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Administração de medicamentos -Dispensação na farmácia: =Coletivo: distribuição de medicamentos por unidade de internação ou serviço, mediante solicitação da enfermagem =Individualizado: distribuição por cliente, geralmente para um período de 24 hrs de tratamento =Misto: combinação dos sistemas coletivo e individualizados =Dose unitária: distribuição com doses prontas para a administração -Medicamento: Remédio; Medicamento genérico; Droga; Placebo -Via de administração: Efeito desejado; Indicação; Condições clínicas do paciente -Competências necessárias: 1- Possuir conhecimento das ciências básicas: anatomia, fisiologia e farmacologia 2- Conhecer as indicações, contraindicações, efeito dos medicamentos e suas possíveis reações adversas 3- Preparar corretamente o medicamento e explicar o procedimento ao usuário 4- Conhecer as principais vias de administração de medicamentos, indicações, vantagens e desvantagens 5- Acondicionar, guardar e conservar os fármacos em condições ideais. -Formas farmacêuticas: Características físicas e químicas do medicamento, as quais possibilita diferentes tipos de vias de administração. •Vantagens na facilidade de administração •Aumenta a estabilidade que prolonga a vida útil do fármaco •Uniformidade em relação ao conteúdo •Proteger a substância durante o percurso pelo organismo •Garantir a presença no local de ação •Administração da dose exata =Adjuvantes farmacêuticos: tem por finalidade solubilizar, suspender, espessar, diluir, emulsionar, estabilizar, preservar e melhorar o sabor da mistura final a fim de fornecer uma forma agradável e eficiente. Roberta Letícia =Tipos 1- Sólidos: PÓ: cristais e pode ser acondicionados em envelopes, necessitando de diluente para a sua administração, frasco-ampolas, frasco. Ex: bicarbonato de sódio, penicilina, tazocin. COMPRIMIDOS: cristais submetidos a uma compressão em molde geralmente discoide. Ex: captropil, hidroclorotiazida. CÁPSULA: pó ou líquido envolvido por uma camada de amido ou gelatina, com consistência dura, podendo ser colorido ou não, a fim de que o sabor desagradável do medicamento não entre em contato com a mucosa oral e também para facilitar a deglutição. Ex: omepeazol, ampicilina DRÁGEAS: comprimido revestido com uma camada de açúcar, geralmente polido. Sua ação é absorção intestinal. Serve também para facilitar a deglutição. Quando as drágeas são pequenas, são chamadas de pílulas. Ex: neosaldina, complexo B. SUPOSITÓRIOS: revestida por gelatina ou manteiga de cacau que se desfaz quando entra em contato com a temperatura do corpo para ser absorvida (canal retal). Ex: ceroprofeno, dulcolax (bisacodil). ÓVULO: revestida por gelatina, formato ovóide, aplicação vaginal. Ex: fentizol (nitrato de fenticonazol) PASTILHAS: comprimido achatados e circulares, indicados para dissolução oral. Ex: amidalin, benalet 2- Semisolidos: POMADA: uma base gordurosa, de consistência macia, devendo ser aplicado em pele e mucosas. Ex: bepantol, nebacetin. CREMES: base de óleo e água. Consistência espessa. Óleos emulsificados em 60 a 80% de água. Ex: metronidazol e nistatina vaginal. PASTA: medicamento de consistência macia, aquoso, que contém 20% de pó. Ex: óxido de zinco (pasta d’agua) 3- Líquidos: XAROPE: solução aquosa com açúcar contendo medicamentos. Ex: guaifenesina (Vick) e novalgina SUSPENSÃO: partículas de medicamentos dispersas em meio líquido, porém não dissolvidas, mesmo após homogeneização, em repouso, as partículas se depositam no fundo do frasco. Ex: Dorsanol, Histamina (maleato de desclofeniramina) TINTURA: preparado de álcool que contém o princípio ativo extraído de vegetal ou mineral. Ex: tintura de amica; azul de metileno; Elixir 4- Gasosos: Medicamentos utilizado quando se deseja a absorção pelo trato respiratório, como a inalação de substâncias voláteis. GÁS: oxigênio (O2), óxido nitroso (N2O) AEROSSÓIS: partículas de medicamentos sólidos ou líquidos distribuídos em névoa ou ar, acondicionados em recipientes pressurizado. Ex: Aerolin spray; Berotec; Foradil -Tipos de medicamentos Efeito terapêutico: resposta fisiológica ou