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Princípios da Seguridade Social

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Seguridade Social = PAS (Previdência; Assistência social e Saúde) 
 
 
 
A garantia constitucional é no sentido de que todos os indivíduos devem ter uma vida digna, 
com direito ao mínimo existencial. A Constituição de 1988 compreendeu também que nem todos 
os indivíduos têm acesso às mesmas condições, atribuindo ao Estado o dever de intervir nas 
relações sociais para proporcionar a famigerada igualdade material. 
A seguridade social é voltada para atender às necessidades básicas da população, quando 
nos referimos à assistência social e à saúde, além de garantir benefícios previdenciários em 
favor do segurado e seus dependentes, mediante contribuição daqueles. 
 
 
 
 
 
 
 
Princípios (art. 194, p. único, CF/88): Universalidade da cobertura e do atendimento 
A Cobertura trata-se da proteção ao maior número de pessoas com riscos sociais, sendo 
traduzido como toda e qualquer situação de vida que possa levar ao estado de necessidade: 
maternidade, velhice, doença, acidente, invalidez, reclusão e morte. 
Já o atendimento diz respeito que todas as pessoas que necessitarem são “aceitas” na 
seguridade social, 
 
 
 
Seguridade 
 
Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de 
iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os 
direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. 
 Fonte: CURSO RDP 
Previdência - 
direito apenas dos 
que contribuem 
 
Saúde - 
direito de 
todos 
 
Assistência – 
direito de todos que 
necessitarem, mesmo 
sem contribuir. 
 
 
uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; 
Uniformidade diz respeito ao mesmo nível de proteção para as populações urbanas e rurais, 
enquanto que a equivalência é em relação a vedação existente no tocante ao estabelecimento 
de critérios distintos para o cálculo do valor das prestações. 
OBS: O valor da renda mensal não é igual, pois os trabalhadores rurais e urbanos possuem formas 
diferentes de contribuição para o custeio, sendo assim, diferentes valores para os mesmos 
benefícios que lhes são concedidos. 
Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços: 
Deve-se selecionar os benefícios e serviços de maior prioridade (seletividade), estabelecidos 
no art. 201 da CF/88, quais são os riscos e contingências socais a serem protegidos, a saber: 
doença invalidez morte idade avançada 
proteção à 
maternidade 
proteção ao 
trabalhador 
em situação 
de 
desemprego 
involuntário 
proteção 
aos 
segurados 
de baixa-
renda 
risco de 
acidente 
do 
trabalho. 
 
 
E para os que mais precisam (distributividade), adotando critérios para acesso aos riscos 
objeto de proteção, atingindo um maior número de pessoas, proporcionando assim uma 
cobertura mais ampla. 
irredutibilidade do valor dos benefícios 
Garante a irredutibilidade do valor nominal dos benefícios da seguridade social 
 
 
 
 
equidade na forma de participação no custeio 
 
Decorre do princípio da capacidade contributiva: Quem pode mais, paga mais. 
 
 Art. 201, parágrafo 2º, CF/88, dispõe que: “nenhum benefício que substitua o salário de contribuição 
ou o rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo”, ou seja, nenhum 
benefício concedido pela Seguridade Social, que substitua a remuneração do trabalhador, poderá ser 
reduzido ou concedido em valor inferior ao salário mínimo. 
O art. 41-A, da Lei 8.213/91(Lei de Benefícios da Previdência Social) define que, após 
concedidos, os benefícios deverão ser reajustados, anualmente, na mesma data do reajuste 
do salário mínimo, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC. 
 
 
 
Caráter democrático e descentralizado da administração 
“Conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade” (art. 194). 
DEMOCRÁTICO: a gestão da seguridade social deve ocorrer a efetiva participação dos 
trabalhadores, empregadores, aposentados e Governo, sempre de maneira equivalente. 
DESCENTRALIZADO: Estado desemprenha algumas de suas atribuições por meio de outras 
pessoas, e não pela sua administração direta, criou-se então para a Previdência Social, o 
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), autarquia federal encarregada da execução da 
legislação previdenciária 
 Gestão Quadripartite: pois conta obrigatoriamente com a participação, nos órgãos colegiados, de 
representantes: 
(I) dos trabalhadores; (ii) dos empregadores; (iii) dos aposentados; e (iv) do Poder Público. 
 
diversidade da base de financiamento 
Por este princípio entende-se que a seguridade social deve ser financiada por meio de variadas 
fontes e não por uma fonte única, identificando assim, gastos específicos para cada área, 
receitas e despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social, preservado 
o caráter contributivo da previdência social. Deve-se buscar diferentes bases/fontes de 
financiamento para a seguridade social, devendo financiada por toda a sociedade (Art. 195). 
 
