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A IMPORTÂNCIA DO VÍNCULO FAMILIAR NA VIDA DO 
IDOSO NO CRAS DA BAIXA VERDE NO MUNICÍPIO DE 
CAMETÁ 
 
Autor: Ione Caldas Wanzeler 
Orientador Local: Neuzilene Neves Fernandes 
Centro Universitário Leonardo da Vinci UNIASSELVI –
Curso de Bacharelado em Serviço Social (SES 0385) – Estágio II 
07/11/2018 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O presente relatório vem demonstrar algumas ações que se pretende desenvolver como 
forma de intervir e promover transformações na vida dos usuários do Centro de Referencia da 
Assistência Social - CRAS Baixa Verde, e traz como temática A IMPORTÂNCIA DO VÍNCULO 
FAMILIAR NA VIDA DO IDOSO, a partir de estudos, observações e práticas profissionais diárias. 
A area de concentraçaõ é o campo de estagio, CRAS Centro de Referência de Assistência 
social núcleo baixa verde está localizado na avenida cônego Siqueira nº 2253 no bairro de 
Brasília, município de Cametá, a instituição surge no âmbito de suprir as necessidades da área 
onde localiza a instituição. 
Segundo o autor todas as fases da vida a família desempenha um papel Mendes , 
importante no desenvolvimento e fortalecimento de vínculos, partido desse pressuposto podemos 
dizer que o processo de envelhecimento se dar por mudanças físicas e psicológicas onde o corpo 
sofre também com essas mudanças. 
O objetivo é contribuir para a valorização do idoso no vínculo familiar objetivando , 
fortalecer a convivência familiar e comunitária de forma saudável através da oferta do Serviço de 
Proteção e o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) que será desenvolvido 
no CRAS da Baixa Verde, este localizado em área com índice alto de vulnerabilidade social e 
econômica. 
A metodologia a ser seguida é confiar resolver toda e qualquer casualidade que brotar em 
pela frente no transcorrer dessa ação. Para isso, contarei com a ajuda e suporte de uma equipe 
em fazer esse projeto acontecer para que os idosos e seus familiares tenham mais 
aperfeiçoamento em suas vidas. 
 
 
 
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2. RELATO E ANALISE DO PROCESSO DE TRABALHO 
 
A prática do assistente social acontece num contexto social caracterizado por questões 
sociais contraditórias, onde seu trabalho e ações se definem a partir da questão da identificação 
do seu objeto que sofrerá a ação, ou seja, a questão social é o cerne do Serviço Social. Isso 
porque a assistência social é o eixo gerador das desigualdades e da exclusão social, expressas 
nas situações sociais. 
A seriedade de desenvolver esse projeto nessa instituição foi na tentativa de contribuir 
para a valorização dos idosos, objetivando fortalecer a convivência familiar e comunitária de forma 
saudável, respeitando-os e valorizando-os cada vez mais em busca de dias melhores. A escolha 
do tema Valorização do Vínculo Familiar Na Vida do Idoso deu-se devido A ao aumento do 
número de idosos que procuram o CRAS em busca de informações, ajuda embasado nesse 
contexto a necessidade de inserir a família nos encontros que acontece na instituição. 
Seguindo este raciocínio, percebe-se que os sujeitos sociais constroem e reconstroem 
conceitos desde os primórdios, sendo que cada fase da vida representa necessidades e 
adaptações específicas. Dessa forma, temos que reconhecer o potencial dessa parcela 
populacional junto com as necessidades dos idosos para que possam permanecer ativos e 
mantendo as relações interpessoais. 
 
GRUPOS 
ASSIST IDOS 
 
PROFISSIONAIS 
QUE ATUAM COM 
ESSES GRUPOS 
 
PROGRAMAS DE INCLUSÃO AO USUÁRIO 
 
IDOSOS 
 
PSICÓLOGO 
ASSISTENTE 
SOCIAL 
 
BP C (BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO 
CONTINUADA) 
 
ADOLESCENTE DE 
9 A 14 ANOS 
 
PROGRAMA 
CRIANÇA FELIZ 
 
PBF (PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA) 
 
