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Estudo de Caso - Legislação e normas técnicas

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PÓS-GRADUAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
EDUARDO CÉSAR FARIA DE SOUZA - RA 549772019
Estudo de Caso – Legislação e normas técnicas
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São Paulo
2022
eduardo césar faria de souza
Estudo de Caso – Legislação e normas técnicas
Estudo de caso apresentado ao Curso de Pós- graduação em SST da Faculdade ENIAC para a disciplina Ergonomia.
São Paulo
2022
Respostas
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Qual seria sua proposta, dentro das questões das responsabilidades civis e penais, para que a situação descrita não prejudicasse a relação empregado e empregador?
Em consulta a diversas jurispridências, é cediço que no Brasil a responsabilidade objetiva do empregador, quando tratado de atividades de risco associado. 
Por exemplo, as empresas que trabalham com atividade de alto risco (aquelas com insalubridade reconhecida ou com risco alto, a saber, motofretistas, pescadores de alto mar entre outras atividades) tem a responsabilidade objetiva junto aos seus colaboradores, independente da ação destes. 
Conforme a publicação “A responsabilidade civil do empregador“, do Ministro Pedro Paulo Teixeira Manus, aposentado, do Tribunal Superior do Trabalho, professor e diretor da Faculdade de Direito da PUC-SP, O tema da responsabilidade civil, como sabemos, pertence ao âmbito do Direito Civil, mas diz respeito ao Direito do Trabalho quando envolve empregado e empregador, em decorrência de ação ou omissão que venha a gerar prejuízos.
No artigo 927, podemos afirmar que no parágrafo único afirma que, em se tratando de atividade de risco, haverá responsabilidade de reparação do dano independentemente de culpa. 
Isso significa que nas atividades normais, em que não há risco, a responsabilidade pela reparação e prejuízo só ocorrerá se houver prova da culpa.
Independentemente da solução que prevalece nesse processo, trata-se de tema que convida à reflexão sobre as várias questões que esse caso suscita, como a natureza da atividade do reclamante, a objetividade ou subjetividade da responsabilidade e as consequências da ação culposa do reclamante frente à responsabilidade empresarial.
Isto posto, não é possível associar o risco de doenças em atividades que não tenham risco comprovado, a não ser que seja provado o contrário. 
A solução, por mais que pareça trivial, seria um cumprimento estrito do horário de trabalho ou alterar o método de controle do horário de trabalho, passando a cotrolar o trabalhor por demanda, desvinculado dos horários comerciais, associando o trabalho às “tasks” ou “jobs”, termos corporativos que atrelam o trabalho à demandas.
Essa forma de controle do horário de trabalho permite que o colaborador, durante do horário de trabalho, ao terminar uma tarefa, pode ausentar-se da sua estação de trabalho, realizar uma pausa e retomar logo em seguida, dando mais flexibilidade e autonomia ao colaborador, que pode trabalhar fora do horário “comercial” e compensar em outros momentos durante o horário tradicional. Tal postura pode manter índices de saúde mental maiores do que o modelo tradicional, que por vezes passa do horário. Este modelo vêm sendo utilizado em empresas gigantes de tecnologia que tem milhões de pessoas interessadas em pertencer, dado os índices elevados de qualidade compartilhada pelos colaboradores em redes sociais, associado à outros investimentos na qualidade de vida do colaborador, que quando bem descansado e feliz, tende a render mais. 
Bibliografia
MANUS, Pedro Paulo Teixeira. A responsabilidade civil do empregador Disponível em: https://www.conjur.com.br/2021-jun-25/reflexoes-trabalhistas-responsabilidade-civil-empregador. Acesso em: 07OUT22.

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