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Compa rtilhe c om os amigo s Acomp anhe n osso c onteúd o REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL Prof. Dra. Ana Carolina D R Cerqueira RAPS • Portaria de Consolidação n°3 de 28 de setembro de 2017: dispõe sobre Consolidação das normas sobre as redes do SUS - ANEXO V Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) (Origem: PRT MS/GM 3088/2011) Art. 1º Fica instituída a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), cuja finalidade é a criação, ampliação e articulação de pontos de atenção à saúde para pessoas com sofrimento ou transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). (Origem: PRT MS/GM3088/2011, Art. 1º) Objetivos Gerais da RAPS I - ampliar o acesso à atenção psicossocial da população em geral; (Origem: PRT MS/GM 3088/2011, Art. 3º, I); II - promover o acesso das pessoas com sofrimento ou transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas e suas famílias aos pontos de atenção; e (Origem: PRT MS/GM 3088/2011, Art. 3º, II); III - garantir a articulação e integração dos pontos de atenção das Redes de saúde no território, qualificando o cuidado por meio do acolhimento, do acompanhamento contínuo e da atenção às urgências. (Origem: PRT MS/GM 3088/2011, Art. 3º, III) Objetivos Específicos da RAPS I - promover cuidados em saúde especialmente para grupos mais vulneráveis (crianças, adolescentes, jovens, pessoas em situação de rua e populações indígenas); II - prevenir o consumo e a dependência de crack, álcool e outras drogas; III - reduzir danos provocados pelo consumo de crack, álcool e outras drogas; IV - promover a reabilitação e a reinserção das pessoas com transtorno mental e incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas na sociedade, por meio do acesso ao trabalho, renda e moradia solidária; V - promover mecanismos de formação permanente aos profissionais de saúde; Objetivos Específicos da RAPS VI - desenvolver ações intersetoriais de prevenção e redução de danos em parceria com organizações governamentais e da sociedade civil; VII - produzir e ofertar informações sobre direitos das pessoas com sofrimento ou transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas e seus familiares, medidas de prevenção e cuidado e os serviços disponíveis na rede; VIII - regular e organizar as demandas e os fluxos assistenciais de seus pontos de atenção; e IX - monitorar e avaliar a qualidade dos serviços por meio de indicadores de efetividade e resolutividade da atenção. Componentes da RAPS PORTARIA Nº 3.588, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2017 → Altera as Portarias de Consolidação no 3 e nº 6, de 28 de setembro de 2017, para dispor sobre a Rede de Atenção Psicossocial, e dá outras providências COMPONENTE ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE PONTOS DE ATENÇÃO Unidade Básica de Saúde: - Usuários com transtornos mentais leves; - Recebe matriciamento (suporte técnico- pedagógico) do NASF e CAPS - Porta de entrada para a Rede; - Referência e Contra Referência - Assistência Multidisciplinar de Média Complexidade em Saúde Mental (AMENT) e CAPS Núcleo de Apoio à Saúde da Família: - Apoio matricial (às equipes de referências) e, quando necessário, no cuidado compartilhado junto às equipes da(s) unidade(s) na(s) qual(is) o NASF está vinculado COMPONENTE ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE PONTOS DE ATENÇÃO Consultório na Rua: equipe constituída por profissionais que atuam de forma itinerante, ofertando ações e cuidados de saúde para a população em situação de rua, considerando suas diferentes necessidades de saúde. Centros de Convivência e Cultura: é unidade pública, articulada às Redes de Atenção à Saúde, em especial à Rede de Atenção Psicossocial, onde são oferecidos à população em geral espaços de sociabilidade, produção e intervenção na cultura e na cidade. Consultórios na Rua: http://www.joaopessoa.pb.gov.br/consultorio-na-rua-leva-assistencia-social-e- servicos-de-saude-para-grupos-vulneraveis/ Consultório de Rua • Proporciona aos