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MICRONUTRIENTES E MACRONUTRIENTES

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OS ALIMENTOS: CALORIAS, 
MACRONUTRIENTES E 
MICRONUTRIENTES
Profa. Gerarda Maria 
Nutrição em Enfermagem 
Nutrientes e calorias dos alimentos
• Define-se caloria como a representação métrica de energia produzida por determinados 
nutrientes quando metabolizados pelo organismo. 
• Os principais grupos fornecedores de calorias são os macronutrientes: carboidratos, proteínas e 
gorduras. Os carboidratos e as proteínas, quando totalmente metabolizados no organismo, 
geram 4kcal de energia por grama, enquanto as gorduras, 9kcal.
• Em contrapartida, outros nutrientes, como vitaminas e minerais não geram energia, ocorrem em 
quantidades diminutas nos alimentos mas são de extrema importância para o organismo.
• A água embora também não seja fornecedora de calorias, é o componente fundamental do 
nosso organismo, ocupando dois terços dele.
• O álcool, por outro lado, é uma substância que, ao ser metabolizada, gera energia alimentar (1g 
de álcool = 7kcal), porém não é considerado nutriente por não contribuir para o crescimento, a 
manutenção ou o reparo do organismo.
Carboidratos (glicídios)
Os carboidratos fornecem a 
maior parte da energia 
necessária para manutenção 
das atividades. A ingestão 
diária recomendada de 
carboidratos é50% a 60% do 
valor calórico total de. Eles 
são encontrados nos amidos 
e açúcares e, com exceção da 
lactose do leite e do 
glicogênio do tecido animal, 
são de origem vegetal.
Eles podem ser chamados, de 
uma maneira geral, de 
glicídios, amido ou açúcar
Carboidratos 
simples
• São facilmente 
digeridos e 
absorvidos;
• Açúcar de mesa, 
mel, açúcar do leite 
e das frutas, balas, 
refrigerantes, entre 
outros
Carboidratos 
compostos
• Digestão e 
absorção mais 
demorada;
• Cereais e derivados 
(arroz, milho); 
tubérculos (batata); 
leguminosas 
(feijão, soja)
CARBOIDRATOS IMPORTANTES 
• Frutose: encontrada principalmente nas frutas e no mel. É o mais doce dos açúcares simples. Fornece 
energia de forma gradativa, por ser absorvida lentamente, o que evita que a concentração de açúcar no 
sangue (glicemia) aumente muito depressa. 
• Glicose: resultado da "quebra" de carboidratos mais complexos encontrados nos cereais, frutas e 
hortaliças. É rapidamente absorvida, sendo utilizada como fonte de energia imediata.
• Galactose: proveniente da lactose, o dissacarídeo do leite e seus derivados. No fígado, é transformada 
em glicose para fornecer energia.
• Sacarose: encontrada na cana-de-açúcar e na beterraba. É o açúcar mais comum, açúcar branco, 
formado por glicose e frutose. Tem rápida absorção e metabolização, eleva glicemia e fornece energia 
imediata para a atividade física.
• Lactose: principal açúcar presente no leite, sendo de 5 a 8% no leite humano e de 4 a 5% no leite de 
vaca.
• Maltose: formada por duas moléculas de glicose, é resultado da quebra do amido presente nos cereais 
em fase de germinação e nos derivados do malte. 
• Amido: é um polissacarídeo encontrado nos vegetais, como cereais, raízes, 
tubérculos, leguminosas e outros. Constitui a principal fonte dietética de carboidrato.
• Maltodextrina: este polímero de glicose fornece energia devido ao mecanismo 
enzimático que ocorre no intestino, até sua forma mais simples, glicose. Evita, deste 
modo, picos glicêmicos, além de ser ótimo precursor para a síntese de glicogênio 
muscular. 
• Celulose: é resistente às enzimas digestivas humanas, não sendo digerida. Um de 
seus papéis é ajudar no bom funcionamento do intestino, formando o bolo fecal. É 
encontrada exclusivamente nas plantas e perfaz a parte estrutural das folhas, caules, 
raízes, sementes e cascas de frutas. 
