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Treinamento de Amostragem, Manuseio e Disposição de Produtos Químicos

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AMOSTRAGEM , MANUSEIO E 
DISPOSIÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS
Wilson Magela de Sousa
Os Produtos Químicos em todos os lugares, em várias
concentrações, tipos, reação e todos eles são perigosos.
Existem vários produtos e o que os tornam mais
perigosos é a reação com outro produto e a formação de um
terceiro que muitas vezes se tornam desconhecidos.
2
Manuseio de Produtos Químicos:
O manuseio de produtos químicos é uma atividade que ocorre 
em vários segmentos industriais, uma vez que a química está 
presente em tudo.
Como envolve produtos perigosos, como líquidos inflamáveis, 
explosivos, corrosivos e gases, é essencial que o trabalho seja 
desenvolvido de uma forma segura, ou seja, que seja realizado 
em atendimento as normas vigentes e criada uma cultura de 
segurança, reduzindo assim os riscos à saúde e a integridade 
física dos colaboradores e ao meio ambiente.
3
Produtos Químicos:
Produtos Químicos são substâncias, ou misturas de substâncias , obtidas 
por processos de elaboração química, onde ocorre alteração da 
composição original.
Elaboração química pode incluir os seguintes processos :
Separação, extração ou purificação;
 Processos físico-químicos e Químicos entre outros.
4
Os produtos químicos podem ser divididos em:
Produtos Químicos Orgânicos
A química orgânica engloba todos os compostos que contêm carbono, 
hidrocarbonetos aromáticos, álcoois, cetonas, alcenos, aminas, sulfatos, 
fosfatos, etc.
Produtos Químicos Inorgânicos
Química ou matéria inorgânica refere-se ao resto dos elementos da 
tabela periódica e seus compostos. Estes incluem ácidos e bases, como 
ácido sulfúrico e amônia
5
A legislação de armazenamento de produtos químicos se dá através
da NBR 14725, definida como “Produtos químicos — Informações sobre
segurança, saúde e meio ambiente”.
Ela tem como objetivo estabelecer as informações de segurança
relacionadas aos produtos químicos que são perigosos.
Armazenamento de produtos químicos:
11
https://intertox.com.br/rotulagem-de-produtos-quimicos-publicada-emenda-da-abnt-nbr-14725-3/
INSTRUMENTAÇÃO QUÍMICA
12
8
O que é Instrumentação?
 Identificar os aparelhos e equipamentos;
 Desenvolver e aplica instrumentos de medição dentro do 
laboratório;
 Obter controle de processos de realização de ensaio;
 Técnicas de operação, instrumentação.
Instrumentação Química 
Instrumentação Química
9
 Potenciometria/ Espectrofotometria.
 Condutivímetros.
 Outros métodos para determinação de água.
 Aplicação dos dados de teores de água e materiais voláteis.
 Medidores de pH. 
 Tituladores automáticos.
 Tituladores potenciométricos.
 Pesagem – Balança analítica e precisão.
Processo 
Instrumentação 
Aplicação de 
Normas e 
Procedimentos 
Operacionais
Calibração e 
verificação 
Intermediária 
Controle de 
Garantia de 
Qualidade
Controle de 
operação dos 
Equipamentos
Processos Instrumentais Químicos em ensaios
10
11
Atividades Instrumental em Química
Indústria
• Controle de qualidade 
• Desenvolvimentos de novos produtos
• Melhoria de produtos já existentes
Universidades e Institutos de Pesquisa
• Desenvolvimento de Novos produtos;
• Desenvolvimentos de embalagens
• Desenvolvimento de novas metodologias de análises
Órgãos governamentais
• Fiscalização
• Deliberação e padronização de processos produtivos e 
de análises.
12
Documentos:
Gerar documentos que permitem o funcionamento do operacional do 
sistema do laboratório;
• Instrução de Carta- Controle;
• Instrução de Controle de Equipamento; 
• Instrução de Preparo de Solução; 
• Padrões Operacionais.
Registros:
• (Evidências) dos ensaios realizados.
Aplicação de Normas e Padrões 
Operacionais
13
Espectrofotômetro:
• O que espectrofotometria? Como obter leitura?
• Onde usar e qual sua função?
• Tipos de espectrofotômetro;
• Aferição e calibração do equipamento.
