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DOENÇAS PARASITÁRIAS DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS | EHRLICHIA 
 
DAVILLANNE VALENTIM | ESTUDANTE DE VETERINÁRIA 
 1 
 
 
Sinonímia 
 Riquetsiose canina 
 Tifo canino 
 Síndrome Hemorrágica Idiopática 
 Febre hemorrágica canina 
 Pancitopenia tropical canina 
 Doença do carrapato
 
Definição 
É uma enfermidade infectocontagiosa potencialmente severa e que possui distribuição 
mundial, transmitida pelo carrapato Rhipicephalus sanguineus (carrapato – marrom) e 
causada pela bactéria Ehrlichia. Caracterizada por ser uma doença multissistêmica, de 
sintomatologia complexa, que varia de acordo com as fases da doença (aguda, subclínica 
e crônica). 
 
Etiologia 
São causadas por bactérias do gênero Ehrlichia, pertencente à família Ehrlichiaceae, 
e são bactérias intracelulares obrigatórias dos trombócitos. 
Atualmente são descritas cinco espécies dentro deste gênero: 
 E. canis 
 E. chaffeensis 
 E. ewingii 
 E. muris 
 E. ruminantium 
Dentre essas três tem potencial zoonótico (podem infectar humanos): E. canis, E. 
chaffeensis, E. ewingii. 
 
Epidemiologia 
A primeira descrição da erliquiose canina 
ocorreu em 1935, e atualmente a doença tem sido 
descrita por todos os continentes. 
Infectam essencialmente os animais 
mamíferos, existindo espécies que acometem 
naturalmente os canídeos, equídeos, ruminantes, e 
o homem, sendo rara a infecção em gatos. As 
infecções de cães por E. canis possuem distribuição 
geográfica do vetor, o carrapato Rhipicephalus 
sanguineus. 
DOENÇAS PARASITÁRIAS DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS | EHRLICHIA 
 
DAVILLANNE VALENTIM | ESTUDANTE DE VETERINÁRIA 
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Este carrapato é monotrópico durante todas suas fases do desenvolvimento se 
alimenta da mesma espécie e tem ciclo heteroxeno, já que necessitam de um hospedeiro 
em cada estágio do ciclo biológico para fazer o repasto sanguíneo. Podem ocorrer 
hospedeiros erráticos como os humanos. 
Transmissão 
A transmissão ocorre, principalmente, pela picada do carrapato, mas pode ocorrer 
pela transfusão de sangue contaminado para outro animal sadio. 
O carrapato R. sanguineus se infecta após se alimentar de um hospedeiro 
contaminado com E. canis que se multiplica nos hemócitos e nas células das glândulas 
salivares que servirá de fonte de infecção para o novo hospedeiro. 
 Transmissão sempre horizontal, o carrapato se infecta e passa para os próximos 
hospedeiros em que subirá após sua troca do estágio biológico, isto é, de larva para 
ninfa, e então para adultos. 
 Nunca ocorre transmissão vertical, isto é, transovariana. O carrapato fêmea não 
contamina seus ovos com a E. canis já que esta não se multiplica nos ovários das fêmeas 
ingurgitadas. 
 
Patogenia 
A fase aguda perdura entre duas e quatro semanas, tendo uma alta taxa de 
replicação da bactéria nas células do sistema fagocitário mononuclear, causando 
linfadenomegalia, esplenomegalia e hepatomegalia. Ocorre a hiperplasia das células 
afetadas com o deslocamento das células infectadas para as margens dos pequenos vasos 
- vasculite com trombocitopenias hemorrágicas petequiais, sufusões. 
Vale lembrar que o cão serve de fonte de infecção apenas na fase aguda da 
doença quando há grande quantidade de bactérias circulantes na corrente sanguínea. Já 
o carrapato, poderá permanecer infectado por aproximadamente um ano. 
Ainda na fase aguda, após a inoculação, o agente se multiplica nas células 
mononucleares e órgãos como linfonodo, fígado e baço. Há a circulação de células 
infectadas com manifestações clínicas inespecíficas. 
A fase subclínica é desenvolvida após a fase aguda, em alguns casos, onde 
normalmente não existem sinais clínicos evidentes e o agente permanece no animal 
infectado. Existem grandes quantidades de anticorpos, causando apenas alterações 
hematológicas discretas. 
DOENÇAS PARASITÁRIAS DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS | EHRLICHIA 
 
