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Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO I ESTUDOS DISCIPLINARES VII 6670-10_SEPI_EF_0721_R_20222 CONTEÚDO Usuário gabriella.fernandes3 @aluno.unip.br Curso ESTUDOS DISCIPLINARES VII Teste AVALIAÇÃO I Iniciado 08/10/22 16:24 Enviado 08/10/22 16:56 Status Completada Resultado da tentativa 9 em 10 pontos Tempo decorrido 32 minutos Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente Pergunta 1 Leia o texto a seguir: Geogra�a e meio ambiente: uma análise da legislação dos resíduos sólidos. Fernanda Sampaio da Silva O processo de industrialização foi responsável por grandes transformações urbanas. In�uenciou a multiplicação de diversos ramos de serviços que caracterizam a cidade moderna. Também in�uenciou no desenvolvimento dos meios de transporte e comunicação, que interligaram distintas regiões. Foi responsável pela maior produtividade e pela consequente elevação da produção agrícola. Contribuiu ainda com o êxodo rural. Além disso, introduziu um novo modo de vida e novos hábitos de consumo, criou novas pro�ssões, promoveu uma nova estrati�cação da sociedade e uma nova relação desta com a natureza. Algumas das tecnologias existentes hoje no mercado ainda trazem problemas ao meio ambiente. Entre os resíduos gerados pelo avanço desenfreado da produção e do consumo são encontrados os resíduos sólidos industriais, que podem trazer impactos com consequências para a saúde das pessoas e ao meio ambiente, desde uma escala local até mesmo global. Para que se possa reduzir a geração de resíduos sólidos industriais, minimizando possíveis impactos negativos ao meio ambiente, é necessário que haja um processo de gestão para a diminuição de resíduos durante o processo produtivo e/ou, quando possível, substituição do material utilizado, por outro que tenha maior facilidade de ser reciclado. Portanto, a reciclagem é um elemento importante para a minimização de resíduos em lixões e aterros sanitários. [...] Assim, a geração e a disposição dos resíduos sólidos industriais em locais inapropriados constituem um problema ambiental e, por isso, seu gerenciamento deve ocorrer de forma correta e dentro da legislação, para que não seja comprometida a qualidade de vida das pessoas e do meio ambiente. UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISCONTEÚDOS ACADÊMICOS 1 em 1 pontos http://company.blackboard.com/ https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_245451_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_245451_1&content_id=_2984613_1&mode=reset https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout Resposta Selecionada: e. O controle do acondicionamento, armazenamento e destinação �nal dos resíduos sólidos perigosos deve ocorrer de acordo com a norma ABNT - NBR 1004 de 2004, que faz uma classi�cação dos resíduos. Os resíduos são classi�cados em Classe I quando se trata de resíduos sólidos perigosos (classi�cados pelo seu grau de risco a saúde pública) e Classe II quando são resíduos não perigosos. Os resíduos de Classe II são subdivididos em: Classe II A, quando não são inertes e Classe II B, inertes. Os resíduos sólidos gerados devem ser controlados nas indústrias, pois fazem parte do licenciamento pelo órgão ambiental competente. Por isso, para que esse órgão tenha conhecimento dos resíduos gerados, o Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA dispõe de uma resolução com o objetivo de inventariar os resíduos sólidos gerados em todo o país, para que seja elaborado o Plano Nacional para Gerenciamento de Resíduos Sólidos Gerados. O inventário é elaborado a partir de informações como quantidade, formas de acondicionamento e armazenamento e destinação �nal, enviadas trimestralmente ao órgão estadual competente (Resolução CONAMA Nº 313/2002). Disponível em < https://goo.gl/06swDe>. Acesso em 12 nov. 2014 (com adaptações). Com base nas informações do texto, analise as a�rmativas: I O controle da geração de resíduos sólidos industriais depende da conscientização do consumidor a �m de que modi�que seus hábitos. II A redução na geração de resíduos sólidos está atrelada ao gerenciamento do acondicionamento, armazenamento e destinação �nal dos resíduos classi�cados como perigosos. III A resolução CONAMA Nº 313/2002, que trata do Plano Nacional para Gerenciamento de Resíduos Sólidos, tem como objetivo conscientizar a área industrial