Buscar

ADMINISTRACAO E CALCULO DE MEDICAMENTOS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA ADMINISTRAÇÃO 
DE MEDICAMENTOS 
DOCENTE: JÉSSIKA CELESTINO
Uma das atribuições, merecedora de reflexão da prática de enfermagem, é a administração de medicamentos que envolve aspectos legais e éticos de impacto sobre a prática profissional. 
Uma falha pode ter consequências irreparáveis. A administração de medicamentos é uma das mais sérias responsabilidades que pesam sobre o enfermeiro.
Todo medicamento a ser administrado ao paciente deve ser prescrito pelo médico Toda prescrição de medicamento deve conter: 
· data, 
· nome do paciente, 
· registro, enfermaria, 
· leito, 
· nome do medicamento, 
· dosagem, 
· via de administração, 
· frequência, 
· assinatura do médico 
CUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS
Ao preparar a bandeja de medicamentos, fazê-lo atentamente e não conversar. 
Ter sempre à frente, enquanto prepara o medicamento, a prescrição médica. 
Ler o rótulo do medicamento 3 vezes, comparando-o com a prescrição: 
- antes de tirar o recipiente do armário 
- antes de colocar o medicamento no recipiente para administrar 
- antes de repor o recipiente no armário. 
CUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS
Colocar a prescrição médica próximo ao recipiente de medicamentos sempre juntos na bandeja. Nunca administrar medicamento com rótulo ilegível, sem rótulo ou vencido. Não tocar com a mão em comprimidos, cápsulas, drágeas, pastilhas. Identificar a seringa ou frasco via oral: quarto, leito, via, nome do medicamento 
CUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS
Identificar o paciente antes de administrar o medicamento, solicitando nome e certificando-se da exatidão do mesmo, pelo prontuário. Certificar-se das condições de conservação do medicamento; verificar a data de validade. Anotar qualquer alteração após a administração (vômitos, diarreia, erupções, urticária). Quem prepara administra. Não administrar medicamentos preparados por outras pessoas 
CUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS
· Em caso de dúvida, nunca administrar o medicamento, até que a mesma seja esclarecida. 
· Os antibióticos devem ser administrados no máximo 15 minutos antes ou depois do horário prescrito.
· Cancelar o horário da medicação somente após administrá-la assinar legivelmente seu nome ao lado.
· Orientar o paciente quanto ao nome do medicamento, á ação da medicação, ao procedimento, ao autocuidado. 
· Checar o horário do medicamento administrado durante o dia com caneta azul e durante a noite com caneta vermelha
· Circular o horário em azul e anotar o motivo da não administração da medicação (recusa, vômitos, paciente fora da unidade, medicação suspensa)
· Circular o horário de vermelho caso o medicamento não tenha dado por esquecimento. 
· Nunca anotar ou checar o medicamento antes de ter sido ministrado ao paciente 
· Orientar quanto ao perigo da automedicação 
· Ao colocar o medicamento no recipiente, mantê-lo no nível dos olhos, certificando-se da graduação correta.
 APRESENTAÇÃO DOS FÁRMACOS
- Pó - Grânulos - Cápsula 
- Comprimido - Drágea - Pastilha 
- Supositório - Pomada - Creme 
FORMAS FARMACÊUTICAS 
- Emplastro - Solução - Loção – Emulsão
 - Susupensão - Extratos - Injeções - Óvulo - linimento
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 
Via de administração ≠ Local de Absorção 
 Via de administração: maneira pela qual a medicação é introduzida no organismo
Relaciona-se com:
· - Forma farmacêutica 
· - Objetivos terapêuticos 
· - Condições físicas e patológicas do paciente
13 CERTOS
· Prescrição correta
· Paciente certo
· Medicamento certo
· Validade certa
· Forma / apresentação certa
· Dose certa
· Compatibilidade certa
· Orientação ao paciente
· Via de administração certa
· Horário certo
· Tempo de administração certo
· Ação certa
· Registro certo
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 
A Via Oral (VO), o Sublingual (SL), o Gástrica, o Tópica, o Ocular, o Auricular, o Retal, o Genital, o Nasal, o Parenteral, (IM, ID, SC, EV)
VIA ORAL 
É a administração de medicamento pela boca 
Método mais comum de prescrição de um fármaco 
• Desvantagens: - irritação da mucosa gástrica - interferência na digestão - dificuldade de deglutir. 