DAVILLANNE VALENTIM | ESTUDANTE DE VETERINÁRIA 
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Já a fase crônica ocorre em casos de animais imunossuprimidos sintomas perduram 
para o resto da vida do animal e assumir características de uma doença autoimune como 
os lúpus, com deposição de imunocomplexo. 
 
Sinais Clínicos 
O período de incubação no cão varia entre oito a vinte dias. 
Pode acometer cães sem predileção por idade ou sexo. Os graus de virulência 
variam de acordo com as cepas. E. canis se apresenta de forma grave em geral, em 
cães com imunossupressão. Vale ressaltar que existe possibilidade de coinfecção com 
outros patógenos, por isso deve-se ter cuidado com o animal. 
Os sinais clínicos são inespecíficos, mas a doença apresenta-se em 3 fases, que 
podem levar ao óbito do animal caso tratada tardiamente: fase aguda, subclínica e crônica. 
Os achados hematológicos são leucopenia, trombocitopenia e ligeira anemia, podem 
se estender por 2 a 4 semanas 
 Fase aguda 
São relatados hipertermia (39,5– 41,5ºC), apatia, letargia, anorexia, perda de peso, 
taquipneia, mas são sinais inespecíficos da doença. Como sinais específicos relatam-
se organomegalia em baço e linfadenomegalia devido à replicação leucocitária nesses 
órgãos, petéquias, sufusões e equimoses na pele devido ao quadro de trombocitopenia e 
vasculite 
 
 Fase subclínica 
E. canis continua no paciente mesmo com a melhora da sintomatologia, o animal 
apresenta sinais brandos ou discretos em que o tutor pode não perceber, fase essa 
pode se estender por meses ou até anos. As alterações hematológicas não são 
evidenciadas com frequência 
 
 Fase crônica 
O animal apresenta sinais semelhantes aos da fase aguda, porém mais grave e 
assume um aspecto de doença autoimune, as mucosas apresentam-se hipocoradas 
devido a pancitopenia, emaciação e edemaperiférico, hipertermia, 
Encontram-se hepatomegalia, esplenomegalia e linfadenopatia devido ao estímulo 
imunológico constante; nos machos são descritos casos de edema de escroto e nas 
DOENÇAS PARASITÁRIAS DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS | EHRLICHIA 
 
DAVILLANNE VALENTIM | ESTUDANTE DE VETERINÁRIA 
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fêmeas não castradas o período de estro pode se prolongar além de infertilidade, 
abortamentos e natimortalidade 
O perfil hematológico encontrado é composto por monocitose, linfocitose e 
trombocitopenia persistente além da anemia arregenerativa. 
É observado que quando E. canis entra nos órgãos de predileção (baço, fígado e 
linfonodos), os monócitos se ligam às células do endotélio, ocasionando uma reação 
inflamatória chamada vasculite. 
Anemia é resultado de hipoplasia medular que pode se tornar aplasia ocorrendo na 
fase crônica e sendo a principal causa mortis da infecção causada pela E.canis. 
O animal pode apresentar outros sinais clínicos: oculares (uveíte, hifema, hemorragia 
subretinal, deslocamento de retina e cegueira); e neurológicos (convulsões, 
meningoencefalite, ataxia, disfunção neuromotora e vestibular central ou periférica e 
hiperestesia localizada ou generalizada) 
Diagnostico 
É fundamentado em achados clínicos e epidemiológicos, exames hematológicos e 
bioquímicos, além de exames sorológicos. 
 
