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5 - Contratos bancários em espécie

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Direito Contratual Bancário
Aula 5: Contratos bancários em espécie
Apresentação
Nesta aula, você estudará alguns dos principais contratos bancários em espécie, reconhecendo as diferenças e
importância de seus institutos como instrumento de fomento à economia brasileira.
Você compreenderá a evolução histórica dos contratos em espécie estudando suas diretrizes econômicas como fonte de
manancial, conferência de crédito e estabilidade nas relações urgidas pela con�ança.
Em especial, você estudará o marco histórico pelo qual nossa sociedade abandona a moeda, em sua mais tradicional
concepção, para ingressar na economia de massa difundida pela moeda de plástico, robustecida através dos cartões de
crédito.
Bons estudos!
Objetivos
Decodi�car a natureza jurídica dos contratos bancários, em espécie, considerados em sua estrutura para as
consolidações das operações bancárias;
Compor o marco da revolução bancária com o advento de novas tecnologias.
Contrato de depósito
Esta espécie de contrato é uma variação dos antigos contratos de depósito de coisas, sendo o responsável pela transformação
das casas de penhores em bancos mercantis, como modernamente concebidos.
É, hoje, talvez a principal atividade bancária em utilização. É mobilizada por qualquer pessoa física ou jurídica
independentemente de suas classes sociais, fomentada para as transferências de valores e pagamento de contas.
 Fonte: Pixabay.
Sua prática é bastante simples, consiste na entrega de determinada quantia ao agente �nanceiro, que manterá em sua guarda
os valores até que lhe seja dada uma ordem para a movimentação das quantias, a rogo do depositante ou em benefício de
terceira pessoa.
Considerando que o dinheiro é um bem fungível, o banqueiro, ao receber os recursos, poderá repassar a terceiros a quantia
entregue em depósito, remunerando o depositante com valores arbitrados nos índices o�ciais ditados pelo Banco Central.
Em contrapartida, em posse desses recursos, emprestá-los-á para terceiros, mediante a cobrança de taxa de juros, que será
su�ciente não apenas para remunerar o depositante, como, principalmente, agregar-lhe comedida parcela de lucro sobre essas
operações.
Depositados os valores, o banco pode fazer uso das referidas quantias em quaisquer de suas operações, independentemente
de prévia autorização do depositante. Sua obrigação cinge-se a restituí-las quando requeridas e desde que observadas as
condições anteriormente contratadas quando do depósito.
Considerando que a forma de remuneração dos depósitos obedecerá aos critérios estabelecidos pelo Banco Central, os valores
depositados receberão variável taxa de juros, na medida em que aquele órgão �cará incumbido de sua �xação. Em todos os
casos, os bens somente sofrerão as remunerações desde que não exista movimentação tendente a subtrair-lhes
quantitativamente seus valores por período inferior a trinta dias.
Questão de canhestra discussão diz respeito quanto ao prazo prescricional para se questionar os haveres em depósitos
realizados perante a instituição �nanceira, ou seja, em sendo necessária a discussão judicial acerca dos critérios pertinentes `a
remuneração dos valores depositados, cabe a seguinte pergunta:
Qual seria o prazo prescricional para a discussão desses critérios?
Em nossa doutrina, encontramos vozes dissonantes em todos os sentidos. Existem aqueles que entendem ser imprescritível a
pretensão em impugnar os critérios utilizados para a remuneração dos depósitos bancários.
Em contrapartida, em sentido diametralmente oposto, encontramos os que defendem, com base no artigo 205 do Código Civil,
que esse prazo seria de dez anos.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Entendemos que, em se tratando de direito patrimonial e, portanto,
disponível, a norma a ser aplicável é a do prazo decenal, estabelecido por
força do artigo 205 do Código Civil.
Contrato de conta-corrente
Outra tradicional operação bancária é o contrato de abertura de conta-corrente, consistente em relações duradouras e
contínuas, mediante compensação entre créditos e débitos percebidos durante determinado período.
É através dos depósitos que são ultimadas as operações em conta-corrente, pela qual o cliente mediante as operações de
depósitos pode movimentar determinados valores em outras tantas operações, obrigando as casas bancárias a cumprir as
ordens de pagamentos até o limite dos depósitos efetuados ou em outros valores além dos depositados, desde que
previamente contratados.
Apresentam as seguintes singularidades:
1
São bilaterais
Posto que os contratantes possuem direitos e obrigações
reciprocamente.
2
São comutativos
Pois as obrigações dos contratantes são equivalentes,
igualmente consensuais, nos quais a evolução ou
aperfeiçoamento do instrumento ocorre pela mera
manifestação das vontades de ambas as partes.
