atividades industriais, têm características diversificadas, pois dependerão do produto que está sendo fabricado. Para isso, é preciso conhecer previamente todo processo industrial com o objetivo de classificar o resíduo. Dessa forma, pode ser adotada a NBR 10004/04 da ABNT para se classificar os resíduos industriais: Classe I (Perigosos), Classe II A (Não-Inertes) e Classe II B (Inertes).
· Resíduos da Construção Civil: provenientes de obras, reformas. São compostos por materiais de demolições, entulhos, solos de escavações, também podem conter componentes tóxicos como resíduos de tintas e solventes. São classificados, de acordo com a Resolução do CONAMA 307/02, em Classe A, B, C e D.
· Resíduos Radioativos: são definidos como qualquer material resultante de atividades humana, que contém radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de isenção especificados nas Instruções Normativas da Comissão Nacional de Energia Nuclear.
Os resíduos sólidos, quando destinados de forma incorreta, causam sérios danos ao meio ambiente e à saúde pública, como a contaminação do lençol freático, além de propagarem a proliferação de doenças.
 
Prevenção e controle da poluição do solo
O controle da poluição do solo, para Derisio (2012), compreende uma parte preventiva que é baseada na seleção de locais e técnicas mais apropriados para o desenvolvimento de atividades antrópicas, com o objetivo de minimizar os riscos ambientais. Tal aspecto inclui uma avaliação criteriosa do local escolhido para cada atividade, devendo considerar:
· o uso do solo na região;
· a topografia;
· o tipo do solo;
· a vegetação;
· a possibilidade de ocorrência de inundações;
· as características do subsolo;
· as proximidades de cursos d´água.
O controle da poluição do solo inclui aspectos corretivos, como o uso de técnicas de engenharia, no que se refere à execução de sistemas de prevenção da contaminação das águas subterrâneas e dos sistemas de prevenção da erosão (DERISIO, 2012).
O primeiro aspecto que deve ser considerado é referente ao gerenciamento de resíduos sólidos, sendo que precisa ocorrer a minimização na geração de resíduos; ficam incluídas, assim, a redução na fonte, a segregação, a coleta seletiva, a reciclagem, as alterações nos processos produtivos. Esses procedimentos podem aumentar a vida útil dos aterros sanitários.
Para Silva (2008), um aterro sanitário consiste na disposição de resíduos no solo, que, fundamentada em critérios de engenharias operacionais específicas, garante um confinamento seguro em termos de poluição ambiental e proteção à saúde pública.
 
Poluição atmosférica
A poluição do ar (Figura 03) é ocasionada por atividades industriais, a partir da queima de combustíveis, tais como carvão mineral e derivados do petróleo.
 
FIGURA 3 - Poluição do ar 
 
 
Fonte: TATIANA GROZETSKAYA; WANG TOM, 123RF.
 
De acordo com Braga et al. (2005), os poluentes atmosféricos podem ser classificados em primários e secundários. Os primários são aqueles lançados diretamente no ar, como dióxido de enxofre, óxidos de nitrogênio, monóxido de carbono e alguns particulados, como poeiras. Já os poluentes secundários são formados na atmosfera a partir de reações que ocorrem em função da presença de determinadas substâncias químicas e condições físicas, por exemplo, o dióxido de enxofre e o oxigênio que reagem com o vapor de água para produzir o ácido sulfúrico, podendo originar a chuva ácida.
Os danos causados pela poluição do ar podem ser contra a saúde humana, danos materiais, contra as propriedades da atmosfera, contra a vegetação e a economia.
 
Na videoaula a seguir, apresentamos o critério de classificação de poluentes.
 
Videoaula: Tipos e classificação de poluentes
  
Aquecimento global
O aquecimento global é o processo de mudança da temperatura média global na atmosfera e nos oceanos. O acúmulo de altas concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera bloqueia o calor emitido pelo sol e o prende na superfície terrestre, aumentando as temperaturas.
Veja a notícia a seguir acerca do aquecimento global, suas causas, consequências e combate.
 
 
 
Aquecimento global: causas, consequências e combate
 
O mundo está se tornando mais quente. Mas esse é um processo natural da Terra ou decorre da ação humana? Há muita discussão em torno do assunto e é sempre bom esclarecer o que é o efeito estufa e como sua influência efetivamente ocorre.
Fonte: EQUIPE eCycle. Aquecimento global: causas, consequências e combate. eCycle. Disponível em: <https://www.ecycle.com.br/component/content/article/35/1294-aquecimento-global-o-perigo-se-tornou-real.html>. Acesso em: 17 jun. 2017.
 