• Quitina: polissacarídeo estrutural; semelhante à celulose, também é utilizado como 
sustentação. Está presente na carapaça de crustáceos como caranguejo e siri. 
• Pectina: é um polissacarídeo indigerível, absorve água formando gel, retarda o 
esvaziamento gástrico. Está presente na casca de frutas. Utilizada em geléia, 
marmelada, e como estabilizante em bebidas e sorvetes. 
Funções do carboidrato no organismo
• São a principal fonte de energia do organismo. 
• Em um homem adulto, 300g de carboidratos são armazenados no fígado e músculos 
na forma de glicogênio e 10g estão em forma de açúcar circulante. Está quantidade 
total de glicose é suficiente apenas para meio dia de atividade moderada.
• A quantidade de carboidratos da dieta determina como as gorduras serão utilizadas 
para suprir uma fonte de energia imediata. Se não houver glicose disponível para a 
utilização das células (jejum ou dietas restritivas), os lipídios serão oxidados, 
formando uma quantidade excessiva de cetonas que poderão causar uma acidose 
metabólica, podendo levar ao coma e a morte.
• carboidratos são os combustíveis do sistema nervoso central, sendo essenciais para 
o funcionamento do cérebro. A glicose, vai para o cérebro, medula, nervos 
periféricos e células vermelhas do sangue. Assim, uma ingestão insuficiente pode 
trazer prejuízos não só ao sistema nervoso central, mas ao organismo em geral. 
• Regulam o metabolismo protéico, poupando proteínas. Uma quantidade 
suficiente de carboidratos impede que as proteínas sejam utilizadas para 
a produção de energia, mantendo-se em sua função de construção de 
tecidos.
• Os carboidratos são necessários para o funcionamento normal do 
sistema nervoso central. O cérebro não armazena glicose e dessa 
maneira necessita de um suprimento de glicose sanguínea. A ausência 
pode causar danos irreversíveis para o cérebro.
• A celulose e outros carboidratos indigeríveis auxiliam na eliminação do 
bolo fecal. Estimulam os movimentos peristálticos do trato 
gastrointestinal e absorvem água para dar massa ao conteúdo intestinal. 
• Apresentam função estrutural nas membranas plasmáticas da células
Funções do carboidrato no organismo
O que é o Índice Glicêmico dos alimentos?
• O IG é uma medida do impacto relativo do carboidrato presente nos alimentos na 
concentração de glicose plasmática.
• Teoricamente, o que ocorre é que, ao ingerir alimentos com alto IG, o organismo 
libera grandes quantidades de insulina para tentar manter os níveis de glicose no 
sangue dentro de limites normais. Este aumento na produção insulínica contribui 
para menor saciedade após as refeições, podendo levar ao consumo excessivo de 
alimentos, contribuindo para desenvolver obesidade e piora do quadro de 
resistência à insulina.
• Em 2003 a Organização Mundial de Saúde, concluiu que alimentos de baixo IG, 
possivelmente diminuem o risco para o desenvolvimento do diabetes do tipo 2, bem 
como da obesidade, pelo aumento da saciedade, além de não contribuir para 
consumo excessivo de alimentos na refeição posterior.
Fibras
• Embora as fibras sejam também classificadas como carboidratos, pertencem ao 
grupo dos oligossacarídeos, sendo eliminadas nas fezes pelo organismo. 
• Por isso, são importantes para a manutenção das funções gastrointestinais e a 
consequente prevenção de doenças relacionadas.
• As fibras são classificadas em solúveis (importante para o controle glicêmico) e 
insolúveis (essencial na fisiologia intestinal).
• A recomendação da ingestão de fibras é de 20-35g ao dia, valores iguais ao da 
população em geral.
• Estudos demonstram que o consumo rotineiro de fibras da população brasileira não 
atinge esta meta, estando as pessoas com diabetes incluídas neste perfil. Portanto, 
o incentivo ao consumo diário de fontes alimentares de fibras é prioritário para 
todos.
Proteínas e Aminoácidos 
• As proteínas contribuírem como fonte calórica, são fornecedoras dos 
aminoácidos, que servem de material construtor e renovador.
• Os aminoácidos são unidades estruturais para construir as proteínas.