Medidor de pH (pHmetro)
• Onde usar e qual sua Função;
• Calibração do equipamento;
Medidor de Condutividade (condutivímetro)
• Onde usar e qual sua Função;
• Calibração do equipamento.
Balança analítica 
• Onde usar e qual sua Função;
• Calibração do equipamento.
Identificação de Equipamentos 
14
A base da espectrofotometria, é assim, passar um feixe de luz através da amostra e 
fazer a medição da intensidade da luz que atinge o detector. 
O espectrofotômetro compara quantitativamente a fração de luz que passa através de 
uma solução de referência e uma solução de teste.
Espectrofotometria
15
Leitura em Espectrofotômetro 
• Absorbância: absorvidade molar em unidades (A) que o comprimento do 
caminho da amostra, isto é, o comprimento do caminho que a luz tem que 
atravessar na cubeta onde esteja a solução. Esta grandeza tem unidades de 
comprimento. 
• Transmitância: exprime a fração da energia luminosa que consegue 
atravessar na cubeta em determinada amostra.
16
Onde usar e qual sua função?
• Áreas química, física, bioquímica e biologia molecular.
• Utilizado em laboratórios, cuja função é a de medir e comparar a quantidade 
de luz (energia radiante) absorvida por uma determinada solução, ou seja, é 
usado para medir (identificar e determinar) a concentração de substâncias, 
que absorvem ou emitem energia radiante, num solvente.
Espectrofotômetro de UV/ Vis 
17
Tipos de Espectrofotômetro
Faixa de comprimento de onda:
• 200 a 1000 nm
• 185 a 3300 nm
Ajuste dos seguintes parâmetros:
Ativação das lâmpadas de Deutério e Tungstênio;
Calibração branco, calibração zero e % T (transmitância)
Shimadzu
Biospectro SP220
18
Antes de se utilizar um espectrofotômetro obter uma calibração:
Garantir a qualidade do ensaio;
 Fornecida pelo fabricante.
Tipos de Aferições:
• Obter calibração com permanganato de potássio 500 mg/L
 3 Concentrações Diferentes;
(obter variação menor que 0.005 em absorbância)
Cuidados antes de calibrar:
• Manter por no mínimo 30 minutos ligado, antes de ser utilizado;
• Não tocar na transparência da cubeta de ensaio.
Aferição do Espectrofotômetro 
Espectrofotômetro:
19
20
Aferição com padrões que tem por funcionamento determinar comprimentos 
de ondas específicos para verificação intermediária do equipamento.
Calibração RBC ( Rede Brasileira de Calibração):
Inmetro ou mesmo o órgão fiscalizador (RMMG)
exige que Pelo menos uma vez ao ano os 
Equipamentos sejam calibrados. 
Aferição do Espectrofotômetro Padrão 
21
• A partir de uma solução estoque, obter concentrações em 
faixas diferentes.
Executar Curva de Calibração 
22
Determinação de Ferro 
Curva de Calibração 
Medidor de pH (pHmetro)
23
Onde usar e qual sua função?
• Seu uso é comum em qualquer setor da ciência que trabalhe com soluções 
aquosas. 
• É utilizado no tratamento e purificação da água, fabricação de papel, 
indústria petroquímica, na produção e desenvolvimento de medicamentos, 
fabricação de alimentos, entre outros.
• Função obter leitura de tensão em milivolts que o eletrodo gera quando 
submerso na amostra. A intensidade da tensão medida é convertida para 
uma escala de pH.
24
Teoricamente de 0 a 14 pH
pH < 7 (meio ácido) 
pH = 7 (meio neutro) 
pH > 7 (meio alcalino)
Determinar pH (potencial hidrogeniônico) e é constituído basicamente 
por um elétrodo e um circuito potenciômetrico.
Medidor de pH (pHmetro)
25
O aparelho é calibrado e verificado de acordo com os valores referenciado em 
cada solução de calibração. Para que se conclua o ajuste é então calibrado em 
dois ou mais pontos. 
 Normalmente utiliza-se tampões de pH 7,00 ; 4,00 e 10,00. 
 Desvio aceitável, conforme informado pelo fabricante e/ou 0,05 pH.
 Controle de solução validade 6 meses;
Manter imergida em solução de cloreto de potássio 3 mol/L , melhor 
funcionamento do equipamento.