Destruição da camada de ozônio
A camada de ozônio está situada na estratosfera entre 15 e 50 km de altitude, tem como objetivo bloquear as radiações solares nocivas, como os raios ultravioletas. Essa camada funciona como um atenuante dessa radiação. Sua destruição ocorre por gases utilizados pelas indústrias de refrigeração e ar condicionado, chamados de clorofluorcabonos (CFCs). Esses gases são estáveis, podendo permanecer na atmosfera por até 100 anos, e sobem até a estratosfera pelas correntes de ventos, reagem com o ozônio, destruindo-o (DINIZ, 2015).
Para controlar, é preciso ter um programa de controle de poluição do ar que mantenha as concentrações em níveis aceitáveis.
 
Inversão térmica
A inversão térmica é um fenômeno que resulta do aumento brusco de temperatura no gradiente vertical da atmosfera. Geralmente, ocorre no inverno e é caracterizada pelo ar quente aprisionado sob o ar frio, que age com uma espécie de "tampa invisível". Esse fenômeno acaba impedindo a dispersão de poluentes.
Para Derísio (2012, p. 122):
a inversão térmica por radiação acontece frequentemente quando o solo se esfria por radiação durante a noite. A presença dessas inversões noturnas por radiação impede a dispersão das emissões de poluentes na cidade à noite. A inversão térmica por subsidência ocorre quando da existência do processo de afundamento e compressão da massa de ar. Quanto maior for a convergência de massa em altitude, maior o movimento descendente (afundamento), havendo consequentemente, maior grau de compressão da atmosfera e com isso, maior o aumento de temperatura.
 
Para Silva (2007), o controle da poluição do ar envolve desde o planejamento do assentamento de núcleos urbanos e industriais e do sistema viário até a ação direta sobre a fonte de emissão. As medidas usualmente utilizadas para controlar esse tipo de poluição são as medidas indiretas e medidas diretas.
As medidas indiretas consistem em ações que tem por objetivo a eliminação, a redução, a diluição, a segregação ou o afastamento dos poluentes. São medidas preventivas, que, basicamente, consistem na melhor distribuição espacial das fontes poluição, adotando medidas como:
· aumentar a distância com a comunidade receptora.
· diminuir a concentração de atividades poluidoras próximas a núcleos residenciais.
· proibir a implantação de fontes altamente poluidoras em regiões críticas.
· localizar as fontes preferencialmente à jusante dos ventos predominantes na região.
Já as medidas diretas consistem em ações que têm por intuito reduzir a qualidade de poluentes descarregada na atmosfera, por meio da instalação de equipamentos de controle (Filtros de Ar). Sempre em conjunto com o equipamento de controle de poluição industrial, existe um sistema de exaustão (captores, dutos, ventilador e chaminé), cuja função é captar, concentrar e conduzir os poluentes para serem filtrados, com posterior lançamento residual no ar (DERISIO, 2012).
Para Silva (2007), o material particulado pode ser removido do fluxo gasoso poluído por sistemas secos (coletores mecânicos inerciais e gravitacionais, coletores centrífugos, como os ciclones, precipitadores eletrostáticos secos e filtros de tecido, como o filtro de mangas) e por sistemas úmidos (lavadores dos mais variadostipos, em especial, o lavador venturi, e precipitadores eletrostáticos úmidos).
 
Outros
Além desses problemas ambientais mencionados, não podemos nos esquecer: dos ruídos que causam efeitos físicos, psicológicos e sociais e que podem prejudicar a audição, provocando incômodo, fadiga; da falta de saneamento básico, que provoca inúmeras doenças para população; dos acidentes ambientais, que, muitas vezes, trazem consequências irreversíveis para o meio ambiente.
Assim, podemos observar que as concentrações urbanas, para Dias (2017), ao destruírem o ambiente natural e ao recriarem um ambiente propício ao homem, podem provocar, também, a adaptação dos organismos que existiam nos ambiente naturais, os quais passam a conviver no espaço humano, como pragas, que multiplicam-se quase sem controle, além de inúmeros microrganismos que transmitem doenças. Assim, durante séculos, tivemos notícias de grandes epidemias que assolaram as cidades, provocando a mortandade de milhões de pessoas.
 