USUÁRIO ZONA 
URBANA 
TODOS 
PROFISSIONAIS 
QUE ATUAM NO 
CRAS 
 
EMISSÃO DA CARTEIRINHA DO 
IDOSO 
 
CRIANÇAS DE 6 A 8 
ANOS 
 
PROGRAMA 
CRIANÇA FELIZ 
 
TARIFA SOCIAL BAIXA RENDA 
 
USUÁRIO DA ZONA 
RURAL 
TODOS 
PROFISSIONAIS 
QUE ATUAM NO 
CRAS 
 
ISENÇÃO DA TAXA EM CONCURSO 
PÚBLICO 
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No entanto, são várias as atividades feitas no CRAS com a intensão principal em garantir 
os direitos desse público que são os idosos e dessa forma que a instituição tem o maior público 
com relação as outros centros de referência, por atender a maioria. 
Nesse estágio II, o que se percebe é que há muito a se fazer para que o CRAS Baixa 
Verde funcione de forma mais acolhedora, haja vista que nesse espaço não existe refrigeração e 
funciona com pouca ventilação, principalmente nas salas de Serviço de Convivência e 
Fortalecimento de Vínculos (SCFV) o que podemos destacar como ponto negativo. 
 
2.1 PROCESSO DE INSERÇÃO E ATIVIDADES REALIZADAS 
Nesse processo de inserção do trabalho profissional em serviço social, especificamente no 
que se refere à dimensão do estágio, se ganha espaço na dinâmica acadêmica, haja vista que 
vem se consolidando como espaço privilegiado do processo ensino-aprendizagem e como 
atividade curricular obrigatória, que se configura a partir da inserção do aluno no espaço sócio-
institucional. 
Vale ressaltar que além de todas as atividades realizadas no CRAS tem uma equipe 
preparada para atender esses usuário e quão importância tem todo esse processo desde o 
cadastro das famílias ate a inserção desses usuários nos programas sociais oferecidos pela 
instituição e a importância de acompanha-lo em sua vida social que vai desde a busca ativa até 
acolhimento, varias atividades são realizadas na instituição como: oficinas em datas 
comemorativas como dia da pascoa, onde e oferecido às mães beneficiarias do programa bolsa 
família essas oficinas com objetivo de incentiva-lo a ter uma renda extra com o preparo de ovos 
de pascoa para assim aumentar a renda da família. 
Entre essas oficinas existem também o encontro dos idosos onde é feito uma palestra pelo 
psicólogo com intuito de ouvir e assistir o comportamento desses usuários para assim 
acompanha-los, então no decorrer dessas palestras são feitos algumas brincadeiras pra distrair 
esse idoso para que ele venha assim viver melhor, é distribuído lanche e brindes etc. outra 
atividade que é realizada na instituição e o acompanhamento dessas crianças do programa 
criança feliz que tem como objetivo tirar essas crianças da rua para que ela tenha ocupação para 
que seu direito não seja violado diante as questões sociais. 
O estágio II em Serviço Social é de grande importância e relevância, pois além de 
estabelecer a relação entre a teoria e a prática, também oportuniza conhecer e analisar a atuação 
do profissional Assistente Social e suas práxis, que contribui para formação do estudante de 
Serviço Social. 
No processo do Estágio II no Centro de Referência da Assistência Social Núcleo Baixa –
Verde, houve a recepção pelo coordenador e demais funcionários. Ao adentrar no CRAS pela 
segunda vez essa recepção foi dada de maneira calorosa, a partir daí as manhãs foram de trocas 
de informações e conhecimentos. 
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2.2 AVALIAÇÕES DO PROCESSO DE SUPERVISÃO 
 