• Suas fontes mais ricas são as carnes de todos os tipos, os ovos, o leite e o 
queijo, enquanto as leguminosas são as melhores fontes de proteína 
vegetal. Outras fontes vegetais incluem as castanhas e nozes. 
• Em geral, a indicação de ingestão diária de proteínaé de 15% a 20% do 
valor calórico total ou 0,8g a 1g/kg de peso/dia. 
• Em geral, as proteínas de origem animal têm digestibilidade ao redor de 
90 a 95% e as proteínas dos vegetais menor que 67 a 82%. 
Exemplos de proteínas
•Enzimas que transformam nosso alimento em nutrientes 
básicos a serem utilizados pelas nossas células. 
•Anticorpos que nos protegem de doenças. 
• Hormônios peptídeos que enviam mensagens 
coordenando a atividade contínua do organismo. Elas 
guiam nosso crescimento durante a infância e então 
mantêm nosso organismo através da fase adulta. 
Asseguram nosso bom estado nutricional. 
Funções das proteínas no organismo
•Função estrutural como no esqueleto, musculatura, 
tecidos conjuntivos e epiteliais, tecido nervoso; 
•Catalisadores biológicos, as enzimas; 
•Hormônios 
•Anticorpos 
•Transporte de nutrientes e metabólitos, através de 
membranas biológicas e nos diversos fluidos 
fisiológicos.
PROTEÍNAS ALIMENTARES COMPLETAS E 
INCOMPLETAS 
• Alimentos protéicos completos são aqueles que contêm todos os 
aminoácidos essenciais em quantidade suficiente e taxa para suprir as 
necessidades do organismo. 
• Essas proteínas são de origem animal, como ovos, leite, queijo e carne. A 
gelatina, que também é uma proteína de origem animal, não se qualifica 
porque não tem três aminoácidos essenciais triptofano, valina e isoleucina
e tem somente pequenas quantidades de leucina. 
• Alimentos protéicos incompletos são aqueles deficientes em um ou mais 
dos aminoácidos essenciais. Esses alimentos são na maioria de origem 
vegetal, como grãos, legumes, nozes e sementes. 
Gorduras (lipídios)
• Servem principalmente como fornecedores de energia, sendo degradadas nas células 
durante a respiração celular. Alimentos ricos dessas substância são chamados de 
alimentos energéticos. 
• São também importantes condutoras de vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K) e 
fornecem ácido graxos essenciais assim denominados pois o nosso organismo não os 
produz.
• Os lipídeos são abundantes nas células, formando, juntamente com as proteínas, a 
estrutura fundamental das membranas celulares. 
• A recomendação de ingestão diária de gorduras é de 25% a 30% do valor calórico total, 
preferencialmente proveniente de alimentos vegetais e/ou de seus respectivos óleos.
• Os lipídeos podem ser sólidos ou líquidos, sendo que os lipídeos considerados gorduras 
têm origem animal e são sólidos enquanto que as gorduras líquidas são conhecidas 
como óleos, e têm origem vegetal.
Funções no organismo
•Energia 
•Textura, sabor, palatabilidade, cor, conservação 
•Transporte e absorção de vitaminas lipossolúveis 
•Proteção dos órgãos 
•Composição das membranas celulares 
•Isolante térmico e físico 
•Precursor de hormônios
Ácidos Graxos essenciais - funções
• estimulação crescimento ; manutenção pele e crescimento capilar 
• regulação do metabolismo de colesterol; Reprodução
DEFICIÊNCIA
• crescimento 
• dermatite escamosa 
• infertilidade 
• resposta inflamatória 
• anormalidades renais 
• mitocôndrias hepáticas anormais 
• contração reduzida do miocárdio 
composição de alguns óleos em relação ao tipo de ácido graxo 
presente. 
Colesterol
• Não é um tipo de gordura. Sintetizado e estocado no fígado
• É um composto parecido com esse nutriente e que participa de
vários processos orgânicos envolvendo os lipídeos.
• Conhecido como um vilão, o colesterol tem, na verdade,
importantes funções, como estruturação das células, componente
do cérebro e das células nervosas, formação de hormônios e de
vitamina D.
• O colesterol só é prejudicial quando ingerido em excesso,
acumulando-se no sangue.