Calibração pHmetro 
26
K = constante aproximadamente em 1;
Após a aferição, o pHmetro evidência a precisão do equipamento diante a 
aferição potenciométrica das soluções tampão 4,00 ; 7,00 e outras;
Quanto maior for o desviode leitura das soluções tampões em relação ao 
elétrodo, maior será a variação em K, podendo ser menor que 1 ou maior 1.
 Verificação em medição com outra solução tampão, diferente as que foram 
utilizadas para aferição, sendo evidenciado em carta- controle.
Constante de Precisão pHmetro 
27
O que é Balança analítica? 
Instrumento que mede a massa de um corpo.
Precisão - quando seu mecanismo possui elevada 
sensibilidade de leitura e indicação.
Analítica - quando se destina à análise de determinada 
grandeza sob certas condições ambientais.
Pesagem
Balança Analítica e Precisão
Marca Shimadzu
28
 Ideais para realização de ajustes, calibração ou simplesmente uma 
conferência (aferição).
 Os pesos-padrão confeccionados em aço inoxidável possuem baixa 
permeabilidade magnética, superfície resistente à corrosão e são altamente 
polidos.
Aferição da Balança Analítica 
29
Condutimetria
Métodos condutimétricos
 Baseiam-se nos fenômenos que ocorrem no seio da solução.
 A condutimetria (ou condutometria) mede a condutância de 
soluções iônicas.
 Íons presentes, cargas e mobilidades dos íons ( + ou -).
 A condutividade elétrica de uma substância ou solução é 
definida como a capacidade dessa em conduzir corrente elétrica.
30
Condutância das soluções aquosas
A condutância específica (K) ou condutividade da solução de um 
eletrólito é função da concentração deste.
31
 Em concentrações muito baixas, mesmo um eletrólito fraco encontra-se 
praticamente dissociado.
 A condutividade da solução do eletrólito forte e da solução do eletrólito 
fraco é devida às contribuições individuais de cada íon, cátion e ânion.
32
Condutimetria
33
Para que serve o medidor de condutividade e onde aplicar?
Processos industriais para obter informações sobre concentrações iônicas 
totais (por exemplo, compostos dissolvidos) em soluções aquosas. 
Mais extensamente usadas para monitoramento de purificação da água, o 
controle de CIP/SIP (Controle de limpeza e esterilização) e a medição dos 
níveis de concentração em soluções.
Medidor de condutividade (condutívimetro) 
Aferição de Condutivímetro
34
O aparelho é aferido e verificado de acordo com os valores referenciado em cada 
soluções de calibração. Para que se conclua o ajuste é então aferido em um ponto. 
Normalmente utiliza-se solução padrão em 146,9 µS/cm ou indicado pelo 
fabricante.
K = constante aproximadamente em 1 .
Manter imergida em solução de água, melhor funcionamento do equipamento.
OBS: NÃO imergir em solução de cloreto de potássio 3 mol/L, 
danifica a sensibilidade do eletrodo.
35
Sensor de Condutividade
 A intensidade da tensão medida é convertida para uma escala de
concentrações de íons. As informação sobre as concentrações iônicas totais
são captadas e obtidas em µS/cm (unidade de condutância).
(S) Siemens antigamente mho.
 As células condutimétricas são eletrodos de platina platinizada (fina 
camada de negro de platina).
Constante de célula (k) l/A
(I) distância entre os eletrodos 
(A) área
36
Pontos de probabilidade de erros em 
Controle de Qualidade
Preparação da amostra:
Seguir Procedimentos de Normas Técnicas.
Método de análise:
• Metodologia implantada (Aplicável).
Erros:
• Identificar falhas no processo de ensaio e execução.
Instrumentação:
• Manutenção de equipamentos;
• Observação de condições de uso.
(Nivelamento de balanças)
Analistas:
• Habilidade manual;
• Capacidade de observação .
37
 Erros de método;
 Erros operacionais: (leitura incorreta, erro na preparação de 
padrões);
 Erros pessoais: (descrição incorreta de resultados, erro de cálculo);
 Erros de instrumentos e reagentes. (calibração, má qualidade, 
impurezas).
Erros de Método e Instrumentais
Classificação de Produtos Químicos
43
 Classe 1 - Substâncias explosivas
 Classe 2 - Gases tóxicos, inflamáveis, oxidantes, não inflamáveis, altamente 
refrigerados e comprimidos
 Classe 3 - Líquidos inflamáveis
 Classe 4 - Sólidos inflamáveis, substâncias sujeitas à combustão espontânea e 
perigosas quando molhadas.
