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Biossegurança - Slides de Aula

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Profa. Debora Delmanto
UNIDADE I
Biossegurança
Bio + segurança = vida em segurança
Ciência com foco voltado ao controle, ao reconhecimento e à minimização do risco; protegendo 
de maneira efetiva as saúdes humana e animal e o meio ambiente
Processo progressivo
Conceito de biossegurança
 460-377 a.C. – Hipócrates já recomendava a limpeza das mãos.
 1677 – invenção do microscópio.
 Século XVIII – uso da vacina para prevenir a varíola.
 Século XIX – Pasteur desenvolveu a teoria microbiana das doenças.
 1865 – inauguraram-se a antissepsia cirúrgica e o uso do avental cirúrgico.
 1890 – uso de luvas cirúrgicas da látex.
 1928 – descoberta da penicilina.
Histórico
 1946 – criação do grupo CDC – Centro de Controle e Prevenção de Doenças.
 1982 – primeiro caso de Aids.
 1983 – Governo brasileiro torna obrigatória a presença de uma comissão de controle de
infecção hospitalar.
 Atualmente, a biossegurança possui relevância em 
todas as profissões.
Histórico
“Biossegurança é um conjunto de procedimentos, ações, técnicas, metodologias, 
equipamentos e dispositivos capazes de eliminar o minimizar riscos inerentes as atividades 
profissionais [...] que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente 
ou a qualidade dos trabalhos envolvidos.” 
(Manual de Biossegurança, 2008)
Definição de biossegurança
“Um estado completo de bem-estar físico, mental e social e não somente 
ausência de afecções e enfermidades.” 
Definição de saúde – OMS 
 Porque qualquer ambiente de trabalho oferece riscos aos seus profissionais, sendo, por isso, 
necessária uma série de medidas de segurança.
 Em hospitais, clínicas e em outros serviços de saúde, esses riscos envolvem também os 
pacientes e os impactos ambientais e sociais, o que explica a importância da biossegurança.
Por que estudar biossegurança?
Biossegurança:
 Hospitais.
 Laboratórios.
 Universidades.
 Hemocentros.
 UBS.
 Indústrias.
Onde se encontra biossegurança?
Perigo
 Fator de risco no local de trabalho.
 Circunstância que gera risco à segurança e à saúde do trabalhador.
 Situação capaz de causar um dano.
 Capacidade intrínseca de um agente (químico, físico, biológico...) com potencial para causar 
um tipo particular de efeito à saúde ou ao meio ambiente.
Perigo x risco
Risco
 Probabilidade da ocorrência de danos à saúde ou ao meio ambiente.
 Possibilidade elevada ou reduzida de alguém sofrer danos provocados pelo perigo.
 Está sempre associado à exposição de algum perigo.
Risco = perigo + exposição
Perigo x risco
 Ocorrência não programada que interrompe o processo normal de uma atividade ou interfere 
nele, ocasionando perda de tempo útil e/ou lesões nos trabalhadores e/ou danos materiais.
 Do ponto de vista legal, acidente de trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho, 
provocando lesão corporal, perturbação funcional ou doença que cause a morte, a perda ou 
a redução permanente ou temporária da capacidade para o trabalho.
Acidente de trabalho
Pode ocorrer por:
 Atos inseguros: fator humano. Decorrência da não obediência às normas de segurança.
 Consciente: há conhecimento do perigo, mas se assume o risco.
 Inconsciente: o ato inseguro é praticado por falta de conhecimento.
 Condições inseguras: decorrem diretamente das condições do local ou ambiente de trabalho.
Acidente de trabalho
Acidente de trabalho é aquele que acontece no exercício do trabalho a serviço da empresa, 
provocando lesão corporal ou perturbação funcional, podendo causar morte, perda ou redução 
da capacidade para o trabalho. O acidente de trabalho se deve, principalmente, a atos e 
condições inseguras. Atos inseguros consistem em:
a) Fator humano relacionado à desobediência das normas de segurança.
b) Fator relacionado às condições do local ou ambiente de trabalho, provocado por agentes 
ambientais.
c) Fatores sempre inconscientes que colocam em risco a segurança do trabalhador.
d) Condições dos materiais utilizados no ambiente de trabalho.
e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
Interatividade
Acidente de trabalho é aquele que acontece no exercício do trabalho a serviço da empresa, 
provocando lesão corporal ou perturbação funcional, podendo causar morte, perda ou redução 
da capacidade para o trabalho. O acidente de trabalho se deve, principalmente, a atos e 
condições inseguras. Atos inseguros consistem em:
a) Fator humano relacionado à desobediência das normas de segurança.
b) Fator relacionado às condições do local ou ambiente de trabalho, provocado por agentes 
ambientais.
c) Fatores sempre inconscientes que colocam em risco a segurança do trabalhador.
d) Condições dos materiais utilizados no ambiente de trabalho.
e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
Resposta
 Risco físico.
 Risco químico.
 Risco biológico.
 Risco ergonômico.
 Risco de acidente.
Tipos de riscos
 Definem-se pelas diversas formas de energia a que os trabalhadores podem estar expostos.
 Na grande maioria das vezes estão relacionados aos equipamentos que o trabalhador vai 
manusear e ao ambiente de trabalho.
Riscos físicos
 Calor.
 Ruído.
 Pressão atmosférica.
 Umidade.
 Radiações ionizantes e não ionizantes.
 Vibração.
