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AMOSTRAGEM , MANUSEIO E DISPOSIÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS Wilson Magela de Sousa Os Produtos Químicos em todos os lugares, em várias concentrações, tipos, reação e todos eles são perigosos. Existem vários produtos e o que os tornam mais perigosos é a reação com outro produto e a formação de um terceiro que muitas vezes se tornam desconhecidos. 2 Manuseio de Produtos Químicos: O manuseio de produtos químicos é uma atividade que ocorre em vários segmentos industriais, uma vez que a química está presente em tudo. Como envolve produtos perigosos, como líquidos inflamáveis, explosivos, corrosivos e gases, é essencial que o trabalho seja desenvolvido de uma forma segura, ou seja, que seja realizado em atendimento as normas vigentes e criada uma cultura de segurança, reduzindo assim os riscos à saúde e a integridade física dos colaboradores e ao meio ambiente. 3 Produtos Químicos: Produtos Químicos são substâncias, ou misturas de substâncias , obtidas por processos de elaboração química, onde ocorre alteração da composição original. Elaboração química pode incluir os seguintes processos : Separação, extração ou purificação; Processos físico-químicos e Químicos entre outros. 4 Os produtos químicos podem ser divididos em: Produtos Químicos Orgânicos A química orgânica engloba todos os compostos que contêm carbono, hidrocarbonetos aromáticos, álcoois, cetonas, alcenos, aminas, sulfatos, fosfatos, etc. Produtos Químicos Inorgânicos Química ou matéria inorgânica refere-se ao resto dos elementos da tabela periódica e seus compostos. Estes incluem ácidos e bases, como ácido sulfúrico e amônia 5 A legislação de armazenamento de produtos químicos se dá através da NBR 14725, definida como “Produtos químicos — Informações sobre segurança, saúde e meio ambiente”. Ela tem como objetivo estabelecer as informações de segurança relacionadas aos produtos químicos que são perigosos. Armazenamento de produtos químicos: 11 https://intertox.com.br/rotulagem-de-produtos-quimicos-publicada-emenda-da-abnt-nbr-14725-3/ INSTRUMENTAÇÃO QUÍMICA 12 8 O que é Instrumentação? Identificar os aparelhos e equipamentos; Desenvolver e aplica instrumentos de medição dentro do laboratório; Obter controle de processos de realização de ensaio; Técnicas de operação, instrumentação. Instrumentação Química Instrumentação Química 9 Potenciometria/ Espectrofotometria. Condutivímetros. Outros métodos para determinação de água. Aplicação dos dados de teores de água e materiais voláteis. Medidores de pH. Tituladores automáticos. Tituladores potenciométricos. Pesagem – Balança analítica e precisão. Processo Instrumentação Aplicação de Normas e Procedimentos Operacionais Calibração e verificação Intermediária Controle de Garantia de Qualidade Controle de operação dos Equipamentos Processos Instrumentais Químicos em ensaios 10 11 Atividades Instrumental em Química Indústria • Controle de qualidade • Desenvolvimentos de novos produtos • Melhoria de produtos já existentes Universidades e Institutos de Pesquisa • Desenvolvimento de Novos produtos; • Desenvolvimentos de embalagens • Desenvolvimento de novas metodologias de análises Órgãos governamentais • Fiscalização • Deliberação e padronização de processos produtivos e de análises. 12 Documentos: Gerar documentos que permitem o funcionamento do operacional do sistema do laboratório; • Instrução de Carta- Controle; • Instrução de Controle de Equipamento; • Instrução de Preparo de Solução; • Padrões Operacionais. Registros: • (Evidências) dos ensaios realizados. Aplicação de Normas e Padrões Operacionais 13 Espectrofotômetro: • O que espectrofotometria? Como obter leitura? • Onde usar e qual sua função? • Tipos de espectrofotômetro; • Aferição e calibração do equipamento. Medidor de pH (pHmetro) • Onde usar e qual sua Função; • Calibração do equipamento; Medidor de Condutividade (condutivímetro) • Onde usar e qual sua