• Papel na síntese de vários esteróides importantes.
• Ex: precursor de vitamina D, sais biliares, aldosterona, hormônios
sexuais
Tipos de colesterol, o “bom” e o 
“ruim”?
• Embora esses não sejam os termos mais apropriados. 
• O colesterol “ruim”, chamado LDL, é aquele que se acumula no sangue. 
• O “bom”, chamado HDL, é responsável por retirar o colesterol “ruim” do 
sangue e levá-lo até o fígado para ser destruído. 
• Todos nós temos os dois tipos de colesterol e existe um nível sangüíneo
normal para cada um deles.
• Dependendo do tipo de gorduras que ingerimos, a concentração sangüínea
desses elementos pode aumentar ou diminuir (quanto mais HDL e menos 
LDL, melhor).
Lipídeos e Doenças
• Doenças cardiovasculares Gordura da dieta (saturada, colesterol e trans)elevando os valores 
séricos de LDL-c
Micronutrientes (vitaminas e minerais)
• As vitaminas e os minerais estão presentes em grande variedade 
de alimentos. Cada um desses nutrientes é importante, pois 
exerce funções específicas, essenciais para a saúde das nossas 
células e para o funcionamento harmonioso entre elas. 
• Diferentemente dos macronutrientes, as vitaminas e os 
minerais são necessários em pequenas quantidades. No 
entanto, para atingir as recomendações de consumo desses 
nutrientes, o seu fornecimento através dos alimentos deve ser 
diário e a partir de diferentes fontes. 
Vitaminas
• As necessidades vitamínicas de um indivíduo variam de acordo com fatores como idade, 
clima, atividade que desenvolve e estresse a que é submetido. 
• A quantidade de vitaminas presente nos alimentos não é constante. Varia de acordo com 
a estação do ano em que a planta foi cultivada, o tipo de solo ou a forma de cozimento do 
alimento.
• As vitaminas, como as enzimas, representam um autêntico biocatalizador, que intervém 
em funções básicas dos seres vivos, como o metabolismo, o equilíbrio mineral do 
organismo e a conservação de certas estruturas e tecidos. 
• Avitaminose é um processo que se desenvolve progressivamente, até o esgotamento das 
reservas vitamínicas, acompanhado por alterações bioquímicas, funcionais e, por último, 
lesões anatômicas. 
• Funções: Não contém energia mas são necessárias para as reações energéticas; regulam 
as funções celulares; envolvidas nas funções de proteção (imunológicas).
Classificação das vitaminas 
Vitaminas e minerais – Fontes alimentares
• Frutas, hortaliças e legumes; 
• Leite e derivados, carnes, castanhas e nozes; 
• Cereais integrais (ex.: milho, aveia, alimentos com farinha integral).
• As vitaminas e os minerais mantêm relações de equilíbrio no desenvolvimento das 
suas funções. 
• São necessárias determinadas proporções de dois ou mais deles para que algumas das 
reações esperadas aconteçam dentro do nosso corpo. 
• O uso de doses maiores do que as indicadas pode alterar tais proporções, prejudicando 
o resultado final. Como exemplos de relações benéficas, desde que em proporções 
adequadas, podemos citar sódio e potássio; cálcio e fósforo; ferro e vitamina C; cálcio e 
vitamina D.
Vitamina A - Retinol
Vitamina A
Vitamina E
Vitamina D
Vitamina D
Vitamina K
Vitamina K
São substâncias indispensáveis para o organismo humano, ´porém eles não são 
fabricados pelo organismo, por isso deve-se utilizar de fonte externas para 
assegurar uma ingestão de minerais adequada.
Hoje, a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhece o papel de 18 minerais, 
entre eles: Cálcio, ferro, sódio, potássio, magnésio, zinco e selênio.
• Funções: necessários para crescimento, reprodução e manutenção do equilíbrio 
entre as células; fazem parte de tecidos; envolvidos na contração muscular e na 
transmissão dos impulsos nervosos.