usuários e familiares, um espaço onde serão ministrados cursos, eventos culturais, oficinas de geração de renda; • Resgata auto-estima e cidadania; • Valoriza inclusão social. Centros de Convivência e Cultura: - Ações socioeducativas e artístico-culturais que possibilitam a participação cidadã em atividades que contemplem a inserção social de pessoas em situação de vulnerabilidade, formando, qualificando, apoiando, orientando, informando, atendendo e os encaminhando aos Serviços e Programas Sociais em execução para o pleno exercício da cidadania. Além de ser um espaço para desenvolvimento de projetos e programas sociais. • Promoção de palestras visando à inserção social; • Promoção de oficinas temáticas e de capacitação • Realização de cursos de qualificação profissional; • Realização de mostras de artes produzidas pelas comunidades; • Retirada de Carteiras de Trabalho em parceria com a Delegacia Regional do Trabalho; • Cadastro no Bolsa Família; • Espaço de realização dos programas Sociais: Programas de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), de Atenção à Pessoa Idosa (PAPI), outros. • Apoio e incentivo a organização de grupos de artesãs. • Nível Secundário • Centros de Atenção Psicossocial • Ambulatório de SM - Assistência Multidisciplinar de Média Complexidade em Saúde Mental (AMENT), como serviço intermediário entre AB e CAPS → Equipes Multiprofissionais de Atenção Especializada em saúde Mental CAPS • Serviço de saúde mental aberto e comunitário do SUS; • As diferentes modalidades cumprem a mesma função para realizar prioritariamente o atendimento a pacientes com transtornos mentais graves e persistentes em sua área territorial, distinguindo-se em algumas características. • Portaria 336 de 19 fevereiro de 2002 (define diretrizes para funcionar) - CAPS I (> 20 mil hab) - CAPS II (> 70mil hab) - CAPS III (>200 mil hab) - CAPS i II (> 200 mil hab) - CAPS ad II (> 70 mil hab) • Portaria 130 de 26 de janeiro de 2012 - Redefine O Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e Drogas 24hs (CAPS AD III) (> 200 mil hab) • Portaria 3588 de 21 de dezembro de 2017 - CAPS AD IV ( >500 mil hab e capitais de estado) - junto a cenas abertas de uso de drogas (maximizar assistência a esta população). *Portarias que regulamentam Porte e clientela Assistência Multidisciplinar de Média Complexidade em Saúde Mental (AMENT) • Portaria n°3588 de 21 de dezembro de 2017; • Usuários com transtornos mentais moderados; • Cuidado intermediário entre a Atenção Básica e o CAPS; • Não é porta de entrada para a Rede (necessidade de encaminhamento da AB ou CAPS); • Funcionamento em Unidade própria ou em Ambulatório Especializados já existentes A Sala de Estabilização (SE) é a estrutura que funciona como local de assistência temporária e qualificada para estabilização de pacientes críticos/graves, para posterior encaminhamento a outros pontos da rede de atenção à saúde. • Nível secundário; • Usuários com transtornos mentais graves agudizados; • SAMU, UPA e Portas de Pronto Socorro em geral (que tenham ou não médico psiquiatra no plantão); • Atendimento por demanda espontânea; • Atendimento referenciado por outros Serviços. Unidade de Acolhimento • PORTARIA Nº 121, DE 25 DE JANEIRO DE 2012 • Oferece cuidados contínuos de saúde, com funcionamento 24hs, em ambiente residencial; • Usuários com transtornos mentais graves relacionados ao uso de crack, álcool e outras drogas; • Baixo suporte social e/ou familiar; • Demandam acompanhamento terapêutico e protetivo de caráter transitório cujo tempo de permanência é de até seis meses; • Vinculada a um CAPS AD, o acolhimento na Unidade de Acolhimento será definido exclusivamente pela equipe do CAPS; • Duas modalidades: - Adulto: > 18 anos - Infanto-Juvenil: de 12 a 18 anos incompletos Unidade/ Serviço de Atenção em Regime Residencial• PORTARIA Nº 856, DE 22 DE AGOSTO DE 2012 • Comunidade Terapêutica; • Serviço de saúde destinado a oferecer cuidados contínuos de saúde, de caráter residencial transitório para adultos com necessidades clínicas estáveis decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas; • História de múltiplas recaídas; • Idade mínima 18 anos (ADULTOS) e tempo de permanência máximo 9 meses; • Devem estimular o convívio social e enfocar lazer, cultura, esporte, alimentação e outros, dentro e fora da entidade, com promoção de reuniões, assembleias, orientação e prevenção do uso de álcool, crack e outras drogas e sobre os direitos dos usuários do sistema único de saúde. • Enfermaria especializada em Hospital Geral • Serviço Hospitalar de Referência para Atenção às pessoas com transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas • Leitos de Saúde Mental em Hospital Geral; • Serviço Hospitalar de Referência para atenção às pessoas com sofrimento ou transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas no Hospital Geral; • Hospital psiquiátrico Hospitais Gerais • Pacientes com transtornos mentais graves agudizados; • Preferência a pacientes COM risco ou presença de comorbidade clínica; • Internações breves com encaminhamento para outros pontos de atenção da Rede para seguimento; • Abstinências e intoxicações severas. Nos HOSPITAIS PSQUIÁTRICOS dar preferencia a pacientes SEM risco ou presença de comorbidade clínica. Serviço Hospitalar de Referência para atenção às pessoas com sofrimento ou transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas no Hospital Geral • Oferece retaguarda clínica por meio de internações de curta duração, com equipe multiprofissional e sempre acolhendo os pacientes em articulação com os CAPS e outros serviços da RAPS para construção do Projeto Terapêutico Singular (PTS). Serviço Hospitalar de Referência para atenção às pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas *Dr. Edgley • 20 leitos de saúde mental; • 1° hospital geral da Paraíba a contar com este tipo de serviço. R. Fernandes Viêira, 659 - José Pinheiro, Campina Grande - PB, 58104-180 Telefone: (83) 3077-1441 https://www.google.com.br/search?rlz=1C1LOQA_enBR676BR676&espv=2&biw=1366&bih=589&q=hospital+doutor+edgley+telefone&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LWT9c3LEmrqDS3zNbSz0620k_Oz8lJTS7JzM_Tz87LL89JTUlPjS9IzEvNKdbPSCyOL8jIz0u1ApMAmsiF00AAAAA&sa=X&ved=0ahUKEwjIkubo2uPSAhXJiZAKHdV2ACAQ6BMIiwEwEA Serviços Residenciais Terapêuticos Programa de Volta para Casa Serviços Residenciais Terapêuticos Programa de Volta para Casa Serviços Residenciais Terapêuticos • Instituídos pela Portaria nº 106, de 11 de fevereiro de 2000, com as alterações incluídas pela Portaria nº 3090, de 23 de dezembro de 2011; • Moradias inseridas na comunidade; • Moradores egressos de internação de longa permanência (dois anos ou mais ininterruptos), de hospitais psiquiátricos; • Processo de Desinstitucionalização - acolhem no máximo 10 moradores; • Amplo projeto de reintegração social, por meio de programas de alfabetização, de reinserção no trabalho, de mobilização de recursos comunitários, de autonomia para as atividades domésticas e pessoais e de estímulo à formação de associações de usuários, familiares e voluntários; Serviços Residenciais Terapêuticos • SRT Tipo I • SRT Tipo II - Destinado a pessoas com maior grau de dependência, que necessitam de cuidados intensivos específicos, do ponto de vista da saúde em geral, que demandam ações mais diretivas com apoio técnico diário e pessoal, de forma permanente. - Cuidadores de referência (5) e profissional técnico de enfermagem (1) Programa de Volta para Casa - Auxílio-reabilitação, no valor de R$240,00 Convênio entre o Ministério da Saúde e a Caixa Econômica Federal Dificuldade: documentação dos usuários Estratégias de Reabilitação Psicossocial • Iniciativas de Geração de Trabalho e Renda, • Empreendimentos Solidários e Cooperativas Sociais PONTOS DE ATENÇÃO PORTARIA Nº 132, DE 26 DE JANEIRO DE 2012 Institui incentivo financeiro de custeio para desenvolvimento do componente Reabilitação Psicossocial da Rede de Atenção Psicossocial do Sistema Único de Saúde (SUS). Reabilitação Psicossocial Terão prioridade para recebimento do incentivo financeiro os entes que: I - tenham implantado Serviços