Resolva as atividades a seguir sobre problemas ambientais urbanos e tratamento de efluentes para fixar o que aprendemos até então:
· F1: Questão de fixação 1
A poluição ambiental é decorrente do lançamento ou da presença, na água, no ar ou no solo, de toda e qualquer forma de matéria ou energia com quantidade, concentração e características em desacordo com os padrões de qualidade ambiental. Leia os itens a seguir e julgue quais representam problemas ambientais urbanos:
I. lançamento de esgoto a céu aberto.
II. poluição da água.
III. conservação do solo.
IV. lixo em local inadequado.
É correto o que se afirma em:
· Explorando a temática II
Meio Ambiente e Industrialização
No século XVIII, tivemos uma grande transformação na capacidade produtiva. Ocorreu outra grande Revolução Científico-Tecnológica, e a segunda revolução, que também é conhecida como Revolução Industrial (BARBIERI, 2016).
A Revolução Industrial teve origem a partir de 1760 e se consolidou na Inglaterra em meados do século XIX, tornando possível, naquela época, a produção de bens em larga escala. Passou-se do trabalho manual para a produção de máquinas a vapor concentradas em grandes fábricas, o que acarretou inúmeras mudanças econômicas, sociais e ambientais (MANO; PACHECO; BONELLI, 2010).
Como produtos manufaturados da época, destacavam-se os tecidos de algodão, seda, lã e linho; além disso, materiais de construção, como cobre e ferro, e outros produtos, como cerveja, couro, sabão, vela, papel e carvão. Como os materiais empregados na confecção dos produtos industriais eram de origem natural, havia o retorno quase total dos refugos aos ciclos da natureza. Assim, toda a produção, que era bastante reduzida, era consumida e sofria degradação natural, com o mínimo de impacto ambiental.
A Revolução Industrial rapidamente propagou-se pelo mundo, promovendo o crescimento econômico, e abriu as perspectivas de maior geração de riqueza, que, por sua vez, traria prosperidade e melhor qualidade de vida.
O problema foi que o crescimento econômico desordenado, acompanhado da urbanização, acabou utilizando grandes quantidades de recursos naturais e energia, passando a apresentar um quadro contínuo de degradação do meio ambiente.
A industrialização (Figura 04) trouxe inúmeros problemas ambientais (BARBIERI, 2017), tais como:
· alta concentração populacional, ocasionada pela urbanização;
· consumo excessivo de recursos naturais, sendo alguns deles não renováveis;
· contaminação da água;
· contaminação do solo;
· contaminação do ar;
· desflorestamentos, dentre outros.
 
FIGURA 4 - Industrialização
 
Fonte:DIETER HAWLAN, 123RF.
Para Barbieri (2017), a urbanização foi um dos mais importantes subprodutos da Revolução Industrial. Por volta de 1850, havia mais cidadãos britânicos morando em cidades do que no campo e quase um terço da população total vivia em cidades com mais de 50.000 habitantes. Na época, essas cidades eram cobertas de fumaça e sujeira, pois serviços públicos básicos de abastecimento de água e esgotos sanitários não acompanharam a migração maciça das pessoas.
isso produzia, sobretudo depois de 1830, epidemias como cólera, febre tifoide e o pagamento assustador de tributo constante aos dois grandes grupos de assassinos urbanos do século XIX, a poluição do ar e das águas, ou doenças respiratórias e intestinais (HOBSBAWN, 1983, p. 81).
O fenômeno da urbanização na Inglaterra da primeira metade do século XIX provocou mortes por doenças infecciosas, responsáveis por mais da metade dessas mortes. Uma em cada duas crianças nascidas nas cidades morria antes de completar cinco anos, os sistemas sanitários eram inadequados e, em muitos casos, o esgoto ia diretamente para os rios dos quais as companhias retiravam água para o abastecimento (MANO; PACHECO; BONELLI, 2010).
No Brasil, o processo de urbanização expandiu-se, principalmente em São Paulo, nas décadas de 1920 e 1930, em virtude da diversificação da produção industrial e da organização da indústria de construção, que iniciou o processo de verticalização da cidade. A partir da década de 1950, houve um grande incremento populacional nas áreas urbanas (YAMAWAKI; SALVI, 2013).
Você já ouviu falar no Rio Tâmisa, um dos grandes cartões postais de Londres? Naquela época, esse Rio não era atrativo aos turistas como é hoje. Leia mais na curiosidade a seguir.
 