 Classe 5 - Substâncias oxidantes e peróxido orgânicos
 Classe 6 - Substâncias tóxicas e infectantes
 Classe 7 - Substâncias radiativas
 Classe 8 - Substâncias corrosivas
 Classe 9 - Substâncias perigosas diversas
Classificação de Produtos Químicos segundo a ONU:
44
Classe 1 - Explosivos:
Substâncias que podem explodir sob efeito de calor, choque ou fricção. As
temperaturas de detonação são muito variáveis. Certas substâncias
formam misturas explosivas com outras. Por exemplo: cloratos com
certos materiais combustíveis. Outras tornam-se explosivas em
determinadas concentrações. Ex: ácido perclórico a 50%.
Classificação :
40
Classe 2 - Gases:
Que estão divididos em:
 Gases Inflamáveis: 
 Gases não Inflamáveis 
 Gases Tóxicos
Classificação :
41
Classe 3 - Líquidos Inflamáveis:
São misturas de líquidos, ou líquidos contendo sólidos em solução ou em 
suspensão que produzem vapores inflamáveis; Ex: gasolina, acetileno, 
solvente
Classificação :
42
Classe 4 - Sólidos Inflamáveis:
 Substâncias que em contato com a água, emitem gases inflamáveis;
 Substâncias sujeitas a combustão espontânea;
Classificação :
43
Classe 5 - Substâncias oxidantes e Peróxidos Orgânicos:
 Substâncias Oxidantes - embora, não sendo necessariamente um
combustível pode liberar oxigênio e causar combustão.
 Peróxido Orgânico - esses produtos contem oxigênio e se comportam
como oxidante perigoso;
Classificação de Produtos Químicos segundo a ONU:
44
Classe 6 - Substâncias tóxicas e infectantes:
 Substâncias tóxicas -podem levar a morte se ingeridas, bebidas ou 
entrar em contato com a pele. Ex: mercúrio, Cloro, amônia, defensivos 
agrícolas.
 Substâncias Infectantes - contém microrganismo que provocam 
doenças aos seres humanos e animais;
Classificação de Produtos Químicos segundo a ONU:
45
Classe 7 - Radioativas:
Para efeito de transporte e qualquer material cuja atividade específica 
seja superior a 70 KBq/ Kg (becquerel);
Bq usado para quantificar a radiação e os efeitos que ela causa na matéria.
Classificação de Produtos Químicos segundo a ONU:
46
Classe 8 - Corrosivos:
São aqueles que podem causar danos severos, quando em contato com 
tecidos vivos, apresentam também outros riscos;
Ex: Ácido sulfúrico, ácido nítrico, etc.
Classificação de Produtos Químicos segundo a ONU:
47
Classe 9 - Substâncias Perigosas Diversas:
Incluem-se nesta classe as substâncias e artigos que durante o transporte 
apresentam um risco não abrangido pelas outras classes;
Classificação de Produtos Químicos segundo a ONU:
48
49
Controle de Reagentes e Soluções:
O controle de reagentes prevê e monitora o melhor momento de 
solicitação de compra de insumos;
Evita desperdícios de recursos e evitando a falta de insumos.
O número do lote e data de validade também podem ser inserido 
no registro de controle de reagentes tanto na chegada de novos 
lotes quanto no período de armazenamento dos produtos.
50
Controle de Reagentes e Soluções:
51
Tipos de Acidentes:
56
 asfixiantes 
 tóxicos 
 carcinogênicos
 explosivos 
 corrosivos 
 mutagênicos
 comburentes 
 irritantes 
 alergênicos
 inflamáveis 
 danosos ao meio 
ambiente
Tipos de Acidentes:
57
Tipos de Acidentes:
O risco químico é um tipo de risco ambiental (aquele que o trabalhador é 
exposto no ambiente de trabalho), tal qual os físicos e biológicos, porém 
o risco químico trata da probabilidade da exposição do trabalhador à 
agentes químicos, que geralmente são danosos à nossa saúde.
Risco Químico:
59
Mapa de Risco Químico
60
É a representação gráfica do reconhecimento dos riscos existentes nos locais
de trabalho, por meio de círculos de diferentes tamanhos e cores.