• Vantagens: - mais seguro - mais conveniente - mais econômico
• Contra-Indicações: - Pacientes incapazes de deglutir ou inconscientes - Em caso de vômitos - Quando está de jejum para cirurgia ou exame 
• Absorção: - Boca - Estômago - Intestino 
CORRESPONDÊNCIAS 
colher de sopa (15ml) colher de sobremesa (10ml) 
colher de chá (5ml) colher de café (3ml) 
1ml = 20gts 1gt = 3mgt 
Material: 
Bandeja, Copo ou seringa descartável, Prescrição médica, Comprimido ou frasco de medicamento. 
Procedimento: 
· Lavar as mãos 
· Colocar os medicamentos nos recipientes, diluindo-os se for necessário. 
· Identificar o recipiente com o nome do paciente, número do leito, medicamento e dose. 4. Levar a bandeja para junto do paciente. 
· Identificar o paciente, verificando o nome com a prescrição médica. 
· Explicar o paciente e acompanhante sobre o procedimento a ser realizado 
· Explicar o propósito de cada medicamento, caso o paciente pergunte 
· Colocar o medicamento na boca do paciente sem contaminar os comprimidos ou xarope. 
· Oferecer água 
· Verificar se o paciente deglutiu o medicamento, nunca deixando-o sobre a mesa de cabeceira. 
· Recolher o material 
· Checar o horário e fazer anotações. 
VIA SUBLINGUAL 
São colocados debaixo da língua para serem absorvidos diretamente pelos pequenos vasos sangüíneos. A via sublingual é especialmente boa para a nitroglicerina, que é utilizada no alívio da angina (dor no peito), porque a absorção é rápida e o medicamento ingressa diretamente na circulação geral. A maioria dos medicamentos não pode ser administrada por essa via, porque a absorção é, em geral, incompleta e errática. 
Procedimento: 
· Lavar as mãos 
· Separar o medicamento conforme prescrita 
· Dar água para o paciente enxaguar a boca 
· Colocar o medicamento sob a língua e pedir para abster-se de engolir a saliva por alguns minutos, a fim de que a droga seja absorvida. 
· Checar o horário e fazer as anotações necessárias 
VIA GÁSTRICA 
É a introdução do medicamento através da sonda nasogástrica/ nasoenteral/ gastrostomia. Utilizada para pacientes inconscientes ou impossibilitados de deglutir 
Os medicamentos sólidos são dissolvidos em água e introduzidos na via gástrica com seringa As cápsulas são abertas, dissolvendo-se o pó medicamentoso nelas contido. 
VIA TÓPICA 
É aplicação de medicamento na pele, sob forma de pomadas, cremes ou adesivos Sua ação pode ser local ou geral 
Procedimento: 
· Explicar o procedimento e realizar a higiene local 
· Organizar o material 
· Lavar as mãos 
· Calçar luvas 
· Expor o local 
· Colocar o medicamento na pele, conforme prescrição 
· Observar qualquer anormalidade na pele: erupções, prurido, edema, eritema etc. 
· Deixar o paciente confortável 
· Providenciar a limpeza e ordem do material 
· Retirar as luvas e lavar as mãos 11. Anotar o cuidado prestado 
VIA OCULAR 
É a aplicação de colírio ou pomada na conjuntiva ocular Material - Colírio ou pomada - Gaze 
Procedimento: 
· Lavar as mãos e levar os materiais ao leito do paciente 
· Explicar o procedimento ao paciente 
· Posicionar o paciente com a cabeça um pouco inclinada para trás 
· Antes da aplicação, realizar higiene ocular 
· Afastar com o polegar a pálpebra inferior, com auxilio do lenço ou gaze, expondo o saco conjutival 
· Desprezar a primeira porção da pomada ou uma gota do colírio; 
· Pedir ao paciente que olhe para cima, e instilar o medicamento na porção média da pálpebra inferior; 
· Ao aplicar a pomada, depositá-la ao longo de toda extensão do saco conjuntival inferior; 
· Solicitar ao paciente que feche as pálpebras e faça movimentos giratórios do globo ocular; 
· Retirar o excesso de pomada com gaze; 
· Lavar as mãos e anotar o cuidado prestado 
VIA AURICULAR 
Consiste em introduzir o medicamento no canal auditivo externo 
 MATERIAL: -Medicamento - Cuba-rim - Gaze - Saco de resíduo 
Procedimento: 
· Lavar as mão 
· Levar o material e explicar o procedimento 
· Posicionar o cliente e lateralizar a cabeça 
· Retirar, através do conta-gotas a medicação 
· Entreabrir a orelha e instilar a medicação no conduto auditivo sem contaminar 
· - No adulto, puxar com delicadeza o pavilhão auditivo para cima e ara trás, a fim de retificar o canal auditivo
· - Na criança, puxar para baixo e para trás 
· Orientar o paciente quanto á manutenção da posição inicial por alguns minutos 
· Colocar um floco de algodão no orifício externo da orelha 
· Povidenciar a limpeza e lavar as mãos 
· Anotar o cuidado prestado 
VIA RETAL
É a introdução de medicamento no reto, em forma de supositórios ou clister medicamentoso 
Material: - Bandeja - Supositório - Gaze - Luvas de procedimento - Saco de lixo 
Procedimento: 
· Reunir o material 
· Lavar as mãos 
· Explicar o procedimento ao paciente.