Função; • Calibração do equipamento. Balança analítica • Onde usar e qual sua Função; • Calibração do equipamento. Identificação de Equipamentos 14 A base da espectrofotometria, é assim, passar um feixe de luz através da amostra e fazer a medição da intensidade da luz que atinge o detector. O espectrofotômetro compara quantitativamente a fração de luz que passa através de uma solução de referência e uma solução de teste. Espectrofotometria 15 Leitura em Espectrofotômetro • Absorbância: absorvidade molar em unidades (A) que o comprimento do caminho da amostra, isto é, o comprimento do caminho que a luz tem que atravessar na cubeta onde esteja a solução. Esta grandeza tem unidades de comprimento. • Transmitância: exprime a fração da energia luminosa que consegue atravessar na cubeta em determinada amostra. 16 Onde usar e qual sua função? • Áreas química, física, bioquímica e biologia molecular. • Utilizado em laboratórios, cuja função é a de medir e comparar a quantidade de luz (energia radiante) absorvida por uma determinada solução, ou seja, é usado para medir (identificar e determinar) a concentração de substâncias, que absorvem ou emitem energia radiante, num solvente. Espectrofotômetro de UV/ Vis 17 Tipos de Espectrofotômetro Faixa de comprimento de onda: • 200 a 1000 nm • 185 a 3300 nm Ajuste dos seguintes parâmetros: Ativação das lâmpadas de Deutério e Tungstênio; Calibração branco, calibração zero e % T (transmitância) Shimadzu Biospectro SP220 18 Antes de se utilizar um espectrofotômetro obter uma calibração: Garantir a qualidade do ensaio; Fornecida pelo fabricante. Tipos de Aferições: • Obter calibração com permanganato de potássio 500 mg/L 3 Concentrações Diferentes; (obter variação menor que 0.005 em absorbância) Cuidados antes de calibrar: • Manter por no mínimo 30 minutos ligado, antes de ser utilizado; • Não tocar na transparência da cubeta de ensaio. Aferição do Espectrofotômetro Espectrofotômetro: 19 20 Aferição com padrões que tem por funcionamento determinar comprimentos de ondas específicos para verificação intermediária do equipamento. Calibração RBC ( Rede Brasileira de Calibração): Inmetro ou mesmo o órgão fiscalizador (RMMG) exige que Pelo menos uma vez ao ano os Equipamentos sejam calibrados. Aferição do Espectrofotômetro Padrão 21 • A partir de uma solução estoque, obter concentrações em faixas diferentes. Executar Curva de Calibração 22 Determinação de Ferro Curva de Calibração Medidor de pH (pHmetro) 23 Onde usar e qual sua função? • Seu uso é comum em qualquer setor da ciência que trabalhe com soluções aquosas. • É utilizado no tratamento e purificação da água, fabricação de papel, indústria petroquímica, na produção e desenvolvimento de medicamentos, fabricação de alimentos, entre outros. • Função obter leitura de tensão em milivolts que o eletrodo gera quando submerso na amostra. A intensidade da tensão medida é convertida para uma escala de pH. 24 Teoricamente de 0 a 14 pH pH < 7 (meio ácido) pH = 7 (meio neutro) pH > 7 (meio alcalino) Determinar pH (potencial hidrogeniônico) e é constituído basicamente por um elétrodo e um circuito potenciômetrico. Medidor de pH (pHmetro) 25 O aparelho é calibrado e verificado de acordo com os valores referenciado em cada solução de calibração. Para que se conclua o ajuste é então calibrado em dois ou mais pontos. Normalmente utiliza-se tampões de pH 7,00 ; 4,00 e 10,00. Desvio aceitável, conforme informado pelo fabricante e/ou 0,05 pH. Controle de solução validade 6 meses; Manter imergida em solução de cloreto de potássio 3 mol/L , melhor funcionamento do equipamento. Calibração pHmetro 26 K = constante aproximadamente em 1; Após a aferição, o pHmetro evidência a precisão do equipamento diante a aferição potenciométrica das soluções tampão 4,00 ; 7,00 e outras; Quanto maior for o desviode leitura das soluções tampões em relação ao elétrodo, maior será a variação em K, podendo ser menor que 1 ou maior 1. Verificação em medição com outra