Mapa de Risco Químico
61
Mapa de Risco Químico
O seu objetivo é informar econscientizar os trabalhadores pela fácil 
visualização desses riscos
62
Quando há avaliação de riscos químicos e implementação de estratégias 
para preveni-los, 
 A chance de acidentes é muito menor;
 Inevitavelmente, é possível agir de forma rápida;
 Impedindo que o acidente tome maiores proporções. 
Prevenção de Riscos e Acidentes:
63
Medidas de prevenção de riscos:
 Implementar o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR)
 Efetuar uma avaliação quantitativa:
 Fornecimento de equipamentos de proteção coletiva (EPC)
 Fornecimento de equipamento de proteção individual (EPI)
 Possuir um inventário de produtos químicos:
 Disponibilizar o acesso a FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de
Produtos Químicos)
 Incentivar a cultura de prevenção e oferecimento de treinamento aos
colaboradores
 Oferecer sinalização no ambiente de trabalho
64
Implantar as medidas de segurança é fundamental para promover a 
saúde e segurança do trabalho. Dentre essas medidas, estão presentes os 
EPC’s e EPI’s. 
Os Equipamentos de Proteção Individual e coletiva são responsáveis 
por garantir a proteção dos trabalhadores.
Medidas de Proteção Individual e Coletiva
65
Os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) servem para proteger o
ambiente de trabalho, são medidas de segurança que são adotadas para
diminuir ou eliminar os riscos ambientais identificados através do Programa
de Prevenção de Riscos Ambientais.
A NR 9 identifica os riscos ambientais e estabelece medidas de proteção,
sendo uma delas, a proteção coletiva.
EPC - Equipamento de Proteção Coletiva
66
https://www.prometalepis.com.br/blog/42-ppra-programa-de-prevencao-de-riscos-ambientais-nr-9/
Tipos de EPC:
 Placas de Sinalização;
 Sensores de presença;
 Cavaletes;
 Fita de Sinalização;
 Chuveiro Lava-Olhos;
 Sistema de Ventilação e Exaustão;
 Proteção contra ruídos e vibrações;
 Sistema de Iluminação de Emergência.
EPC: Equipamento de Proteção Coletiva:
67
O Equipamento de Proteção Individual (EPI) protege a integridade física do 
trabalhador e minimiza danos à saúde. De acordo com a NR 6, é obrigatório 
o fornecimento do EPI gratuito para todos os colaboradores.
O equipamento deve ser adequado para o tipo de risco existentes com um 
ótimo estado de conservação e desempenho para não expor o usuário aos 
perigos do ambiente por uma falha do equipamento. 
EPI - Equipamento de Proteção Individual:
68
Tipos de EPIs:
 Proteção da cabeça: capacete de segurança, capuz, balaclava, etc;
 Proteção dos olhos e face: óculos de proteção, máscaras;
 Proteção auditiva: protetor auricular, abafadores de ruídos;
 Proteção respiratória: respirador;
 Proteção do tronco: coletes;
 Proteção dos membros superiores: luvas de segurança, braçadeiras;
 Proteção dos membros inferiores: calçados de segurança, calças.
EPI - Equipamento de Proteção Individual:
69
EPI - Equipamento de Proteção Individual:
70
Uso adequado dos EPI:
É importante que todos os trabalhadores mantenham os EPI’s limpos e 
bem armazenados para conservar sua durabilidade e proteção ao trabalhador. 
Os equipamentos que apresentam defeitos devem ser imediatamente 
retirados do serviço, reparados ou eliminados conforme aplicável. 
71
Uso adequado dos EPI:
O empregador ou empregado deve substituir o equipamento de proteção
quando observar os seguintes aspectos:
 Quando o equipamento deixar de oferecer o nível de proteção necessário 
para o usuário contra um perigo específico; 
 Quando a vida útil do EPI, especificada pelo fabricante, estiver fora de 
prazo; 
 Quando o EPI estiver danificado e não puder ser reparado.
72
FISPQ
A FISPQ - Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos, apresenta 
as seguintes informações: 
 Identificação do produto;
 Composição e Identificação de risco;
 Medidas de primeiros socorros;
 Medidas de combate a incêndio e tratamento de derramamento;
 Manuseio e armazenamento;
 Propriedades físico- químicas;
 Informações toxicológicas e considerações sobre tratamento;
 Disposição final e outras informações.