 O estágio é concebido como espaço da prática, da técnica, da aplicaçãode normas, regras 
e princípios, onde o papel do supervisor frente ao projeto de formação profissional seria o de 
responsável pelo ensino da prática, do fazer, de reproduzir junto ao estagiário o acúmulo 
profissional adquirido a partir de sua inserção no enfrentamento da questão social, do ponto de 
vista técnico-instrumental. 
 Pode-se considerar que a supervisão faz parte do projeto de formação profissional, ou 
melhor, é integrante de um projeto de profissão que pretende uma dada intervenção e 
transformação na realidade social. 
 Contudo, o exercício da supervisã tem sido identificado a partir de traços voluntaristas, o 
que se realiza a partir do desejo do profissional em contribuir para a formação profissional. Dessa 
forma a participação do supervisor tem como característica a realização de forma assistemática. 
Pois fica entendido que o processo de supervisão é inerente ao trabalho do assistente social, 
como uma de suas competências e atribuições, onde se exige dedicação das demais frentes de 
trabalho, porém não podemos concordar que seja identificado com características voluntaristas e 
assistemáticas. 
Outra concepção de estágio o percebe como espaço para aprendizagem do processo de 
trabalho através da relação teoria/prática, entendendo-a enquanto unidade indissolúvel, onde, a 
partir de um determinado referencial teórico, no enfrentamento das condições concretas do real, 
serão construídas alternativas e respostas profissionais. 
O estágio, então, constitui-se enquanto momento privilegiado da formação profissional, 
onde o aluno-estagiário deverá vivenciar a aprendizagem do exercício profissional que contém 
dimensões éticas, política, ideológica, pedagógica e técnica. E, no espaço institucional, é o 
supervisor, em permanente relação com a unidade de ensino, que irá viabilizar um processo de 
aprendizagem que venha a garantir que todas essas dimensões sejam contempladas. 
É a partir desse entendimento de estágio que estaremos trabalhando e discutindo a 
questão da supervisão na formação profissional. Debater a questão da supervisão na formação 
profissional exige que se rompa com a visão endógena de se discutir a supervisão apenas do 
ponto de vista metodológico, enquanto método de ensino. Então, um primeiro ponto a se 
considerar é que a supervisão faz parte integrante do projeto de formação profissional, ou seja, de 
um projeto de profissão que pretende uma dada intervenção na realidade social. 
 
2.2.1 Auto Avaliação 
Como acadêmica e pesquisadora, faço um auto avaliação muito positiva em relação ao 
estágio supervisionado, pois através dele pude entender e conhecer sobre vários programas de 
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governo, bem como ficar mais perto dos instrumentos utilizados no processo de trabalho do
profissional Assistente Social. 
A Instituição também pelo que pude observar ficou satisfeita com a minha colaboração e o 
meu desempenho, e acredito que daqui por diante é aprender e aprender, pois só assim 
conseguirei sempre alcançar os meus objetivos, já que todos os dias são dias para buscar 
conhecimentos, aprender e estar apto ás mudanças, e graças a minha dedicação foi que 
conseguir desenvolver tudo iss o.
De modo geral consegui em parte alcançar bons conhecimentos para assim executar em 
prática tudo que observei durante esse período de estágio, pois no começo me senti meio sem 
jeito para começar a entender como funciona a rotina da instituição, porém fui buscando 
informações e perdendo o receio das primeiras observações, dessa forma consegui desenvolvê-la 
tranquilamente e acredito que acima de tudo com qualidade .
 
2.2.2 Avaliação das Condições Institucionais 
O CRAS Baixa Verde possui problemas em relação ao acolhimento dos usuarios, o que 
nos remete a mostra a fragilidade da assistência na questão dos seus prédios. A finança da área 
social vem sendo abalada pela crise econômica que o país se encontra, fazendo com que o 
atendimento seja precário, não por vontade técnica e sim por falta de estrutura. 
Fisicamente o CRAS Baixa Verde conta-se com 01 sala de recepção e administração, 01 
sala Serviço Social/ Coordenação, 01 sala do Projeto Criança Feliz, 01 sala de Psicologia, 01 de 
brinquedoteca, espaço para acolhimento e eventos em geral, uma pequena copa contendo 01
(pia, fogão, botijão, armário com algumas louças e freezer), 01 sala de Coordenação do SCFV, 01 
depósito, 02 salas para as turmas do SCFV, 02 banheir os. 
Quanto aos funcionários, a instituição conta-se no momento com 02 agentes 
administrativos, 01 Psicólogo, 02 serviços gerais, 02 orientadores sociais 02 assistentes sociais 
(sendo um deles coordenador do CRAS), 02 coordenadores do SCFV e 02 vigias noturnos. 
 Percebe-se que há muito a se fazer para que o CRAS Baixa Verde funcione de forma mais 
acolhedora e mais humana, haja vista que esses espaços não existem refrigeração e funciona 
com pouca ventilação. 
 