previsível causada por um medicamento Efeitos colaterais/adversos: são efeitos secundários e não evitáveis produzidos durante a administração de doses usuais. Respostas graves indesejadas e frequentemente imprevisíveis a medicação. Roberta Letícia -Vias de administração: Estruturas orgânicas com as quais a droga entra em contato para iniciar uma série de processos que visam seu efeito farmacológico. É o local onde o fármaco entra em contato com o organismo. Via enteral: Oral GTM, SNE, JTM Sublingual Retal Via parenteral: Intravascular + intravenosa + intradérmica Intramuscular Subcutânea Intradérmica Rápida absorção; usa seringa e agulha Tópica (indireta): Dérmica Conjutival Outras: Inalatória Intratecal + peridural + subaracnóidea Intraperitoneal Intra-articular -Cuidados no preparo e administração dos medicamentos =Lavar as mãos antes e após o preparo e administração de medicamentos =Concentrar a atenção na medicação =Verificar o período de validade, alterações no aspecto e informações do fabricante =Conferir o prontuário do paciente =Não administrar medicamentos preparados por outra pessoa =Não permitir que familiares preparem medicamentos =Manter a bandeja ou o carrinho de medicações sempre a vista esclarecer ao paciente sobre o medicamento que irá receber =Checar somente após aplicação ao ingestão do medicamento =Caso não seja administrado, rodelar o horário e justificar no relatório de Enfermagem. =Anotar e notificar anormalidades que o paciente apresentar =Utilizar luvas sempre que houver a possibilidade de entrar em contato com secreções ou sangue do paciente =Realize anamnese do paciente e avalie o histórico médico e de medicações do paciente =Observe reações verbais e não verbais do paciente durante a administração dos medicamentos. -9 certos: = Paciente certo =Medicamento certo =Via certa =Hora certa = Dose certa =Registro certo =Ação certa =Forma farmacêutica certa =Resposta certa =Anotação correta -Via Enteral 1-Via Oral: intenção de ser administrado no tubo gastrointestinal. Podem aparecer reações desagradáveis: náuseas, vômitos… ;A concentração do medicamento na corrente sanguínea depende de: condições fisiológicas do tubo digestório (velocidade de esvaziamento gástrico, pH, gastrointestinal, concentração enzimática, metabolismo hepático e renal. A velocidade de liberação do princípio ativo. •Vantagens: via mais comum de administração, auto administração, baixo custo, atingimento de concentrações graduais (menor possibilidade de intoxicação), indolor e de fácil aceitação pelo paciente •Desvantagens: quando se desejam efeitos imediatos (absorção retarda), drogas irritantes gástricas, formação de compostos não absorvíveis com o conteúdo gástrico, crianças e pacientes inconscientes, pacientes com êmese (vômitos), fármacos com sabor desagradável. Intraóssea, intraperitoneal, intrapleural, epidural Roberta Letícia I , Iii 2-Via Sublingual: não deve ser deglutido, não beber água ate a dissolução, tempo de 1 e 2 minutos 3-Via Retal: receitados quando a pessoa não pode tomar o medicamento por VO, náuseas e vômitos, impossibilidade de engolir, algumas restrições a ingestão, como ocorre em seguida a um cirurgia. IMPORTANTE: Aplicações cutâneas Instilação nasal Instilação auricular Instilação ocular São aquelas localmente, mais frequentemente na pele íntegra. Apresenta-se de diferentes formas e podem ser aplicadas em mucosas. -Outras: -Angulação: Intramuscular, subcutâneo, intradérmica e endovenosa (depende, mas geralmente é entre 15• e 30•. Marrom: mais utilizada na prática (intramuscular) Preta e verde: intramuscular Rosa: aspirar Roberta Letícia - - - - =Administração intradérmica: injetada na derme, administração em local pouco pigmentado e poucos pelos, absorção lenta, ângulo de 5 a 15 graus, base, para cima, pápula-bolinha (não apertar).Indicada para testes alérgicos e vacina de BCG. =Administração subcutânea: colocação de medicamentos sob a derme, seringas de 1 (normalmente) ou 3 ml, agulhas 20/6, 13/4,5 (marrom) , 13/3,8; a aspiração é necessária; Bisel para cima é menos provável que o medicamento seja depositado abaixo da derme. Ex: heparina, insulina = medicamentos perigosos que requerem dupla checagem PASSO A PASSO: 1- Com medicação pronta na seringa com agulha adequada para o procedimento 2- Pode conversar com o paciente sobre o procedimento ou outro assunto que o distraia 3-Realize a antissepsia do local com chumaço de algodão com álcool 4-Mantenha algodão seco entre o 3 e 4 dedos da mão dominante que toca a pele 5-Estenda a pele ou pince (firme a pele, diminuindo a dor) 6-Não é necessário aspirar 7-Injete lentamente 8-Retire a agulha 9-Cubra com algodão seco. =Administração intramuscular: absorção mais rápida do que a subcutânea, ângulo de 90 graus, bisel lateralizado (pq corta o feiche muscular de forma menos dolorosa), agulhas 25/7 ou 25/8. Roberta Letícia PASSO A PASSO: 1-Com a medicação pronta com agulha adequada para o procedimento 2-Pode conversar com o paciente sobre o procedimento ou outro assunto que o distraia 3- Realize a anti-sepsia do local com chumaço de algodão com álcool 4-Mantenha algodão seco entre 3 e 4 dedos da mão não dominante que toca a pele 5-Quando paciente tiver pouca massa muscular, pince o corpo do músculo entre o polegar e indicador 6-Puxar a pele lateral ou para baixo (técnica em Z) e manter até o final da administração 7-Insira a agulha a 90 graus e o bisel lateralizado, puxe o embolo 8-Injete lentamente 9-Aguarde 10 segundos antes de retirar a agulha 10-Retire a agulha e libere a pele 11-Cubra com algodão seco Técnica em Z: ideal para impedir do medicamento para a camada subcutânea, evitando o aparecimento de nódulos doloridos por inflamação. Segurar a pele esticada durante a aplicação com o dedo indicador para que, após a retirada da agulha, a inserção inicial mude de lugar evitando extravasamento e melhorando a distribuição de medicação. Geralmen te usado em medicame ntos muitos oleosos -Administração intramuscular: 1-Músculo deltóide Relaxar o braço na lateral do corpo e flexionar o cotovelo. Palpar borda inferior do processo acromial, que forma a base de um triângulo invertido com a lateral do braço. O local é o centro desse triângulo (3-5 cm da base). 2-Região Ventro-glútea: colocando-se a mão esquerda no quadril direito do paciente e vice-versa; aplica-se no centro do triângulo formado pelos dedos indicador e médio quando o primeiro é colocado na espinha ilíaca antero- superior e o segundo na crista ilíaca. O paciente deve estar em decúbito dorsal ou lateral. O local pode ser visualizado pelo paciente e há a apreensão dos profissionais. Roberta Letícia 3-Região dorso-glútea: antes era utilizado para injeções intramusculares. Estudos demonstram que a localização do nervo ciático varia, em sendo atingido pode incorrer em paralisia parcial ou permanente da perna envolvida. A área é estabelecida traçando-se um eixo imaginário horizontal com origem na saliência mais proeminente da região sacra, e outro eixo vertical originado na tuberosidade isquiático. Aplica-se no quadrante latero-superior externo. 4-Região vasto lateral: o local é identificado dividindo-se a área entre o joelho e o grande trocanter em terços; a injeção é aplicada na face lateral do terço médio. Tem-se fácil acesso em decúbito dorsal ou sentado. -Preparo de medicação de ampola -Preparo de medicação de frasco: Dose única ou múltiplas (identificar no frasco); Podem ser liquidas ou em pó (necessitam de diluição); Limpas selo de borracha com algodão com álcool; No caso de reconstituição do pó, rolar entre as mãos o frasco. (Rotacional). >Ar na seringa: deve-se retirar, reclinando a agulha e seringa, puxa o embolo e introduz, saindo ar. -Complicações após aplicações, por via IM: Abcesso, Necrose -Administração endovenosa Administração de medicamentos na rede venosa; Efeito rápido; Infusão em bolus ou em grande volume. =Dispositivos utilizados para administração parenterais: *Menor o número do jelco maior o calibre *Quanto menor o número do cateter rígido intravenoso-Butterfly, maior será o calibre. -Seleção de acesso venoso Indicado para o uso em um curto período de tempo, como em pronto socorro Indicado para usar em um maior período de tempo -Puncionando o acesso: Materiais PASSO A PASSO: 1- Garroteie para selecionar a veia mais distal adequada a infusão que deseja realizar 2-Com o dedo indicador palpe a veia e solte o garrote 3-Realize a antissepsia e reaplique o torriquete 10-12 cm acima do local de punção escolhido 4-Estabilize a veia com o polegar da mão não dominante 5-Insira o cateter num ângulo de 10-30 graus (veias superficiais podem requerer um ângulo menor) 6-Não mais que duas tentativas devem ser feitas por uma mesma pessoa. 