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Geoprocessamento Módulo - A Introdução ao Geoprocessamento Conceitos básicos Componentes de um SIG Entrada de Dados em Geoprocessamento Análises Espaciais Aplicações do Geoprocessamento Conceitos Básicos Geoprocessamento Geotecnologias Sistemas de Informação Geográfica - SIG Geoprocessamento Conjunto de procedimentos que lidam com dados georreferenciados e cuja área de atuação envolve a coleta e o tratamento da informação espacial, assim como o desenvolvimento e uso de sistemas e aplicações; Conjunto de técnicas e metodologias relacionadas a coleta, armazenamento e tratamento de informações espaciais ou georreferenciadas para serem utilizadas em sistemas específicos que de alguma forma se utiliza do espaço físico geográfico; É a disciplina do conhecimento que utiliza técnicas matemáticas e computacionais para o tratamento de informações geográficas. Essas atividades são executadas por sistemas chamados de Sistemas de Informação Geográfica (SIG ou GIS (inglês) – Geographic Information Systems). Geoprocessamento Armazenamento Cartografia Sensoriamento Remoto Fotogrametria Topografia GNSS Dados alfanuméricos Coleta Banco de dados Tratamento e análise Modelagem de dados Geoestatística Aritmética lógica Análise de redes Análise topológica Reclassificação SIG - GIS CAD Uso integrado Conjunto de técnicas relacionadas ao tratamento da informação espacial Geoprocessamento Geotecnologias Conceito mais atual: Conjunto de tecnologias para coleta, processamento, análise e disponibilização de informação com referência geográfica; As geotecnologias são compostas por soluções em hardware, software e peopleware que juntos se constituem em poderosas ferramentas para tomada de decisão; As geotecnologias estão entre os três mercados emergentes mais importantes da atualidade, junto com a nanotecnologia e a biotecnologia (Revista Nature, jan2004). Geotecnologias Análise Integração Aquisição Visualização SIG Detecção remota GPS Desktop Mapping WWW CAD Sistema de Informações Geográficas – SIG (Geographic Information System - GIS ) É o ambiente que permite a integração e a interação de dados georreferenciados com vistas a produzir análises espaciais de apoio à tomada de decisões técnica e política; Sistema de suporte à decisão que integra dados referenciados espacialmente num ambiente de respostas a problemas; Conjunto de ferramentas computacionais composto de equipamentos e programas que por meio de técnicas, integra dados (das mais diversas fontes), pessoas e instituições, de forma a tornar possível a coleta, o armazenamento, a análise e a disponibilização, a partir de dados georreferenciados, de informações produzidas por meio de aplicações, visando maior facilidade, segurança e agilidade nas atividades humanas referentes ao monitoramento, planejamento e tomada de decisão relativas ao espaço geográfico. PRODUÇÃO DE NOVA INFORMAÇÃO: SEGURANÇA/CONFIABILIDADE FACILIDADE DE USO AGILIDADE NAS ATIVIDADES Monitoramento Detecção Planejamento Tomada de decisão Didáticas Dia-a-dia em geral. Sistema de Informações Geográficas – SIG (Geographic Information System - GIS ) METODOLOGIA QUE INTEGRA: DADOS+PESSOAS+INSTITUIÇÕES Software Hardware COLETA ARMAZENAMENTO PROCESSAMENTO ANÁLISE SIG em relação às demais ciências Ciências Físicas Ciências Biológicas Ciências Sociais Levantamento Sensoriamento Remoto Cartografia SIG Componentes de um SIG Recursos humanos SIG GIS Dados Software Hardware Metodologia Visão geral do Sistema de informação geográfica (SIG) Interface Entrada e integração de dados Consulta e análise espacial Visualização e plotagem Gerência de dados espaciais Banco de dados geográfico (BDG) Momento Peer to Peer Item 1.4 Módulo - B Componentes de um SIG: Softwares Conjunto de programas cuja finalidade básica é coletar, armazenar, processar e analisar dados geográficos, tirando partido do aumento da velocidade, facilidade de uso e segurança no manuseio destas informações, apontando para uma perspectiva multi, intra e interdisciplinar de sua utilização. O software contempla basicamente cinco módulos: 1. Coleta, Padronização, Entrada e Validação de Dados; 2. Armazenamento e Recuperação de Dados; 3. Transformação ou Processamento de Dados; 4. Análise e Geração de Informação; 5. Saída e Apresentação de Resultados. Componentes de um SIG: Softwares Softwares destinados ao processamento de dados referenciados espacialmente e empregados na manipulação