Riscos físicos
Compostos por substâncias químicas ou produtos que podem penetrar no organismo.
Vias de penetração:
 Respiratória.
 Cutânea.
 Por ingestão.
Riscos químicos
Riscos químicos
Figura 1 – Identificação de classes de produtos químicos
Fonte: adaptado de: livro-texto.
Corrosivo = (C) Inflamável = (F) Oxidante ou
comburente = (O)
Nocivo = (Xn)
Tóxico = (T) Explosivo = (E) Irritante = (Xi) Danoso ao meio 
ambiente = (N)
 Compreendem a exposição a microrganismos, que podem ser fungos, bactérias, parasitas, 
vírus etc.
 O símbolo do risco biológico é considerado universal.
Riscos biológicos
Figura 2 – Símbolo de identificação de material 
infectante – risco biológico
Fonte: livro-texto
 A principal fonte de contágio para a maioria das doenças é o sangue, porém a via aérea 
pode ser outra forma importante de contágio.
Principais doenças:
 Gripe.
 Influenza.
 Hepatite.
 Tuberculose.
 Aids.
Riscos biológicos
 A NR32 está relacionada diretamente ao risco biológico.
 De acordo com a NR32, as imunizações, de acordo com o tipo de profissão e risco, devem 
ser ofertadas de maneira gratuita para o profissional.
Riscos biológicos
 Ergonomia é uma ciência do trabalho.
 Dentro dos riscos ergonômicos estão fatores que possam interferir nas características 
psicofisiológicas do trabalhador, afetando a saúde ou causando desconforto.
 Levantamento e transporte manual de peso.
 Imposição de ritmos excessivos.
 Monotonia e repetição.
Riscos ergonômicos
 Fazem parte desse risco as ações que colocam o trabalhador em condição vulnerável, 
podendo afetar sua integridade e seu bem-estar físico e psíquico.
 Operação de equipamentos sem proteção.
 Fios desencapados.
 Probabilidade de incêndio.
 Iluminação inadequada.
Riscos de acidentes
A higiene do trabalho protege o trabalhador dos riscos ambientais, tais como: físicos, químicos, 
biológicos, ergonômicos e de acidentes. Correspondem aos riscos físicos: 
a) Temperatura, radiação, iluminação e postura. 
b) Temperatura, pressão, calor e postura. 
c) Iluminação, ventilação, temperatura e ruído. 
d) Microrganismos, bactérias, vírus e solvente. 
e) Vibração, radiação, pressão e postura.
Interatividade 
A higiene do trabalho protege o trabalhador dos riscos ambientais, tais como: físicos, químicos, 
biológicos, ergonômicos e de acidentes. Correspondem aos riscos físicos: 
a) Temperatura, radiação, iluminação e postura. 
b) Temperatura, pressão, calor e postura. 
c) Iluminação, ventilação, temperatura e ruído. 
d) Microrganismos, bactérias, vírus e solvente. 
e) Vibração, radiação, pressão e postura.
Resposta 
 Grande importância na segurançado trabalhador.
 Representação gráfica dos fatores que estão presentes no ambiente de trabalho.
 Por meio dele haverá reconhecimento, avaliação e controle dos riscos que a atividade pode 
proporcionar ao profissional.
Mapa de riscos
Mapa de riscos
Intensidade do risco
Pequeno
Médio
Grande
Relação de cor/risco
Físico – verde
Químico – vermelho
Biológico – marrom
Ergonômico – amarelo
Acidente – azul
O mapa de risco tem como objetivos:
 Reconhecer: identificar, saber apontar quais agentes de riscos de danos à saúde estão 
presentes no ambiente de trabalho.
 Avaliar: saber quantificar e verificar, de acordo com determinadas técnicas, a 
magnitude do risco.
 Controlar: adotar medidas técnicas, preventivas ou corretivas que tendem a eliminar ou 
atenuar os riscos existentes no ambiente de trabalho.
Mapa de riscos
Tipo de resposta prolongada a estressores emocionais e interpessoais crônicos de trabalho.
Estados físico, emocional e mental de exaustão extrema.
Síndrome de Burnout
Dividida em três dimensões:
 Exaustão emocional: sentimentos de fadiga e falta de recursos emocionais para lidar com 
situações estressantes.
 Despersonalização: situação capaz de levar à insensibilidade emocional com os colegas de 
trabalho e nas relações interpessoais.
 Baixa realização profissional: definida como insatisfação com o próprio desenvolvimento 
profissional e com execução do trabalho.
Síndrome de Burnout
O mapa de riscos é a representação gráfica dos riscos de acidentes no local de trabalho, 
inerentes ou não ao processo produtivo. A NR5 agrupa os riscos ocupacionais em cinco 
categorias, designando-as por cores. As cores amarela, vermelha e azul representam, 
respectivamente, os riscos relacionados a:
a) Jornadas de trabalho prolongadas, calor e bactérias.
b) Pressões anormais, poeiras e levantamento e transporte manual de peso.
c) Probabilidade de incêndio, vapores e controle rígido de produtividade.
d) Exigência de postura inadequada, eletricidade e animais peçonhentos.
e) Monotonia e repetitividade, gases e armazenamento inadequado.