para que exista a redução da geração de resíduos sólidos. Com base nas informações do texto, assinale a alternativa correta: Nenhuma a�rmativa está correta. Pergunta 2 Leia o texto a seguir: O que Portugal tem a ver com o Brasil Alexandra Lucas Coelho Os portugueses não parecem ter uma boa relação com os brasileiros, disse-me uma alemã, conhecedora pro�ssional de Portugal e Brasil. Estávamos na Alemanha, o Brasil temia uma guerra civil, foi há dez dias. Agora, de volta a casa, continuo a pensar na observação desta veterana, que nada tinha de provocadora, era só vontade de entender. Mas é impossível ignorar o que se tem manifestado em Portugal de equívoco face ao Brasil ao longo destes dias. Segundo um desses equívocos, provável pai dos outros, o tema da colonização encerrou-se, chega de falar dele, é passado. Penso o contrário, que mal começamos, que é presente, e a atual crise brasileira acentua isso. Não só pelo que expõe das estruturas brasileiras, como pelo que revelou do olhar de Portugal sobre o Brasil, e sobre si mesmo. 1 em 1 pontos Resposta Selecionada: b. Com esse nome, o Brasil viveu 322 anos de ocupação portuguesa e 194 de independência. Se alguém acredita que o tempo da independência poderia já ter curado o tempo da ocupação, precisa de voltar à história luso-brasileira, porque o alcance da violência vai longe, e em muitas direções. Esses 322 anos atuam diariamente naquilo que é hoje o Brasil, na clivagem entre São Paulo e o Nordeste, nos milhões que ainda moram em favelas na relação Casa-Grande & Senzala das elites com os empregados, na violência da polícia que continua a ser militar, no desmando oligárquico dos que controlam aparelhos e estados, no saque catastró�co da natureza, na traição aos grupos indígenas, na evangelização dos pobres, radicalizando o conservadorismo num país onde se morre de aborto. Não é elenco para uma crônica, tem sido e será para muitas, livros, bibliotecas. O lulismo fez coisas importantes contra parte dessa herança (nas desigualdades mais urgentes, na cultura), não fez o su�ciente contra boa parte disto (na educação, na saúde, na polícia), fez coisas que pioraram isto (um capitalismo com consequências devastadoras no ambiente e nas questões indígenas) e historicamente produziu uma geração que o critica e supera pela esquerda num caldo inédito de periferias politicamente empoderadas e uma nova faixa politizada vinda da elite. A violência sistêmica brasileira tem raízes nas duas violências fundadoras da colonização portuguesa, extermínio indígena e escravatura africana. Os portugueses não inventaram a escravatura, mas inauguraram o trá�co em grande escala. Dos 12 milhões de indivíduos que as potências europeias deportaram de África até ao século XVIII, 5,8 milhões foram tra�cados por Portugal. Isto signi�ca 47 por cento, ou seja, quase metade do trá�co foi assegurado por Portugal, e a maioria destinava-se a sustentar a colonização do Brasil. A escravatura é um horror antiquíssimo, sim, e entre os séculos XV e XVIII a forma portuguesa de a praticar foi secundada por ingleses, espanhóis, franceses, holandeses, sim. Mas a Portugal coube esta iniciativa: deportação em massa, para nela assentara exploração brutal de um território gigante, à custa do qual um território minúsculo viveu, como toda uma bibliogra�a tem mostrado de forma cada vez mais desassombrada. Não aprendi isto na escola, e tenho sérias dúvidas de que a maior parte dos portugueses faça ideia de que Portugal, sozinho, deportou tantos africanos como os judeus mortos no Holocausto, com a ajuda teológica e logística da Igreja Católica, depois de ter levado ao extermínio de ninguém sabe quantos índios, provavelmente não menos de um milhão. Com base no texto, assinale a alternativa correta: Os atuais problemas brasileiros, das mais diversas naturezas, tiveram origem no sistema português de colonização do Brasil, cujos re�exos são sentidos até hoje. Pergunta 3 Leia o texto a seguir: Tá lá mais um corpo estendido no chão Flavio Moura Uma juíza de São Paulo mandou soltar o policial que matou o camelô Carlos Augusto Muniz Braga durante ação na Lapa, no último dia 18. De acordo com a ordem de soltura, o assassinato se deveu ao fato de que o braço esquerdo do PM foi seguro “bruscamente”. E ainda à situação tensa em que ele se encontrava, cercado de “populares insatisfeitos com a 1 em 1 pontos polícia no local”. O tumulto, no