 Diagnóstico direto 
PCR - confirmação da presença do antígeno visualização de mórulas de Ehrlichia 
spp. em esfregaço sanguíneo menos sensível - depende de uma infecção aguda em que 
o número de bactérias circulantes é alto 
 
 Diagnóstico indireto 
Verificam-se os níveis séricos de proteínas de fase aguda (ceruloplasmina, 
transferrina, albumina, p.ex.), se for realizada a confirmação da presença do anticorpo e 
não necessariamente a doença, mas sim a presença de anticorpos 
ELISA - teste imunoenzimático que permite a detecção de anticorpos específicos 
IFI – detecta anticorpos anti - Ehrlichia canis 
• Diagnostico diferencial 
Nas fases aguda e crônica da doença é necessário o diagnostico diferencial para outras 
doenças com sintomatologia clínica similar, como a babesiose, leptospirose, anemia 
hemolítica autoimune e neoplasias (mieloma, linfoma etc.) 
 
 
DOENÇAS PARASITÁRIAS DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS | EHRLICHIA 
 
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Tratamento 
 A abordagem terapêutica é fundamentada no emprego de antimicrobianos e terapia 
de suporte. Sendo notado que pacientes na fase aguda apresentam melhora rápida dos 
parâmetros clínicos e hematológicos em 24 a 48 horas após instituída a terapia. 
Cães infectados cronicamente podem demonstrar uma remissão mais gradual dos 
sintomas ou não obter melhora após o início do tratamento. Quando não houver melhora 
dos parâmetros clínicos e hematológicos dentro de 2 semanas, o cão deverá sofrer 
reavaliação. 
O prognóstico depende da severidade das lesões, em casos agudos são favoráveis 
se a terapia for apropriada, já em casos crônicos podem tornar-se ruins se a medula 
óssea ficar gravemente hipoplásica. Os quadros letais, geralmente estão ligados à aplasia 
de medula. 
Os antibióticos mais utilizados são a oxitetraciclina, cloranfenicol, tetraciclina e doxiciclina. 
• Tetraciclina pode ser utilizada na dose de 22mg/kg, e sendo administrada por via oral, 
durante o período de 21 a 28 dias. 
• Doxiciclina é o medicamento de eleição para o tratamento. Sendo que se utiliza a dose 
de 10 mg/kg por dia, durante 21 a 30 dias. Pode ser administrada em uma dose de 10 
mg/kg uma vez no dia ou de 5mg/kg duas vezes ao dia, pelo período de três a quatro 
semanas nos casos agudos e até oito semanas nos casos crônicos. 
Médicos recomendam que a administração seja por VIA ORAL 2 a 3 horas antes ou após 
a alimentação para que não ocorram alterações na absorção. 
É contraindicada em canina prenhes, lactantes e cães jovens. 
• Dipropionato de imidocarb, sendo que sua dose varia de 5 a 7 mg/kg, médicos 
indicam que sua administração deve ser feita por via intramuscular ou subcutânea com 
intervalos de 14 dias e por duas aplicações. E deve ser utilizado em associação com a 
doxiciclina não apresentando contraindicações e sendo recomendada para coinfecção com 
o Babesia spp. 
Tratamento de suporte é realizado sobretudo nos casos crônicos e, baseia-se na 
reposição hidroeletrolítica e energética (fluidoterapia) – sendo indicada em animais com 
sinais de desidratação, êmese, diarreia e inapetência. As transfusões sanguíneas são 
indicadas em animais que apresentem anemias graves. Já as transfusões de concentração 
de plaquetas são indicadas somente em casos severos da doença. 
DOENÇAS PARASITÁRIAS DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS | EHRLICHIA 
 
DAVILLANNE VALENTIM | ESTUDANTE DE VETERINÁRIA 
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O uso de corticosteroides (prednisolona, prednisona) são indicados em casos de 
trombocitopenia grave e hemorragias. Indica-se a dose de 1 a 2mg/Kg, sendo aplicada 
por via oral a cada 12horas pelo período de 5 dias, sendo indicadas principalmente quando 
há risco de trombocitopenia imunomediada. 
 