3
São de execução continuada
Pois o relacionamento obrigacional entre o cliente e o banco se
desdobra continuamente, protraindo-se no tempo.
4
São sempre onerosos
Nos quais, para ambas as partes, existe a realização de ônus
patrimonial.
Os cheques e os cartões são os meios de pagamento mais habituais que estão associados a uma conta-corrente. Existem dois
tipos de cartão:
Cartão de crédito
Cujo resumo deve ser pago no �nal
de um determinado período, ou
seja, quando o cliente paga um
produto ou serviço com este
cartão, contrai uma dívida e não
entrega o dinheiro de forma
imediata.
Cartão de débito
O dinheiro é retirado
automaticamente dos fundos do
cliente.
 Fonte: Pixabay.
Serviços como cheque especial, limite de crédito direto ao consumidor, pagamento de contas, entre outros, são realizados por
meio da conta-corrente, mas não lhes são inerentes. Estes serviços são contratos adicionais, autônomos, que podem ou não
ser pactuados pelos contratantes correntistas.
Já a conta salário é uma conta aberta por iniciativa e solicitação do empregador para efetuar o pagamento de salários aos seus
empregados. Essa conta não admite outro tipo de depósito além daqueles realizados pela fonte pagadora e não é
movimentável por cheques. Pode ser utilizada também para o pagamento de proventos, soldos, vencimentos, aposentadorias,
pensões e similares.
Dentre as vantagens que se aquinhoa às contas-correntes, podemos citar:
Sobressaem com �agrante evidência as possibilidades e facilidades de sua movimentação para o pagamento de contas
ou mesmo transferências, sem que, no entanto, necessite o correntista realizar o trá�co em espécie dessas transações,
bastando para tanto lançar mão dos recursos automatizados para as referidas movimentações, mediante senhas
eletrônicas.
Fica dispensada a própria presença física e deslocamentos, não raras vezes infrutíferas a uma das agências bancárias,
redundando não apenas em ganhos de tempo como também de segurança, na medida em que o deslocamento não se
faz necessário, evitando, de tal sorte, exposições desnecessárias.
Com a diminuição de movimentações presenciais em suas agências, os bancos podem também concentrar suas
atividades em recursos eletrônicos de forma a aprimorar novas tecnologias e conferir ao sistema maior segurança,
conquanto que os custos com a manutenção de suas sucursais físicas tenderiam a uma signi�cativa redução, cominada
com o fechamento de algumas agências físicas.
Pela interface na manutenção das contas-correntes, as instituições bancárias cobrarão pela sua oferta e esses valores variarão
conforme a gama de serviços contratada pelo correntista, outrossim, todas as contribuições dos correntistas em conjunto
encetaram a possibilidade de manutenção e aprimoramento dos sistemas.
O banco só pode debitar do correntista valores que o mesmo tiver sido autorizado. Essa autorização pode ocorrer no momento
da assinatura do contrato de abertura da conta ou em outros contratos �rmados com o banco, como os de �nanciamento e
empréstimos. Ainda, a autorização pode ser dada por assinatura digital, a ser coletada por meio de dispositivos eletrônicos.
O débito relativo às tarifas bancáriasnormalmente é autorizado no momento da assinatura do contrato.
Observe que, mesmo autorizado, o débito referente à cobrança de tarifa em conta-corrente e em conta de poupança não pode
ser superior ao saldo disponível. O saldo disponível em conta-corrente compreende o saldo em sua conta mais o limite de
cheque especial, quando houver. Já o débito referente à cobrança de tarifa em conta de poupança somente poderá ocorrer
após o lançamento dos rendimentos de cada período.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Atividades
1 - Fernanda celebrou contrato de conta-corrente com determinada entidade bancária. Ao receber o instrumento do contrato ao
qual aderiu, percebeu algumas ambiguidades e contradições em determinadas cláusulas relativas às tarifas bancárias. É correto
a�rmar, nesse caso, que:
a) As mencionadas cláusulas contratuais devem ser interpretadas mais favoravelmente a Fernanda.
b) As mencionadas cláusulas contratuais devem ser interpretadas mais favoravelmente à entidade bancária.
c) O contrato é nulo.
d) O contrato é juridicamente inexistente.
e) As mencionadas cláusulas contratuais serão nulas de pleno direito.