entender da juíza, justi�ca a necessidade de o policial “então encontrar-se armado”. O vídeo circulou por todo canto. O policial aponta por três minutos a arma em todas as direções. As pessoas em volta gritam “baixa a arma!”, enquanto dois colegas seus tentam imobilizar um vendedor de rua no chão. O vendedor se recusara a entregar os CDs piratas que tinha na mão. A polícia partiu pra cima e a situação se criou. Acuado, o assassino tira do bolso um spray de pimenta para dispersar o grupo ao redor. Ato contínuo, Carlos Augusto tenta tirar o spray de sua mão. É o que basta para ser executado. Ele ainda correu por alguns metros com a bala na cabeça, antes de tombar no asfalto. Isso às 17h, numa rua movimentada de um bairro de classe média de São Paulo. Não chega a surpreender a decisão da juíza (o nome da �gura é Eliana Cassales Tosi de Melo e ela faz parte da 5a Vara do Júri do Foro Central Criminal de São Paulo). A lógica peculiar é praxe entre seus colegas. Basta lembrar o juiz que recentemente queria manter preso o manifestante Fabio Hideki, detido injustamente em manifestação durante a Copa do Mundo, por considerá-lo “esquerda caviar”. O que assusta é a comoção relativamente branda em torno do episódio. Da declaração tosca do prefeito, “foi um ato isolado”, aos indignados de plantão das redes sociais, tudo se passou como se fosse mais um tropeço da polícia, entre tantos outros. Fiquei pensando o que ocorreria se a cena fosse na Paulista, nas manifestações de junho do ano passado. E se a vítima fosse um jovem de classe média quebrando uma vitrine de loja ou banco (gesto a meu ver mais grave do que vender CD pirata). O governo estadual corria o risco de ser deposto. Não custa lembrar que foi a violência policial o estopim para as manifestações de junho de 2013. As primeiras passeatas foram pequenas e reprovadas pela imprensa e pela maioria da população. Quando vieram à tona as cenas de manifestantes feridos por balas de borracha, o cenário virou. Dali em diante, os editoriais deram razão aos manifestantes e a classe média ganhou as ruas em defesa do direito de protestar. O episódio da semana passada me fez lembrar uma declaração do poeta Sergio Vaz, organizador dos saraus da Cooperifa. No documentário “Junho”, produzido pela TV Folha e bom retrato das manifestações do ano passado, ele pondera. “Bala de borracha? Se lá no meu bairro a polícia usasse bala de borracha meus amigos ainda estavam vivos”. Com todo respeito aos feridos em junho de 2013, o que se deu com o camelô Carlos Augusto é motivo para alguns milhares de passeatas. A letalidade da polícia brasileira é quatro vezes maior que a dos EUA e 100 vezes maior que a inglesa. Se antes o Rio era o palco dos principais descalabros da corporação, esse posto agora parece ser ocupado por São Paulo. Na véspera do assassinato na Lapa, a PM paulista transformou o centro da cidade num campo de guerra, com gás lacrimogêneo e barricadas em chamas para despejar 200 ocupantes de um prédio vazio. Em apenas uma semana, a cidade viu repetir-se o despreparo e a truculência em duas regiões próximas. Se voltamos para trás no tempo, há exemplos a perder de vista. O governador segue blindado e na liderança das intenções de voto para as próximas eleições. E o prefeito, que não tem responsabilidade direta pela ação da PM, poderia reti�car sua frase infeliz. Resposta Selecionada: e. Bem que a gente gostaria, mas o crime da semana passada não foi um ato isolado. Disponível em <https://goo.gl/rvlYxd>. Acesso em 7 nov. 2014. Com base na leitura, analise as a�rmativas: I O autor mostra-se indignado com a banalização da morte, a�rmando que as pessoas não se mobilizam diante da violência da polícia, seja ela contra ricos ou pobres. II O autor destaca que a violência policial contra os trabalhadores e contra os moradores de periferia geralmente não ganha grande repercussão na mídia e não estimula protestos populares. III O objetivo do texto é criticar a pirataria, que é crime e gera confrontos entre ambulantes e policiais, espalhando violência pela cidade. IV O texto critica a violência da polícia brasileira, mas defende a atuação repressiva diante de manifestações e crimes, uma vez que é esse o papel da instituição. Está correto o que se a�rma em: II. Pergunta 4 Resposta Selecionada: c. (Enade 2010) Leia o excerto a seguir: De agosto de 2008 a janeiro de 2009, o desmatamento na Amazônia Legal