· Calçar luvas. 
· Colocar o paciente em posição de SIMS 
· Com o polegar e indicador da mão não dominante, entreabrir as nádegas. 
· Introduzir o supositório no reto, delicadamente, e pedir ao paciente que o retenha por alguns minutos. 
· Colocar o material em ordem
· Tirar as luvas e lavar as mãos 
· Anotar o cuidados prestado no prontuário do paciente. 
Observações: - O paciente poderá colocar o supositório sem auxílio da enfermagem, desde que seja orientado - Em caso de criança ou adulto incapacitado para retê-lo, comprimir levemente as nádegas para evitar o retorno do supositório - É necessário colocar a comadre ou encaminhar o paciente ao banheiro 
VIA VAGINAL 
É a introdução de medicamentos no canal vaginal 
O medicamento pode ser introduzido sob a forma de: creme ou gel, comprimido ou óvulos. 
 Material: - Luvas de procedimento - Aplicador vaginal (S/N) - Medicamento 
Procedimento: 
· Explicar o procedimento ao cliente 
· Organizar o material e levar ao leito da paciente 
· Lavar as mãos e calçar luvas 
· Cercar o leito com biombo 
· Colocar o paciente em posição ginecológica 
· Colocar o medicamento no aplicador próprio 
· Com auxílio de gaze, afastar os pequenos lábios com os dedos indicador e polegar 
· Introduzir delicadamente o aplicador aproximadamente 5 cm em direção ao sacro, para que haja na parede posterior da vagina; 
· Pressionar o êmbolo; 
· Retirar o aplicador e pedir ao paciente que permaneça em decúbito dorsal por 15 minutos; 
· Colocar um absorvente s/n 
· Providenciar a limpeza e ordem do material; 
· Retirar as luvas e lavar as mãos; 
· Anotar o cuidado prestado. 
VIA NASAL 
Consiste em administrar na mucosa nasal um medicamento líquido ou pomada Material: - Luvas de procedimento - Medicação - Gaze 
Procedimento: 
· Levar o material e explicar o procedimento 
· Lavar as mãos 
· Solicitar que faça higiene nasal; 
· Inclinar a cabeça para trás (hiperextensão); 
· Pingar a medicação na parte superior da cavidade nasal, evitando que o frasco toque a mucosa 
· Solicitar ao paciente que permaneça nesta posição por mais alguns minutos 
· Providenciar a limpeza e ordem do material; 
· Lavar as mãos; 
· Anotar o cuidado prestado. 
VIA PARENTERAL 
Vias: - ID - SC - IM - EV 
Utiliza-se agulhas, seringas e medicamentos esterilizados, seguindo técnicas padronizadas 
Vantagens: - a disponibilidade é mais rápida e mais previsível, tratamento de emergências. 
Desvantagens: - Pode ocorrer uma injeção intravascular acidental, pode vir acompanhada de forte dor e, às vezes, é difícil para um paciente injetar o fármaco em si mesmo se for necessária a automedicação. - Alto custo 
VIA INTRADÉRMICA - ID
Via restrita, Pequenos volumes – de 0,1 a 0,5 mililitros. 