2 - No que se refere à teoria geral dos contratos mercantis, é correto a�rmar que:
a) Não pode haver contratos mercantis regidos pelo Código de Defesa do Consumidor, mas apenas pelo Código Civil ou legislação
extravagante.
b) São, em regra, contratos solenes.
c) São mercantis os contratos em que pelo menos uma das partes é empresária, devendo ser garantidos por títulos de crédito.
d) Podem eles ser consensuais ou reais.
e) Não se aplica a esse tipo de contrato a teoria da imprevisão, que é específica das relações consumeristas.
Desconto bancário
É uma espécie de mútuo pelo qual o banco antecipa valores para o
correntista que, por sua vez, transfere mediante endosso um título
emitido por terceiro ao seu favor. Com o endosso, opera-se a
transferência cambiária e o cliente se torna devedor solidário da
obrigação contida na cártula, uma vez que o endosso, em regra,
produz dois efeitos, qual seja, a circulação e coobrigação.
Por seu turno, é o correntista, denominado nesta operação como descontário, e o banco que realizou a antecipação dos
valores, designado como descontador. Evidentemente que, para dar concretude à operação, o banco não apenas se sub-rogará
no crédito, como também em decorrência da operação margeará uma parcela de lucro, que será calculada sobre o risco do
negócio e o prazo para seu resgate.
É usado com frequência no mercado, principalmente nas operações realizadas a crédito, e possibilita às empresas a liquidez de
certas operações que somente se realizariam no prazo avençado.
A operação será realizada mediante endosso ou cessão de crédito, na medida em que não exista cláusula expressa no título
proibindo a sua circulação por endosso, a esmiúce da cláusula, não à ordem, hipótese em que o endosso deverá ser realizado
no verso do título, caso contrário, a circulação se fará em documento apartado, quando, em regra, o correntista será designado
como cedente e, nestes termos, consoante norma alojada no artigo 296 do Código Civil, salvo disposição expressa em
contrário, este não responderá pela solvência do título.
Atenção
Pode acontecer do banco pretender descontar o mesmo título de outra instituição �nanceira, hipótese pela qual a operação
passará a ser designada como redesconto, realizando outro endosso, quando será designado por endossante, e o bene�ciário por
endossatário, quando a operação se realizar por cessão de crédito. Aquele será o cedente, o bene�ciário, o cessionário. Nada
obstante, cumpre ter em tela que, no campo obrigacional, o devedor direto continua a ser o emitente do título, a modi�cação
apenas está sendo operada no campo extrínseco do polo latitudinal da obrigação.
Antecipação bancária
Pela antecipação bancária, o banco antecipa ao cliente valores representativos de títulos, mercadorias ou documentos
representativos dos mesmos, mediante a constituição de uma garantia real.
A antecipação bancária, embora tenha com o desconto bancário a identidade quanto ao adiantamento de uma importância em
dinheiro, com este não se confunde, posto que na antecipação bancária a garantia do penhor é essencial, enquanto que no
desconto o que se opera é tão só a transferência do título.
 Fonte: Shutterstock.
Dentre as formas de garantia reais, elas podem recair sobre mercadorias. Nesta hipótese, o solicitante do adiantamento
oferece mercadorias para assegurar o cumprimento do contrato.
Ao banco, cabe a sua guarda e a conservação até o �m do contrato. Na hipótese de a garantia recair sobre títulos de crédito, o
banco manterá sob sua custódia o título.
Operado mediante endosso impróprio, ainda poderá haver a garantia sobre títulos representativos das mercadorias: Nesta
hipótese, os bilhetes são emitidos pelos transportadores ou depositários públicos em relação às mercadorias entregues para
transporte ou guarda.
Exemplo
Warrant, conhecimento de depósito, conhecimento de transporte marítimo, etc., podendo ainda haver penhor rural, constituindo-se
pelo vínculo real, resultante do registro, pelo qual agricultores ou criadores sujeitam suas culturas ou animais ao cumprimento de
obrigações, �cando como depositários daqueles ou destes.
Quando do resgate das obrigações, o banco deverá restituir ao cliente o objeto da garantia real, desde que o mesmo arque com
suas obrigações �nanceiras, que redundarão na devolução dos valores antecipados e naturalmente acrescidos de certa
margem de lucro, calculada conforme os termos da contratação.
Crédito documentado
Consiste na operação pela qual o importador contrata uma instituição �nanceira que se compromete a intermediar juntamente
com o exportador o pagamento e o recebimento dos documentos representativos da mercadoria adquirida.
Outrossim, a referida operação confere aos signatários da avença maior segurança e certeza quando da consecução dos
negócios, cobrindo de lastro o sucesso esquadrinhado no pululante jogo dos negócios.