solução tampão, diferente as que foram utilizadas para aferição, sendo evidenciado em carta- controle. Constante de Precisão pHmetro 27 O que é Balança analítica? Instrumento que mede a massa de um corpo. Precisão - quando seu mecanismo possui elevada sensibilidade de leitura e indicação. Analítica - quando se destina à análise de determinada grandeza sob certas condições ambientais. Pesagem Balança Analítica e Precisão Marca Shimadzu 28 Ideais para realização de ajustes, calibração ou simplesmente uma conferência (aferição). Os pesos-padrão confeccionados em aço inoxidável possuem baixa permeabilidade magnética, superfície resistente à corrosão e são altamente polidos. Aferição da Balança Analítica 29 Condutimetria Métodos condutimétricos Baseiam-se nos fenômenos que ocorrem no seio da solução. A condutimetria (ou condutometria) mede a condutância de soluções iônicas. Íons presentes, cargas e mobilidades dos íons ( + ou -). A condutividade elétrica de uma substância ou solução é definida como a capacidade dessa em conduzir corrente elétrica. 30 Condutância das soluções aquosas A condutância específica (K) ou condutividade da solução de um eletrólito é função da concentração deste. 31 Em concentrações muito baixas, mesmo um eletrólito fraco encontra-se praticamente dissociado. A condutividade da solução do eletrólito forte e da solução do eletrólito fraco é devida às contribuições individuais de cada íon, cátion e ânion. 32 Condutimetria 33 Para que serve o medidor de condutividade e onde aplicar? Processos industriais para obter informações sobre concentrações iônicas totais (por exemplo, compostos dissolvidos) em soluções aquosas. Mais extensamente usadas para monitoramento de purificação da água, o controle de CIP/SIP (Controle de limpeza e esterilização) e a medição dos níveis de concentração em soluções. Medidor de condutividade (condutívimetro) Aferição de Condutivímetro 34 O aparelho é aferido e verificado de acordo com os valores referenciado em cada soluções de calibração. Para que se conclua o ajuste é então aferido em um ponto. Normalmente utiliza-se solução padrão em 146,9 µS/cm ou indicado pelo fabricante. K = constante aproximadamente em 1 . Manter imergida em solução de água, melhor funcionamento do equipamento. OBS: NÃO imergir em solução de cloreto de potássio 3 mol/L, danifica a sensibilidade do eletrodo. 35 Sensor de Condutividade A intensidade da tensão medida é convertida para uma escala de concentrações de íons. As informação sobre as concentrações iônicas totais são captadas e obtidas em µS/cm (unidade de condutância). (S) Siemens antigamente mho. As células condutimétricas são eletrodos de platina platinizada (fina camada de negro de platina). Constante de célula (k) l/A (I) distância entre os eletrodos (A) área 36 Pontos de probabilidade de erros em Controle de Qualidade Preparação da amostra: Seguir Procedimentos de Normas Técnicas. Método de análise: • Metodologia implantada (Aplicável). Erros: • Identificar falhas no processo de ensaio e execução. Instrumentação: • Manutenção de equipamentos; • Observação de condições de uso. (Nivelamento de balanças) Analistas: • Habilidade manual; • Capacidade de observação . 37 Erros de método; Erros operacionais: (leitura incorreta, erro na preparação de padrões); Erros pessoais: (descrição incorreta de resultados, erro de cálculo); Erros de instrumentos e reagentes. (calibração, má qualidade, impurezas). Erros de Método e Instrumentais Classificação de Produtos Químicos 43 Classe 1 - Substâncias explosivas Classe 2 - Gases tóxicos, inflamáveis, oxidantes, não inflamáveis, altamente refrigerados e comprimidos Classe 3 - Líquidos inflamáveis Classe 4 - Sólidos inflamáveis, substâncias sujeitas à combustão espontânea e perigosas quando molhadas. Classe 5 - Substâncias oxidantes e peróxido orgânicos Classe 6 - Substâncias tóxicas e infectantes Classe 7 - Substâncias radiativas Classe 8 - Substâncias corrosivas Classe 9 - Substâncias