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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CURSO DE SOCIOLOGIA – LICENCIATURA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PCC - ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMPONENTE CURRICULAR: ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS 
DA EDUCAÇÃO 
 
NOME: Claudia de Abreu 
 
MATRÍCULA: 202204138761 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO/SP 
2022 
2 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
As pessoas com deficiência passaram por períodos de desacolhimento e desprezo, 
sendo que, na antiguidade os nascidos com limitações eram eliminados. Até alcançarem grandes 
conquistas como aceitação, respeito e direitos na sociedade mas, ainda existe uma grande 
dificuldade no processo de inclusão, desafios que devem ser tratados com notoriedade. 
O trabalho de inclusão envolve políticas públicas, ações governamentais e, 
principalmente, mobilização social em busca de transformação para promoção de visibilidade as 
pessoas consideradas inabilitadas. 
Uma vez que são refletido os esteriótipos enraizados de que as pessoas com 
deficiência e outros grupos são menos capazes, não são criadas estrátegias de inclusão que 
ofereçam oportunidades e nem possibilidades de atuação a essas pessoas. A consequêcia disso, 
um dos pontos principais dentro das propostas de inclusão social diz respeito a criação de espaços 
para promoção de atuação desses públicos, gerando visibilidade e, quebra de paradigmas 
preconceituosos. 
Em 1988 a Constituição Federal Brasileira, que é conhecida como o “lei maior”, por 
garantir o direito de grupos sociais de minorias, que até então não eram considerados parte da 
sociedade, e entre estes grupos estão as pessoas com deficiência, que a partir deste instrumento 
passam a ser vistas como cidadãos com direitos iguais a todos, e sem distinções por qualquer 
tipo de desigualdade. 
Portanto, a educação inclusiva, não é somente trazer o alunado com deficiência para 
ensino regular, é um processo que também deve levar em conta a preparação dos profissionais, 
atividades esportivas, adoção de praticas pedagógicas. Diante disso, as escolas estão preparadas 
para que o aluno com deficiência tenha a sua disposição uma rede de apoio que o auxilia em todas 
as necessidades? Para uma melhor educação inclusiva, é essencial mudanças na forma do 
ensinado, incluindo novos projetos e medidas de adaptação. 
Buscou-se realizar através de pesquisa qualitativa, definida como estudo de caso e 
pesquisa de campo utilizando como instrumentos metodológicos e bibliográficas. Os alunos com 
deficiência, ainda pode realizar certas atividades normais como atividade física, desde que seja 
respeitada seus limites e incentivada a fazê-lo. Não podemos deixar que pessoas com deficiência, 
3 
independente de suas limitações, acabem sendo discriminadas pela sociedade, devemos sim 
buscar soluções racionais para os problemas existentes e todos procuram trabalhar para o 
desenvolvimento desses alunos por meio de conhecimentos teóricos e práticos que solidifiquem 
a base e permite que o integre verdadeiramente as pessoas com deficiência na sociedade. 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
 
 Atualmente no ensino sistemático, todas as disciplinas buscam atuar de forma 
interdisciplinar, principalmente pela importância da complementaridade que cada disciplina pode 
proporcionar à formação do aluno, e a Educação Física, por abordar questões além dos muros da 
escola, pode proporcionar bolsas para outras disciplinas. Conforme sugerido por Darido e Junior 
2007 (p.20) “Os professores de ginástica podem estimular o trabalho com a cobertura jornalística 
sobre temas como esteroides anabolizantes, lesões e violências esportivas, e padrões de beleza, 
exercícios abdominais e outros conteúdos publicados em jornais, revistas e sites. . " Nesse sentido, 
Junior e Silva, 2008, especificam que: 
A aula de Educação Física na escola é um espaço muito importante de 
circulação de significações referentes à cultura corporal, ou seja, às 
manifestações humanas construídas historicamente por diferentes grupos 
sociais – jogos, lutas, esportes, danças, ginástica, dentre outros. O 
professor atento ao conjunto de signos atribuídos a tais práticas, que 
reconheça a aula de Educação Física como uma prática social, pode 
possibilitar aos alunos o acesso à complexidade que envolve os temas 
trabalhados, e sua ação pedagógica será direcionada à constante tensão 
entre o conhecimento prévio dos alunos e o conhecimento sistematizado. 
(SILVA, 2008). 
 