Rio Tâmisa: O grande fedor
Em meados de 1858, as sessões do parlamento britânico foram suspensas devido ao grande fedor do Rio Tâmisa, já que ficavam às margens do rio. Em 1610, a água do Rio já não era considerada potável, e ele pode ter sido um dos responsáveis pelos surtos de cólera e de outras doenças que assolaram Londres entre 1850 e 1860.
Hoje, após passar por despoluição, o Rio é um dos cartões postais da cidade.
Fonte: RIO Tâmisa: o grande fedor. Mapa de Londres, 02 fev. 2014. Disponível em: <https://mapadelondres.org/rio-tamisa-o-grande-fedor/>. Acesso em: 22 jun. 2017.
Ainda nos primórdios da industrialização, o economista inglês Thomas Robert Malthus (1766-1834) publicou um trabalho chamado "Ensaio sobre a população: como afeta o progresso da humanidade" (1768), no qual era sistematizado um conjunto de preocupações que apontava para os problemas decorrentes do aumento populacional, para a possibilidade de esgotamento dos recursos naturais e seus reflexos no crescimento econômico. O trabalho também destacou que o poder da população é infinitamente maior que a terra para produzir a subsistência do homem (BARBIERI, 2017).
Sem dúvidas, os novos mecanismos e formas de produção, acrescidos da exploração intensiva e sistemática dos recursos naturais trazidos pela Revolução Industrial, generalizaram-se e espalharam-se de forma descontrolada, sem prever as consequências para o meio ambiente, resultando em problemas ambientais enfrentados até os dias atuais.
A exploração industrial do meio ambiente manteve-se sem contestação durante todo século XIX e parte do século XX. A visão equivocada que se tinha de que os recursos naturais eram ilimitados e estavam à disposição do homem começou a ser questionada na década de 70, quando os processos de deterioração ambiental e a possibilidade de esgotamento de determinados recursos naturais se tornaram mais evidentes (DIAS, 2017).
Um dos problemas mais visíveis ocasionados pela industrialização é a destinação final dos resíduos, sejam eles sólidos, líquidos ou gasosos, que sobram dos processos produtivos e que são lançados de forma inadequada, causando danos ao meio ambiente e à saúde.
Para Barbieri (2016, p. 07),
ao longo do século XX foram os grandes acidentes industriais e a contaminação resultante deles que acabaram chamando a atenção da opinião pública pela gravidade do problema. Alguns problemas ambientais se tornaram assunto global e pela visibilidade e facilidade de compreensão quanto a causa e efeito constituíram-se na principal ferramenta de construção causados pela má gestão.
Os principais casos que passaram pela história de desastres ambientais estão apresentados no Quadro 03.Aqui no Brasil, também tivemos muitos acidentes ambientais, dando destaque ao que aconteceu no dia 05 de novembro de 2015, em Mariana (MG). O rompimento de uma barragem de rejeitos da empresa Samarco fez com que a lama tóxica fosse lançada, atingindo 35 cidades do estado. Morreram 19 pessoas e toneladas de peixes, além de ter deixado muitos desabrigados e graves consequências ambientais.
Assim, podemos observar que o processo de industrialização agravou os problemas ambientais no planeta. Isso é facilmente verificável pela evolução no quadro de contaminação do ar, da água e do solo e, também, pelo grande número de acidentes ambientais.
Hoje, embora as indústrias precisem cumprir uma série de determinações propostas pela legislação ambiental vigente, ainda é necessário que haja postura preventiva quanto às questões ambientais, para que acidentes não ocorram e para que haja um processo produtivo mais sustentável.
Faça a atividade de fixação a seguir para relembrar o que estudamos até aqui:
· F2: Questão de fixação 2
· Explorando a temática III
Gestão Ambiental
A Gestão Ambiental, de acordo com Campos (2001, p. 116),
consiste na administração do uso dos recursos ambientais, por meio de ações ou medidas econômicas, investimentos e potenciais institucionais e jurídicos, com a finalidade de manter ou recuperar a qualidade de recursos e desenvolvimento social. Dessa maneira, temos uma sociedade e empresas mais preocupadas e conscientes de suas responsabilidades frente à exploração dos recursos naturais, assim, surgiu a necessidade de uma gestão mais especializada, com uma visão estratégica no que diz respeito à exploração dos recursos de maneira mais racional.
Assim, a gestão ambiental surgiu da necessidade do homem de organizar melhor sua maneira de se relacionar com o meio ambiente (MORALES; KNECHTEL, 2006).
Para Valle (2002, p. 39), a gestão ambiental é "um conjunto de medidas e procedimentos definidos e adequadamente aplicados que visam reduzir e controlar os impactos introduzidos por um empreendimento sobre o meio ambiente". Já segundo Barbieri (2017, p.18),
compreende as diretrizes e as atividades administrativas realizadas por uma organização para alcançar efeitos positivos sobre o meio ambiente, ou seja, para reduzir, eliminar ou compensar os problemas ambientais decorrentes da sua atuação e evitar que outros ocorram no futuro.
Assim, as primeiras manifestações acerca da gestão ambiental foram impulsionadas pelo esgotamento de recursos naturais, por exemplo, a escassez de madeira, cuja exploração tinha se intensificado desde a época medieval.
Os primeiros atos em defesa da natureza não foram resultantes da preocupação com ela, mas sim do interesse em preservá-la para fins de utilização.
As ações para combater a poluição só começaram efetivamente a partir da Revolução Industrial, segundo Barbieri (2017), embora desde a Antiguidade diversas experiências já tivessem sido tentadas, a fim de remover o lixo urbano que infestava ruas e cidades, prejudicando o meio ambiente e seus habitantes. Na segunda metade do século XIX, começou, também, um intenso debate entre os membros da comunidade científica e artística para delimitar as áreas do ambiente natural a serem protegidas, e foram criados santuários onde a vida selvagem pudesse ser preservada.
O crescimento da consciência ambiental por amplos setores da sociedade é outro fator da emergência na gestão ambiental. A preocupação ambiental, antes, era restrita a pequenos grupos de políticos, cientistas, e espalhou-se devido ao grau elevado de degradação observado em todas as áreas do planeta. O Quadro 4 apresenta os marcos históricos da questão ambiental.
	Dimensões da Gestão Ambiental
A expressão gestão ambiental é aplicada a uma variedade de iniciativas a qualquer problema ou questão ambiental. Em sua origem, estão as ações governamentais para enfrentar a escassez de recursos. Assim, a gestão ambiental inclui, pelo menos, três dimensões (BARBIERI, 2017):
a dimensão temática está delimitada às questões ambientais as quais as ações de gestão se destinam.
· a dimensão espacial refere-se à área de abrangência na qual se espera que as ações de gestão tenham eficácia.
· a dimensão institucional se refere aos agentes responsáveis pelas iniciativas de gestão, tais como órgãos intergovernamentais, governos nacionais, subnacionais, municipais, entidades de classe e de profissionais, organizações da sociedade civil e empresas.
O mapa conceitual a seguir ajudará você a relacionar melhor cada dimensão com os seus conceitos principais.
FIGURA 5 - Dimensões da gestão ambiental e exemplos
 