• Os alimentos naturais são as principais fontes de minerais para o organismo, 
tanto os de origem vegetal como animal. Nesses alimentos, o mineral se 
apresenta na forma de um complexo orgânico natural que já pode ser utilizado 
pelo organismo. P
Minerais
A quelação é definida como um 
processo onde o mineral é envolvido 
pelos aminoácidos, formando uma 
espécie de esfera com o mineral no 
centro, evitando que reaja com outras 
substâncias. 
É um processo natural, pelo qual os 
elementos inorgânicos minerais são 
transformados em formas orgânicas, 
que podem ser absorvidos pelo 
intestino,passando, desse modo, à 
corrente sanguínea. Nesta forma, são 
absorvidos minerais como o ferro, 
cálcio, magnésio, etc., ou seja, unidos 
a aminoácidos procedentes da 
digestão da proteína. 
Os macrominerais são: cálcio, fósforo, 
sódio, magnésio, potássio, cloro e enxofre
são minerais essenciais que devem ser 
fornecidos ao organismo diariamente, cerca 
de 100 mg ou mais
CÁLCIO
• É o mineral mais abundante do organismo (1.100g a 1.200g), dos quais 90%
estão no esqueleto.
• É essencial para a liberação de neurotransmissores no cérebro e para auxiliar
o sistema nervoso. Além de manter ossos e dentes fortes, ajuda a
metabolizar o ferro e é necessário para o bom funcionamento do coração.
• É um elemento primordial da membrana celular, na medida em que controla
sua permeabilidade e suas propriedades eletrônicas. Está ligado às
contrações das fibras musculares lisas, à transmissão do fluxo nervoso, à
liberação de numerosos hormônios e mediadores do sistema nervoso, assim
como à atividade plaquetária.
• Sua deficiência pode ocorrer mesmo com uma alta ingestão de cálcio,
visto que há outros fatores causadores dessa carência.
• As carências moderadas de cálcio (hipocalcemias) são frequentes. 
• Os sintomas provocados pela hiperexcitabilidade neuromuscular incluem 
formigamentos, agulhadas, entorpecimento dos membros e contrações musculares. A 
nível ósseo, a redução da taxa de cálcio no organismo pode ser traduzida por sinais de 
descalcificação, como raquitismo, retardamento do crescimento e osteoporose.
• As hipercalcemias se manifestam sob formas diversas, como poliúria, formação de 
cálculos renais, perda de apetite, sonolência, fraqueza muscular e palpitações. Os 
hipercalcêmicos podem apresentar câncer com metástase ósseo ou insuficiência renal.
• Uma dieta alimentar normal fornece cerca de 500mg a 600mg de cálcio/dia. É importante 
lembrar que as necessidades em cálcio aumentam no período de crescimento, durante a 
gravidez e o aleitamento, chegando a 1.500mg/dia.
• A dose de cálcio recomendada para crianças e adolescentes dos 9 aos 18 anos é de 
1.300mg/dia; já os adultos de 19 a 50 anos devem consumir diariamente 1.000mg do 
mineral, e pessoas com mais de 50 anos precisam somar 1.200mg diárias.
FERRO
• É necessário para a produção de hemoglobina, bem como aumenta as defesas do 
organismo. 
• A hemoglobina é a proteína que transporta grande parte do oxigênio nas hemácias, 
sua função e síntese dependem profundamente de ingestão do ferro.
• É essencial para o fornecimento de oxigênio às células e deve ser consumido em 
maior quantidade pelas mulheres, uma vez que elas perdem o dobro de ferro que os 
homens. 
• É indispensável para o desenvolvimento correto de numerosas funções fisiológicas. É 
um constituinte da hemoglobina e ocupa o centro do núcleo, chamado heme.
• Ele faz parte da mioglobina, que estoca o oxigênio no músculo, e dos citocromas, 
que asseguram a respiração celular. 
• Além disso, ativa numerosas enzimas, como a catalase, que assegura a degradação 
dos radicais livres (peróxidos) prejudiciais.
Proteínas que se 
ligam ao ferro para 
leva-lo para células e a 
hemoglobina.
• A carência de ferro pode ser devido a 
perdas excessivas (hemorragias 
digestivas, hemorroidas, ulcerações 
digestivas), a má absorção (diarreias, 
gastrectomia) ou, ainda, a dieta diária 
insuficiente, causada por alimentação 
composta de gorduras, farinhas brancas 
e açúcar refinado, todos pobres em 
ferro.