2.2.3 Avaliação da Dinâmica De Supervisão 
 
A Assistente Social como supervis a e orientadora do campo de está II avalia-se como or gio
criativo e dinâmico, onde mostrou como acompanhar e diagnosticar os usuários em situação de 
risco ou vulnerabilidade, utilizando as ferramentas técnico-operativas necessárias para promover 
ações sociais dentre eles cita-se as entrevistas, visitas domiciliares, reuniões, palestras voltadas a 
comunidade ou família. 
As orientações e dinâmicas da supervisora de campo foram de grande importância para 
realização e conhecimento prévio dos trabalhos realizados no campo de estagio, onde eu pude 
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estar intervindo junto às famílias na proteção e fortalecimento de vínculos, realizado através de 
reuniões com as faixas etárias de 07 a 14 anos onde tive a oportunidade de analisar essas 
crianças como forma de intervir nessas famílias. 
Através de visitas onde se podem realizar relatórios constatando a realidade em que estas 
famílias estavam vivendo, e fazendo um acompanhamento das mesmas. Foi orientado pela 
equipe de profissionais que o usuário é o portador de direitos ao qual nós estamos orientando 
para garantia desses, onde seus direitos são dever do estado. 
3 CONCLUSÃO 
 
Compreende-se que o CRAS Baixa Verde como porta de entrada da Assistência Social 
objetiva fortalecer a convivência familiar e com a comunidade, através do Serviço de Proteção e 
Atendimento Integral à Família (PAIF) e o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 
(SCFV), além de orientar os cidadãos quanto aos benefícios assistenciais. Diante disso, nota-se a 
importância do profissional em Serviço Social para atender as demandas sociais encontradas. 
Portanto, percebe-se a importância do estágio para os futuros profissionais, pois é através 
do mesmo que temos a oportunidade de conhecer e analisar a atuação do profissional Assistente 
Social e suas práxis, o que vem contribuir para a nossa formação, pois somente no campo de 
estagio que se oportunizou vivenciar tudo aquilo aprendido em sala de aula. 
A utilização dos instrumentais no cotidiano da pratica profissional e um fator preponderante 
para o assistente social. Como todos os profissionais tem seus instrumentos de trabalho, 
necessitam de bases teóricas, metodológicas, técnicas e ética-politica necessária para seu 
exercício profissional. 
 A equipe técnica da unidade tem procurado criar vínculos na comunidade a qual esta 
inserida, para que a relação possa ser fortalecida e com isso haja uma maior integração, no que é 
de suma importância para que se possa compreender e identificar as situações de 
vulnerabilidadese riscos sociais, criando condições favoráveis à ação de prevenção ou de 
enfrentamento das questões e promovendo os direitos socioassitenciais. 
Dessa forma como também estabelecendo vínculos com as potencialidades locais, uma 
vez que as famílias assistidas pela instituição também são usuárias destas potencialidades, tais 
como: escolas, conselho tutelar e núcleos profissionalizantes. Também foi observado que apesar 
de toda a equipe esta preparada teórica, técnica-metodológica, a procura pelos serviços e 
programas ofertados pelo CRAS são bastante explorado pelos usuários, isso é muito importante à 
participação da população. 
 O trabalho da assistência social desenvolvida pela equipe técnica do CRAS tem sido 
bastante pontual no enfrentamento da desigualdade social existente e as demandas são 
atendidas e encaminhadas à medida que são solicitadas ou identificadas de acordo com suas 
especificidades. A finalidade de desenvolver um trabalho de forma estrutural dentro da instituição 
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é muito importante porque traz o usuário com proposito de oferecer os serviços de forma que 
venha beneficiar essa população e garantir seus direitos. 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988. Disponível 
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm Acesso em: 31 > 
ago.2017. 
 
Política Nacional de Assistência Social PNAS/2004. Brasília: Ministério do Desenvolvimento 
Social e Combate à Fome, 2005. 
 
FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em Serviço Social. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2005. 
 
PIERITZ, Vera Lúcia Hoffmann – Reflexões sobre a Importância e a Necessidade do Estágio 
Supervisionado em Serviço Social na Educação Superior a Distancia no Brasil. Disponível 
em: <http://www.abed.org.br/congresso2011/cd/56.pdf> Acesso em 12/03/2018. 
 
RUARO, Gisele de Cassia Galvão – Instrumento e processo de trabalho em Serviço 
Social/Gisele de Cassia Galvão Ruaro, Juliana Maria Lazzarini. Indaial: Uniasselvi, 2013. 
 
TAFNER, Elisabeth Penzlie – Metodologia do trabalho acadêmico/ Elisabeth Penzlien Tafner e 
Everaldo da Silva. Indaial: Uniasselvi, 2012. 
 
TERRA, Sylvia Helena; BARROCO, M. Lucia S. Código de Ética do/a Assistente Social 
Come ntado. Conselho Federal de Serviço Social – CFESS – São Paulo: Cortez, 2012.