Interatividade
O mapa de riscos é a representação gráfica dos riscos de acidentes no local de trabalho, 
inerentes ou não ao processo produtivo. A NR5 agrupa os riscos ocupacionais em cinco 
categorias, designando-as por cores. As cores amarela, vermelha e azul representam, 
respectivamente, os riscos relacionados a:
a) Jornadas de trabalho prolongadas, calor e bactérias.
b) Pressões anormais, poeiras e levantamento e transporte manual de peso.
c) Probabilidade de incêndio, vapores e controle rígido de produtividade.
d) Exigência de postura inadequada, eletricidade e animais peçonhentos.
e) Monotonia e repetitividade, gases e armazenamento inadequado.
Resposta
 Responsável por tratar de questões sobre a segurança do trabalho e de todos os 
trabalhadores independentemente do vínculo empregatício.
 Tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de 
modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e da 
saúde do trabalhador.
Cipa
 O empregador tem obrigação de acompanhar e proporcionar meios necessários para o 
melhor desempenho da comissão.
Os empregados têm como funções:
 Colaborar com a gestão da Cipa.
 Indicar situações de risco e apresentar sugestões para a melhoria das condições do trabalho.
 Aplicar as recomendações para minimizar os riscos de acidentes.
Cipa
 Serviço Especializado em Engenharia de Segurança em Medicina do Trabalho.
 Engenheiro de Segurança do Trabalho.
 Técnico de Segurança do Trabalho.
 Médico do Trabalho.
 Enfermeiro do Trabalho.
 Auxiliar de Enfermagem.
SESMT
 Disciplina nova, surgida no século XX, voltada ao controle e à minimização de riscos 
advindos da prática de diferentes ramos do conhecimento humano relacionados à saúde 
e ao meio ambiente.
 No Brasil, a primeira legislação de biossegurança foi criada em 1995, com apenas questões 
relacionadas à engenharia genética.
Legislação em biossegurança
 Início da década de 1970, na reunião de Asilomar, na Califórnia – impactos na engenharia 
genética na sociedade.
 Foco frente aos riscos biológicos no ambiente ocupacional.
 Na década de 1980, a OMS incorpora os riscos periféricos ao conceito de biossegurança.
 Nos anos 1990, a definição de biossegurança sofre mudanças significativas.
Conceito de biossegurança
 1989 – Marco Antônio Maciel envia ao Congresso um projeto de lei de biossegurança 
para aprovação.
 1992 – aprovado durante a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente, na Rio 92.
 1994 – primeiro workshop internacional sobre organismos transgênicos no Brasil.
 2005 – enfim, a Lei n. 11.105/2005.
Histórico no Brasil
 Comissão Técnica Nacional de Biossegurança.
 Órgão que acompanha o desenvolvimento e o progresso técnico e científico nas áreas de 
biossegurança, biotecnologia, bioética e afins.
 Tem como objetivo aumentar a capacitação para a proteção da saúde humana, dos animais, 
das plantas e do meio ambiente.
CTNBio 
 Conselho Nacional de Biossegurança.
 Órgão de assessoramento do Presidente da República para a formulação e a implementação 
da política nacional da biossegurança.
 Composto de ministros.
 Seu objetivo é estabelecer diretrizes para a ação administrativa dos órgãos e 
das entidades federais. 
CNBS
Segundo as atribuições da Cipa, assinale a alternativa correta: 
a) Observar e relatar as condições de riscos nos ambientes de trabalho – gerenciar riscos.
b) Solicitar medidas para reduzir, eliminar e/ou neutralizar as condições de riscos.
c) Discutir e analisar os acidentes ocorridos, encaminhando ao empregador medidas 
preventivas.
d) Orientar os demais trabalhadores quanto à prevenção de acidentes.
e) Todas as alternativas estão corretas.
Interatividade 
Segundo as atribuições da Cipa, assinale a alternativa correta: 
a) Observar e relatar as condições de riscos nos ambientes de trabalho – gerenciar riscos.
b) Solicitar medidas para reduzir, eliminar e/ou neutralizar as condições de riscos.
c) Discutir e analisar os acidentes ocorridos, encaminhando ao empregador medidas 
preventivas.
d) Orientar os demais trabalhadores quanto à prevenção de acidentes.
e) Todas as alternativas estão corretas.
Resposta 
ATÉ A PRÓXIMA!
Profa. Debora Delmanto
UNIDADE II
Biossegurança
 Considerados de grande importância para o trabalhador.
 Tem como objetivo redução de riscos e possíveis afastamentos dos trabalhadores.
Existem 2 tipos de Equipamentos de Proteção:
 EPI (Equipamento de Proteção Individual)
 EPC (Equipamento de Proteção Coletiva)
Equipamentos de Proteção
 O equipamento de proteção individual protege a integridade física do trabalhador e minimiza 
danos à saúde.
 Função de neutralizar ou atenuar um possível agente agressivo contra o corpo dos 
trabalhadores, evitando lesões ou minimizando sua gravidade.
EPI 
 Todo dispositivo ou produto, com Certificado de Aprovação válido de uso individual utilizado 
pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a 
saúde no trabalho.
 Destinam-se a proteger a integridade física do trabalhador durante a atividade de trabalho.
EPI 
Obrigações do empregador:
 Adquirir e fornecer gratuitamente o EPI adequado ao risco.
 Fornecer EPI aprovado pelo TEM.
 Oferecer treinamento ao trabalhador para o uso correto do EPI.
 Tornar obrigatório o uso de EPI.
EPI – NR6 
Obrigações do empregado:
 Usar o EPI apenas para a finalidade a que se destina.
 Responsabilizar-se por sua guarda e conservação.