 
Como ocorre o financiamento? 
Recursos (U, E, DF e M) + Contribuições sociais 
Compete à União, privativamente, nos termos do art. 22, inciso XXIII, CF, legislar sobre SEGURIDADE 
SOCIAL. Contudo, atenção para o fato de que a competência é CONCORRENTE quando se tratar de 
previdência social e defesa da saúde, conforme art. 24, inciso XII, CRFB. 
 
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos 
termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: 
I - Do empregador, 
II - Do trabalhador 
III - sobre a receita de concursos de prognósticos; 
IV - Do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar 
 
 
ê
ú
Competência privativa da União Competência concorrente da União, Estados e 
Municípios 
 
No entanto, em relação à SEGURIDADE SOCIAL, ela será financiada por toda a sociedade. As 
receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade 
social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União. (Art. 
195, §1º). 
 
 
 
 
 
Já as CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS, o financiamento é previsto no Art. 195: 
01. Empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes 
sobre: 
A folha de salários e demais 
rendimentos do trabalho 
pagos ou creditados, a 
qualquer título, à pessoa 
física que lhe preste serviço, 
mesmo sem vínculo 
empregatício, inclusive 
empregado doméstico. 
a receita ou o faturamento - 
PIS/PASEP e COFINS 
o lucro - CSLL (Contribuição 
Social sobre o Lucro Líquido) 
 
 
02. Trabalhador e dos demais segurados da previdência social, podendo ser adotadas 
alíquotas progressivas de acordo com o valor do salário de contribuição, 
. Não incide sobre a contribuição aposentadoria e pensão concedidas pelo Regime Geral de 
Previdência Social; 
03. sobre a receita de concursos de prognósticos. 
04. do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. 
 
o A união poderá instituir outras fontes de custeio – contribuições sociais residuais (Art. 195, 
§4º). 
 
A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada 
de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, 
previdência social e assistência social, tendo em vista as metas 
e prioridades estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias 
(Art. 195, §2º). 
 
 
https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/assuntos/orientacao-tributaria/tributos/CSLL#:~:text=A%20al%C3%ADquota%20da%20CSLL%20%C3%A9,lucro%20adotada%20para%20o%20IRPJ.
https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/assuntos/orientacao-tributaria/tributos/CSLL#:~:text=A%20al%C3%ADquota%20da%20CSLL%20%C3%A9,lucro%20adotada%20para%20o%20IRPJ.
Requisitos: LEI COMPLEMENTAR + Não ser cumulativo + não ter FATO GERADOR eBASE DE 
CÁLCULOS idênticos de outras contribuições. 
 
o Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido 
sem a correspondente fonte de custeio total (Art. 195, §5º). 
 
o A pessoa jurídica com débito na seguridade social não poderá contratar com o Poder Público 
nem dele receber benefícios (Art. 195, §3º) 
 
o As contribuições sociais respeitam a anterioridade nonagesimal, mas são exceção à 
anterioridade anual (Art. 195, §6º). 
DE FORMA 
COM RECURSO PROVENIENTE DE 
A SEGURIDADE SERÁ 
FINANCIADA POR 
TODA SOCIEDADE 
DIRETA INDIRETA 
UNIÃO ESTADOS 
E MUNICÍPIOS. 
CONTRIBUIÇÕES 
SOCIAIS 
EMPREGADOR OU 
EMPRESA EQUIPARADA 
TRABALHADOR E 
ASSEGURADOS 
RECEITA DE CONCURSO 
DE PROGNÓSTICO 
IMPORTADOR OU 
EQUIPARADO 
 
Trata-se de um regime contributivo, acessível apenas aos segurados obrigatórios, isto é, 
pessoas que exercem atividades remuneradas, e aos segurados facultativos 
(desempregados, donas de casa e estudantes). 
É a técnica de proteção social que depende das contribuições dos próprios beneficiários 
e da sociedade em geral, para que o Estado possa destinar recursos financeiros, sob a 
forma de benefícios pecuniários e/ou serviços, para amparo aos segurados na hipótese 
de ocorrência de os eventos que impedem que o segurado possa manter o sustento 
próprio e o de sua família. Ex.: velhice, doença, invalidez, acidente, morte do segurado, 
nascimento de filhos, reclusão do segurado em regime fechado. 
A Previdência Social brasileira é formada por três regimes: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Regime Geral da Previdência 
Social (RGPS): cobre os 
trabalhadores do setor privado 
e outros 
Regime Próprio da 
Previdência Social (RPPS): 
prevê cobertura para 
servidores públicos 
Regime Privado Completar: 
adesão é facultativa 
PERGUNTAS RGPS REGIMES PRÓPRIOS REGIME COMPLENTAR 
 
Fonte: UDESC

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