• O déficit de ferro ocasiona diminuição 
das defesas imunitárias e, 
consequentemente, menor resistência 
às infecções, além de alteração das 
estruturas epiteliais.
COBRE
• O cobre ajuda na absorção do ferro, necessário para a produção de energia, antioxidante e 
regulador do colesterol.
• É um ótimo antioxidante, além de componente de diversas enzimas envolvidas na produção 
de energia celular, na formação de tecidos conectivos e na produção de melanina.
• O organismo humano contém cerca de 80mg de cobre para um homem de 70 kg
• A deficiência de cobre é rara. No entanto, um sinal clínico de sua manifestação é revelado por 
um tipo de anemia que não se cura com o consumo de ferro, mas que é corrigida com uma 
suplementação de cobre. 
• Outros sintomas das taxas insuficientes de cobre são a baixa pigmentação e a deficiência no 
crescimento. A deficiência do sistema imunológico é outro sintoma, porque as baixas no 
mineral levam à diminuição das células de defesa do sangue.
FÓSFORO
• A maioria do fósforo no organismo se encontra no esqueleto, combinado ao cálcio, e 10% nos 
tecidos moles, músculos, fígado e baço. 
• Assim como o cálcio, o fósforo está sob a influência da vitamina D. 
• Exerce papel estrutural na célula, notadamente nos fosfolipídios, constituintes das 
membranas celulares. Participa de numerosas atividades enzimáticas e, sobretudo, 
desempenha papel fundamental para a célula como fonte de energia sob a forma de ATP. 
• É graças ao fósforo que a célula pode dispor de reservas de energia.
• A carência em fósforo pode ter causas múltiplas, como diminuição dos aportes no curso da 
alimentação parenteral exclusiva, alcoolismo crônico, jejuns ou desnutrição prolongados, 
perdas de origem digestiva (diarreias, vômitos, pancreatite crônica), ou precipitação por 
antiácidos gástricos em tratamentos prolongados (magnésio, tratamentos gástricos 
frequentemente prescritos). 
IODO
• O iodo ajuda na proteção contra os efeitos tóxicos dos materiais radioativos, previne o bócio 
(papeira), estimula a produção de hormônios da glândula tireoide, queima gorduras em 
excesso e protege pele, cabelo e unhas. 
• Integra a formação de dois fatores hormonais da glândula tireoide, que agem na maioria dos 
órgãos e nas grandes funções do organismo; no sistema nervoso (atua na termogênese), no 
sistema cardiovascular, nos músculos esqueléticos, nas funções renais e respiratórias. São 
indispensáveis ao crescimento e ao desenvolvimento harmonioso do organismo.
• Sua recomendação diária é de 150mcg para pessoas com mais de 14 anos. Gestantes, no 
entanto, precisam consumir 220mcg/dia. A quantidade ideal de iodo para lactantes é de 
290mcg diariamente.
MAGNÉSIO
• é necessário para a atividade hormonal do organismo e para a contração e 
o relaxamento dos músculos, incluindo o coração. É o cátion intracelular 
mais importante depois do potássio. 
• O papel fisiológico do magnésio é importante, pois intervém para regular a 
atividade de mais de 300 reações enzimáticas; intervém, igualmente, na 
duplicação dos ácidos nucléicos, na excitabilidade neural e na transmissão 
de influxo nervoso, agindo sobre as trocas iônicas da membrana celular.
• Pesquisas científicas tem demonstrado que mesmo variações mínimas da 
concentração do magnésio nas células podem afetar o metabolismo, o 
crescimento e a proliferação celular. O magnésio também é importante na 
função cardíaca.
• A deficiência em magnésio pode causar hiperexcitação neuromuscular, 
que apresenta uma espécie de círculo vicioso: um déficit magnesiano 
crônico conduz a uma baixa no nível da excitação neuromuscular e a uma 
maior sensibilidade ao stress, o que favorece ainda mais uma perda 
magnesiana.