Usadas em reações de hipersensibilidade 
*Provas de PPD * Provas alérgicas *Aplicação de vacinas: BCG
Local mais apropriado: face anterior do antebraço 
*Pobre em pelos *Possui pouca pigmentação *Possui pouca vascularização *Fácil acesso a leitura
VIA SUBCUTÂNEA - SC 
A medicação é introduzida na tela subcutânea / hipoderme 
Absorção lenta, através de capilares, ocorre de forma contínua e segura 
O volume não deve ultrapassar 03 mililitros 
Usada para administração: Vacinas (rábica e sarampo), Anticoagulante (heparina), Hipoglicemiantes (insulina)
O local de aplicação deve ser revezado, quando utilizado por período indeterminado 
 Ângulo da agulha * 90 °C – agulhas hipodérmicas e pacientes gordos * 45°C – Agulhas normais e pacientes magros
Complicações: Infecções inespecíficas ou abscessos, Formação de tecido fibrótico, Embolias – por lesão de vasos e uso de drogas oleosas ou em suspensões, Lesão de nervos, Úlceras ou necrose de tecidos
VIA INTRAMUSCULAR - IM 
Via muito utilizada devido a absorção rápida 
 Músculo escolhido: Deve ser bem desenvolvido, Ter fácil acesso, Não possuir grande calibre e nem nervos.
Volume injetado: Região deltóide – de 2 a 3 mililitros, Região glútea – de 4 a 5 mililitros, Músculo da coxa (vasto lateral)– de 3 a 4 mililitros
Quando não devemos utilizar a região glútea? 
Crianças < 2 anos 
Pacientes com atrofia da musculatura 
Paralisia de membros inferiores 
Complicações: Deve-se evitar o nervo ciático, Injeções intravasculares: embolias, Infecções e abscessos
VIA ENDOVENOSA - EV 
 Via muito utilizada, com introdução de medicação diretamente na veia
Local apropriados: Melhor local: face anterior do antebraço (lado esquerdo), Membros superiores, Evitar articulações 
Indicações: Necessidade imediata de ação, Grandes volumes – hidratação, Coleta de sangue para exames.
Tipos de medicamentos injetados na veia:
Soluções solúveis na veia, 
Líquidos hiper, iso ou hipotônicos: Sais orgânicos, Eletrólitos, Medicamentos
Não oleosos, Não deve conter cristais visíveis em suspensão.
CATETERES INTRAVENOSOS PERIFÉRICOS 
Cateteres Agulhados 
Indicação: infusões de curta duração, baixo volume, em bolus ou push, pacientes c/ veias muito finas e comprometidas 
Contra indicação: nunca utilizar com solução vesicante / irritante 
O Uso Deve Ser Limitado À Administração De Dose Única E Coleta De Amostra De Sangue Para Análise Clínica
Cânula Intravenosa 
Indicação: infusões de média duração até 72 ou 96 horas 
Material: Teflon ou Poliuretano
REMOÇÃO DO CATETER
O cateter periférico na suspeita de contaminação, complicações, mau funcionamento ou descontinuidade da terapia deve ser retirado. 
Recomenda-se a troca do cateter periférico em adultos em 72 horas quando confeccionado com teflon e 96 horas quando confeccionado com poliuretano. 
CUIDADOS IMPORTANTES 
Antes de preparar o medicamento certificar-se da dieta, jejum ou o controle hídrico do paciente. Sempre lavar as mãos antes e depois da administração do medicamento. Homogeneizar os medicamentos em suspensão. Ter o cuidado de limpar com gaze os vidros de medicamentos, antes de guardá-los. Dissolver os medicamentos para pacientes com disfagia. Medicamentos nunca devem ser combinados com álcool 
A fim de evitar desperdícios, acidentes, roubos e uso abusivo, os medicamentos devem ser guardados em lugar apropriados e controlados. Não misturar medicamentos a alimentos, exceto se especificamente prescrito. Ao administrar mais de um medicamento a um paciente, deve ser usada a seguinte ordem: comprimidos e cápsulas seguidos por água, ou outro líquido; depois administrar líquidos diluídos com água, quando necessário. 
Xaropes são administrados, não diluídos e não são seguidos por líquidos. Comprimidos sublinguais e bucais são administrados por último. Permanecer com o paciente até que toda a medicação tenha sido deglutida. Não é aconselhável misturar medicamentos líquidos. Poderá ocorrer uma reação química, resultando em precipitado.