perigosas diversas Classificação de Produtos Químicos segundo a ONU: 44 Classe 1 - Explosivos: Substâncias que podem explodir sob efeito de calor, choque ou fricção. As temperaturas de detonação são muito variáveis. Certas substâncias formam misturas explosivas com outras. Por exemplo: cloratos com certos materiais combustíveis. Outras tornam-se explosivas em determinadas concentrações. Ex: ácido perclórico a 50%. Classificação : 40 Classe 2 - Gases: Que estão divididos em: Gases Inflamáveis: Gases não Inflamáveis Gases Tóxicos Classificação : 41 Classe 3 - Líquidos Inflamáveis: São misturas de líquidos, ou líquidos contendo sólidos em solução ou em suspensão que produzem vapores inflamáveis; Ex: gasolina, acetileno, solvente Classificação : 42 Classe 4 - Sólidos Inflamáveis: Substâncias que em contato com a água, emitem gases inflamáveis; Substâncias sujeitas a combustão espontânea; Classificação : 43 Classe 5 - Substâncias oxidantes e Peróxidos Orgânicos: Substâncias Oxidantes - embora, não sendo necessariamente um combustível pode liberar oxigênio e causar combustão. Peróxido Orgânico - esses produtos contem oxigênio e se comportam como oxidante perigoso; Classificação de Produtos Químicos segundo a ONU: 44 Classe 6 - Substâncias tóxicas e infectantes: Substâncias tóxicas -podem levar a morte se ingeridas, bebidas ou entrar em contato com a pele. Ex: mercúrio, Cloro, amônia, defensivos agrícolas. Substâncias Infectantes - contém microrganismo que provocam doenças aos seres humanos e animais; Classificação de Produtos Químicos segundo a ONU: 45 Classe 7 - Radioativas: Para efeito de transporte e qualquer material cuja atividade específica seja superior a 70 KBq/ Kg (becquerel); Bq usado para quantificar a radiação e os efeitos que ela causa na matéria. Classificação de Produtos Químicos segundo a ONU: 46 Classe 8 - Corrosivos: São aqueles que podem causar danos severos, quando em contato com tecidos vivos, apresentam também outros riscos; Ex: Ácido sulfúrico, ácido nítrico, etc. Classificação de Produtos Químicos segundo a ONU: 47 Classe 9 - Substâncias Perigosas Diversas: Incluem-se nesta classe as substâncias e artigos que durante o transporte apresentam um risco não abrangido pelas outras classes; Classificação de Produtos Químicos segundo a ONU: 48 49 Controle de Reagentes e Soluções: O controle de reagentes prevê e monitora o melhor momento de solicitação de compra de insumos; Evita desperdícios de recursos e evitando a falta de insumos. O número do lote e data de validade também podem ser inserido no registro de controle de reagentes tanto na chegada de novos lotes quanto no período de armazenamento dos produtos. 50 Controle de Reagentes e Soluções: 51 Tipos de Acidentes: 56 asfixiantes tóxicos carcinogênicos explosivos corrosivos mutagênicos comburentes irritantes alergênicos inflamáveis danosos ao meio ambiente Tipos de Acidentes: 57 Tipos de Acidentes: O risco químico é um tipo de risco ambiental (aquele que o trabalhador é exposto no ambiente de trabalho), tal qual os físicos e biológicos, porém o risco químico trata da probabilidade da exposição do trabalhador à agentes químicos, que geralmente são danosos à nossa saúde. Risco Químico: 59 Mapa de Risco Químico 60 É a representação gráfica do reconhecimento dos riscos existentes nos locais de trabalho, por meio de círculos de diferentes tamanhos e cores. Mapa de Risco Químico 61 Mapa de Risco Químico O seu objetivo é informar econscientizar os trabalhadores pela fácil visualização desses riscos 62 Quando há avaliação de riscos químicos e implementação de estratégias para preveni-los, A chance de acidentes é muito menor; Inevitavelmente, é possível agir de forma rápida; Impedindo que o acidente tome maiores proporções. Prevenção de Riscos e Acidentes: 63 Medidas de prevenção de riscos: Implementar o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) Efetuar uma avaliação quantitativa: Fornecimento de equipamentos de proteção coletiva (EPC) Fornecimento de equipamento de proteção individual (EPI) Possuir um inventário de produtos químicos: Disponibilizar o acesso a FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos) Incentivar a cultura de prevenção e oferecimento de treinamento aos colaboradores Oferecer sinalização no ambiente de trabalho 64 Implantar as medidas de segurança é fundamental para promover a saúde e segurança do trabalho. Dentre essas medidas, estão presentes os EPC’s e EPI’s. Os Equipamentos de Proteção Individual e coletiva são responsáveis por garantir a proteção dos trabalhadores. Medidas de Proteção Individual e Coletiva 65 Os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) servem para proteger o ambiente de trabalho, são medidas de segurança que são adotadas para diminuir ou eliminar os riscos ambientais identificados através do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. A NR 9 identifica os riscos ambientais e estabelece medidas de proteção, sendo uma delas, a proteção coletiva. EPC - Equipamento de Proteção Coletiva 66 https://www.prometalepis.com.br/blog/42-ppra-programa-de-prevencao-de-riscos-ambientais-nr-9/ Tipos de EPC: Placas de Sinalização; Sensores de presença; Cavaletes; Fita de Sinalização; Chuveiro Lava-Olhos; Sistema de Ventilação e Exaustão; Proteção contra ruídos e vibrações; Sistema de Iluminação de Emergência. EPC: Equipamento de Proteção Coletiva: 67 O Equipamento de Proteção Individual (EPI) protege a integridade física do trabalhador e minimiza danos à saúde. De acordo com a NR 6, é obrigatório o fornecimento do EPI gratuito para todos os colaboradores. O equipamento deve ser adequado para o tipo de risco existentes com um ótimo estado de conservação e desempenho para não expor o usuário aos perigos do ambiente por uma falha do equipamento. EPI - Equipamento de Proteção Individual: 68 Tipos de EPIs: Proteção da cabeça: capacete de segurança, capuz, balaclava, etc; Proteção dos olhos e face: óculos de proteção, máscaras; Proteção auditiva: protetor auricular, abafadores de ruídos; Proteção respiratória: respirador; Proteção do tronco: coletes; Proteção dos membros superiores: luvas de segurança, braçadeiras; Proteção dos membros inferiores: calçados de segurança, calças. EPI - Equipamento de Proteção Individual: 69 EPI - Equipamento de Proteção Individual: 70 Uso adequado dos EPI: É importante que todos os trabalhadores mantenham os EPI’s limpos e bem armazenados para conservar sua durabilidade e proteção ao trabalhador. Os equipamentos que apresentam defeitos devem ser imediatamente retirados do serviço, reparados ou eliminados conforme aplicável. 71 Uso adequado dos EPI: O empregador ou empregado deve substituir o equipamento de proteção quando observar os seguintes aspectos: Quando o equipamento deixar de oferecer o nível de proteção necessário para o usuário contra um perigo específico; Quando a vida útil do EPI, especificada pelo fabricante, estiver fora de prazo; Quando o EPI estiver danificado e não puder ser reparado. 72 FISPQ A FISPQ - Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos, apresenta as seguintes informações: Identificação do produto; Composição e Identificação de risco; Medidas de primeiros socorros; Medidas de combate a incêndio e tratamento de derramamento; Manuseio e armazenamento; Propriedades físico- químicas; Informações toxicológicas e considerações sobre tratamento; Disposição final e outras informações. 73 FISPQ 74 CIPA CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes Tem o papel de prevenir acidentes e doenças causadas pelo trabalho, além disso, a CIPA é composta tanto por empregados como por empregadores. 