• Outras causas que podem dar origem à depleção de magnésio são 
intoxicação por chumbo, uso prolongado de determinados 
medicamentos, notadamente diuréticos, problemas intestinais, 
pancreatite e diabetes. 
• A indicação de consumo diário de magnésio para homens e mulheres 
com 19 a 30 anos é de 400mg e 310mg, respectivamente. Após os 30 
anos, a recomendação diária é de 420mg para os homens e 320mg para 
as mulheres.
POTÁSSIO
• É o principal cátion intracelular que contribui para o metabolismo e para a síntese das 
proteínas e do glicogênio. 
• Desempenha papel importante na excitabilidade neuromuscular e na regulação do teor de 
água do organismo. O líquido intracelular contém mais de 90% do potássio do organismo. 
• As necessidades de potássio são maiores no período de crescimento;afora esse período, são 
mínimas e cobertas pela alimentação. 
• Entretanto, se observam hipopotassemias bastante frequentes, raramente ligadas à 
carência de aporte alimentar, salvo para os grandes alcoólatras crônicos. Suas causas são 
mais frequentemente de origem medicamentosa (diuréticos e laxativos) e podem se traduzir 
por distúrbios neuromusculares (cãibras e paralisias).
• A ingestão adequada para adultos é de 4.700mg/dia.
SÓDIO
• O sódio, juntamente com o cloreto, forma o sal de cozinha. 
• A dupla se destaca por estar entre os principais íons do fluído extracelular, 
importantes para a manutenção do potencial de membrana, pela bomba 
sódio/potássio/ ATPase. 
• Desempenha ainda outras tarefas, como participação na absorção de aminoácido, 
glicose e água. 
• Por ser um micronutriente determinante no volume extracelular, é possível regular a 
pressão arterial ajustando o conteúdo de sódio no organismo, ou seja, quem sofre de 
pressão alta deve diminuir a ingestão de sal, pois é rico no mineral. Já quem 
apresenta pressão baixa, precisa ter um consumo adequado de sódio.
• As necessidades de sódio são mínimas e largamente cobertas pela alimentação. 
Além disso, os rins são capazes de reabsorver praticamente todo o sódio filtrado 
anteriormente.
• A deficiência de sódio é rara, 
sendo observada somente em 
dietas excessivamente restritas 
em sal. Porém, uma grande 
retenção líquida ou a constante 
perda pode levar a baixa 
concentração de sódio, definida 
como hiponatremia, cujos 
sintomas incluem dor de cabeça, 
náusea, vômito, cãibra muscular, 
fadiga e desorientação. 
• O consumo diário de sódio para 
adultos é de 1,3g, quantidade que 
equivale a 3,8g de sal/dia.
Cloro, Sódio e Potássio 
• Esses três nutrientes indispensáveis estão relacionados internamente no organismo. O sódio e o
cloro são elementos essencialmente extracelulares, enquanto o potássio é principalmente
intracelular; todos os três estão distribuídos por todos os líquidos e tecidos orgânicos.
Os três nutrientes estão envolvidos em pelo menos quatro funções fisiológicas importantes no
organismo, a saber:
• Balanço e distribuição de água
• Equilíbrio osmótico
• Equilíbrio acidobase
• Irritabilidade muscular normal.
• O sistema bomba Na/K/Ca/ATPase é importante na regulação do volume, na manutenção do
potencial de membrana e no transporte de glicose e de alguns aminoácidos, incluindo a alanina, a
prolina, a tirosina e o triptofano.
ZINCO
• Diversos aspectos do metabolismo celular são dependentes do zinco.
Aproximadamente 100 enzimas dependem do zinco para realizar reações
químicas vitais. O mineral tem papel importante, por exemplo, no
crescimento, na resposta imune do organismo, na função neurológica e na
reprodução.
• O organismo aproveita apenas de 5% a 10% do zinco contido na
alimentação.
• os fitatos que são encontrados em grande número de alimentos vegetais,
entre os quais as fibras, inibem a absorção do zinco. Outros queladores do
zinco são o álcool, os taninos, alguns antibióticos e os contraceptivos orais.
• Quando a falta de zinco acontece, surgem sintomas como atraso da
maturidade sexual, déficit de crescimento, diarreia crônica, pouco apetite e
deficiência do sistema autoimune.