CÁLCULOS PARA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA 
CÁLCULO DE GOTEJAMENTO 
Fórmulas: 
• Nº. de gotas/min. = V/Tx3 
• Nº. de microgotas/min. = V/T 
Onde, V = volume em ml e T = tempo em horas
Quantas gotas deverão correr em um minuto para administrar 1.000 ml de SG a 5% de 6/6 horas? Nº. de gotas/min. = V/Tx3 = 1.000/6x3 1.000/18 = 55,5* = 56 gotas/min.
 * Regra para arredondamento
Quantas microgotas deverãocorrer em um minuto para administrar 300ml de SF 0,9% em 4 horas? Nº. de mgts/min. = V/T = 300/4 =75
Mas o que fazer quando o tempo prescrito pelo médico vem em minutos? Nova Regra:
 • Nº. de gotas/min. = V x 20/ nº. de minutos 
Devemos administrar 100 ml de bicarbonato de sódio a 10% em 30 minutos. Quantas gotas deverão correr por minuto? Nº. de gotas/min. = 100 x 20/30 =2.000/30 = 66,6* = 67 gotas/min.
 • Lembrar sempre que 1 gota = 3 microgotas 
• Portanto nº. de microgotas/min. = nº. de gotas x 3 
Vamos praticar? 
Ex.1 Calcule o nº. de gotas/min. Das seguintes prescrições: 
a) 1.000 ml de SG 5% EV em 24 horas. 
b) 500 ml de SG 5% EV de 6/6h.
 c) 500 ml de SF 0,9% EV em 1 hora. 
d) 500 ml de SF 0,9% EV de 8/8h. 
e) 100 ml de SF 0,9% EV em 30 minutos.
Vamos praticar? 
Ex.2 Calcule o nº. de microgotas/min. Das seguintes prescrições:
 a)SF 0,9% 500 ml EV de 6/6h. 
b) SG 5% 500 ml EV de 8/8h. 
c) SGF 1.000 ml EV de 12/12h.
CÁLCULOS PARA ADMNISTRAÇÃO
 Exemplo 1: Foram prescritos 500 mg VO de Keflex suspensão de 6/6h quantos ml devemos administrar? 
• O primeiro passo é olhar o frasco e verificar a quantidade do soluto por ml que nesse caso está descrito: 250 mg/5ml, significando que cada 5ml eu tenho 250 mg de soluto.
 • Agora é só montar a regra de três: 
250 mg------- 5 ml 250 x = 2.500 
500 mg-------- x x = 2.500/250 x = 10 ml
Exemplo 2: Devemos administrar 250 mg de Novamin IM de 12/12 h. Temos na clínica ampolas de 2 ml com 500 mg. Quantos ml devo administrar? 
500 mg ------- 2 ml 500 x = 500 	
250 mg-------- x x= 500/500 x = 1 ml 
Exemplo 3: Devemos administrar 200 mg de Cefalin EV de 6/6h. Temos na clínica fr./amp. de 1g. Como proceder? 
• Primeiro passo, vou diluir o medicamento pois há somente soluto;
 • Nesse caso vamos utilizar 10 ml de AD; 
• A quantidade de soluto é de 1g = 1.000 mg;
 Agora é só montar a regra de três: 
1.000 mg ---- 10 ml 	1.000 x = 2.000 
200 mg ------- x 			x = 2.000/1.000 		x = 2 ml
Exemplo 4: Foram prescritos 5 mg de Garamicina EV de 12/12 h. diluídos em 20 ml de SG 5%. Temos na clínica apenas ampolas de 1ml com 40 mg/ml. 
• Como a quantidade prescrita é muito pequena, iremos rediluir, ou seja aspirar toda ampola e acrescentar mais AD, nesse caso adicionaremos 7 ml de AD para facilitar o cálculo. 
• Portanto eu tenho 1ml da ampola + 7 ml de AD = 8 ml com 40 mg. 
40 mg ----- 8 ml 			40 x = 40 
5 mg ------ x 				x = 40/40		x = 1 ml 
Devemos utilizar 1 ml da solução, colocando-a em 20 ml de SG5% EV.
Exemplo 5: Foram prescritos 7 mg de Novamin EV de 12/12 h. Temos na clínica ampolas de 2 ml com 100mg/2ml. Quantos ml devemos administrar?