 Avisar ao empregador quando o EPI está impróprio para o uso.
 Lembrar que se trata de um equipamento de uso individual.
 Observar que o uso coletivo é inadequado por motivos de higiene e proteção.
EPI – NR6 
 O empregador poderá responder na área civil ou Criminal, além de ser multado pelo 
Ministério do Trabalho.
 O funcionárioestá sujeito a sanções trabalhistas podendo até ser demitido por justa causa.
 É recomendado que o fornecimento de EPIs, bem como treinamentos ministrados, sejam 
registrados através de documentação apropriada para eventuais esclarecimentos em 
causas trabalhistas.
EPI 
 Proteção da cabeça: Capacete de segurança, capuz.
 Proteção dos olhos e face: Óculos de proteção, máscaras.
 Proteção auditiva: Protetor auricular.
 Proteção respiratória: Respirador.
 Proteção do tronco: Coletes.
 Proteção dos membros superiores: luvas de segurança, braçadeiras.
 Proteção dos membros inferiores: Calçados de segurança.
Tipos de EPI
 O jaleco ou avental precisa ter mangas longas para proteger durante o contato 
com os pacientes.
 Deve ser usado fechado e somente no ambiente de trabalho.
 O jaleco deve ser trocado diariamente e sempre que houver contaminação visível.
 Deve ser lavado separadamente.
Tipos de EPI – Jaleco
Sobre os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), é correto afirmar que:
a) Cabe ao empregador a substituição imediata do EPI quando danificado.
b) A responsabilidade de guarda e conservação do EPI é exclusiva do empregador.
c) O custo referente ao fornecimento do EPI pode ser descontado em folha de pagamento em 
quaisquer circunstâncias, desde que não ultrapasse 20% do salário base do empregado.
d) Não é permitido exigir do empregado a assinatura em termo ou livros de recebimentos de 
EPI para fins de registro.
e) Ao empregado, cabe a realização de manutenção periódica dos EPIs disponíveis.
Interatividade
Sobre os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), é correto afirmar que:
a) Cabe ao empregador a substituição imediata do EPI quando danificado.
b) A responsabilidade de guarda e conservação do EPI é exclusiva do empregador.
c) O custo referente ao fornecimento do EPI pode ser descontado em folha de pagamento em 
quaisquer circunstâncias, desde que não ultrapasse 20% do salário base do empregado.
d) Não é permitido exigir do empregado a assinatura em termo ou livros de recebimentos de 
EPI para fins de registro.
e) Ao empregado, cabe a realização de manutenção periódica dos EPIs disponíveis.
Resposta
 O equipamento de proteção coletiva serve para proteger todos os trabalhadores de 
determinado risco no ambiente de trabalho.
 A NR9, identifica os riscos ambientais e estabelece medidas de proteção, sendo uma delas, 
a proteção coletiva.
 Devem ser providenciados e mantidos pela empresa.
EPC
 Os equipamentos de proteção coletiva são aqueles que neutralizam a fonte de risco no lugar 
onde ele se manifesta.
 Os EPCs que serão utilizados em cada área são definidos por uma equipe multidisciplinar e 
da Cipa.
EPC
 Evitar acidentes aos trabalhadores e às outras pessoas que estejam presentes no ambiente.
 Minimizar perdas e aumentar a produtividade através da melhoria de condições de trabalho.
EPC – Objetivos
 Placas de Sinalização
 Sensores de presença
 Cavaletes
 Fita de Sinalização
 Chuveiro Lava-olhos
 Sistema de Ventilação e Exaustão
 Proteção contra ruídos e vibrações
 Sistema de Iluminação de Emergência
Tipos de EPC
 Capela: Indispensável em qualquer laboratório.
 Exaustor: Substâncias químicas ou partículas.
Tipos de EPC – Cabines de Segurança
 Chuveiros de segurança: Para acidentes com produtos químicos, material biológico ou 
vestimentas em chamas.
 Lavadores de olhos: Para acidentes com produtos químicos.
EPC – Equipamentos de segurança – Laboratório
Figura 1 – Chuveiro e lava-olhos
Fonte: Livro-texto 
Sabendo-se que EPI significa equipamento de proteção individual e EPC, equipamento de 
proteção coletiva: Luva, Lava-olhos, Cone de Sinalização, Botas e Extintores são 
equipamentos que se classificam respectivamente, como:
a) EPC, EPC, EPC, EPI, EPI.
b) EPC, EPI, EPI, EPC, EPI.
c) EPC, EPI, EPC, EPI, EPC.
d) EPI, EPC, EPC, EPI, EPC.
e) EPC, EPC, EPC, EPI, EPC.
Interatividade
Sabendo-se que EPI significa equipamento de proteção individual e EPC, equipamento de 
proteção coletiva: Luva, Lava-olhos, Cone de Sinalização, Botas e Extintores são 
equipamentos que se classificam respectivamente, como:
a) EPC, EPC, EPC, EPI, EPI.
b) EPC, EPI, EPI, EPC, EPI.
c) EPC, EPI, EPC, EPI, EPC.
d) EPI, EPC, EPC, EPI, EPC.
e) EPC, EPC, EPC, EPI, EPC.
Resposta
 Fogo é uma reação química que produz luz e calor.
 Incêndio é o fogo fora de controle.
 Incêndio é uma reação de Combustão.
Fogo e Incêndio
 Para que ocorra um incêndio são necessários 3 componentes:
 Energia ou Calor. 