concentrou-se em regiões especí�cas. Do ponto de vista fundiário, a maior parte do desmatamento (cerca de 80%) aconteceu em áreas privadas ou em diversos estágios de posse. O restante do desmatamento ocorreu em assentamentos promovidos pelo INCRA, conforme a política de Reforma Agrária (8%), unidade de conservação (5%) e em terras indígenas (7%). Disponível em <www.imazon.org.br>. Acesso em 26 ago. 2010 (com adaptações). Infere-se do texto que, sob o ponto de vista fundiário, o problema do desmatamento na Amazônia Legal está centrado: Nos posseiros irregulares e proprietários regularizados, que desmataram mais, pois muitos ainda não estão integrados aos planos de manejo sustentável da terra. Pergunta 5 1 em 1 pontos 1 em 1 pontos Resposta Selecionada: b. (Enade 2007) Leia o excerto a seguir: Vamos supor que você recebeu de um amigo de infância e seu colega de escola um pedido, por escrito, vazado nos seguintes termos: “Venho mui respeitosamente solicitar-lhe o empréstimo do seu livro de Redação para Concurso, para �ns de consulta escolar.” Essa solicitação em tudo se assemelha à atitude de uma pessoa que: Vai a um piquenique engravatado, vestindo terno completo, calçando sapatos de verniz. Pergunta 6 Resposta Selecionada: d. (Enade 2011). Leia o excerto a seguir: Em reportagem, Owen Jones, autor do livro Chavs: a difamação da classe trabalhadora, publicado no Reino Unido, comenta as recentes manifestações de rua em Londres e em outras principais cidades inglesas. Jones prefere chamar atenção para as camadas sociais mais desfavorecidas do país, que desde o início dos distúrbios, �caram conhecidas no mundo todo pelo apelido chavs, usado pelos britânicos para escarnecer dos hábitos de consumo da classe trabalhadora. Jones denuncia um sistemático abandono governamental dessa parcela da população: “Os políticos insistem em culpar os indivíduos pela desigualdade”, diz. “Você não vai ver alguém assumir ser um chav, pois se trata de um insulto criado como forma de generalizar o comportamento das classes mais baixas. Meu medo não é o preconceito e, sim, a cortina de fumaça que ele oferece. Os distúrbios estão servindo como o argumento ideal para que se faça valer a ideologia de que os problemas sociais são resultados de defeitos individuais, não de falhas maiores. Trata-sede uma �loso�a que tomou conta da sociedade britânica com a chegada de Margaret Thatcher ao poder, em 1979, e que basicamente funciona assim: você é culpado pela falta de oportunidades. [...] Os políticos insistem em culpar os indivíduos pela desigualdade”. Suplemento Prosa & Verso, O Globo, Rio de Janeiro, 20 ago. 2011, p. 6 (adaptado). Considerando as ideias do texto, avalie as a�rmações a seguir. I Chavs é um apelido que exalta hábitos de consumo de parcela da população britânica. II Os distúrbios ocorridos na Inglaterra serviram para atribuir deslizes de comportamento individual como causas de problemas sociais. III Indivíduos da classe trabalhadora britânica são responsabilizados pela falta de oportunidades decorrente da ausência de políticas públicas. IV As manifestações de rua na Inglaterra reivindicavam formas de inclusão nos padrões de consumo vigente. É correto o que se a�rma em: I, III e IV. 0 em 1 pontos Pergunta 7 Resposta Selecionada: b. Leia o texto a seguir: Energia eólica no Brasil No início da década de 2000, uma grande seca no Brasil diminuiu o nível de água nas barragens hidrelétricas do país, causando uma grave escassez de energia. A crise, que devastou a economia do país e levou ao racionamento de energia elétrica, ressaltou a necessidade urgente do país em diversi�car suas fontes de energia. [...] A primeira turbina de energia eólica do Brasil foi instalada em Fernando de Noronha em 1992. Dez anos depois, o governo criou o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) para incentivar a utilização de outras fontes renováveis, como eólica, biomassa e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). [...] Desde a criação do Proinfa, a produção de energia eólica no Brasil aumentou de 22MW em 2003 para cerca de 1000MW em 2011 (quantidade su�ciente para abastecer uma cidade de cerca de 400 mil residências). [...] Segundo o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, publicado pelo Centro de Pesquisas de Energia Elétrica da Eletrobrás, o território brasileiro tem capacidade para gerar cerca de 140GW. O potencial de energia