A intermediação desses agentes �nanceiros conferirá maior segurança e robusteza entre todos os envolvidos no negócio, na
medida em que as operações estarão solidi�cadas na garantia bancária. De outra banda, nada obsta que os bancos dentro
dessas operações cobrem não apenas pelo seu protagonismo, como também con�ram �nanciamento ao importador quando
da aquisição das mercadorias.
É um contrato que foi construído para que se con�ram maiores
certezas quanto ao trá�co internacional de mercadorias em que, não
raras vezes, os contratantes desconhecem por completo sua
contraparte. Assim, essa modalidade de contrato possibilita fecunda
aproximação entre agentes internacionais, mas nada obsta que seja
igualmente utilizado dentro do mesmo mercado de atuação dos
agentes.
São, portanto, três os protagonistas dessa operação:
1
O importador
Tendencioso a adquirir mercadorias de outro agente.
2
O banco
Funcionará como o elo intermediador das operações,
responsável pelo pagamento e o recebimento dos documentos
comprobatórios dessas operações.
3
O exportador
A quem incumbirá mediante o percebimento de certa quantia a
entrega das mercadorias.
Fica a todo exposto que a origem dessa espécie de contrato se funda na inadimplência inerente nestas espécies de contratos,
quer seja do exportador que recebe a quantia e não entrega as mercadorias, quer seja do importador que recebe as
mercadorias mas não realiza o pagamento, portanto, essa prática bancária protege ambos os protagonistas do contrato, nada
obstante a inadimplência contratual ser veri�cada com maior frequência pelo exportador.
Por tais razões, essa cláusula é com muito mais frequência mobilizada por este agente. Dessa feita, a contratação da
instituição �nanceira é realizada na praça do exportador. Por seu turno, as festejadas operações também resolvem
aprioristicamente quaisquer problemas que poderiam haver com o câmbio da moeda quando de seu pagamento.
A nomenclatura empregada para a designação desta espéciede contrato redunda sobre o fato de que a operação vem
arregimentada em um documento outorgando um crédito em favor de terceira pessoa, pela qual o banco comunicará ao
exportador a abertura de determinado crédito outorgado a seu favor. Este, por seu turno, comprometer-se-á a entregar a este
agente os documentos comprobatórios da mercadoria adquirida.
Neste ponto modal, encerra-se a obrigação do banco com o importador que, alhures, contratou-lhe para a referida
intermediação. Portanto, a responsabilidade pelo recebimento das mercadorias variará conforme a contratação do
transportador, que também dependerá dos termos ajustados com o exportador.
Cartão de crédito
Modernamente, com o descrédito do cheque como ordem de pagamento à vista, e pela possibilidade de parcelamento das
operações através do cartão de crédito, indubitavelmente o cartão de crédito assumiu, na moderna sociedade de consumo,
posição de vanguarda na estrutura social e econômica.
Anteriormente, esse papel era desempenhado pelo cheque que, destarte, cedeu espaço para o cartão de crédito, posto que, em
priscas eras, o cheque era fundamentalmente um título utilizado no comércio para o pagamento de obrigações à vista e a
prazo, nada obstante ser considerado um título de crédito de liquidação instantânea.
Todavia, como o direito não �ca adstrito à forma preconizada em lei, os usos e costumes criaram o denominado cheque pré-
datado. 
A consequência dessa prática em longo prazo se mostrou ruinosa, conquanto que em nenhum momento o cheque conferia a
certeza de pagamento à vista ou a prazo. Consequentemente, o comércio passou a exigir outra ferramenta capaz de substituir
com esmero o cheque.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
 Fonte: Shutterstock.
Com os avanços tecnológicos, sobretudo com o advento do comércio eletrônico, e dada as exigências mercadológicas que se
fazia sentir nessas operações, o cheque não mais conferia segurança, sequer rentabilidade às operações. Dessa forma, a partir
do instante em que o cartão de crédito possibilitou o parcelamento das operações, o cheque começou a cair em franco desuso.
Hoje, as gerações mais novas não conhecem o cheque, quase que desapareceu da prática corriqueira.
Portanto, o cartão de crédito é, no presente, fundamentalmente um importante instrumento catalisador econômico em nossa
sociedade de consumo, principalmente pela sua fácil e prática utilização que, alhures, com muita frequência, vem conjugado
com o cartão bancário, utilizando-se inclusive da mesma senha.
O cartão de crédito é uma forma de pagamento eletrônico, consistente em um cartão de plástico geralmente associado a um
chip.
