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1a Questão Ref.: 202113529310 Suponha que a lei federal 1234 venha a reformular o ensino superior no Brasil, fixando suas novas diretrizes e bases. Dentre as inovações, a citada lei determinou que os currículos de todos os cursos superiores incluíssem o ensino do Direito Ambiental como disciplina obrigatória, atribuindo ainda ao poder executivo o dever de regulamentá-la em até noventa dias. Cumprindo o prazo determinado, o Presidente da República editou o decreto 5678, que impõe às instituições de ensino superior no país o oferecimento obrigatório de aulas de Direito Ambiental e de Noções de Direito Constitucional. Considerando os dados constantes do enunciado do problema, podemos afirmar que: No exercício do poder regulamentar, o decreto 5678 deve apenas complementar e esclarecer a aplicação da lei, sendo vedado inová-la, sob pena de ser sustado pelo Congresso Nacional, de acordo com o previsto na norma constitucional. Os decretos editados pelo poder executivo possuem caráter complementar, não podendo inovar em relação à lei que lhes dá fundamento, cabendo, no caso, exclusivamente, o controle concentrado de constitucionalidade pelo poder judiciário. Inexistem dados que permitam afirmar que a lei 1234 tenha ofendido a Constituição Federal, do que resulta que ela pode ser regulamentada conforme previsto no decreto 5678, editado com base no poder discricionário do Presidente da República. O decreto 5678 é expressão simples do exercício do poder discricionário pelo chefe do executivo, o qual encontra amparo constitucional e, sendo assim, não pode ser condicionado pela vontade do legislador. A lei 1234 é inconstitucional, uma vez que invade a esfera do poder executivo, a quem caberia fixar os conteúdos curriculares dos cursos superiores. A lei deverá sofrer o controle de constitucionalidade pelo poder judiciário, exclusivamente. 2a Questão Ref.: 202112849619 Acerca do decreto autônomo, podemos afirmar que o Poder Legislativo possui competência para disciplinar as hipóteses de sua edição. trata-se de ato que pode ser utilizado, ilimitadamente, para organizar o funcionamento da administração pública. a atribuição de dispor sobre suas matérias não pode ser delegada. foram objeto de previsão pelo constituinte originário. a extinção de funções ou cargos públicos vagos não consiste em ato normativo. 3a Questão Ref.: 202113529178 As manifestações de vontade da administração pública, formalizadas por meio de atos administrativos, caracterizam ações e decisões: presumidamente legais e verdadeiras, até prova em contrário. que geram para a administração pública o ônus da prova de sua veracidade. legais somente depois do pronunciamento judicial ou respaldo do legislativo. indiscutivelmente legais. legais e verdadeiras, porém demandam homologação por autoridade superior. javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%205427344/n/nStatus%20da%20quest%C3%A3o:%20Liberada%20para%20Uso.'); javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%206106903/n/nStatus%20da%20quest%C3%A3o:%20Liberada%20para%20Uso.'); 4a Questão Ref.: 202113529067 O Estado, como guardião da legalidade, ao se deparar com algum vício de legalidade, seja uma ilegalidade expressa, seja um vício de moralidade, ou até mesmo um equívoco de interpretação da lei, não pode a administração Pública andar de braços dados com a ilegalidade, ou ficar de braços cruzados, se assim se preferir dizer, sob pena de ferir o Art. 37 da Constituição Federal. Nesse sentido, a administração pode anular seus próprios atos, se ilegais, ou pode revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade. Tal raciocínio reflete a aplicação do princípio da autotutela administrativa autoexecutoriedade dos atos administrativos imperatividade doa atos de polícia presunção de veracidade dos atos administrativos conveniência administrativa 5a Questão Ref.: 202115045280 Zecão Beiramar, governador do Estado X, expediu decreto dirigido aos seus secretários estaduais, determinando que em todos os eventos festivos ou inaugurações de obras públicas, fossem erguidos painéis e faixas com os dizeres "Esta obra/festa é mais uma realização do Zecão, Pai dos Pobres do Estado X". Associações de Moradores, insatisfeitas com tal decreto, por entenderem que ele ofende a probidade administrativa, acionam os órgãos de controle externo da administração pública. Considerando o cenário retratado, como operador do Direito, você poderia afirmar que, em tese, o Governador do Estado agiu ilegalmente, além de ferir os seguintes princípios da administração pública: impessoalidade ou finalidade e moralidade administrativa. eficiência e indisponibilidade de interesses associativos. publicidade administrativa e moralidade pública. vedação ao abuso de poder e probidade administrativa. continuidade dos serviços públicos e improbidade administrativa. 