7-Observe o retorno venoso (cânula ou equipo do escalpe) 8-Abaixe a cânula ou escalpe para próxima à pele 9- Continue mantendo a pele esticada e avance a cânula ou o escape até total inserção 10-Estabilize a cânula e solte o torniquete 11-Pressione 3cm acima da inserção, retire o estilete (recipiente adequado) 12-Conecte a extremidade do conjunto seringa + extensor a cânula Bisel para cima -Medicamentos em bolus: Avalie o local da inserção Se infusão em linha IV: verificar compatibilidade medicamentosa; limpar porta de entrada; introduza agulha de pequeno calibre ;Interrompa o fluxo acima da porta de injeção;puxe o embolo da seringa (verifique o retorno sanguíneo); injete a medicação; retire a agulha; libere a linha de infusão; realize anotações. Avalie o local da inserção Com abertura do sistema: se a conexão estiver fechada realize limpeza; realizar lavagem com SF 0,9% (2-3 ml) por seringa; insira seringa, puxe o embolo; troque a seringa para aquela contendo a medicação; injete a medicação; retire a seringa com medicação e faça novo flush de SF 0,9% ; limpe antes de conectar o cone lier (tampinha); realize anotações. -Preparando o equipo com solução venosa: PASSO A PASSO: 1-Coloque a pinça de controle de fluxo a 2-5 cm da câmara de gotejamento e feche; 2-Remova a bainha protetora da solução venosa; 3-Remova o protetor do equipo de infusão e insira na abertura do frasco; 4-Comprima a câmara de gotejamento e solte, encher de 1/3 a 1/2; 5- Abra a pinça lentamente e complete a linha ; 6- Feche a pinça 7- Certifique-se de que ele não possui bolhas de ar. -Cuidados com Acesso Venoso Central: Região a que esta inserido; Técnica medica; Acesso que desemboca na veia cava, e pode ser inserido em varias veias mais grossas/calibrosas como jugular interna e subclávia. 1-Na região de inserção é para observar os sinais de flogose ou sinais flogisticos (sinais de infecção:rugor, vermelhidão, lerda da função, calor, pus), caso apareça esses sinais é necessário retirar o acesso, pois pode ser que o paciente venha a desenvolver pericardite ou endocardite . Assim, na limpeza, com técnica estéril, vai utilizar a gaze com solução fisiológica, e na região periacesso vai passar clorexidina alcoólica com técnica estéril. Depois, vai anti-sepsia das conexões, e por último vai colocar o curativos. OBS: se no hospital existir filme transparente, não é necessário trocar o curativo diariamente, pode ser trocado a cada 7 dias, em casos normais de gaze e microporio tem que ser trocado diariamente. Acesso central normalmente tem duas vias: via distal (indicada para introdução de dieta parenteral) e via proximal (indicada para administração de medicamentos). -Erros de medicação: Qualquer evento evitável que, de fato, ou potencialmente, possa levar ao uso inadequado de medicamento quando o medicamento se encontra sob o controle de profissionais de saúde, de paciente ou do consumidor, podendo ou não não provocar dano ao paciente. •Comunicação insuficiência ou inexistente •Ambiguidadenos nomes dos produtos, recomendações de uso, abreviaturas médicas ou formas de escrita •Procedimentos ou técnicas inadequadas ou incorretas •Uso indevido pelo paciente pela pobre compreensão do uso inadequado •Erro ou atraso no diagnóstico CN: um desfibrilador na sala de emergência que não está funcionando NM: a enfermeira conectou uma bolsa de sangue errada, mas percebeu o erro antes de iniciar a infusão ISD: a enfermeira administrou dexametasona ao invés de betametasona. O pct não sofreu dano algum ICD ou EA: a prescrição de “5U” de insulina lispro foi interpretada como 50 unidades. O pct teve uma parada cardiorrespiratória e faleceu. =Etapas da terapia medicamentosa: Prescrição,Transcrição,Dispensação,Distribuição,Preparo,Administração, Monitoramento Medicamentos que mais tem erro: insulina, morfina, potássio, furosemida, paracetamol… Nesse cenário é preciso: •Reconhecer e analisar os erros como prevenção de sua repetição •Cercar sistematicamente os erros e os fatores de não qualidade •Despersonalizar os erros pois só a analise coletiva é produtiva •Identificar os erros para por em ação medidas preventivas e corretivas =Tipos de erro de medicação: 1-Erro de prescrição 2-Eero de dispensação 3-Erro de omissão 4-Erro de horário 5-Erro de adm de medicamento não-autorizado 6-Erro de dose -Erro de apresentação 8-Erro de preparo 9-Erro de adm 10-Erro com medicamentos deteriorados 11-Erro de monitoração 12-Erro em razão da não aderência do paciente e familia -Estratégias para segurança do paciente •Uso seguro de dispositivos intravenoso: posicionar os sistemas de infusão intravenosa na porção superior do leito e os de infusão de dietas enterais, próximos a porção inferior do leito; desinfecção das conexões, antes de abri-las, com uma solução antisséptica adequada; Avaliar rotineiramente todos os pacientes com cateter; Trocar o local de inserção de cateteres periféricos, equipos e conexões conforme protocolos. -Prognóstico de Enfermagem: Aquele que leva ao autocuidado, portanto, a independência de Enfermagem. Também, é um meio de avaliação do processo em si, mede todas as fases e chega a uma conclusão. -Análise da causa raiz:: -Cálculos na Administração de medicamentos 1-Diluição de Fármacos: nem sempre é necessário adm todo o conteúdo de uma ampola ou frasco-ampola em um paciente; Especialmente na pediatria, as suspensões orais precisam ser diluídas e após adm com o auxílio de um copinho dosador ou seringa em um volume de acordo com o peso da criança PRESTAR ATENÇÃO: Faixa de grandeza: g e L Dose: quantidade de fármacos a ser adm a um paciente (ex:expressa em mg) Volume: quantidade líquida de fármaco a ser adm (ex:número de gotas, ml) Concentração: razão entre a massa do fármaco e o veículo que este encontra-se dissolvido (ex:m/ml ou %). 20 GOTAS CORRESPONDE A 1 ML 2-Porcentagem: forma de expressar uma concentração de uma solução; o termo oor cento significa que a quantidade de solvente é sempre 100 ml enquanto que a quantidade de soluto é sempre em grama (g). Ex: 7% =7g em 100 ml Soro glicosado 5% (500 ml) 5% = 5g em 100 ml 5g————100 ml X————-500 ml X=25g 3-Cálculo da dose pediátrica de um medicamento: Dose adulto — 70kg de peso Dose pediátrica — X kg de peso Dose ped.= dose adulto • (peso da criança) / 70 Ex: Foi prescrito 1g de Cloranfenicol V.O. Quantos comprimidos de cloranfenicol de 250 mg o paciente deve tomar:? 1g =1000 mg 1 comprimido —— 250 mg X comprimidos -—- 1000 mg X= 4 comprimidos Ex: Qual posologia pediátrica para uma criança de 20 kg de amoxicilina cuja dose adulta é 500 mg/dose em 6/6 h? Dose adulta (70 kg) —— 500 mg Dose ped. (20kg) —— X X= 140 mg Agora considere que o fármaco a ser administrado se encontra na forma de suspensão oral na concentração de 125 mg / 5 ml. Quantos ml a cada tomada serão necessários administrar no paciente para atingir a dose de 140 mg? 125 mg —- 5 ml 140 mg —- X ml X= 6 ml Ex: Quantas gotas de solução de dipirona (500 mg/ml) deve-se administrar a um paciente pesando 10 kg, se a dose recomendada de dipirona para crianças é de 20 mg/kg? 20 gotas = 1 ml 1 gota = 50 microlitro 20 mg —— 1 kg X ———— 10 kg X= 200 mg (dose da criança) 500 mg —— 1 ml 200 mg —— Y Y= 0,4 ml 0,4 ml —— Z gotas 1 ml ——- 20 gotas Z= 8 gotas 4- Gotejamento de soro: O soro pode estar prescrito, exemplo, “SG 5% 1000 ml de 6 em 6 hrs”, será preciso calcular quantas gotas por minuto, usando : N• de gotas/ minuto = V / (Tx3) N= 1000/6x3 V= volume em ml T= tempo em horas N• de gotas / min= 56 gotas/ min Ex: SG 5% 1000 ml de 6 em 6 hrs e 500 ml de SF N= 1000+500/ 6x3 N= 83,3 Ex: 500 ml de SF em 30 min N= 500/ 3x0,5 N= 333 gotas /min IMPORTANTE: BOMBA DE INFUSÃO Volume (ml) Tempo (h) Vazão (ml/h) Vazão= V/T Vazão = 500 ml/h Pegando o 500 ml para correr em uma hora
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