 Combustível – elemento que serve de campo de propagação do fogo.
Ex.: madeira, solventes.
 Comburente – elemento ativador de fogo, oxigênio sendo o combustível natural.
Incêndio e Combate ao fogo 
 Formado pelo movimento de atrito das moléculas da matéria.
A propagação do calor pode ocorrer por:
 Condução: Calor é propagado através de um corpo.
 Convecção: Calor é propagado através dos movimentos ascendentes dos gases.
 Irradiação: Quando as ondas de energia se deslocam através do ar.
Calor
Substâncias capazes de alimentar a combustão.
Podem ser:
 Sólidos: Madeira, papel, plásticos, tecidos.
 Líquidos: Álcool, acetona, solventes, derivados do petróleo.
 Gasosos: Ocupam o espaço do recipiente e quando são mais leves que o ar, se dissipam 
com facilidade.
Combustível
 O O2 dá vida às chamas e intensifica o fogo.
 Presente em 21% na atmosfera.
Comburente
 Fumar em local proibido.
 Instalação elétrica mal feita.
 Equipamentos que produzem faíscas.
 Tubulação de gases perigosas.
 Existência de reagentes inflamáveis e/ou explosivos.
Riscos de Incêndio 
Ocorrem através de 3 métodos diferentes:
 Resfriamento 
 Reduz o calor gerado pela combustão.
 Possui água como agente.
 Isolamento
 Isola o material combustível que poderia ser atingido pelo fogo.
 Abafamento
 Retira o comburente “oxigênio”.
Métodos de Extinção de Incêndio
Fogo é um processo químico de transformação e podemos defini-lo como:
“O resultado de uma reação química que desprende luz e calor devido à combustão de 
materiais diversos.” A principal preocupação no ataque aos incêndios consiste em desfazer ou 
romper o triângulo do fogo, que é constituído pelos seguintes componentes:
a) Comburente (oxigênio), calor e combustível (água).
b) Comburente (matéria-prima), calor e combustível (oxigênio).
c) Comburente (água), calor e combustível (gás carbônico).
d) Comburente (gás carbônico), calor e combustível (água).
e) Comburente (oxigênio), calor e combustível (matéria-prima).
Interatividade
Fogo é um processo químico de transformação e podemos defini-lo como:
“O resultado de uma reação química que desprende luz e calor devido à combustão de 
materiais diversos.” A principal preocupação no ataque aos incêndios consiste em desfazer ou 
romper o triângulo do fogo, que é constituído pelos seguintes componentes:
a) Comburente (oxigênio), calor e combustível (água).
b) Comburente (matéria-prima), calor e combustível (oxigênio).
c) Comburente (água), calor e combustível (gás carbônico).
d) Comburente (gás carbônico), calor e combustível (água).
e) Comburente (oxigênio), calor e combustível (matéria-prima).
Resposta
Classe A
 Ocorrem em combustíveis sólidos e fibrosos.
 Queimam em superfície e profundidade, deixando resíduos.
 Seu combate deve ser feito utilizando soluções aquosas através de resfriamento.
Classes de Incêndio 
Fonte: Livro-texto.
Materiais sólidos que queimam em superfície e
profundidade. Exemplos: madeira, papel e tecido.
Classe B
 Ocorrem em combustíveis que queimam em superfícies e geralmente não deixam resíduos. 
 Seu combate é feito por abafamento.
Classes de Incêndio 
Líquidos inflamáveis, graxa e gases inflamáveis
que queimam somente em superfície. Exemplos:
gasolina e álcool.
Fonte: Livro-texto.
Classe C
 Ocorrem em equipamentos elétricos energizados, oferecendo risco à vida.
 Seu combate é feitocom substâncias menos condutoras de eletricidade com pós químicos e 
gás carbônico.
Classes de Incêndio 
Equipamentos elétricos energizados. Exemplos:
TV e computador ligados à rede elétrica.
Fonte: Livro-texto.
Classe D
 Ocorrem em metais pirofóricos como: magnésio, potássio, alumínio em pó.
 Seu combate é feito com agentes extintores especiais que quebram a reação em cadeia 
quando inflamados.
Classes de Incêndio 
Ligas metálicas e materiais pirofóricos. Exemplos:
magnésio e titânio.
Fonte: Livro-texto.
 Têm como finalidade extinguir princípios de incêndio.
 Devem ter fácil visualização e acesso.
Para que seu emprego tenha êxito é necessário:
 Distribuição apropriada.
 Manutenção.
 Pessoal treinado.
Extintores de Incêndio
Extintor de água pressurizada:
 Age por resfriamento.
 Indicado para incêndios de Classe A.
 Não pode ser utilizado em líquidos inflamáveis e equipamentos elétricos.
Tipos de Extintores
Extintor de espuma química:
 Age por resfriamento (Classe A).
 Age por abafamento (Classe B).
 Não pode ser utilizado em equipamentos elétricos.
Tipos de Extintores
Extintor de pó químico seco:
 Atua por abafamento, reduzindo a porcentagem de O2 disponível.
 Indicado para as classes de incêndio A, B e C.
 É mais eficiente na classe B e C.
 É corrosivo, podendo danificar o material que atinge.
 Pode ser tóxico, deve ser evitado em locais fechados.
Tipos de Extintores
Extintor de espuma mecânica:
 Age por resfriamento (A) e por abafamento (B).
 Não indicado para a classe C.