 • Observe que aqui também a quantidade prescrita é muito pequena, precisaremos rediluir, nesse caso em 8 ml de AD para facilitar o cálculo
 • Portanto, terei 2 ml da ampola + 8 ml de AD = 10 ml com 100 mg.
 100 mg ----- 10 ml 			100 x = 70 		 
7 mg ------ x 				x = 70/100 		x = 0,7 ml 
Devemos aspirar 0,7 ml da medicação e rediluir para aplicação pois a mesma não pode ser administrada diretamente na veia.
Exemplo 6: Foi prescrito 1/3 da ampola de Plasil EV se necessário. Temos na clínica ampolas de 2 ml. Quantos ml devemos administrar? 
• A prescrição me pede para dividir a ampola em 3 partes e pegar 1 = 0,66 ml; 
• Então devemos rediluir aspirando toda ampola + 1ml de AD assim teremos números inteiros. 
Então 2ml da ampola + 1ml de AD = 3 ml /3 = 1 ml
Exemplo 7: Foram prescritos 120 mg de Targocid uma vez ao dia EV. Temos na clínica frascos de 200 mg. Quantos ml devemos administrar? 
• Precisamos diluir o medicamento e nesse caso utilizaremos 5 ml de AD;
 200 mg ----- 5 ml 	200 x = 600 		
120 mg ----- x 			x = 600/200 			X = 3 ml
Exemplo 8: Foi prescrito Vancomicina 16 mg em 10 ml de SG 5% de 6/6 horas.Temos na clínica frascos de 500 mg. Como devemos proceder? 
• Precisaremos diluir o medicamento (soluto) nesse caso vamos utilizar 5 ml de AD.
 500 mg ----- 5 ml 			500 x = 500
100 mg ----- x 			x = 500/500 			x = 1 ml
Descobrimos que em 1ml temos 100 mg Pegaremos esse 1ml + 9 ml de AD = 10ml 
100 mg ----- 10 ml 		100 x = 160 
16 mg ------ x 		x = 160/100 			x = 1,6 ml
Devemos então utilizar 1,6 ml da solução colocar em 10 ml de SG 5% e administrar.
Vamos praticar? 
1. Calcule quantos ml do medicamento deveremos administrar ao paciente nas seguintes prescrições: 
a) Tienam 250 mg EV de 6/6h. Temos fr./amp. 500 mg (diluir em 20 ml). 
b) Cefrom 2g EV de 12/12h. Temos fr./amp. de 1g. (diluir em 10 ml). 
c) Targocid 80 mg EV de 12/12h. Temos fr./amp. De 400 mg. (diluir em 10 ml). 
d) Calciferol ¼ de ampola IM. Temos ampolas de 1 ml (15mg/ml). (Rediluir em 1 ml). 
e) Dramim ¼ de ampola EV. Temos ampolas de 1ml. (rediluir em 3 ml).
CÁLCULO COM PENICILINA CRISTALINA 
• Nos cálculos anteriores a quantidade de soluto contida em uma solução é indicada em gramas ou miligramas. A penicilina cristalina virá apresentada em unidades podendo ser: • Frasco/amp. com 5.000.000 UI 
• Frasco/amp. com 10.000.000 
Vem em pó e precisa ser diluída.
Exemplo 1: Temos que administrar 2.000.000 UI de penicilina cristalina EV de 4/4 h. Temos na clínica somente frascos de 5.000.000 UI Quantos ml devemos administrar?
• Na diluição da penicilina sempre que injetar-mos o solvente teremos um volume de 2 ml a mais. 
5.000.000 UI ------ 8 ml de AD + 2 ml do pó = 10 ml 
2.000.000 UI ------- x 
5.000.000 x = 20.000.000 UI 		X = 20.000.000/5.000.000		 X = 4 ml
Exemplo 2: Temos que administrar 100.000 UI de penicilina cristalina EV de 4/4h. Temos na clínica somente frascos de 5.000.000 UI. Quantos ml devemos administrar? (diluir com 8 ml de AD) 
5.000.000 UI ------ 10 ml 			5.000.000 X = 10.000.000 
1.000.000 UI ------ x 			x =10.000.000/5.000.000 			X = 2 ml
Descobrimos que em 2 ml temos 1.000.000 e precisamos de 100.000, teremos que rediluir em + 8 ml de AD, assim: 
1.000.000 ------- 10 ml (2 ml de medicamento + 8 ml de AD) 
100.000 -------- x 
1.000.000 x = 1.000.000			 x = 1.000.000/1.000.000 			x = 1 ml
VAMOS PRATICAR? 