73
FISPQ
74
CIPA
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
Tem o papel de prevenir acidentes e doenças causadas pelo trabalho, além 
disso, a CIPA é composta tanto por empregados como por empregadores.
75
Como é o funcionamento e quais as atribuições da CIPA?
 Determinar quais são os pontos que apresentam riscos na empresa;
 Observar as normas em relação aos trabalhos executados e se há algo em 
desacordo que precisa ser melhorado;
 Realizar um relatório sobre as condições de trabalho do espaço, com todas 
as observações necessárias;
 Estabelecer um plano de ação que considere a adequação dos pontos em 
desacordo;
 Focar opções de prevenção aos acidentes;
 Manter avaliações periódicas do local do trabalho, estabelecendo quais 
foram as mudanças apresentadas e quais pontos devem ser melhorados;
76
DDS
DDS ou Diálogo Diário de Segurança é uma conversa com os 
trabalhadores de uma empresa sobre riscos no trabalho e como evitá-los. 
É um recurso do SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de 
Segurança e em Medicina do Trabalho) para conscientizar uma equipe sobre 
as melhores práticas de segurança, saúde, meio ambiente e saúde mental.
77
78
Por que aplicar o DDS ?
O Diálogo Diário de Segurança (DDS) :
 Reforça o conhecimento
 Garante maior aceitação
 Reduz o risco de acidentes
 Promove a integração e a saúde
79
Riscos Ambientais
Riscos ambientais são aqueles causados por agentes físicos, químicos ou 
biológicos que, presentes nos ambientes de trabalho, são capazes de causar 
danos à saúde do trabalhador em função de sua natureza, concentração, 
intensidade ou tempo de exposição.
80
Riscos Ambientais
Alguns fatores que podem causar riscos ambientais são:
 Agentes físicos: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas 
extremas, radiações etc.
 Agentes químicos: poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores que 
podem ser absorvidos por via respiratória ou através da pele etc.
 Agentes biológicos: bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, 
vírus, entre outros.
81
Educação Ambiental
A Educação Ambiental compreende os processos por meio dos quais o 
indivíduo e a coletividade constroem valores sociais voltadas para a 
conservação do meio ambiente, essencial à sadia qualidade de vida e sua 
sustentabilidade.
82
São objetivos fundamentais da Educação Ambiental:
 O desenvolvimento em aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, 
sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos;
 A garantia de democratização das informações ambientais;
 O estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a 
problemática ambiental e social;
 O incentivo à participação individual e coletiva, permanente e 
responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-
se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do 
exercício da cidadania;
83
Procedimentos e noções de Primeiros Socorros:
Os primeiros socorros, como o nome indica, são as primeiras intervenções 
feitas após uma pessoa sofrer mal súbito ou algum acidente até que o 
socorre especializado chegue.
84
Procedimentos e noções de Primeiros Socorros:
Respingo de produto químico na região dos olhos:
 Lavar abundantemente no lava olhos, pelo menos 15 minutos. Manter os olhos da 
vítima abertos
 Encaminhar imediatamente ao médico.
 Jamais tentar neutralizar o produto
Respingo em qualquer região do copo:
 Retirar a roupa que recobre o local atingido
 Lavar abundantemente com água, na pia ou no chuveiro de emergência, 
dependendo da área atingida,por pelo menos 15 minutos.
 Encaminhar ao médico, dependendo da gravidade.
85
Procedimentos e noções de Primeiros Socorros:
Queimadura:
 O primeiro passo em caso de queimadura é retirar a pessoa da região próxima à 
fonte de calor. Feito isso, deve-se avaliar a lesão. Se o dano for leve, recomenda-selavar o local com água corrente ou colocar compressas de soro fisiológico para 
reduzir a temperatura do local. 
 Caso apareçam bolhas, elas nunca devem ser furadas. Se ao avaliar a lesão, você 
perceber que o dano é grave, é fundamental procurar ajuda médica 
imediatamente. 