Tipos de Extintores
Extintor de CO2:
 Age por abafamento, expelindo CO2.
 Recobre o material em chamas com uma camada gasosa, isolando o O2.
Tipos de Extintores
 Deve ser colocado em lugares bem visíveis.
 Deve ser colocado longe do acesso de crianças e de fonte de calor.
 Deve ter o acesso desobstruído.
 Deve estar carregado.
Cuidados com os Extintores
A cor dos extintores sempre é vermelha e nele deve conter uma etiqueta com:
 Tipo de Extintor.
 Mês e ano de manutenção.
 Empresa ou pessoa responsável pela manutenção e carga.
Cuidados com os Extintores
 EPC – Manta Corta Fogo.
 Plano de emergência para o combate e evacuação do local.
 Extintores adequados.
 Treinamentos 2 vezes ao ano.
 Verificação regular dos equipamentos.
Medidas de Prevenção e Combate a Incêndios
Em relação aos extintores portáteis, é correto afirmar:
a) O tipo “água pressurizada” deve ser usado apenas em fogos Classe A; o tipo “dióxido de 
carbono” também combate os fogos dessa classe (dentre outras), porém, em seu início.
b) Podem ser localizados nas paredes das escadas, desde que sinalizados e fixados com sua 
parte superior a não mais de 1,60 m acima do nível do degrau em referência.
c) Deve existir, independentemente da área ocupada, pelo menos um extintor para cada 
pavimento da edificação, apropriado à classe de fogo a extinguir.
d) O do tipo “espuma”, assim como o tipo “água pressurizada”, 
devem ser usados apenas nos fogos Classe A, porém, o 
primeiro tipo deve ser recarregado anualmente.
e) Devem prover todos os estabelecimentos ou locais de 
trabalho, exceto aqueles dotados de chuveiros automáticos.
Interatividade
Em relação aos extintores portáteis, é correto afirmar:
a) O tipo “água pressurizada” deve ser usado apenas em fogos Classe A; o tipo “dióxido de 
carbono” também combate os fogos dessa classe (dentre outras), porém, em seu início.
b) Podem ser localizados nas paredes das escadas, desde que sinalizados e fixados com sua 
parte superior a não mais de 1,60 m acima do nível do degrau em referência.
c) Deve existir, independentemente da área ocupada, pelo menos um extintor para cada 
pavimento da edificação, apropriado à classe de fogo a extinguir.
d) O do tipo “espuma”, assim como o tipo “água pressurizada”, 
devem ser usados apenas nos fogos Classe A, porém, o 
primeiro tipo deve ser recarregado anualmente.
e) Devem prover todos os estabelecimentos ou locais de 
trabalho, exceto aqueles dotados de chuveiros automáticos.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!
Profa. Debora Delmanto
UNIDADE III
Biossegurança
 Em 1843, Holmes reconheceu o papel das mãos na transmissão de doenças.
 Em 1847, Semmelweis iniciou a técnica de higienização das mãos e Lister, o uso de 
antissépticos no preparo das mãos e do sítio cirúrgico.
Higienização das mãos
 A pele é um reservatório de microrganismos, podendo causar, direta ou indiretamente, a 
transferência desses microrganismos de uma superfície para a outra.
 Microbiota transitória: principal causador das infecções devido à transmissão cruzada. É 
removida de forma eficaz através da higienização adequada das mãos.
 Microbiota residente: constitui a microbiota normal do corpo e impede a colonização por 
outros microrganismos. Eliminada, parcialmente, com o uso de antissépticos.
Higienização das mãos
1. Molhar a mão, evitando encostar-se na pia.
2. Aplicar, na palma da mão, a quantidade suficiente para cobrir toda a superfície.
3. Ensaboar as palmas das mãos, friccionando-as entre si.
4. Esfregar a palma da mão direita contra o torso da mão esquerda, entrelaçando os dedos, e 
vice-versa.
5. Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais.
6. Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da 
mão oposta, segurando os dedos, com movimentos de vai e 
vem, e vice-versa.
Técnica de higienização das mãos
7. Esfregar o polegar direito com o auxílio da palma da mão esquerda, realizando movimentos 
circulares e vice-versa.
8. Friccionar as polpas digitais e as unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita, 
fechada em concha, fazendo movimentos circulares e vice-versa.
9. Esfregar o punho esquerdo com o auxílio da palma da mão direita, realizando movimentos 
circulares e vice-versa.
10. Enxaguar as mãos, retirando os resíduos de sabonete.
11. Secar as mãos com o papel toalha descartável.
Técnica de higienização das mãos
 Essa prática é igual a higienização simples, substituindo o sabão simples por um 
antisséptico.
 A duração da antissepsia dura de 20-30 segundos.
Higienização antisséptica das mãos
 Sabão/detergente comum: remove a sujidade e a microbiota transitória.
 Clorexidina degermante: além de remover, possui ação antisséptica sobre a microbiota 
transitória e parte do residente.
 Possui efeito residual (4-6h).
Agentes utilizados na higienização das mãos
 Mais eficaz devido à sua ação microbiota.
 Mais prático e acessível.
 Mais rápido.
 Resseca menos a pele quando comparado ao detergente.
Uso do álcool gel
 Medida mais simples e eficaz para se evitar a transmissão de microrganismos entre os 
pacientes e entre o sítio contaminado para outro limpo no mesmo paciente.
 A adesão do profissional de saúde à higienização das mãos ainda persiste muito baixa, com 
cerca de 40%.