Na parte frontal do cartão, consta o nome do portador,
número do cartão e data de validade.
No verso, consta um campo para assinatura do cliente e a
apresentação do número de segurança, frequentemente
exigido para transações via internet, além de uma tarja
magnética.
 Origem do cartão de crédito
 Clique no botão acima.
O origem do cartão de crédito teria acontecido em 1920, nos Estados Unidos, oportunizados para clientes �éis a um
estabelecimento, portanto, tratava-se de uma operação pela qual determinado estabelecimento creditava em favor de
um cliente �delizado a uma rede consumo crédito, para que o mesmo adquirisse naquele estabelecimento bens,
produtos ou serviços sem que, no ato do consumo, tivesse que se desprender monetariamente de valores.
De um lado, essa operação fomentava e incentiva o consumo, conquanto que se conferia crédito a determinada
pessoa, repise-se, que essa pessoa era um cliente �el e cumpridor de suas obrigações para com o estabelecimento,
pois, na época, as operações de crédito não dispunham de recursos tecnológicos para se apurar com mais detalhes se
a pessoa que se creditava era cumpridora de suas obrigações.
Outrossim, a própria operação de crédito era, não raras vezes, sazonal e sem grandes investigações, por isso mesmo,
era concedida aos clientes já �delizados dos estabelecimentos.
Para o cliente, a vantagem também era emitente, além de não ter que se desprender daqueles valores quando do
consumo, também propiciava um maior controle doméstico sobre os gastos �nanceiros, ao mesmo tempo em que se
evitava a circulação em espécie com o dinheiro, evitando, assim, todos os riscos inerentes à circulação da moeda em
espécie.
De toda forma, credita-se a Frank McNamara no ano de 1950 a moderna concepção do cartão de crédito, quando
percebeu, após um almoço com executivos em um restaurante na cidade de Nova Iorque, que tinha esquecido o
dinheiro e o talão de cheques, e não dispunha de recursos para pagar a sua conta.
Diante desse infortúnio, o empresário teve a ideia de criar um cartão que tivesse por objetivo a substituição da moeda,
pelo qual seu portador poderia, em substituição à forma de pagamento, realizar quitar sua obrigação, com o mesmo
efeito do pagamento em espécie.
Por conseguinte, foi criado o primeiro cartão de crédito, ornamentado em papel-cartão. No princípio, esse cartão
dispunha de um convênio de vinte e sete restaurantes e, em seu protótipo, foi inicialmente concedido apenas às
pessoas in�uentes, muitas das quais amigas pessoais de seu idealizador, contando com aproximadamente duzentas
pessoas.
E dado o sucesso das operações, pelas razões anteriormente expostas, em aproximadamente dois anos, a utilização
do cartão alavancou milhares de adeptos, além, é claro, do alargamento frontal da rede de estabelecimentos
credenciados para as operações.
Como decorrência dessa franca expansão, no mesmo ano foi criado o primeiro cartão de crédito internacional, que,
alhures, passa a exigir não apenas credenciada rede de consumo como também de fornecedores em todo o globo
terrestre, propiciando, inclusive, o câmbio entre as moedas e, conseguintemente, o consumo mundial, ocasião em que
os cartões passam a adotar a forma plástica, como hoje concebidos.
Diuturnamente, a rede de credenciados não se limitava apenas aos restaurantes, mas a toda uma gama ilimitada de
operações. Bastava haver um produto ou serviço que pudesse ter aderência às operações econômicas e interesse dos
envolvidos, para que viessem a credenciar o estabelecimento.
Com a substituição do pagamento em espécie por outra plataforma igualmente e�ciente, a nova ordem econômica
quase que passa a exigir dos estabelecimentos essa forma de pagamento, sob pena de inquinar as operações ao
fracasso, uma vez que, com a popularização do cartão de crédito, a população não dispõe mais de dinheiro para
realizar suas aquisições.
Assim, dada a expansão do comércio, sobretudo com o alinhamento de novas tecnologias, o mercado consumidor
assiste a um crescimento econômico que somente se apraz com o fomento do crédito no mercado, e uma das formas
mais populares dessa oferta é o cartão de crédito.
As operações de cartões de crédito envolvem cinco participantes:
Clique nos botões para ver as informações.
Como a própria nomenclatura denúncia, o portador é a pessoa que objetiva junto a uma administradora de cartões de
crédito a obtenção de uma margem de crédito, para �ns de contratação de produtos, bens ou serviços de uma rede
credenciada de fornecedores. Mediante a utilização de um cartão de crédito vinculado a uma determinada bandeira, esse
portador pode ser o próprio titular ou terceira pessoa a seu rogo e responsabilidade, igualmente portador, mas de um
cartão adicional, com as mesmas variantes do cartão do titular.