de dados de diversas fontes, possibilitando a recuperação e o cruzamento de informações bem como a realização dos mais diversos tipos de análise espacial; Softwares que permitem a integração entre bancos de dados alfanuméricos (tabelas) e gráficos (mapas) para o processamento, análise e saída de dados georreferenciados. Integração de camadas de informação! Conceitos de camadas de informações espacial 21 Componentes de um SIG: Hardware Conjunto de equipamentos necessários para que o software possa desempenhar as funções descritas; Inclui o computador e periféricos, como impressora, plotter, scanner, mesa digitalizadora, unidades de armazenamento (unidades de disco flexível, disco rígido, CD/DVD-Rom, Pen-drivers, etc.); A comunicação entre computadores também pode ser citada, sendo realizada por meio de um ambiente de rede. Componentes de um SIG: Hardware Plataforma computacional de alta performance; Mesas digitalizadoras; Scanners; Plotters; Componentes de um SIG: Hardware Restituidores fotogramétricos; Instrumentos topográficos eletrônicos; Receptores GPS-GNSS. Componentes de um SIG: Dados São o material bruto que alimenta o sistema, permitindo gerar INFORMAÇÃO, que nada mais é do que o significado que é atribuído aos dados, do ponto de vista de um determinado usuário; O que tem revolucionado os processos tradicionais de utilização da informação é a maneira como ela pode ser rapidamente processada e utilizada para diferentes objetivos (exemplos: georeferenciada, espacializada, etc.); Exemplos de dados em Geoprocessamento: Mapas, tabelas, imagens, cadastros, relatórios, textos, etc; Podem estar em meio analógico ou digital ou podem ser empíricos(consultas a especialistas, ponderações). Componentes de um SIG: Recursos Humanos O SIG por si só não garante a eficiência nem a eficácia de sua aplicação; Como em qualquer organização, ferramentas novas só se tornam eficientes quando se consegue integrá-las adequadamente a todo o processo de trabalho; Não basta apenas investimento em hardware e software, mas o treinamento de pessoal, usuários e dirigentes para maximizar o potencial de uso de uma nova tecnologia. Componentes de um SIG: Metodologias Diretamente ligadas ao conhecimento e à experiência do profissional que, a partir de um objetivo definido submete seus dados a um tratamento específico, para obter os resultados desejados; A qualidade dos resultados de um SIG não está ligada somente a sua sofisticação e capacidade de processamento mas é proporcional à experiência do usuário. Momento Peer to Peer Item 2.2 Módulo - C Dados em Geoprocessamento: dois grandes grupos + Dados não espaciais ou alfanuméricos ou descritivos Dados espaciais ou gráficos ou geográficos Atributos/informação Temática Representados de acordo com uma escala de medição Forma e Posição/ características geográficas Representação Matricial e Vetorial 30 Dados não espaciais/atributos: Ajudam a descrever as características do objeto espacial; Estão ligados aos elementos espaciais através de identificadores (geocódigos); Podem fornecer informações qualitativas ou quantitativas; Uma maneira simples de armazenar atributos é com o uso de tabelas. 31 código: Lg 425 tipo: praça nome: XV de novembro descrição: área verde de domínio público Dados não espaciais/atributos: 32 Dados não espaciais/atributos Para representar dados geográficos no computador, temos de descrever suavariação no espaço e no tempo: “qual é o valor deste dado aqui e agora?” O processo de medida consiste em associar números ou símbolos a diferentes ocorrências de um mesmo atributo, para que a relação dos números ou símbolos reflita as relações entre as ocorrências mensuradas. 33 Dados não espaciais/atributos: Escalas de representação Escalas de Medida: Temáticas: a cada medida é atribuído um número ou nome associando a observação a um tema ou classe. Escala Nominal Escala Ordinal Numéricas: descrição mais detalhada, que permite comparar intervalo e ordem de grandeza entre eventos (regras de atribuição de valores baseiam-se em uma escala de números reais) Escala por Razão Escala por Intervalo 34 Dados não espaciais/atributos: Escalas de representação Escalas Temáticas: Nominal Classifica objetos em classes distintas sem ordem inerente, como rótulos que podem ser quaisquer símbolos; Um exemplo é a cobertura do solo, com rótulos como “floresta”, “área urbana” e “área agrícola”; Relações entre os valores: Identidade (a = b) Dessemelhança (a # b) 35 Dados não espaciais/atributos: Escala Nominal 36 Dados não espaciais/atributos: Escalas de representação Escalas Temáticas: Ordinal Caracteriza os objetos em classes distintas que possuem uma ordem natural; Exemplo: 1 – ruim, 2 – bom, 3 – ótimo ou “0-10%”, “11-20%”, “mais que 20%”; Relações entre os valores (para todo a e b): a < b, a > b ou a = b são possíveis. 