Higienização das mãos 
Com relação à utilização das luvas de procedimento e à lavagem das mãos, a fim de garantir o 
controle da infecção hospitalar, assinale a alternativa correta:
a) O uso das luvas de procedimento dispensa a lavagem das mãos.
b) As luvas de procedimento exigem uma rígida técnica de colocação.
c) Luvas não estéreis, com furo, podem comprometer a segurança do procedimento.
d) A função das luvas de procedimento é proteger 
exclusivamente o profissional de saúde.
e) O uso de luvas de procedimento permite a manipulação 
direta e segura de material estéril.
Interatividade 
Resposta 
Com relação à utilização das luvas de procedimento e à lavagem das mãos, a fim de garantir o 
controle da infecção hospitalar, assinale a alternativa correta:
a) O uso das luvas de procedimento dispensa a lavagem das mãos.
b) As luvas de procedimento exigem uma rígida técnica de colocação.
c) Luvas não estéreis, com furo, podem comprometer a segurança do procedimento.
d) A função das luvas de procedimento é proteger 
exclusivamente o profissional de saúde.
e) O uso de luvas de procedimento permitea manipulação 
direta e segura de material estéril.
 Primeiro passo para a descontaminação.
 A limpeza é o processo que remove, fisicamente, a contaminação por microrganismos e 
material orgânico e é essencial para o sucesso da desinfecção e da esterilização.
 Tem como objetivos: reduzir a carga bacteriana natural dos artigos, remover contaminantes 
orgânicos, inorgânicos e sujidades.
Limpeza
 Detergentes desincrustantes: detergentes enzimáticos de última geração que removem, 
desde gorduras, até sujeiras impregnadas nos artigos (instrumentos). Utilizados apenas para 
os artigos.
 Detergentes surfactantes: preparações químicas que alteram a natureza das interfaces de 
contato. Diminuem a tensão superficial e facilitam a limpeza.
 Detergentes enzimáticos: são atóxicos, não deixam resíduos e removem com segurança a 
matéria orgânica de instrumentos cirúrgicos.
 Detergente tensoativo sintético biodegradável: utilizado na 
limpeza doméstica.
Tipos de detergentes
 A limpeza do instrumental é um passo muito importante antes do processo de desinfecção 
e/ou esterilização.
 Limpeza manual: uso de escova própria para a limpeza e de detergente enzimático. O 
material deve ficar submerso para que depois ocorra a limpeza com o auxílio da escova.
 Limpeza ultrassônica: realizado por cavitação. Limpeza por agitação e vácuo. Mais indicada 
para instrumentais.
Limpeza dos instrumentais
 Processo com a inativação de todas as formas vegetativas, com exceção de bactérias 
esporuladas.
 A desinfecção acontece porque algumas substâncias têm a capacidade de danificar a parede 
celular.
Desinfecção
 Desinfetante de baixa atividade biocida: utilizados quando o objetivo é eliminar as bactérias 
vegetativas, vírus médios ou lipídicos. Exemplo: amônia.
 Desinfetante de intermediária atividade biocida: inativam as bactérias vegetativas, os vírus e 
os fungos, porém não inativam os esporos. Exs.: cloro, iodo e álcool.
 Desinfetante de alta atividade biocida: inativam os microrganismos citados anteriormente, 
inclusive os esporos bacterianos. Exs.: ácido peracético e óxido de etileno.
Tipos de desinfetantes
 A esterilização é a inativação de todos os microrganismos vivos, incluindo os vírus, os 
fungos, as bactérias e os esporos.
 Processo que incluem ações ligadas à física e à química.
Esterilização
 Processo físico: feita por aumento de temperatura ou radiação envolvida.
 Vapor saturado sob pressão (autoclave).
 Calor seco (estufas).
 Radiação ionizante e não ionizante.
Métodos de esterilização
 Processo que fornece maior segurança e economia.
 A esterilização para o autoclave exige o empacotamento com material permeável ao vapor, 
de preferência de embalagem dupla, para evitar a contaminação.
 A validade de esterilização é de 7 dias.
Autoclave
 A distribuição do calor dentro da câmara não se faz de maneira uniforme.
 A estufa deve ter um termômetro indicando a temperatura atingida no interior.
 Desvantagem da estufa quando comparada com a autoclave.
 Limpeza inadequada dos instrumentos.
 Temperatura real X termostato.
 Interrupção do ciclo (abertura da porta).
 Tempo de exposição insuficiente.
Estufa
 A radiação ionizante modifica o DNA da célula microbiana, provocando lesões estruturais 
graves e a difusão de radicais livres.
 Nesse tipo de esterilização, é utilizada a radiação gama – cobalto-60, pois ele possui um alto 
poder de penetração, modificando o DNA das células dos microrganismos, gerando, assim, a 
sua inativação.
Radiação ionizante
Escolha a frase correta sobre a desinfecção:
a) Consiste em um processo de eliminação de microrganismos presentes em superfícies e 
produtos para a saúde, porém, não destrói todas as formas de vida microbiana, 
principalmente os esporos.
b) É o processo que utiliza agentes químicos, físicos ou físico-químicos para destruir todas as 
formas de vida microbiana e que aplica-se, especificamente, a objetos inanimados.
c) É a remoção de sujidade de um material, preparando-o para a esterilização.
d) É a remoção completa de microrganismos, sendo o 
processo que mantém materiais e líquidos livres de 
pirogêneos.
e) É um processo que só pode ser realizado após o processo 
de esterilização.