eólica no Brasil é mais intenso de junho a dezembro, coincidindo com os meses de menor intensidade de chuvas, ou seja, nos meses em que falta chuva é exatamente quando venta mais! Isso coloca o vento como uma grande fonte suplementar à energia gerada por hidrelétricas, a maior fonte de energia elétrica do país. Durante esse período podem-se preservar as bacias hidrográ�cas fechando ou minimizando o uso das hidrelétricas. O melhor exemplo disto é na região do Rio São Francisco. Por essa razão, esse tipo de energia é excelente contra a baixa pluviosidade e a distribuição geográ�ca dos recursos hídricos existentes no país. A maior parte dos parques eólicos se concentra nas regiões nordeste e sul do Brasil. No entanto, quase todo o território nacional tem potencial para geração desse tipo de energia. Disponível em < https://goo.gl/zGP0ZM> Acesso em 05 nov. 2014 (com adaptações) Com base na leitura, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta: I De acordo com o texto, a energia eólica é uma alternativa viável para atender à demanda de cidades com até 400 mil habitantes. II Em 2011, a energia eólica gerada no Brasil foi de menos de 1% do potencial eólico do país. III De 2003 a 2011, a produção de energia eólica cresceu 978%. Assim: Apenas a a�rmativa II está correta. 1 em 1 pontos Pergunta 8 Resposta Selecionada: b. Leia o texto a seguir: Criminologia – Eduardo Galeano A cada ano, os pesticidas químicos matam pelo menos três milhões de camponeses. A cada dia, os acidentes de trabalho matam pelo menos dez mil trabalhadores. A cada minuto, a miséria mata pelo menos dez crianças. Esses crimes não aparecem nos noticiários. São, como as guerras, atos normais de canibalismo. Os criminosos andam soltos. As prisões não foram feitas para os que estripam multidões. A construção de prisões é o plano de habitação que os pobres merecem. Disponível em <https://goo.gl/M8eQmt>. Acesso em 24 ago. 2016. Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as a�rmativas: I Do texto, apreende-se que práticas econômicas e sociais vigentes causam a morte de milhões de cidadãos. II Quando o autor a�rma que os criminosos estão soltos, quer dizer que o sistema prisional tem vagas insu�cientes para abrigar aqueles que são responsáveis por estripar multidões. III Os pesticidas, os acidentes de trabalho e a miséria, por não serem indivíduos, não podem ser presos. Portanto, quando alguém morre por uma dessas causas, não há culpados. IV O autor considera que a justiça poupa grandes corporações e instituições e defende a ideia de que as prisões sejam habitações destinadas aos mais pobres. Está correto o que se a�rma em: I. Pergunta 9 Leia o texto a seguir: Quem tem o direito de falar? Estabelecer que minorias só podem falar dos problemas de seu grupo é uma forma astuta de silenciamento. A política não é uma questão apenas de circulação de bens e riquezas. Ou seja, ela não se funda simplesmente em uma decisão a respeito de como as riquezas e os bens devem circular, como eles devem ser distribuídos. Embora essa seja uma questão central que mobiliza todos nós, ela não é tudo, nem é razão su�ciente de todos os fenômenos internos ao campo que nomeamos "política". Na verdade, a política é também uma questão de circulação de afetos, da maneira com que eles irão criar vínculos sociais, afetando os que fazem parte destes vínculos. 1 em 1 pontos 1 em 1 pontos A maneira com que somos afetados de�ne o que somos e o que não somos capazes de ver, o que somos e não somos capazes de sentir e perceber. De�nido o que vejo, sinto e percebo, de�ne-se o campo das minhas ações, a maneira com que julgarei, o que faz parte e o que está excluído do meu mundo. Percebam, por exemplo, como um dos maiores feitos políticos de 2015 foi a circulação de uma mera foto, a foto do menino sírio morto em um naufrágio no Mar Mediterrâneo. Nesse sentido, foi muito interessante pesquisar as reações de certos europeus que invadiram sites de notícias de seu continente com posts e comentários. Uma quantidade impressionante deles reclamava daqueles jornais que decidiram publicar a foto. Por trás de so�smas primários, eles diziam basicamente a mesma coisa: "parem de nos mostrar o que não queremos ver", "isto irá quebrar a força de nosso discurso". Pois eles sabiam que seu fascismo ordinário cresce à condição de administrar uma certa zona de invisibilidade. É necessário que certos afetos