86
Procedimentos e noções de Primeiros Socorros:
Cortes :
 Lavar o local com água, abundante;
 Cobrir o ferimento com gaze e atadura de crepe;
 Encaminhar imediatamente ao pronto socorro;
Intoxicação:
 Identificar o agente causador da intoxicação e solicitar atendimento especializado;
 A pessoa, nesse momento, deve ser deixada imóvel e caso a intoxicação seja por 
produtos derivados de petróleo e corrosivos, como soda cáustica
alvejantes, tira ferrugem, amônia, gasolina, querosene e benzina, 
não se pode provocar vômito;
87
Procedimentos e noções de Primeiros Socorros:
Desmaio:
 Deitar a vítima, afrouxar suas roupas, garantir que o ambiente fique 
arejado e elevar os membros inferiores;
 Caso a pessoa sinta a sensação de que irá desmaiar, essa pode ser 
orientada a se sentar e colocar a cabeça entre os joelhos ou então se 
deitar;
88
Percepção de Risco:
A percepção destes riscos é algo fundamental para manter a segurança dos 
funcionários no local de trabalho. O treinamento dos funcionários é o que 
deve ser feito para que a percepção de riscos no ambiente possa acontecer 
de maneira natural.
89
Percepção de Risco:
Para que a percepção de risco possa ser consolidada no pensamento dos 
funcionários, deve-se, primeiramente, analisar e conhecer todas as ameaças 
que o ambiente de trabalho pode oferecer. 
Tomar atitudes de risco e suas consequências devem ser tópicos de estudo 
para a segurança trabalhista.
A importância das consequências destas ações de risco deve ter um peso 
maior do que realizar a atitude em si, equilibrando a consciência e a 
segurança em momentos onde uma decisão de risco deveria ser tomada.
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Impactos e fatores comportamentais na segurança:
Os fatores humanos referem-se a questões ambientais, organizacionais e de 
trabalho. fatores e características humanas e individuais que influenciam o 
comportamento no trabalho de forma a afetar a saúde e a segurança
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Impactos e fatores comportamentais na segurança:
Uma maneira simples de entender os fatores humanos é conhecer 
três aspectos:
 O trabalho
O trabalho deve ser desenvolvido de forma que atenda aos padrões 
ergonômicos para que dessa forma sejam levados em consideração a 
limitação humana e os pontos fortes de desempenho nas atividades.
A combinação física envolve todo local e ambiente de trabalho. Os 
aspectos mentais do trabalho estão relacionados à percepção das 
tarefas e riscos e também como a informação e poder de decisão sobre 
as atividades.
Impactos e fatores comportamentais na segurança:
 O indivíduo
As pessoas trazem ao trabalho as suas atitudes, comportamentos, hábitos e 
personalidades pessoais, o que pode contribuir tanto de maneira positiva, 
como negativa, dependendo da atividade realizada.
Características individuais influenciam comportamentos de forma 
significativa e complexa. Os seus efeitos nas atividades podem ser 
negativos, mas nem sempre serão por causa tipo de ajuste do trabalho. 
Algumas características como a personalidade individual não pode ser 
alterada, pois isto define a pessoa, mas a boa notícia é que as atitudes e as 
habilidades podem ser mudadas e otimizadas.
Impactos e fatores comportamentais na segurança:
 A organização
Os fatores organizacionais possuem uma das melhores influências nos
comportamentos dos grupos e dos indivíduos, mesmo que muitas vezes
não são levados em consideração nas investigações de acidentes e
doenças ocupacionais.
As organizações devem estabelecer a sua própria cultura de segurança
positiva, ela deve promover o engajamento e o compromisso dos
colaboradores com os assuntos de segurança em todos os níveis.
Consequências da habituação do risco:
Os riscos em operações eventuais tendem a ser superestimados, pois os 
trabalhadores possuem um sentimento de controle menor e de expertise.
Se os trabalhadores estão preocupados com os riscos de uma operação,
eles podem não prestar atenção suficientemente aos outros riscos ou
perigos.
Por exemplo:
Quando os funcionários estão interrompendo uma linha de ácido
sulfúrico, eles tendem a focar mais nos riscos de vazamento e não
prestam atenção suficiente para os riscos menores, tais como, tropeçar ou
cair da altura.
Riscos Ergonômicos:
É considerado risco ergonômico aquele que pode afetar a saúde do 
trabalhador, bem como gerar desconforto
Riscos Ergonômicos:
São considerados riscos ergonômicos:
 Esforço físico
 Levantamento de peso
 Postura inadequada
 Controle rígido de produtividade
 Situação de estresse
 Trabalhos em período noturno, 
 Jornada de trabalho prolongada,
 Monotonia e repetitividade, 
 Imposição de rotina intensa.
OBRIGADO!
Wilson Magela de Sousa
O melhor motivo para optar pela segurança é a sua 
vida!

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