Interatividade
Resposta
Escolha a frase correta sobre a desinfecção:
a) Consiste em um processo de eliminação de microrganismos presentes em superfícies e 
produtos para a saúde, porém, não destrói todas as formas de vida microbiana, 
principalmente os esporos.
b) É o processo que utiliza agentes químicos, físicos ou físico-químicos para destruir todas as 
formas de vida microbiana e que aplica-se, especificamente, a objetos inanimados.
c) É a remoção de sujidade de um material, preparando-o para a esterilização.
d) É a remoção completa de microrganismos, sendo o 
processo que mantém materiais e líquidos livres de 
pirogêneos.
e) É um processo que só pode ser realizado após o processo 
de esterilização.
 Os artigos na área de saúde devem ter um cuidado especial, pois, em sua grande maioria, 
podem propagar infecção cruzada entre os pacientes, os profissionais e, até mesmo, 
disseminá-la no meio ambiente.
Classificação dos artigos
 Instrumentos que penetram na pele e na mucosa, o suficiente para atingir o tecido 
subepitelial.
 São perfurocortantes, o que pode causar a ruptura da pele e da mucosa.
 Devem sempre passar pelo processo de esterilização.
 Exs.: agulhas, lâminas, bisturi.
Artigos críticos
 Materiais que entram em contato com a pele e a mucosa, porém sem penetrá-las.
 Materiais que também exigem cuidado.
Artigos semicríticos
 São materiais que não entram em contato com a pele ou a mucosa, porém sofrem 
contaminação, podendo disseminar infecção cruzada.
 Exs.: papagaios, termômetros, bacias, comadres.
 Devem ser desinfectados com agentes de média atividade biocida.
Artigos não críticos
Artigos/Processos
Fonte: livro-texto.
Críticos Esterilização
Semicríticos
Esterilização/desinfecção
Alta atividade biocida
Não críticos Desinfecção de média atividade biocida
 O gerenciamento de resíduos nos serviços de saúde é de extrema importância.
 O objetivo no acondicionamento é embalar os resíduos segregados em sacos ou recipientes 
que evitem vazamentos e resistam às ações de ruptura.
 Todos os sacos devem ter identificação visível.
 O transporte e o tratamento dos resíduos do serviço da saúde são de responsabilidade das 
empresas terceirizadas.
 Uma excelente maneira para proceder o tratamento é fazer a 
desinfecção química ou térmica (autoclavagem e incineração).
Gerenciamento de resíduos
A NBR 12.808/97 dispõe sobre a classificação dos resíduos de serviço de saúde:
 Tipo A: resíduo biológico;
 Tipo B: resíduo químico;
 Tipo C: resíduo radioativo;
 Tipo D: resíduo comum;
 Tipo E: perfurocortantes.
Classificação dos resíduos
O ato de remover a sujidade por meio de fricção e do uso de água e sabão, ou de soluções 
detergentes, denomina-se:
a) Descontaminação.
b) Desinfecção.
c) Limpeza.
d) Esterilização.
e) Fumigação.
Interatividade
Resposta
O ato de remover a sujidade por meio de fricção e do uso de água e sabão, ou de soluções 
detergentes, denomina-se:
a) Descontaminação.
b) Desinfecção.
c) Limpeza.
d) Esterilização.
e) Fumigação.
 É de grande importância os cuidados de conservação dos produtos que serão utilizados 
tanto para a produção de medicamentos e cosméticos, como na maneira de armazená-los e 
utilizá-los no dia a dia.
 Os fatores responsáveis por essas alterações podem ser intrínsecos ou extrínsecos.
Conservação de reagentes, insumos, medicamentos
 Calor.
 O aumento de temperatura acelera as reações químicas, podendo causar alterações.
 Ao resfriar esses produtos, deve-se ter o cuidado para que não ocorra a formação de cristais 
de gelo.
Fatores extrínsecos
Luz:
 Muitos produtos são fotossensíveis.
Umidade:
 A presença de umidade podeprovocar a hidrólise dos 
componentes em certos produtos.
 Para evitar esse problema, são utilizados os sachês de sílica 
gel.
Fatores extrínsecos
 Interação entre os componentes da fórmula.
 Mudanças de pH.
 A água no interior do medicamento ou do cosmético.
Fatores intrínsecos
 Estabilizantes.
 Conservantes.
 Liofilização.
Recursos para minimizar as alterações
Relacione as colunas a seguir, indicando, posteriormente, a sequência correta de indicação de 
risco das áreas hospitalares:
1 - Área crítica 
2 - Área semicrítica
3 - Área não crítica 
( ) Enfermaria ( ) UTI ( ) Almoxarifado
a) 2-3-1.
b) 1-2-3.
c) 2-1-3.
d) 3-2-1.
e) 1-3-2.
Interatividade
Resposta
Relacione as colunas a seguir, indicando, posteriormente, a sequência correta de indicação de 
risco das áreas hospitalares:
1 - Área crítica 
2 - Área semicrítica
3 - Área não crítica 
( ) Enfermaria ( ) UTI ( ) Almoxarifado
a) 2-3-1.
b) 1-2-3.
c) 2-1-3.
d) 3-2-1.
e) 1-3-2.
ATÉ A PRÓXIMA!
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	Slides de Aula - Unidade II
	Slides de Aula - Unidade III

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