não circulem, que a humanização bruta produzida pela morte estúpida de um refugiado não nos afete. Todo fascismo ordinário é baseado em uma desafecção. Toda verdadeira luta política é baseada em uma mudança nos circuitos hegemônicos de afetos. Prova disso foi o fato de tal foto produzir o que vários discursos até então não haviam conseguido: a suspensão temporária da política criminosa de indiferença em relação à sorte dos refugiados. Mas essa quebra da invisibilidade também se dá de outras formas. De fato, sabemos como faz parte das dinâmicas do poder decidir qual sofrimento é visível e qual é invisível. Mas, para tanto, devemos antes decidir sobre quem fala e quem não fala, qual fala ouvirei e qual fala representará, para mim, apenas alguma forma de ressentimento. Há várias maneiras de silêncio. A mais comum é simplesmente calar quem não tem direito à voz. Isso é o que nos lembram todos aqueles que se engajaram na luta por grupos sociais vulneráveis e objetos de violência contínua (negros, homossexuais, mulheres, travestis, palestinos, entre tantos outros). Mas há ainda outra forma de silêncio. Ela consiste em limitar sua fala. Assim, um será a voz dos negros e pobres, já que o enunciador é negro e pobre. O outro será a voz das mulheres e lésbicas, já que o enunciador é mulher e lésbica. A princípio, isto pode parecer um ato de dar voz aos excluídos e subalternos, fazendo com que negros falemsobre os problemas dos negros, mulheres falem sobre os problemas das mulheres, e por aí vai. No entanto, essa é apenas uma forma astuta de silêncio, e deveríamos estar mais atentos a tal estratégia de silenciamento identitário. Ao �nal, ela quer nos levar a acreditar que negros devem apenas falar dos problemas dos negros, que mulheres devem apenas falar dos problemas das mulheres. Pensar a política como circuito de afetos signi�ca compreender que sujeitos políticos são criados quando conseguem mudar a forma como o espaço comum é afetado. Posso dar visibilidade a sofrimentos que antes não circulavam, mas quando aceito limitar minha fala pela identidade que supostamente represento, não mudarei a forma de circulação de afetos, pois não conseguirei implicar quem não partilha minha identidade na narrativa do meu sofrimento. Minha produção de afecções continuará circulando em regime restrito, mesmo que agora codi�cada como região setorizada do espaço comum. Ser um sujeito político é conseguir Resposta Selecionada: e. enunciar proposições que implicam todo mundo, que podem implicar qualquer um, ou seja, que se dirigem a esta dimensão do "qualquer um" que faz parte de cada um de nós. É quando nos colocamos na posição de qualquer um que temos mais força de desestabilização de circuitos hegemônicos de afetos. O verdadeiro medo do poder é que você se coloque na posição de qualquer um. Disponível em <goo.gl/oWm9nF>. Acesso em 13 jun. 2016. Leia as a�rmações a seguir: I Segundo o autor, grupos de minorias estão sendo silenciados, pois vivemos em um regime autoritário, não democrático. II O autor defende que os políticos sejam os legítimos representantes dos grupos minoritários, já que as minorias tendem a ser silenciadas na sociedade. III A publicação da foto do menino sírio, morto no naufrágio ao tentar chegar à Europa como imigrante, foi, segundo o texto, uma forma de sensacionalismo da imprensa e, por isso, gerou con�itos políticos. Assinale a alternativa correta: Nenhuma alternativa é correta. Pergunta 10 Resposta Selecionada: d. (Enade 2011) Leia o poema a seguir: Retrato de uma princesa desconhecida Para que ela tivesse um pescoço tão �no Para que os seus pulsos tivessem um quebrar de caule Para que os seus olhos fossem tão frontais e limpos Para que a sua espinha fosse tão direita E ela usasse a cabeça tão erguida Com uma tão simples claridade sobre a testa Foram necessárias sucessivas gerações de escravos De corpo dobrado e grossas mãos pacientes Servindo sucessivas gerações de príncipes Ainda um pouco toscos e grosseiros Ávidos cruéis e fraudulentos Foi um imenso desperdiçar de gente Para que ela fosse aquela perfeição Solitária exilada sem destino ANDRESEN, Sophia. M. B. Dual. Lisboa: Caminho, 2004. p. 73. No poema, a autora sugere que: O trabalho compulsório de escravos proporcionou privilégios aos príncipes. 1 em 1 pontos Sábado, 8 de Outubro de 2022 16h56min40s GMT-03:00 ← OK
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