 Assim, a compreensão do espaço e da forma como esses cursos podem ocorrer facilitará 
o trabalho dos educadores e a aprendizagem dos alunos, conforme mencionado no PCNS: 
Sabe-se que na realidade das escolas brasileiras os espaços disponíveis 
para a prática e a aprendizagem de jogos, lutas danças, esportes e 
ginásticas não apresentam a adequação e a qualidade 21 necessária. 
Alterar esse quadro implica numa conjugação de esforços de comunidade 
e poderes Públicos. (PCN pg. 86). 
 
Devido à falta de estrutura dentro das escolas, o que foi encontrado pelos 
administradores como forma de delegar a responsabilidade de ministrar as aulas de educação 
4 
física do professor regente, para ser exato apurar e justificar a ausência de um professor 
fisicamente dominante durante os primeiros anos do ensino fundamental. 
Se for o professor polivalente quem ministra as aulas de educação física abre-se a 
possibilidade de, além das aulas já planejadas na rotina semanal, programar 
atividades em momentos diferenciados, por exemplo, logo após alguma atividade 
que tenha exigido das crianças um grau muito grande de concentração, de forma a 
balancear o tipo de demanda solicitado. (PCN, pg.60). 
 
 Fica claro que existe outros meios de planejamento para trazer o conhecimento da 
Educação Física para o deficiênte, através de jogos televisionados, filmes, revistas, jornais etc. 
No entanto, sabe-se que os professores dessa aréa pouco são preparados para conduzir os alunados 
com limitações, cabe as autoridades juntamente com as escolas, trazer solução através de uma 
preparação específica para que esses profissionais venham de fato atender as necessidades desses 
alunos especiais. 
 Essa pesquisa foi realizada na escola EMEF Professor José Apolinário que fica 
localizada na Rua Santana do Araçuí, 190, Jardim Guarani- São Paulo com a proposta de 
identificar o que acontece nas aulas de educação física, e as dificuldades inerentes 
apresentadas no caso em tela. 
 
Turma: 3°, 4° e 5° Ano. 
 
Tema: A inclusão dos alunos com deficiência nas aulas de Educação Física. 
 
Objetivo: Entender os desafios dos professores de Educação Física para o 
aluno com deficiência nas escolas regulares. 
 
Justificativa: A importância do tema a ser realizado, é a busca para prática 
regular de atividades física aprimorando benefícios a saúde do deficiênte e aumento dos 
profissionais especializados para educação especial. 
 
Tempo: Essa pesquisa teve a duração de um dia, entre observação e entrevistas 
aos professores e alunos. 
 
5 
Resultado: 
 
Alunos com deficiência 6 
Professores de Educação Física com 
especialização para alunos especiais 
2 
Professores especializados em educação 
especial 
1 
Estágiarios que acompanham alunos 
especiais 
4 
Quadra coberta Sim 
Banheiros adaptados Sim 
Salas especializadas Sim 
Materiais adaptados Sim 
 
 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A elaboração deste projeto permitiu-nos entrar em contacto com as realidades que os 
professores de educação especial enfrentam. Embora encarados muitos problemas, todas as 
pessoas que entrevistei adoram o que o faz e quando veem o progresso de seus alunos, é muito 
encorajador para eles. 
O setor de educação especial é terreno fértil para muitos dos debates que o vai 
continuar, e é preciso mais espaço nessa área, para reconfigurar a matriz de apoio do pois, 
cuidamos observar que a parte biológicapredominou. 
Com isso, não queremos retirar esse pilar da região, mas deixá-lo relacionar mais de 
ao setor de educação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 
BRASIL, Parâmetro Curriculares Nacionais. Educação Física/Secretaria de 
Educação Fundamental- Brasília: MEC/SEF, 1997. 
DARIDO, Suraya Cristina; JUNIOR, Osmar Moreira de Sousa. Para Ensinar 
Educação Física: Possibilidades de intervenção na escola. Campinas, SP: Papirus, 2007. 
CONAE 2010. Plano Nacional de Educação, Diretrizes e Estratégias de Ação 
Para Educação. 
BRASIL, Constituição Federal Site Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm acesso em 01/06/2022. 
Raphael Preto Pereira, Site Disponível em: https://novaescola.org.br/ acesso em 
01/06/2022. 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://novaescola.org.br/autor/1710/raphael-preto-pereira
https://novaescola.org.br/