6a Questão Ref.: 202113529212 Após o devido processo legal de apuração, o titular de um órgão público comprovou que subordinado praticou ato concessivo de aposentadoria eivado de nulidade. Podemos afirmar que o poder de anular tal ato administrativo: pode ser exercido a qualquer tempo pelo administrador público. não pode ser exercido pelo poder judiciário. decai em cinco anos, salvo comprovada má-fé. pode ser exercido pelo judiciário, apenas por demanda da administração pública. é exclusivo da administração pública. javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%206106792/n/nStatus%20da%20quest%C3%A3o:%20Liberada%20para%20Uso.'); javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%207623005/n/nStatus%20da%20quest%C3%A3o:%20Liberada%20para%20Uso.'); javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%206106937/n/nStatus%20da%20quest%C3%A3o:%20Liberada%20para%20Uso.'); 7a Questão Ref.: 202115076640 Considerando que a Lei 1234 autorizou a criação por estatutos de determinada entidade pública personalizada e a vinculou ao Ministério da Saúde, marque a alternativa que identifica a modalidade de distribuição de competência administrativa utilizada no caso. delegação por outorga descentralização desconcentração avocação terceirização 8a Questão Ref.: 202115046115 No exame de ato administrativo praticado pelo titular de órgão público em ação judial própria, o magistrado poderá: revogar o ato administrativo, apenas se considerá-lo inoportuno ou inconveniente. declarar a nulidade do ato administrativo praticado, tão-somente se considerá-lo ilegal. declarar a nulidade do ato administrativo praticado, caso se mostre inoportuno ou inconveniente. revogar o citado ato administrativo, desde que praticado em prejuízo da administração pública. revogar ou anular o ato administrativo praticado, caso o considere, respectivamente, inconveniente ou ilegal. 9a Questão Ref.: 202113529229 A autarquia SANITAS, competente para exercer a fiscalização sanitária em determinado municipal, emitiu Auto de Infração em face do botequim de Caio, que desrespeitava disposições legais, impondo uma multa pecuniária. Podemos assegurar que a atuação da SANITAS, no caso: materializou o exercício do poder hierárquico, já que se trata de atividade comercial subordinada ao controle discricionário da administração pública. materializou o exercício do poder de polícia, que pode ser exercido pelas pessoas jurídicas de direito público integrantes da Administração Indireta. está em desacordo com as competências típicas de entidades autárquicas, nas quais não se insere a atribuição de multar, mas tão-somente a de expedir autos de infração. materializou o exercício do poder disciplinar, que alcança servidores do Estado e os particulares, na medida em que ambos podem sofrer com a imposição de sanções.ultrapassou os limites legais do poder de polícia, uma vez que a autuação e a consequente multa somente são deferidas aos órgãos da administração direta, entre os quais não se inclui uma autarquia. javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%207654365/n/nStatus%20da%20quest%C3%A3o:%20Liberada%20para%20Uso.'); javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%207623840/n/nStatus%20da%20quest%C3%A3o:%20Liberada%20para%20Uso.'); javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%206106954/n/nStatus%20da%20quest%C3%A3o:%20Liberada%20para%20Uso.'); 10a Questão Ref.: 202113529406 Os atos administrativos unilaterais, cujos elementos essenciais sejam todos eles vinculados à lei, são manifestações ou declarações de vontade da administração pública dotadas de certos atributos. Com relação a tais atributos, identificamos a: imperatividade, porque os atos administrativos unilaterais se impõem aos administrados independentemente da vontade deles. insindicabilidade, pois motivos da prática dos atos administrativos não podem ser apurados e publicizados. legalidade e veracidade, admitida sua invalidação apenas por meio judicial. autoexecutoriedade, porque podem ser editados independente de expressa previsão legal. arbitrariedade, porque é resultado de juízo de conveniência e oportunidade. javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%206107131/n/nStatus%20da%20quest%C3%A3o:%20Liberada%20para%20Uso.');
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