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Patologia Cardíaca Luiza Mota T19 Infarto do Miocárdio- lesão isquêmica formação de necrose caseosa caracteriza o infarto do miocárdio. -o vaso obliterado impede o fluxo sanguíneo, causando a isquemia. → sem circulação adequada de sangue, sem distribuição adequada de oxigênio para células. -a redução de oxigênio disponível tem ação direta na mitocôndria (cerca de 40% da composição do miocárdio ósseo é de mitocôndria), tem um comprometimento da fosforilação oxidativa→ sem oxigênio, sem produção de ATP a partir da fosforilação oxidativa, consequentemente há redução da taxa de ATP. -a redução da taxa de ATP tem dois efeitos graves e imediatos: comprometimento da bomba sódio e potássio (impede a eliminação de sódio e resulta na alteração de permeabilidade da membrana) e aumenta a taxa de glicólise (rapidamente consome todas as reservas energéticas e, a partir daí, entra em anaerobiose, agora tem a produção de energia sem oxigênio→ maior a taxa de anaerobiose, menor é o pH, rapidamente esgota o glicogênio disponível e como consequência ocorre a acidificação do meio intracelular→ essa diminuição de pH tem ação direta, principalmente, nos lisossomos, produzindo a liberação das enzimas lisossômicas que, como consequência, tem a alta digestão celular)→ causa a necrose de coagulação/ infarto do miocárdio. ao observar a fibra (miocárdica ósseo) apresenta eosinofilia, picnose, cariólise… ➢ infarto transmural →infarto localizado na parede do ventrículo com projeção septal. Afeta toda essa parede ventricular. ➢ infarto subendocárdico→ infarto na parede ventricular só que não atravessa toda a extensão dessa parede ➢ infarto apical→ localizado no ápice do coração. a causa mais comum desses infarto é a aterosclerose das artérias coronárias e seus ramos. *primeiro existe uma inflamação aguda e, depois, passa para tecido de granulação. A partir de dois meses, o tecido de granulação some e se tem a substituição por colágeno. ocorre a hiperemia para garantir a manutenção do aporte de células pro local da inflamação aguda e, progressivamente, o aporte para tecido de granulação → hiperemia aumenta o porte de sangue. pode ocorrer o rompimento do ventrículo, causando um tamponamento cardíaco→ rompe o ventrículo, o sangue desse ventrículo fica entre as lâminas do pericárdio, forma um extenso coágulo que comprime a parede do ventrículo e paralisa o coração. Insuficiência Cardíaca: comprometimento da função cardíaca com débito cardíaco insuficiente, ou seja, mesmo tendo contração a sístole ocorre de forma inadequada, não conseguindo promover o esvaziamento da câmara cardíaca→ portanto, o coração se torna incompetente, porque o ventrículo contrái, faz a sístole, a qual não é suficiente para produzir o esvazeamento. Sempre vai ter, então, um volume residual patológico. os miocárdio ósseos vão se tornar hipertrofiados. Então, na tentativa de compensar a capacidade contrátil do ventrículo, não é possível aumentar o número de células, sendo assim aumenta o diâmetro delas (hipertrofia patológica) → quando mais espessa a fibra cardíaca, mais volumoso o coração é e mais insuficiente ele se torna. o fato de não haver compensação está ligado ao fato de que a fibra se torna mais espessa, a contração se torna mais lenta, sistema de condução se torna insuficiente. ● quanto maior o coração, mais insuficiente ele é. quando tem ventrículos insuficientes→ se não esvazia o ventrículo direito, existe uma repercussão para o átrio direito que se reflete nas cavas superior e inferior. Na insuficiência do ventrículo esquerdo, ocorre uma repercussão na circulação pulmonar, não garantindo um aporte sanguíneo adequado da artéria aorta. -Insuficiência Cardíaca Esquerda: são indutores da sobrecarga da função do ventrículo esquerdo: isquemia, hipertensão, doenças