75 Como é o funcionamento e quais as atribuições da CIPA? Determinar quais são os pontos que apresentam riscos na empresa; Observar as normas em relação aos trabalhos executados e se há algo em desacordo que precisa ser melhorado; Realizar um relatório sobre as condições de trabalho do espaço, com todas as observações necessárias; Estabelecer um plano de ação que considere a adequação dos pontos em desacordo; Focar opções de prevenção aos acidentes; Manter avaliações periódicas do local do trabalho, estabelecendo quais foram as mudanças apresentadas e quais pontos devem ser melhorados; 76 DDS DDS ou Diálogo Diário de Segurança é uma conversa com os trabalhadores de uma empresa sobre riscos no trabalho e como evitá-los. É um recurso do SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho) para conscientizar uma equipe sobre as melhores práticas de segurança, saúde, meio ambiente e saúde mental. 77 78 Por que aplicar o DDS ? O Diálogo Diário de Segurança (DDS) : Reforça o conhecimento Garante maior aceitação Reduz o risco de acidentes Promove a integração e a saúde 79 Riscos Ambientais Riscos ambientais são aqueles causados por agentes físicos, químicos ou biológicos que, presentes nos ambientes de trabalho, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador em função de sua natureza, concentração, intensidade ou tempo de exposição. 80 Riscos Ambientais Alguns fatores que podem causar riscos ambientais são: Agentes físicos: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações etc. Agentes químicos: poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores que podem ser absorvidos por via respiratória ou através da pele etc. Agentes biológicos: bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros. 81 Educação Ambiental A Educação Ambiental compreende os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais voltadas para a conservação do meio ambiente, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. 82 São objetivos fundamentais da Educação Ambiental: O desenvolvimento em aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos; A garantia de democratização das informações ambientais; O estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática ambiental e social; O incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo- se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania; 83 Procedimentos e noções de Primeiros Socorros: Os primeiros socorros, como o nome indica, são as primeiras intervenções feitas após uma pessoa sofrer mal súbito ou algum acidente até que o socorre especializado chegue. 84 Procedimentos e noções de Primeiros Socorros: Respingo de produto químico na região dos olhos: Lavar abundantemente no lava olhos, pelo menos 15 minutos. Manter os olhos da vítima abertos Encaminhar imediatamente ao médico. Jamais tentar neutralizar o produto Respingo em qualquer região do copo: Retirar a roupa que recobre o local atingido Lavar abundantemente com água, na pia ou no chuveiro de emergência, dependendo da área atingida,por pelo menos 15 minutos. Encaminhar ao médico, dependendo da gravidade. 85 Procedimentos e noções de Primeiros Socorros: Queimadura: O primeiro passo em caso de queimadura é retirar a pessoa da região próxima à fonte de calor. Feito isso, deve-se avaliar a lesão. Se o dano for leve, recomenda-selavar o local com água corrente ou colocar compressas de soro fisiológico para reduzir a temperatura do local. Caso apareçam bolhas, elas nunca devem ser furadas. Se ao avaliar a lesão, você perceber que o dano é grave, é fundamental procurar ajuda médica imediatamente. 86 Procedimentos e noções de Primeiros Socorros: Cortes : Lavar o local com água, abundante; Cobrir o ferimento com gaze e atadura de crepe; Encaminhar imediatamente ao pronto socorro; Intoxicação: Identificar o agente causador da intoxicação e solicitar atendimento especializado; A pessoa, nesse momento, deve ser deixada imóvel e caso a intoxicação seja por produtos derivados de petróleo e corrosivos, como soda cáustica alvejantes, tira ferrugem, amônia, gasolina, querosene e benzina, não se pode provocar vômito; 87 Procedimentos e noções de Primeiros Socorros: Desmaio: Deitar a vítima, afrouxar suas roupas, garantir que o ambiente fique arejado e elevar os membros inferiores; Caso a pessoa sinta a sensação de que irá desmaiar, essa pode ser orientada a se sentar e colocar a cabeça entre os joelhos ou então se deitar; 88 Percepção de Risco: A percepção destes riscos é algo fundamental para manter a segurança dos funcionários no local de trabalho. O treinamento dos funcionários é o que deve ser feito para que a percepção de riscos no ambiente possa acontecer de maneira natural. 