Primeiro: o portador 
Da outra ponta, haverá o estabelecimento que é a empresa, que por questões estratégicas, opta pela utilização desse
mecanismo para a expansão de suas operações. É, em última análise, o bene�ciário pelo pagamento realizado pelo
portador, após as deduções da operação pelo operador do crédito.
Segundo: o estabelecimento 
No meio da operação, realizada entre o portador e o estabelecimento, encontraremos o credenciador, também conhecido
como adquirente, que é a empresa responsável pelo alistamento das empresas operantes no sistema, sendo responsáveispela oferta tecnológica através de conexões com os sistemas eletrônicos da emissora, a exemplo da American Express,
Getnet, Rede, Elavon e Cielo.
É, portanto, o credenciador responsável pela oferta dos recursos tecnológicos tendentes a ultimar todas as operações, é o
responsável pela exatidão e veracidade do envio das informações econômicas sobre as operações realizadas entre o
portador e o estabelecimento para a administradora da bandeira.
Para isso, aluga e mantém os equipamentos usados pelos estabelecimentos. Estes agentes, com frequência, oferecem
seus produtos através das mídias, e não raras vezes, em suas propagandas, tentam ofertar seus produtos, com taxas
diferenciadas de seus concorrentes.
Terceiro: o credenciador 
A outro giro, o quarto elemento envolvido nessas operações á a empresa responsável pela bandeira do cartão de crédito,
que é a empresa encarregada pelo licenciamento da logomarca para as emissoras, sendo elas as responsáveis pelo
estabelecimento das normas operacionais agentes da organização dos sistemas.
As maiores bandeiras presentes no mercado brasileiro são Visa, MasterCard, American Express, Diners, Hiper, Elo,
Banricompras e Aura. Para identi�car qual é o emissor do cartão, as bandeiras usam os 6 primeiros números, chamados
de bin.
Quarto: a empresa responsável pela bandeira do cartão de crédito 
O último elemento envolvido nessas operações é o emissor, responsável pelo relacionamento com os clientes. É a
instituição �nanceira responsável pela administração do cartão de crédito e é quem se sub-rogará nas obrigações
realizadas pelo portador do cartão, portanto, são os responsáveis pela conferência do crédito, estabelecimento dos limites
e condições de sua utilização sendo, por conseguinte, os responsáveis diretamente pelas transações aprovadas.
Em decorrência desses atos, �ca a seu encargo a emissão das faturas de pagamentos, estando autorizadas a cobrança
de juros em caso de inadimplência ou no parcelamento de certas operações. São igualmente responsáveis pela
autorização do pagamento parcelado quando assim permitido ou ainda pela concessão de recompensas pela utilização
do cartão, mediante pontuações e benefícios alcançados pela �delização.
Considerando que o emissor assumirá todos os encargos das operações, independentemente do portador honrar com
suas obrigações no prazo avençado, por esse risco, considerando tratar-se de uma instituição �nanceira, este debitará do
volume das operações realizadas pelo estabelecimento de um percentual sobre as operações, variando de operação para
operação, e principalmente dos termos contratados com o estabelecimento.
Assim, um estabelecimento pelo qual seus clientes frequentemente se valem dos recursos do cartão de crédito para suas
operações e considerando a rotatividade dessas operações, os juros incidentes sobre essas negociações são menores
que de outras operações assemelhadas de estabelecimentos menores. Em verdade, tudo vai depender do quanto
avençado entre os signatários, sendo certo que quanto maior o estabelecimento, maiores também serão as possibilidades
de barganha nas operações junto à emissora, repise-se à exaustão, tudo vai depender do que tiver sido anteriormente
contratado.
Quinto: o emissor 
Como é a operação dos cartões de crédito?
 Modus operandi das operações com a utilização dos cartões de crédito
 Clique no botão acima.
Com o acionamento do cartão, evidentemente pelo portador, o estabelecimento inclui na operação, após a inserção do
cartão em uma máquina especí�ca para esse propósito, as informações econômicas da transação, digitando a opção
de crédito ou débito, o número de parcelas e o tipo de parcelamento (com ou sem juros). Em seguida, o portador deve
veri�car, antes da colocação de sua senha, os dados da transação e, após essa veri�cação, disponível no visor frontal
da máquina, deve digitar sua senha pessoal, convalidando a exatidão da operação.