37 Dados não espaciais/atributos: Escala Ordinal 38 Dados não espaciais/atributos: Escalas de representação Escalas Numéricas: por intervalo possui um ponto zero arbitrário (não implica em ausência de atributo); uma distância proporcional entre os intervalos; uma faixa de medidas entre [-∞, +∞]; Exemplos: Temperatura em oC medida por intervalo; Localização em latitude/longitude; 39 Dados não espaciais/atributos: Escalas de representação Escalas Numéricas: por razão o ponto de referência zero não é arbitrário, mas determinado por alguma condição natural; distâncias proporcionais entre os intervalos; uma faixa de valores limitada entre [0,∞]; Exemplos: Peso e Volume de objetos; Variáveis sociais: população, renda, etc. 40 Dados Espaciais: Algumas Considerações Posição Espacial Relações Espaciais Tempo Forma de armazenamento 41 Dados Espaciais: Posição Espacial Localização absoluta expressa em coordenadas de algum sistema de referência Exemplo: sistema de coordenadas geográficas, sistema plano/cartesiano. 42 Dados espaciais: Posição Espacial localização: L1: (78,53),(86,73), . . . L6: (88,46), (78,53) L1 L2 L5 L6 L3 L4 43 Dados espaciais: Relações Espaciais Definem como as entidades se relacionam entre si e entre as demais; Incluem conceitos topológicos (vizinhança, pertinência), métricos (distância) e direcionais (“ao norte de”, “acima de”). 44 Dados espaciais: Relações Topológicas Topologia: estudo das propriedades geométricas que permanecem invariantes sob deformação; Independem de fatores como escala, projeção, etc. 45 Dados espaciais: Relações Topológicas A B A B A B A disjunto B ? A B A B A B A adjacente (toca) B ? B A A B A sobrepõe B ? B A A A B B A B 46 A A B A B B está contido em / cobre A ? A B B cruza A ? B A B A B B acima (N) / abaixo (S) / ao lado (L/O/ Esq / Dir) de A ? B A A B A B A A B A B B sobre / sob A ? B Dados espaciais: Relações Topológicas 47 distância A-B A A comprimento/perímetro A B A A B área/volume A A B C B caminho ótimo A B A r A A raio de alcance A B A B Dados espaciais: Relações Métricas 48 Dados Espaciais: Tempo Pode significar: quando o fenômeno ocorreu; quando o dado foi coletado; 1989 2000 49 1989 50 2000 51 Dados espaciais: Forma de Armazenamento Existem duas grandes classes de representações computacionais de dados espaciais: Vetoriais Matriciais. 52 Dados espaciais: Representação Vetorial Os mapas são abstrações gráficas nas quais pontos, linhas e polígonos são usados para representar de forma simplificada objetos do mundo real; Forma de representação de softwares CAD e outros; 53 Dados espaciais: Representação Vetorial mercado público rua dos ilhéus clube 12 de agosto peixaria Guimarães 54 Dados Espaciais: Representação Vetorial Ponto: abrange todas as entidades que podem ser representadas por um único par de coordenadas; Linhas, arcos ou elementos lineares: são um conjunto de pontos conectados; As áreas ou polígonos: são representados por um conjunto de linhas que a compõem com repetição do primeiro ponto. 55 Dados Espaciais: Representação Vetorial Redes: As informações gráficas são armazenadas em coordenadas vetoriais, com topologia arco-nó; Os atributos de arcos incluem o sentido de fluxo e os atributos dos nós sua impedância (custo de percorrimento). Este tipo de dado é muito utilizado em serviços de utilidade pública, como água, luz, telefone, redes de drenagem (bacias hidrográficas) e rodovias. 56 Dados Espaciais: Representação Vetorial Redes: Exemplo 57 Dados espaciais: Representação Vetorial Redes: Exemplo 58 Dados Cadastrais: Cada um de seus elementos é um objeto geográfico, que possui atributos e pode estar associado a várias representações gráficas (pontos, linhas ou polígonos); Os atributos estão armazenados num sistema gerenciador de banco de dados. Dados espaciais: Representação Vetorial 59 Dados Cadastrais: Exemplo Dados espaciais: Representação Vetorial 60 Dados Espaciais: Representação Vetorial Grades Triangulares ou TIN (Triangular Irregular Network) Representa a superfície através de um conjunto de faces triangulares interligadas. Para cada