89 Percepção de Risco: Para que a percepção de risco possa ser consolidada no pensamento dos funcionários, deve-se, primeiramente, analisar e conhecer todas as ameaças que o ambiente de trabalho pode oferecer. Tomar atitudes de risco e suas consequências devem ser tópicos de estudo para a segurança trabalhista. A importância das consequências destas ações de risco deve ter um peso maior do que realizar a atitude em si, equilibrando a consciência e a segurança em momentos onde uma decisão de risco deveria ser tomada. 90 Impactos e fatores comportamentais na segurança: Os fatores humanos referem-se a questões ambientais, organizacionais e de trabalho. fatores e características humanas e individuais que influenciam o comportamento no trabalho de forma a afetar a saúde e a segurança 91 Impactos e fatores comportamentais na segurança: Uma maneira simples de entender os fatores humanos é conhecer três aspectos: O trabalho O trabalho deve ser desenvolvido de forma que atenda aos padrões ergonômicos para que dessa forma sejam levados em consideração a limitação humana e os pontos fortes de desempenho nas atividades. A combinação física envolve todo local e ambiente de trabalho. Os aspectos mentais do trabalho estão relacionados à percepção das tarefas e riscos e também como a informação e poder de decisão sobre as atividades. Impactos e fatores comportamentais na segurança: O indivíduo As pessoas trazem ao trabalho as suas atitudes, comportamentos, hábitos e personalidades pessoais, o que pode contribuir tanto de maneira positiva, como negativa, dependendo da atividade realizada. Características individuais influenciam comportamentos de forma significativa e complexa. Os seus efeitos nas atividades podem ser negativos, mas nem sempre serão por causa tipo de ajuste do trabalho. Algumas características como a personalidade individual não pode ser alterada, pois isto define a pessoa, mas a boa notícia é que as atitudes e as habilidades podem ser mudadas e otimizadas. Impactos e fatores comportamentais na segurança: A organização Os fatores organizacionais possuem uma das melhores influências nos comportamentos dos grupos e dos indivíduos, mesmo que muitas vezes não são levados em consideração nas investigações de acidentes e doenças ocupacionais. As organizações devem estabelecer a sua própria cultura de segurança positiva, ela deve promover o engajamento e o compromisso dos colaboradores com os assuntos de segurança em todos os níveis. Consequências da habituação do risco: Os riscos em operações eventuais tendem a ser superestimados, pois os trabalhadores possuem um sentimento de controle menor e de expertise. Se os trabalhadores estão preocupados com os riscos de uma operação, eles podem não prestar atenção suficientemente aos outros riscos ou perigos. Por exemplo: Quando os funcionários estão interrompendo uma linha de ácido sulfúrico, eles tendem a focar mais nos riscos de vazamento e não prestam atenção suficiente para os riscos menores, tais como, tropeçar ou cair da altura. Riscos Ergonômicos: É considerado risco ergonômico aquele que pode afetar a saúde do trabalhador, bem como gerar desconforto Riscos Ergonômicos: São considerados riscos ergonômicos: Esforço físico Levantamento de peso Postura inadequada Controle rígido de produtividade Situação de estresse Trabalhos em período noturno, Jornada de trabalho prolongada, Monotonia e repetitividade, Imposição de rotina intensa. OBRIGADO! Wilson Magela de Sousa O melhor motivo para optar pela segurança é a sua vida!
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