1. Foi prescrito Penicilina cristalina 2.000.000 UI EV de 6/6h. Temos frasco/amp. De 5.000.000 UI. Em quantos ml devo diluir e quantos devo administrar? 
2. Temos que administrar 2.000.000 UI de Penicilina cristalina EV de 4/4h. Temos frascos de 5.000.000 UI. Em quantos ml devo diluir e quantos devo administrar?
CÁLCULOS DE INSULINA/HEPARINA 
Exemplo 1: Foram prescritos 50 UI de insulina NPH por via SC e não temos seringa própria só de 3 ml. Como devemos proceder? 
100 UI ------ 1 ml 		100 x = 50 
50 UI ------- x 		x = 50/100 		 x = 0,5 ml
Exemplo 2: Temos que administrar 2.500 UI de heparina SC de 12/12h. Temos frasco de 5.000 UI em 1ml. Como devemos proceder? 
5.000 UI ------ 1 ml 		5.000 x = 2.500 
2.500 UI ------ x 		x = 2.500/5.000		x = 0,5 ml 
VAMOS PRATICAR? 
1. Temos que administrar insulina SC e não temos seringa própria só de 3 ml. Então calcule o ml de cada valor prescrito: 
a) 60 UI de insulina 
b) 80 UI de insulina 	
c) 50 UI de insulina
CÁLCULOS DE DIFERENTES PORCENTAGENS 
Exemplo 1: Temos na clínica ampolas de glicose a 50% com 20 ml. Quantas gramas de glicose temos nesta ampola?
 50 g ------- 100 ml		 100 x = 1.000 
x -------- 20 ml 		 x = 1.000/100 		x = 10 g 	
Exemplo 2: Temos disponíveis ampolas de Vit. C a 10% com 5 ml. Quantos mg de Vit. C temos na ampola? 
10 g ------ 100 ml 		100 x = 50 
x ----- 5 ml 			x = 50/100 			x = 0,5 g
Mas queremos saber em mg
 1 g ----- 1.000 mg 		1 x = 500 
0,5 g ---- x 			x = 500/1 			x = 500 mg
VAMOS PRATICAR? 
1. Quanto de soluto encontramos nas seguintes soluções: 
a) 1 ampola de 20 ml de glicose a 25% 
b) 1 ampola de 20 ml de NaCl a 30% 
c) 1 frasco de 500 ml de SG a 5% 
d) 1 frasco de 1.000 ml de SG a 5%
TRANSFORMANDO O SORO 
• Exemplo 1: Foi prescrito S.G. de 1.000 ml a 10%, temos somente SG de 1.000 ml a 5% e ampolas de glicose 50 % com 10 ml. Como devo proceder para transformar o soro de 5 para 10%?
 • PASSO 1: descobrir quantas gramas de glicose tem no soro que eutenho.
 5 g ------ 100 ml 100 		x = 5.000 
x = 5.000/100 			X ------- 1.000 ml 		x = 50 g de glicose
• PASSO 2: descobrir quantas gramas de glicose contém no soro prescrito. 
10 g ------- 100 ml 		100 x = 10.000 
x ------ 1.000 ml 		x = 10.000/100 			x = 100 g
• Descobri que devo acrescentar 50 gramas de glicose no SG 5% de 1.000 ml. 
• Tenho ampola de glicose 50% 
50 g ---- 100 ml 		100 x = 500 
X -------- 10 ml 		x = 500/100 			x = 5 g
• Portanto cada ampola de 10 ml contém 5 g de glicose, assim devo colocar 10 ampolas no frasco de soro = 100 ml.
 • Entretanto não cabe no frasco, devo então desprezar 100 ml do frasco onde estarei perdendo 5 g de glicose e acrescento + 1 ampola de glicose. 
• Assim utilizaremos 11 ampolas de glicose 50% para transformar o soro.
VAMOS PRATICAR? 
1. Foi prescrito um frasco de SG 10% de 500 ml. Temos frascos de SG 5% 500 ml e ampolas de glicose de 20 ml a 50%. Como devemos proceder para transformar o soro?

Continue navegando