Manganês
• Manganês e ferro competem pela proteína transferrina para serem 
carreados no sangue, de modo que o excesso de manganês pode 
desencadear uma anemia ferropriva por deficiência de transporte de ferro. 
Dessa maneira, o manganês é um cofator que impulsiona a ativação de 
uma ampla variedade de enzimas.
• Importante para o funcionamento normal do cérebro e eficaz em diversos 
aspectos, como no tratamento das doenças mentais, na reprodução, na 
estrutura óssea normal, no metabolismo da glicose e no tratamento do 
diabetes. Atua também como antioxidante, prevenindo o envelhecimento 
precoce.
Selênio
• É um mineral necessário no organismo em quantidades mínimas, embora seja importante na 
prevenção de diversas doenças. É encontrado em uma enzima crucial na defesa contra a 
oxidação (relacionada ao envelhecimento e doenças crônicas), o que lhe confere um 
importante papel de antioxidante. 
• Sua deficiência leva à catarata, distrofia celular, depressão, infertilidade, doenças cardíacas, 
câncer etc.
Radicais livres
• De todo o oxigênio utilizado no organismo, de 2 a 5% resulta em radicais livres, que se 
caracterizam como átomos ou moléculas altamente instáveis, que necessitam reagir com 
outros átomos ou moléculas, os compostos das células humanas, para se estabilizarem. 
• Essas moléculas têm suas funções comprometidas quando ocorre a reação dos radicais 
livres, a qual produz outro radical livre, e assim sucessivamente, em uma ação em 
cascata.
• Esse processo de produção de radicais livres só é neutralizado quando eles reagem com 
uma molécula de um nutriente antioxidante ou uma enzima antioxidante. 
• A presença dos radicais livres é parte de um processo natural resultante da presença de 
oxigênio e, muitas vezes, necessário para algumas funções orgânicas. Entretanto, seu 
excesso, em relação aos antioxidantes naturais do organismo, pode causar transtornos. 
Esse desequilíbrio pode ser causado por excesso na formação de radicais livres e/ou por 
carências dos nutrientes que participam, direta ou indiretamente, da ação antioxidante.
São fatores que podem alterar a formação de radicais livres
Fatores externos:
■Raios ultravioleta da luz solar (processos de bronzeamento artificial)
■Raios ionizantes, raios X, raio beta, raio gama e radioterapia
■Tabagismo (cádmio, chumbo e nicotina)
■Álcool
■Atividade física intensa (aumento do consumo de oxigênio)
■Dietas muito gordurosas
■Intoxicações por metais pesados (cádmio, mercúrio, chumbo, alumínio e outros)
■Medicamentos e drogas
■Venenos e agrotóxicos
■Poluentes do ar
■Choque térmico
Fatores internos:
■Desequilíbrios nutricionais
■Estresse emocional
■Processos inflamatórios.
Álcool
• É produzido pela fermentação dos carboidratos e fornece aproximadamente 
7 calorias/g. Entretanto, apesar da alta quantidade calórica (= gordura), suas 
calorias são vazias e não fornecem outros nutrientes ao organismo.
• O álcool é diurético e também um irritante da mucosa gastrintestinal. Essas 
ações combinadas contribuem para que o álcool diminua as reservas e/ou 
iniba a absorção e a utilização, pelo organismo, de importantes nutrientes, 
como biotina, vitaminas B1, B2, B3, B6 e B12, ácido fólico, vitaminas C, D e A, 
magnésio, zinco, ferro, cálcio e selênio.
• Como o álcool também fornece energia, consumido em excesso, pode 
substituir alimentos nutritivos (por diminuir o apetite). Além do risco da 
desnutrição, o alto consumo do álcool aumenta os riscos de câncer, 
principalmente de boca, faringe, laringe e esôfago.
O consumo de álcool não deve ultrapassar 30 g/semana, o que equivale a:
1 garrafa de cerveja (5%
de álcool)
1 copo (200 mℓ) de
vinho (11 a 14% de
álcool)
1 dose e meia (70 mℓ)
de uísque (43% de
álcool)
1 dose e meia (75 mℓ)
de vodca (40% de
álcool).

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