Residenciais Terapêuticos, instituídos pela Portaria nº 106, de 11 de fevereiro de 2000, com as alterações incluídas pela Portaria nº 3090, de 23 de dezembro de 2011; II - tenham aderido ao Programa De Volta pra Casa, estabelecido pela Lei nº 10.708, de 31 de julho de 2003; e III - possuam usuários em internação de longa permanência em hospitais psiquiátricos ou hospitais de custódia; • Trabalho, renda e saúde, QUAL A RELAÇÃO? • Trabalho produz sofrimento e adoecimento ou saúde? • No campo da saúde mental, sujeitos vivem em seus cotidianos a valorização de suas vidas por participarem do mundo do trabalho; • Objetivo: Não apenas a geração de renda, mas reinvenção do sujeito • Emancipação, pertencimento, participação social, relação com o outro, relação de cuidado, trocas sociais... • Inclusão produtiva, formação e qualificação para o trabalho; • CAPS, Centros de Convivência e Serviços de Atenção em Regime Residencial (incluindo as Comunidades Terapêuticas) - estrutura destes serviços limita a potencialização das ações. Não necessariamente cabe a esses equipamentos centralizar tais ações, mas sim tecer novos agenciamentos. Reabilitação Psicossocial Portarias que dizem respeito à geração de trabalho e renda • Portaria Interministerial 353/2005: institui o Grupo de Trabalho de Saúde Mental e Economia Solidária por aliança entre Ministérios da Saúde e do Trabalho e Emprego para articular ações, agendas, parcerias, além de ter como proposta elaborar um marco jurídico para as políticas • Portaria 1169/2005: autoriza incentivo financeiro para projetos de municípios que contemplem a inclusão social pelo trabalho na esfera da saúde mental. Lei 10.216, em 06 de abril de 2001 • Redireciona a assistência, regulamentando os direitos e dispondo sobre a proteção do usuário da saúde mental; - A pessoa deve “ser tratada com humanidade e respeito e no interesse exclusivo de beneficiar sua saúde, visando alcançar sua recuperação pela inserção na família, no trabalho e na comunidade” • Núcleo de Oficinas e Trabalho (NOT): feitura de bens e serviços artesanais Economia Solidária • Alternativa inovadora na geração de trabalho e na inclusão social; • Integra quem produz, quem vende, quem troca e quem compra; • Princípios: autogestão, democracia, solidariedade, cooperação, respeito à natureza, comércio justo e consumo solidário; • Produção sustentável, para consumo, sem visar lucro/capitalismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Trabalho_(economia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Inclus%C3%A3o_social https://pt.wikipedia.org/wiki/Autogest%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Democracia https://pt.wikipedia.org/wiki/Solidariedade https://pt.wikipedia.org/wiki/Coopera%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Com%C3%A9rcio_justo https://pt.wikipedia.org/wiki/Consumo Cooperativa • Organização constituída por membros de determinado grupo econômico ou social que objetiva desempenhar, em benefício comum, determinada atividade; • As premissas do cooperativismo são: - Identidade de propósitos e interesses; - Ação conjunta, voluntária e objetiva para coordenação de contribuição e serviços; - Obtenção de resultado útil e comum a todos. • Autogestão, empreendedorismo • Trabalho e renda x Emprego e salário http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/bis/cooperativa-o-que-e-para-que- serve-como-funciona,7e519bda15617410VgnVCM2000003c74010aRCRD Vídeos O coordenador do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e AtençãoPsicossocial da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Laps/ENSP/Fiocruz) e presidente de honra da Associação Brasileira de Saúde Mental (Abrasme), Paulo Amarante, fala, em entrevista à ENSP TV, sobre a proposta de reformulação da Política Nacional de Saúde Mental e o que ela pode representar para a área de saúde mental. Assista a entrevista no vídeo abaixo. Compa rtilhe c om os amigo s Acomp anhe n osso c onteúd o ACES SE HTTPS:/ /WWW.P ASSEIDI RETO.CO M/PERFI L/RESUM E-AQUI/
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