um dos três vértices do triângulo são armazenadas as coordenadas de localização (x,y) e do atributo z. 61 Dados Espaciais: Representação Vetorial Grades Triangulares ou TIN: Exemplo 62 Dados Espaciais: Representação Matricial A representação matricial consiste no uso de uma malha quadriculada regular sobre a qual se constrói, célula a célula, o elemento que está sendo representado; O espaço é representado por uma matriz P(m,n) composta de m colunas e n linhas, onde cada célula (pixel) possui um número de linha, um número de coluna e um valor correspondente ao atributo estudado, sendo cada célula individualmente acessada pelas suas coordenadas; 63 Dados espaciais: Representação Matricial 64 Dados Espaciais: Representação Matricial Grades Regulares: cada elemento da matriz está associado a um valor numérico; 65 Dados Espaciais: Representação Matricial Grades Regulares: exemplos 66 Imagens: representam formas de captura indireta de informação espacial Dados espaciais: Representação Matricial 67 Dados espaciais: Representação Matricial 1976 1998 68 Formato Matricial Formato Vetorial sobre representação Raster Dados espaciais: Matricial x Vetorial 69 Aspecto Formato Vetorial Formato Matricial Relações Espacial entre Objetos preserva relacionamentos topológicos relacionamentos topológicos devem ser inferidos Ligação com o Banco de Dados associa atributos a elementos gráficos associa atributos apenas às classes do mapa Análise Simulação e Modelagem Representação indireta de fenômenos contínuos Limitações na álgebra de mapas Representa melhor os fenômenos contínuos no espaço Simulação e modelagem mais fáceis Algoritmos Problemas com erros geométricos Processamento rápido e eficiente Armazenamento Por coordenada (mais eficiente) Por matrizes (maior gasto em armazenamento) Dados espaciais: Matricial x Vetorial 70 Momento Peer to Peer Item 3.4 Módulo - D Aplicações: Gestão Municipal: Planejamento Urbano Saúde Pública Cadastro Imobiliário Educação Segurança PúblicaPlanejamento de Transportes Outras Monitoramento Veicular Logística Segurança Patrimonial Aplicações: Utilities/infraestrutura Água e Esgoto Energia Telecomunicações (2D e 3D) Gestão Ambiental: Monitoramento de Ecossistemas Monitoramento de Espécies Gestão de Recursos Naturais Diagnóstico de Impactos Ambientais Mapeamento sistemático Planejamento, gestão e monitoramento do ecoturismo Planejamento, gestão e monitoramento da Urbanização em áreas especiais Aplicações Agronegócios Planejamento e Uso do Solo Previsão de Safras Agricultura de precisão Detecção de Pragas Planejamento Estratégico de negócios ANÁLISE ESPACIAL Desenvolvimento de um SIG O que distingue um Sistema de Informações Geográficas (SIG) de outros tipos de sistemas de informações são as funções que realizam análises espaciais. A Análise espacial consiste em arguir o banco de dados, para que o sistema informe, com a maior precisão possível, a localização geográficas de qualquer dados espacial, além do atributo à ele relacionado. ANÁLISE ESPACIAL É possível responder perguntas: “Onde estão os cruzamentos com maior número de acidentes com colisão lateral? ANÁLISE ESPACIAL É Possível Gerar Novos Mapas, a partir de Mapas e Atributos Existentes: Apresente os estacionamentos regulamentados com mais de 25 vagas. ANÁLISE ESPACIAL É Possível Gerar Análises de Melhor Caminho: Qual o melhor caminho a ser percorrido pelo caminhão do Corpo de Bombeiros até a Casa do Sr. João? Diversas aplicações do geoprocessamento Momento Peer to Peer Item 4.3 Módulo - E Planejamento Ambiental ou Ordenamento do Espaço Premissa para grupos de pessoas que se propõe a viver em estado gregário, sob objetivos e normas comuns. Final do século passado: voltado aos terrenos urbanos e funções (economia e hídrica). = SETORIAL 1930: Baseado em bacias hidrográficas. Pós Segunda Guerra: Planejamento econômico RÁPIDO CRESCIMENTO ECONÔMICO Problemas: O plano era mais um documento do que a ação que representava; Era de difícil operacionalização por ser muito rígido não implementação; Falta de comunicação entre planejadores, administradores e políticos. Enquanto isso, nos EUA: A preocupação girava em torno da necessidade de se avaliar os impactos ambientais resultantes das obras estatais. Analisavam “custo/benefício” e alternativas técnicas de engenharias. 