Fonte: BARBIERI, 2016 [Adaptado]
Assim, as propostas da gestão ambiental alinhadas a essas perspectivas apoiam-se nestes três critérios de desempenho que devem ser considerados simultaneamente: eficiência econômica, equidade social e respeito ao meio ambiente. Dessa forma, as empresas buscam incorporar a gestão ambiental em seus princípios, em busca de uma sociedade sustentável.
Gestão Ambiental e a competitividade
O nível de competitividade de uma organização depende de uma série de fatores que se relacionarão e são mutuamente dependentes, tais como: custos, qualidade dos produtos e serviços, nível do controle de qualidade, capital humano, tecnologia e capacidade de inovação (DIAS, 2017).
Nos últimos anos, a gestão ambiental tem adquirido cada vez mais uma posição destacada, em termos de competitividade, devido aos benefícios que traz para as organizações e para o processo produtivo, potencializando-os. Dentre esses benefícios, destacam-se (DIAS, 2017):
· cumprimento de normativas - há uma melhora no desempenho ambiental de uma empresa, isso abrirá a possibilidade de maior inserção em um mercado cada vez mais exigente em termos ecológicos, com a melhoria da imagem junto aos clientes e à sociedade.
· adoção de um design de produto com as exigências ambientais - é possível torná-lo mais flexível do ponto de vista de instalação e operação, com um custo menor e uma vida útil maior.
· redução do consumo de recursos energéticos, matéria-prima, reduzindo o custo na produção.
· otimização no processo produtivo, reduzindo as etapas do processo produtivo e minimizando os impactos ambientais.
· otimização do transporte da empresa.
Dessa forma, o grau de envolvimento da organização com a questão ambiental varia em função do grau da importância que ela dá para variável ecológica. Outros fatores que podem afetar o envolvimento da empresa com a gestão ambiental, apresentando um certo grau de dificuldade são: a falta de conhecimento técnico de profissionais; a falta de adaptação do processo produtivo; a dificuldade para obter investimento necessário para adaptação do seu processo produtivo. O Quadro 5 apresenta os principais benefícios econômicos e estratégicos da GA.
Podemos observar que são muitas as vantagens que as organizações têm, seja qual for o segmento ou a atividade; a gestão ambiental faz parte do processo de produção sustentável.
Na videoaula a seguir, veremos as opções estratégicas da empresa como um fator de vantagem competitiva em sua incorporação na gestão ambiental.
· F3: Questão de fixação 3
· F4: Questão de fixação 4
· F5: Questão de fixação 5

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