ARTIGO 5 Inciso I - Constituição Federal de 1988

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ARTIGO 5° DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA 
FEDERATIVA DO BRASIL - inciso I 
O artigo quinto é de longe o artigo que mais cai em concursos e testes 
importantes do tema de Direito Constitucional, então bastante 
atenção. O artigo quinto é um artigo muito extenso por isso será 
dividido em várias partes. Nessa primeira parte veremos o “Caput” e 
o inciso I (Princípio da Igualdade). O artigo quinto trata dos direitos 
fundamentais e busca a proteção do indivíduo perante o Estado, a 
intervenção estatal e possíveis abusos de poder. A Constituição de 
1988, é chamada de Constituição Cidadã justamente pelo intenso 
cuidado que tem com seus cidadãos, não permitindo que o Estado 
abuse. O objetivo do artigo é proteger o cidadão tanto do Estado 
quanto da ação de outros indivíduos que queiram feri-lo. Então 
seguimos com o artigo a seguir: 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer 
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros 
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, 
à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos 
termos desta Constituição; 
Primeiramente, o legislador não distingue brasileiros de estrangeiros, 
então aqueles que residirem no Brasil mesmo sem terem nascido no 
solo brasileiro possuem essas garantias fundamentais. Mais do que 
isso, qualquer pessoa que esteja em território brasileiro mesmo que 
de forma momentânea como o caso do turismo terá asseguradas 
essas garantias fundamentais. Esse estrangeiro ingresso no país, de 
mesmo modo, deverá respeitar a Constituição estabelecida, Pessoas 
Jurídicas também estão protegidas. O “Caput” do artigo quinto trata 
dos direitos inalienáveis. É estabelecido a proteção a esses direitos 
inalienáveis. A proteção a vida, ninguém poderá atentar contra a vida 
de outro indivíduo; a proteção a liberdade, todos são livres para 
decidirem; a proteção a igualdade, todos são iguais sem nenhum tipo 
de distinção perante a lei; a proteção a segurança; e a proteção a 
propriedade, outro direito inalienável que deve ser respeitado por 
demais indivíduos. 
Contudo, ainda assim, não existe dizer que há direito absoluto. A 
Constituição estabelece a inviolabilidade injustificada desses direitos, 
mas podendo haver exceções. Por exemplo, existe a possibilidade 
da pena de morte para os inimigos em caso de guerra declarada, ou 
então, em caso de legítima defesa há também permissão de abater 
o oponente em caso de última saída. Em caso de estupro ou 
gestação prejudicial à gestante é permitido o aborto. Logo, até para 
o caso do direito a vida que é um direito inalienável existem exceções 
justas para se atentar contra ela. É sempre importante salientar que 
o Direito não é uma ciência exata. Direito absoluto não existe, todo 
direito precisa ser relativizado a partir de um caso concreto. 
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos 
termos desta Constituição; 
Então conforme essa Constituição, homens e mulheres precisam 
seguir as regras, precisam cumprir com seus deveres e gozam dos 
seus direitos sem diferenças entre os sexos. Aqui tratamos da 
igualdade no sentido de proteger as desigualdades injustas, 
exemplo, caso de salários diferentes entre homens e mulheres que 
exercem cargos semelhantes, somente pelo fato do homem ser 
homem e da mulher ser mulher. Logo, não caberia essa distinção.