1960: O modelo de desenvolvimento voltado meramente para o consumo começar a trazer insatisfação social, aumento da criminalidade, diferença social, poluição. Começam a surgir modelos alternativos de desenvolvimento que consideram benefícios desvinculados do aspecto puramente econômico: qualidade de vida físico-mental, conforto, higiene, educação, DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. 1970: Decisão multicriterial. 1972: Criou-se o PNUMA (Programas das Nações Unidas para o Meio Ambiente) para gerenciar atividades de proteção ambiental. 1983: Criou-se o CMMAD (Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento). 1992: Acontece a RIO-92 (para conservação ambiental, qualidade de vida na terra e consolidação política e técnica no desenvolvimento sustentável). Principais Documentos: Convenção sobre mudanças climáticas, Convenção sobre diversidade biológica, Princípios para manejo e conservação das florestas, Declaração do Rio, Agenda 21 (Capítulo 7: Planejamento rural e urbano, recomendando a avaliação das atividades humanas, do uso da terá e a ordenação desejada dos espaços dentro dos preceitos de desenvolvimento sustentável e sustentabilidade desdobradas em suas dimensões econômica, social, ambiental, política e cultural). No Brasil ocorriam transformações: 1934: Constituição do Código das Águas, 1965: Código Florestal, 1965: Lei de Proteção à Fauna, 1981: PNMA (Política Nacional do Meio Ambiente; Lei nº 6.938/81). A principal razão para a mudança de comportamento do governo foi a pressão de bancos internacionais, que passaram a exigir estudos de impacto ambiental para financiar projetos. HOJE Planejamento: “Meio sistemático de determinar o estágio em que se está, onde deseja chegar e qual o melhor caminho para chegar lá”. “Visão holística e integradora do meio + ações humanas”. Figura 1: Fases comuns em planejamentos regionais Petak (1980): Planejamento tecnológico: abordagem voltada à solução de problemas e ao cumprimento de tarefas. Visão segmentária, tática e determinística, com variáveis quantitativas e conhecidas. Desvantagem: enfoca situação imediata e trata somente o sintoma dos problemas, podendo agravá-lo. Planejamento ecológico: abordagem preditiva, de orientação sistêmica, priorizando os fins holístico, estratégico e probabilístico com variáveis qualitativas e subjetivas. Desvantagem: utiliza uma quantidade excessiva de dados e análise de longo prazo, dificultando ou mesmo inviabilizando a implementação do programa. Gerenciamento ambiental: é um momento interativo de uma proposta de ordenamento, em uma fase posterior, ligado à aplicação, administração, controle e monitoramento das alternativas propostas pelo planejamento. Gestão ambiental: integração entre planejamento, gerenciamento e política ambiental. Planejamento Ambiental Surgiu nas últimas 3 décadas em razão do aumento dramático da competição por terras, água, recursos energéticos e biológicos, que gerou a necessidade de organizar o uso da terra e de compatibilizar esse uso com proteção de ambientes ameaçados e de melhorar a qualidade de vida das populações. Surgiu como uma resposta adversa ao desenvolvimento tecnológico (materialista), buscando também um bem estar humano, ao invés de um estado de economia nacional. Apresenta-se como solução a conflitos que possam ocorrer entre as metas da conservação ambiental e o planejamento tecnológico. Planejamento Ambiental Consiste na adequação de ações à potencialidade, vocação local e a sua capacidade de suporte, buscando o desenvolvimento harmônico da região e a manutenção da qualidade do ambiente físico, biológico e social. Fundamento: interação dos sistemas que compõe o ambiente. As demandas sociais devem ter prioridade sobre as demandas econômicas (não podem nortear os planos). As restrições do meio devem ter prioridade sobre as demandas sociais ou econômicas, não se deve aviltar o meio para que elas possam ser atendidas. Deve-se pensar na possibilidade de mudança do caráter da demanda. Etapas, Estruturas e Instrumento do Planejamento Ambiental Figura 2: estruturação das fases de planejamento Figura 3: atores e agentes do planejamento Figura 4: atores e agentes do planejamento Momento Peer to Peer Item 5.3 B R - 2 3 0 O C E A N O A T L Â N T I C O C o t a s A l t i m é t r i c a s : ( m e t r o s ) 0 a 0 , 5 0 , 5 a 1 1 a 2 2 a 3 3 a 4 4 a 5 5 a 7 a c i m a d e 7 B R - 2 3 0 O C E A N O A T L Â N T I C O D e c l i v i d a d e s : ( m e t r o s ) 0 - 0 . 5 0 . 5 - 1 1 - 2 2 - 3 3 - 4 4 - 5 6 - 8 8 - 1 0 a c i m a d e 1 0
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