Profilaxia e Controle 
As medidas de prevenção e controle estão direcionadas ao controle do vetor uso 
de ectoparasiticidas na forma de coleiras, shampoos, comprimidos ou pipeta para aplicar 
na pele, além do controle ambiental onde o animal reside. 
 
VIDEOS COMPLEMENTARES: 
• https://www.youtube.com/watch?v=ADBcNpB0flY 
• https://www.youtube.com/watch?v=tvjFtoE-rZs 
 
 
Questões: 
01. Ehrlichia canis é a bactéria causadora da erliquiose canina. Essa hemoparasitose 
está amplamente distribuída no Brasil, apresentando altas prevalências, podendo 
inclusive levar o animal ao óbito. A via de transmissão da erliquiose canina, a célula 
de predileção infectada por este agente e a droga de eleição no tratamento desta 
hemoparasitose são, respectivamente: 
a) Rhipicephalus microplus, neutrófilos e doxiciclina 
b) Rhipicephalus sanguineus, monócitos e doxiciclina 
c) Rhipicephalus sanguineus, neutrófilos e enrofloxacino 
d) Rhipicephalus microplus, monócitos e enrofloxacino 
 
02. Dadas as afirmativas sobre a fisiopatologia, manifestações clínicas e diagnóstico 
da erliquiose monocítica canina: 
I. na fase aguda, pode-se observar sinais como apatia, febre, anorexia, petéquias na pele 
e/ou mucosa. Entretanto, há uma variação na intensidade dos sinais, podendo passar 
despercebidos ou apresentar sinais mais intensos e graves. 
https://www.youtube.com/watch?v=ADBcNpB0flY
https://www.youtube.com/watch?v=tvjFtoE-rZs
DOENÇAS PARASITÁRIAS DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS | EHRLICHIA 
 
DAVILLANNE VALENTIM | ESTUDANTE DE VETERINÁRIA 
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II. Após a fase aguda, os cães não tratados ou tratados inadequadamente podem 
recuperar-se clinicamente e passar para a fase subclínica ou assintomática, em que há 
poucos sinais clínicos e pode durar semanas a meses. 
III. O diagnóstico é realizado com mais frequência na fase crônica, na qual, os sinais 
clínicos são mais evidentes e a detecção da mórula no esfregaço é mais comum. 
IV. Trombocitopenia e pancitopenia, decorrente da depressão da medula óssea, é um 
achado nas fases aguda e crônica, mas não na fase subclínica. 
Verifica-se que está(ão) correta(s): 
a) I, apenas 
b) III, apenas 
c) I e II, apenas 
d) I, III apenas 
e) I, II e IV 
 
03. Diversas doenças transmitidas por carrapato têm assumido importância tanto em 
saúde pública, quanto animal. Entre essas, a erliquiose monocítica canina, causada 
pela Ehrlichia canis e transmitida por Riphicephalus sanguineus. Analise as afirmações 
abaixo, considerando aspectos clínicos e diagnósticos da Erliquiose canina. Registre V, 
para verdadeiras, e F, para falsas: 
( ) Depois de um período de incubação, o cão infectado com E. canis começa a 
apresentar diversos sinais sistêmicos, iniciando a fase aguda. 
( ) Quando se multiplica dentro das células mononucleares circulantes e do fígado, do 
baço e dos linfonodos, induz linfoadenomegalia e hiperplasia linforreticular. 
( ) A fase subclínica pode durar meses ou anos e é caracterizada por persistência 
variável de trombocitopenia, leucopenia e anemia na ausência de sinais clínicos. 
( ) O diagnóstico é realizado com maior frequência na fase crônica, na qual os sinais 
clínicos são mais evidentes e a detecção da mórula no esfregaço é mais comum. 
( ) A detecção de altos títulos de anticorpos para E. canis ou ainda a demonstração 
do DNA de E. canis pela PCR são técnicas utilizadas para a confirmação do diagnóstico. 
 Assinale a alternativa com a sequência correta: 
a) F – F – V – F – F 
b) V – V – F – V – F. 
c) F – V – F – V – V. 
DOENÇAS PARASITÁRIAS DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS | EHRLICHIA 
 
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d) V – V – V – F – V. 
e) V – V – F – F – V. 
 