Em posse dessas informações, esse aparelho conectado à rede mundial de computadores transferirá esses dados à
instituição �nanceira responsável pela bandeira do cartão, que eletronicamente subjugará, em primeiro lugar, se a
senha utilizada confere com a registrada em seus sistemas, para somente após ultrapassada esta fase, conduzir à
próxima etapa que será a análise econômica da operação de crédito, que se reduz à compactação entre o crédito
disponível com o pretendido. Até este instante, as operações se realizam sem a presença física de um intermediador,
haja vista se tratar de mera medida aritmética entre crédito e débito.
Com essa mediação, o emissor comunica à bandeira o resultado da operação, aprovando-a ou não sob sua alcunha.
Na hipótese de aprovação do crédito, o equipamento do estabelecimento emite duas vias de comprovante, sendo uma
entregue ao portador, nada obsta que essa via seja dispensada e que a comprovação dessa operação ao portador seja
remetida via recursos eletrônicos, e a outra via �ca retida no estabelecimento.
Antes da adoção de senhas eletrônicas, para a aprovação dessas transações, era exigido que o portador assinasse
uma via junto ao estabelecimento de um documento contendo as informações da operação, carbonadas com uma
máquina que copiava a impressão do cartão. Em casos tais, os estabelecimentos eram instruídos a veri�car se a
assinatura no comprovante conferia com a assinatura no verso do cartão ou com algum documento de identidade do
portador. Evidentemente, esse sistema arcaico desapareceu, sendo substituído e�cazmente por uma senha eletrônica.
A grande vantagem que repousa ao estabelecimento que realizará a venda se calca no fato de que não haverá a
possibilidade da frustração da operação se observadas as exigências legais. Com isso, estamos a a�rmar que,
diferentemente do cheque, uma operação acobertada pela plataforma digital do cartão de crédito ,em regra, não
consistirá em uma inadimplência, pois que a administradora do cartão de crédito se sub-rogará na exação
obrigacional.
Outrossim, dentro de uma operação amparada pelo cartão de crédito, o administrador da operação realizará ao
empresário o pagamento da obrigação oriunda da transação ultimada pelo cartão de crédito, independentemente do
pagamento da fatura pelo cliente que se valeu do cartão para dada operação.
São, portanto, duas distintas operações, a primeira realizada entre o cliente e a administradora dos cartões, pelo qual
este se comprometerá com os pagamentos de suas faturas e suas taxas de juros, e de outro lado, a operação oriunda
entre a administradora dos cartões e o estabelecimento credenciado, pelo qual estará igualmente vinculado com a
administradora e suas taxas.
Dada a facilidade de utilização e o apelo quase que irresistível ao consumo, frequentemente as instituições �nanceiras são
levadas a abusarem de seus direitos, repise-se, por exemplo, situações frequentemente denunciadas em todas as mídias pelas
quais os bancos remetem sem autorização ou prévio requerimento cartões de créditos aos seus correntistas.
Em oportunidade, nossos tribunais já assentaram que tais práticas caracterizam ilícitos e, conseguintemente, dignas de
repúdio. Nestes termos, colecionamos da lavra do Ministro Relator Paulo de Tarso Sanseverino, a presente ementa:
"RECURSO ESPECIAL. CONSUMIDOR. AÇÃO CIVIL
PÚBLICA. ENVIO DE CARTÃO DE CRÉDITO NÃO
SOLICITADO. PRÁTICA COMERCIAL ABUSIVA. ABUSO DE
DIREITO CONFIGURADO. 1. O envio do cartão de crédito,
ainda que bloqueado, sem pedido pretérito e expresso do
consumidor, caracteriza prática comercial abusiva, violando
frontalmente o disposto no artigo 39, III, do Código de
Defesa do Consumidor. 2. Doutrina e jurisprudência acerca
do tema. 3. RECURSO ESPECIAL PROVIDO. (RESP.
1.199.117-SP)."
- SANSEVERINO, S/A
No mesmo sentido, colhemos, através do Recurso Especial Nº 1.061.500- RS (2008/0119719-3), proveniente da Terceira Turma
do Tribunal Cidadão, relatório do Senhor Ministro Sidnei Beneti, a presente digressão:
"RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO
DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. ENVIO DE
CARTÃO DE CRÉDITONÃO SOLICITADO E DE FATURAS
COBRANDO ANUIDADE. DANO MORAL CONFIGURADO. I-
Para se presumir o dano moral pela simples comprovação do
ato ilícito, esse ato deve ser objetivamente capaz de acarretar
a dor, o sofrimento, a lesão aos sentimentos íntimos
juridicamente protegidos. II- O envio de cartão de crédito não
solicitado, conduta considerada pelo Código de Defesa do
Consumidor como prática abusiva (art. 39, III), adicionado aos
incômodos decorrentes das providências notoriamente
di�cultosas para o cancelamento do cartão, causam dano
moral ao consumidor, mormente em se tratando de pessoa
de idade avançada, próxima dos cem anos de idade à época
dos fatos, circunstância que agrava o sofrimento moral.
