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Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE IIESTUDOS DISCIPLINARES XV 6591-05_SEI_LI_0119_R_20222 CONTEÚDO ESTUDOS DISCIPLINARES XV (6591- 05_SEI_LI_0119_R_ 20222) CONTEÚDO Segunda-feira, 26 de Setembro de 2022 09h46min40s GMT-03:00 Usuário nthalia.johner @aluno.unip.br Curso ESTUDOS DISCIPLINARES XV Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE II Iniciado 26/09/22 09:32 Enviado 26/09/22 09:46 Status Completada Resultado da tentativa 5 em 5 pontos Tempo decorrido 14 minutos Resultados exibidos Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente Pergunta 1 Resposta Selecionada: e. Respostas: a. b. c. d. e. Comentário da resposta: Ao relacionar metáfora e literatura, temos como exempli�cações: I - Vidas secas, de Graciliano Ramos, é a apresentação da escassez da água no sertão nordestino, mas também é a metáfora de uma vida dura, sofrida. II - “Os trabalhadores do mar”, de Victor Hugo, é a apresentação do embate do homem com a natureza, mas também é a metáfora do embate do homem consigo próprio. III - Amar, de Drummond, apresenta a água como necessidade orgânica, mas também a água é metáfora por ser recurso de riqueza para a alma. Todas corretas. Apenas I correta. Apenas II correta. I e II corretas. I e III corretas. Todas corretas. Resposta: Alternativa e) correta. Comentário: A metáfora adquire sentido maior no texto literário e não apenas em uma passagem, em uma frase ou verso. Na linguagem literária, toda o obra pode ser considerada metafórica. Pergunta 2 Resposta Selecionada: b. Respostas: a. b. c. d. e. Comentário da resposta: Sobre a linguagem literária, consideramos que ela: é autônoma semanticamente, podendo estruturar e organizar seu próprio mundo. despreza os “silêncios”, o “não-dito” ou as “entrelinhas”. é autônoma semanticamente, podendo estruturar e organizar seu próprio mundo. representa a realidade em um único sentido. serve as linguagens históricas, �losó�cas e cientí�cas. é um mero utensílio que serve para comunicar idéias e pensamentos Resposta: Alternativa b) correta. Comentário: A linguagem literária, na verdade, aceita os silêncios, as entrelinhas, os não-ditos, criando, assim, mais de uma possibilidade de sentido. Não é um mero utensílio para ideias nem serve como linguagem para outras áreas. Pergunta 3 Resposta Selecionada: e. Respostas: a. b. c. d. e. Comentário da resposta: Para entender o trecho d’ A rosa de Hiroshima, de Vinicius de Moraes, o leitor saber que: Mas só não se esqueçam da rosa, da rosa Da rosa de Hiroshima a rosa hereditária A rosa radioativa Estúpida e inválida Rosa é a bomba atômica que deu �m à segunda guerra mundial. A palavra rosa refere-se a um tipo de �or. Hiroshima é nome próprio de cidade. Existe metáfora na relação rosa/Hiroshima. Os adjetivos relativos à rosa são estranhos. Rosa é a bomba atômica que deu �m à segunda guerra mundial. Resposta: Alternativa e) correta. Comentário: A rosa é uma metáfora para bomba atômica e o leitor precisa não só ter conhecimento sobre a guerra mundial como também relacionar a palavra rosa à bomba. Pergunta 4 Resposta Selecionada: a. Respostas: a. b. c. d. e. Comentário da resposta: Indique o elemento morfológico formador da poesia concreta de José Lino Grunewald: f o r m a r e f o r m a d i s f o r m a t r a n s f o r m a c o n f o r m a i n f o r m a f o r m a Radical Radical A�xo (su�xo) A�xo (pre�xo) Desinência Vogal temática “a” Resposta: Alternativa a) correta. Comentário: Com base no radical “form”, o autor montou seu texto com palavras derivadas desse radical. O sentido semântico muda no decorrer da distribuição das palavras na forma horizontal. Pergunta 5 Resposta Selecionada: d. Respostas: a. b. c. d. e. Comentário da resposta: “Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, não os olhos, mas uma in�nidade de portas e janelas alinhadas. (...) Sentia-se naquela fermentação sanguínea, naquela gula viçosa de plantas rasteiras que mergulham o pé na lama preta e nutriente da vida, o prazer animal de existir, a triunfante sensação de respirar sobre a terra. Da porta da venda que dava para o cortiço iam e vinham como formigas, fazendo compras .” (Aluísio Azevedo. O cortiço.) No trecho acima, ocorre metáfora ao comparar as atitudes das pessoas com: Gula viçosa de plantas rasteiras; Portas e janelas alinhadas; Fermentação sanguínea; Triunfante sensação de respirar sobre a terra; Gula viçosa de plantas rasteiras; Iam e vinham como formigas. Resposta: Correta d). Comentário: No caso da expressão “iam e vinham como formigas” pode, aparentemente, ser metáfora, mas devido ao termo “como” torna-se comparação. Assim, a única metáfora das expressões destacadas é a da alternativa d. Pergunta 6 Resposta Selecionada: c. Respostas: a. b. c. d. e. Comentário da resposta: (ENADE – 2008) 1 - Nunca eu tivera querido 2 - Dizer palavra tão louca: 3 - bateu-me o vento na boca, 4 - e depois no teu ouvido. 5 - Levou somente a palavra, 6 - Deixou �car o sentido. 7 - O sentido está guardado 8 - no rosto com que te miro, 9 - neste perdido suspiro 10 - que te segue alucinado, 11 - no meu sorriso suspenso 12 - como um beijo malogrado. 13 - Nunca ninguém viu ninguém 14 - que o amor pusesse tão triste. 15 - Essa tristeza não viste, 16 - e eu sei que ela se vê bem... 17 - Só se aquele mesmo vento 18 - fechou teus olhos, também. Cecília Meireles De acordo com abordagens da análise do discurso, a signi�cação não se restringe apenas ao código linguístico. Que versos evidenciam essa noção? “Levou somente a palavra, deixou �car o sentido” (v.5-6). “Nunca eu tivera querido Dizer palavra tão louca” (v.1-2). “bateu-me o vento na boca, e depois no teu ouvido” (v.3-4). “Levou somente a palavra, deixou �car o sentido” (v.5-6). “Nunca ninguém viu ninguém que o amor pusesse tão triste” (v.13-14). “Só se aquele mesmo vento fechou teus olhos, também” (v.17-18). Resposta: Alternativa c). Comentário: Para atribuir sentido ao texto, o leitor mobiliza conhecimento de mundo, declarativo, episódico, intuitivo; interacional; linguístico-textual. Nos versos acima, palavra corresponde à estrutura da língua (léxico), enquanto sentido corresponde ao valor semântico. Pergunta 7 Resposta Selecionada: e. Respostas: a. b. c. d. e. Comentário da resposta: beba coca cola babe cola beba coca babe cola caco caco cola c l o a c a Esta poesia concreta, de Décio Pignatari, é uma sátira ao anúncio do famoso refrigerante cola. Sobre o poema e sua relação com o anúncio, não podemos considerar: O poema concreto não se insere ao mundo cultural. O verbo babar interfere no texto publicitário “Beba Coca-Cola”. Os verbos beber e babar formam uma relação de antítese. Os termos cloaca e aca caracterizam o refrigerante como mau cheiro. O poema critica negativamente um produto pop da época da produção poética. O poema concreto não se insere ao mundo cultural. Resposta: Alternativa e). O poema acima pode ser lido por várias sequências: linear, linha a linha; verticalmente, coluna a coluna; perpendicular, da esquerda para direita, por exemplo. Independente da sequência, o leitor verá que o poema trata de um produto anunciado (o refrigerante cola) e o considera um excremento. O poema não apenas se relaciona com o mundo como também se posiciona sobre ele. Pergunta 8 Resposta Selecionada: a. Respostas: a. b. c. d. e. Comentário da resposta: O poema-práxis leva em conta a palavra que gera outras palavras no contexto do poema. Leia o poema