04. Sobre doenças transmitidas por artrópodes, analise as afirmativas abaixo e 
marque a alternativa correta: 
I. A trombocitopenia é a anormalidade hematológica mais consistente em todos os 
estágios da erliquiose canina. 
II. Cães infectados com Babesia canis podem desenvolver anemia hemolítica grave, 
choque hipotensivo, e síndrome da disfunção de inúmeros órgãos. Embora a lesão direta 
do parasita contribua para a anemia, aparentemente a anemia hemolítica secundária é 
mais importante. Além disso, os cães infectados geralmente apresentam trombocitopenia 
e leucocitose. Ao lado dos sinais clínicos típicos da anemia, podem ser encontrados febre, 
vômito, linfadenopatia e esplenomegalia. Apesar da hemólise ser predominantemente 
extravascular, também podem ser observados sinais de hemólise intravascular. 
III. Os sinais clínicos mais comuns de animais com erliquiose canina na fase aguda 
podem ser discretos ou graves, podendo incluir perda de peso, febre, sangramento 
espontâneo (petéquias, equimoses, sufusões, epistaxe, melena, hematúria, hifema), palidez 
decorrente da anemia, linfadenopatia generalizada, esplenomegalia, hepatomegalia, uveíte, 
meningoencefalomielite (ataxia, paresia, convulsões) e até edema intermitente de membros 
IV. Já os sinais clínicos de animais com erliquiose crônica são: febre transitória, 
anorexia, letargia, secreção oculonasal, linfadenopatia generalizada, esplenomegalia, 
hepatomegalia e trombocitopenia moderada a grave. Na fase crônica, o título de anticorpo 
é negativo, o que dificulta o seu diagnóstico. 
V. O tratamento de escolha para a Babesiosecanina é realizado com Doxiciclina (5 a 
10 mg/kg, a cada 12 horas, durante 28 dias). Para o tratamento da erliquiose inclui o uso 
da doxiciclina associada ao dipropionato de imidocarb (7 mg/kg a cada 72 horas, durante 
15 dias) 
a) V – V – F – F – F 
b) V – V – V – V -F 
c) F - V – F - F - V 
d) V – F - F - F - F 
e) F – F – V - F – V 
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DAVILLANNE VALENTIM | ESTUDANTE DE VETERINÁRIA 
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05. A erliquiose canina ocorre, principalmente, pela picada do carrapato. Sobre a 
transmissão: 
I. A transmissão ocorre forma vertical (transovariana) e de forma horizontal (o carrapato 
se infecta e passa para os próximos hospedeiros em que subirá após sua troca do estágio 
biológico, isto é, de larva para ninfa, e então para adultos. 
II. Nunca ocorre transmissão vertical, isto é, transovariana. 
III. Ocorre sempre a transmissão horizontal onde o carrapato se infecta e passa para 
os próximos hospedeiros em que subirá após sua troca do estágio biológico, isto é, de 
larva para ninfa, e então para adultos. 
IV. A transmissão ocorre por meio de fômites – utensílios utilizados durante o manejo 
do animal 
a) I, apenas 
b) II, apenas 
c) I e IV, apenas 
d) II e III, apenas 
e) II, III e IV. 
 
 
 
RESPOSTAS: 
01 – Item B - Rhipicephalus sanguineus, monócitos e doxiciclina 
02 – Item C – I e II, apenas 
03 – Item D - V – V – V – F – V. 
04 - Item A - V – V – F – F – F 
05 – Item D – II e III, apenas

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