Recurso Especial não conhecido."
- BENETI, 2008
Ao professor Sérgio Cavalieri Filho, em sua obra Programa de Direito do Consumidor, podemos creditar o presente fragmento:
"De maneira concisa, práticas abusivas são ações ou
condutas dos fornecedores em desconformidade com os
padrões de boa conduta nas relações de consumo. São
práticas que no exercício da atividade empresarial excedem
os limites dos bons costumes comerciais e, principalmente,
da boa-fé, pelo que caracterizam o abuso de direito,
considerado ilícito pelo art. 187 do Código Civil. Por isso, são
proibidas. (...) 3. Fornecimento de produto ou serviço não
solicitado (inciso III). Enviar ou entregar ao consumidor, sem
solicitação prévia, qualquer produto ou fornecer qualquer
serviço. O exemplo mais comum e abusivo é o envio de
cartão de crédito não solicitado, sendo constantes os casos
levados à Justiça em que o consumidor não só foi cobrado
indevidamente, como ainda teve o seu nome lançado no rol
de inadimplentes."
- FILHO, 2010, p. 136-137
No mesmo sentido, a lição de Rizzatto Nunes, em sua obra Comentários ao Código de Defesa do Consumidor, assenta que:
"As chamadas 'práticas abusivas' são ações e/ou condutas
que, uma vez existentes, caracterizam-se como ilícitas,
independentemente de se encontrar ou não algum
consumidor lesado ou que se sinta lesado. São ilícitas em si,
apenas por existirem de fato no mundo fenomênico. Assim,
para utilizarmos um exemplo bastante conhecido, se um
consumidor qualquer �car satisfeito por ter recebido em casa
um cartão de crédito sem ter pedido, essa concreta aceitação
sua não elide a abusividade da prática (que está
expressamente prevista no inciso III do art. 39). A lei tacha a
prática de abusiva, portanto, sem que, necessariamente, seja
preciso constatar algum dano real."
- NUNES, 2011, p. 565
Atividades
3 - Sobre cartões de crédito, analise:
I. Permitem compatibilizar as necessidades de consumo dos titulares às suas disponibilidades de caixa, na medida em que a
data de vencimento da fatura coincida com o crédito dos seus salários.
II. Oferecem aos titulares a possibilidade de parcelar o pagamento de suas compras, concedendo-lhes um limite de crédito
rotativo.
III. Podem proporcionar benefícios adicionais aos titulares, na medida em que realizem parcerias com empresas reconhecidas
no mercado (cartões co-branded).
É correto o que consta em:
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
4 - Atualmente, existem diversas alternativas para uso do chamado dinheiro de plástico, que facilita o dia a dia das pessoas e
representa um enorme incentivo ao consumo. O cartão de crédito é um tipo de dinheiro de plástico que é utilizado:
a) Para aquisição de bens ou serviços nos estabelecimentos credenciados.
b) Para aquisição de moeda estrangeira em agências de câmbio e de viagens com débito em moeda corrente do país de emissão do
cartão.
c) Para realização de transferências interbancárias, desde que ambos os bancos sejam credenciados.
d) Na compra de mercadorias em diversos países com débito na conta-corrente em tempo real.
e) Como instrumento de identificação, substituindo, nos casos aceitos por lei, a cédula de identidade.
NotasReferências
ABRÃO, N. Direito bancário. 18. ed. São Paulo: Saraiva, 2019.
FILHO, Sérgio Cavalieri. Programa de Direito do Consumidor. São Paulo: Atlas, 2010.
MAXIMILIAN, P. Contratos bancários. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2015.
NUNES, Rizzatto. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor. 6. ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2011.
RIZZARDO, A. Contratos de crédito bancário. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
Próxima aula
A importância do Código de Defesa do Consumidor e as instituições bancárias;
A natureza jurídica dos contratos bancários, os contratos de adesões e a sua interpretação;
Os prazos prescricionais para a oitiva dos contratos em juízo, bem como a in�uência do STJ para a interpretação do artigo
205 do Código Civil;
A importância do princípio da boa-fé como parâmetro interpretativo dos contratos bancários.
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