valvares e miocardiopatia. se não é possível esvaziar o ventrículo direito→ ocorre congestão e edema pulmonar, porque não é possível drenar o volume adequado do pulmão para o átrio esquerdo e ventrículo esquerdo. diminuição da perfusão, ou seja, não tem o aporte sanguíneo adequado. O primeiro órgão que sofre por essa perfusão é o rim, ou seja, ele é isquêmico (recebe menos sangue). → se o rim não filtra adequadamente ocorre: encefalopatia tóxica (as substâncias que deveriam ser eliminadas não são), necrose tubular aguda isquêmica (NTA- reduz a taxa de filtração glomerular, aumenta a encefalopatia tóxica e a retenção de líquido) e retenção de água. -Insuficiência Cardíaca Direita: pode estar diretamente relacionada com o quadro de insuficiência cardíaca esquerda. ela pode ser “pura”, ou seja, não tem relação nenhuma com o lado esquerdo e sim com cor pulmonale (que trata-se de uma alteração ventricular direita consequente à doença pulmonar), mas pode ter origem de uma valva insuficiente também. manifestações: congestão hepática (ventrículo direito ejetando sangue para o tronco pulmonar, com a lesão pulmonar não é possível ejetar esse sangue, então a tendência é que o retorno venoso das veias cavas seja afetado→ então se cava inferior tem dificuldade de retorno venoso porque o ventrículo não apresenta esvaziamento completo, o fígado fica congesto e edemaciado)- fígado noz moscada. Da mesma forma, não é possível fazer o retorno do rim, do baço (esplenomegalia) e dos membros inferiores (edema de M.I.), necrose centrolobular e ascite (coleção de líquido no abdome). Malformações: envolve o coração e os vasos da base. -ao que se refere a artéria aorta→ Coarctação da Aorta: o segmento da aorta apresenta estrangulado, portanto o fluxo sanguíneo é menor. Pode ser: pré-ductal, justaductal (ocorre exatamente no espaço do ducto) ou pós-ductal em relação ao ducto venoso. -5 a 10% -comunicação interatrial 10 a 15% → ocorre pela persistência do forame oval. -comunicação interventricular 30% → ocorre pelo fato dos septos não se fecharem. -ducto arterial patente 10% → ao invés dele se transformar em ligamento, ele não se transforma e o sangue continua circulando por ele. -tetralogia de Fallot 10% → possui 4 alterações: comunicação interventricular, estreitamento do tronco pulmonar, deslocamento da artéria aorta para a área septal e hipertrofia do ventrículo. -pentalogia de Fallot 8% → além das 4 coisas causadas na tetralogia, tem a comunicação interatrial. Processos Inflamatórios: Endocardite: inflamação do endocárdio. Geralmente, as valvas são as mais afetadas. Está relacionado com bactérias e outros patógenos (ex.: fungo). Formação vegetante, invasiva e necrotizante- embolia. Febre Reumática: o que causa a lesão são os antígenos da parede que produzem anticorpos que encontram nas estruturas cardíacas os mesmos receptores do antígeno estreptococo b-hemolítico do grupo A, portanto ao invés de destruir só o estreptococo, afeta o coração também→ afeta todas as estruturas do coração, miocardite, endocardite e pericardite. Causa lesão da valva, que não se abre e dilata o átrio, podendo formar um trombo. Pericardite: inflamação do pericárdio que pode ser infeccioso ou traumático. Na superfície do pericárdio, existe um exsudato fibrinoso/serofibrinoso (pseudomembrana- dá um aspecto de pão com manteiga). Problema: produção de fibrose e, se tem fibrose, tem a aderência das lâminas do pericárdio. Miocardite: pode ser causada por vírus ou outro patógeno, como o T. Cruzi. Nas miocardites terá infiltrado inflamatório, trombos, amolecimento do miocárdio (o que pode causar uma insuficiência cardíaca) e fibrose → coração chagasma. formação de trombos no ápice, porque esse coração é afinado e pode dilatar formando o aneurisma de ponta. Neoplasias:
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