Buscar

ANALISE AO ARTIGO - ELIADNA

Prévia do material em texto

RESUMO DA ANALISE AO ARTIGO: “Avaliação da toxicidade oral 
subcrônica da bixina para ratos”. 
Adriana Oliveira 
Anna Karina Vasconcelos 
Deborah Jullyana Nery de Barros 
Joao Victor Correia 
 
Introdução 
 
O presente artigo dita sobre o ensaio clínico da Bixina em pó, proveniente das 
sementes de urucum, afim de avaliar a sua toxicidade. 
 
Metodologia utilizada 
A metodologia adotada foi baseada no teste 408 – Repeated Dose 90-day Oral 
Toxicity Study in Rodents (adopted: 21st September 1998) (OECD, 1999). 
 
Cobaias 
 
Foram utilizados 40 animais, 20 para o grupo teste, e 20 para o grupo controle, 
onde cada grupo possuía 10 ratos, Wistar albinos (Rattus norvegicus albinus), 
do sexo feminino e 10 ratos do sexo masculino. Eles foram mantidos em 
temperatura e umidade ambientes, com fotoperíodos de 12/12 de claro e escuro 
(dia e noite normal). 
Frisa-se que os procedimentos operacionais seguidos pelo laboratório foram 
fundamentados nos “Princípios Éticos na Experimentação Animal”, 
recomendados pelo Colégio Brasileiro de Experimentação Animal e de acordo 
com a Associação Americana de Medicina Veterinária. 
Saliente-se também que a morte de dois animais, de gênero feminino, se deu, 
tão somente, a má ministração, acidental, da sonda utilizada no método, e nada 
tem a ver com toxicidade da substancia, nem qualquer outro fator que não seja 
o caso fortuito mencionado. 
 
Fase de testes e exposição 
 
Método de exposição utilizado nos animais – A bixina foi administrada pelo 
método de Gavagem (sonda), no qual os animais eram expostos numa 
concentração de 0,01 à 0,006% de bixina por dia em óleo de milho, em cinco 
dias por semana, durante 13 semanas. 
Frisa-se que para o grupo controle, foi administrado óleo de milho, para que, ao 
final, pudesse se comparar com os outros expostos. 
No decorrer da exposição, registrou-se o peso absoluto corpóreo, o ganho de 
peso, o consumo de ração, bem como a eficiência alimentar, avaliações clínicas 
e oftalmóscopica. 
 
Fase de estudo dos resultados 
 
Antes de realizar a eutanásia nos animais, os mesmos foram anestesiados com 
Eter Etílico e submetidos a exames hematológicos de rotina e bioquímicos, como 
glicose, creatinina, colesterol, triglicérides, aspargina transaminase e g-glutamil 
transaminase. 
Após a coleta dos exames acima mencionados, foi feita a eutanásia, que se 
baseou no aprofundamento da administração da anestesia, prosseguida de 
exame necroscópico onde foram removidos dos ratos o fígado, rins, baço, 
adrenais e testículos, e postos para pesagem, e também para estudos 
histológicos, com amostras retiradas dos dois grupos (controle e teste). 
A análise do peso, hematológica e bioquímica dos animais evidenciou algumas 
diferenças significativas entre os dois grupos (teste e controle), porém esse 
relato não parece, nem oferece, relação ao ensaio de exposição à bixina, assim 
como não foram observadas alterações clínicas, comportamentais, 
necroscópicas e histológicas. 
 
Conclusão 
 
Concluiu-se com esse experimento que a bixina não produziu efeitos tóxicos nos 
animais expostos, e as alterações encontradas não foram relacionadas a efeitos 
tóxicos da substância, que era o escopo do ensaio.

Continue navegando