abaixo e assinale o trecho que faz parte desse tipo de estética. Agiotagem: um/ dois/ três/ o juro: o prazo/ o pôr/ o cento/ o mês/ o ágio/ porcentágio. Mário Chamie Agiotagem: um/ dois/ três/ o juro: o prazo/ o pôr/ o cento/ o mês/ o ágio/ porcentágio. Mário Chamie se/ nasce/ morre nasce/ morre nasce morre/ renasce remorre renasce Haroldo de Campos o céu não cai…do céu Regis Bonvícino abaixo a carestia/ chega de comer angu/ stia & solidão Marcelo Dolabela META: LINGUAGEM/ Mulher escritora/ não chora:/ - coa. Ilka Laurito Resposta: Alternativa a). Comentário: O autor joga com as palavras pôr, cento, agio e cria “porcentágio”. Ou seja, três palavras levam a uma outra. No caso das outras alternativas, temos b) poema concreto; c) poesia marginal; d) poesia marginal; e) poesia social. Pergunta 9 Resposta Selecionada: d. Respostas: a. b. c. d. e. Comentário da resposta: Leia o poema. Erro de português Quando o português chegou Debaixo duma bruta chuva Vestiu o índio Que pena! Fosse uma manhã de sol O índio tinha despido O português. Oswald de Andrade O poema “Erro de português” tematiza a chegada dos navegantes ao Brasil em 1500. Que sentido adquirem, respectivamente, os verbos vestir e despir no poema? Impor a cultura portuguesa ao índio e impor a cultura indígena ao português. Cobrir o índio com uma peça do vestuário português e tirar a roupa do português. Dar um objeto ao índio e destituir o português de um objeto. Impregnar-se do ambiente e usurpar a peça de vestuário. Impor a cultura portuguesa ao índio e impor a cultura indígena ao português. Nenhuma das respostas anteriores. Resposta: Alternativa d). Comentário: Por encontrar os índios nus, o poeta faz um jogo de palavras vestir/despir, atribuindo-lhes não o sentido de cobrir/tirar roupa, mas da imposição do estilo de vida português aos nativos. Pergunta 10 Resposta Selecionada: e. Respostas: a. b. c. d. e. Comentário da resposta: “E agora, José?/ A festa acabou,/ a luz apagou/ o povo sumiu,/ a noite esfriou,/ e agora, José?/ e agora, José?” Este início do poema José, de Carlos Drummond de Andrade, é recorrentemente intertextualizado em artigos de jornal, devido: à pergunta do poema que representa a desesperança do leitor sobre um assunto brasileiro atual. ao nome José, que é comum entre os muitos leitores de jornal. aos problemas sociais dos brasileiros, que são questionados no poema. à falta de criatividade dos colunistas de jornal. à erudição dos jornalistas que demonstram conhecimento literário. à pergunta do poema que representa a desesperança do leitor sobre um assunto brasileiro atual. Resposta: Alternativa e). Comentário: O nome José é vulgar no sentido de sua carga histórica e designar milhares de pessoas. Por isso, o autor escolheu esse nome e não outro, pouco usual. Quanto aos textos jornalísticos, muitos já iniciaram-se ou tiveram como título “E agora, José?” para carregar esse tom de “desesperança” frente a problemas comuns aos brasileiros. ← OK UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAIS LABORATÓRIOSCONTEÚDOS ACADÊMICOS 0,5 em 0,5 pontos 0,5 em 0,5 pontos 0,5 em 0,5 pontos 0,5 em 0,5 pontos 0,5 em 0,5 pontos 0,5 em 0,5 pontos 0,5 em 0,5 pontos 0,5 em 0,5 pontos 0,5 em 0,5 pontos 0,5 em 0,5 pontos nthalia.johner @aluno.unip.br http://company.blackboard.com/ https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_245187_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_245187_1&content_id=_2984344_1&mode=reset https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_245187_1&content_id=_2984344_1&mode=reset https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_64_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
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