Buscar

Resumo P1 Geologia do Brasil 2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 80 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 80 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 80 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

~ Resumo de Geologia do Brasil 2 – Vitória Azevedo ~
P1
· Para concurso deve saber qual a formação que tem carvão, glacial e a rocha geradora.
· Paleozoico 
1. Permiano 290 M.a
2. Carbonífero 360 M.a
3. Devoniano 416 M.a
4. Siluriano 440 M.a
5. Ordoviciano 485 M.a
6. Cambriano 514 M.a
· Quando tem tectônica tem a reativação da área fonte.
· Fácies é um termo usado para descrever uma associação de rocha sedimentar que se formou ao mesmo tempo, mas em ambiente deposicional diferente.
· Unidade bioestratigráfica é definida como a unidade sedimentar pelo seu conteúdo fóssil que a diferencia das unidades adjacente.
· Um geológico para entender riftes continentais antigos estudando um rifte atual, o melhor para pesquisar é no Kenya.
· Cratón é dividido em archons, protons e tectons.
· Bacias Sedimentares
– As bacias sedimentares são depressões da superfície terrestre, nas quais ocorre ou ocorreu o depósito de sedimentos. Podem ser preservados por longo tempo geológico. A tectônica cria condições de espaço das bacias e da movimentação de placas.
– São formadas na interação entre as Placas.
Se formam de várias maneiras:
– Tectônica e Isostasia são fundamentais.
– Estiramento da Litosfera (Rifte, Intracratônicas)
– Esfriamento e afundamento da Litosfera (margens passivas)
– Sobrecarga de sedimentos na Litosfera 
– Rasgos na Litosfera formando bacias pull-apart ou strike-slip.
– Cerca de 80% das bacias sedimentares formaram-se por extensão litosférica.
– Cerca de 20% formadas por flexão das placas sob várias formas de sobrecarga.
– Um pequeno número ainda desafia explicação (bacias mistério), embora pelo menos algumas destas têm uma origem térmica.
· Tectônica é o controle mais importante na sedimentação.
– Tectônica afeta o clima, de modo amplo - distribuição dos continentes e oceanos. 
– Sedimentação em si afeta a tectônica, embora em muito menor escala.
– Inversamente a melhor maneira de predizer a paleotectônica é pelo registro sedimentar das bacias. 
– A disposição dos tipos de sedimentos, suas espessuras e paleocorrentes numa bacia provam a existência e localização das áreas elevadas da crosta criadas pelo tectonismo.
Os efeitos diretos ou indiretos importantes da tectônica na sedimentação incluem:
– Natureza do sedimento 
– Taxa de fornecimento de sedimentos
– Taxa de deposição 
– Ambiente deposicional
– Natureza de rochas geradoras 
– Natureza da sucessão vertical
· Sedimentação em si afeta a tectônica, embora em menor escala.
· A melhor maneira de predizer a paleotectônica é pelo registro sedimentar das bacias. 
· A disposição dos tipos de sedimentos, suas espessuras e paleocorrentes numa bacia provam a existência e localização das áreas elevadas da crosta criadas pelo tectonismo.
· O Pré sal é uma sequência de rochas sedimentares formadas há mais de 100 milhões de anos com a separação do antigo continente Gondwana nos atuais continentes sul-americano e africano.
· Carbonífero na bacia do Paraná terá glacial. Na bacia do Amazonas e Solimões terá carbonato. A discrepância é devido a diferença de ambientes e devido o Brasil ser um país continental, a bacia do Paraná está mais próxima do polo e a bacia do Amazonas e Solimões estarem mais próxima do Equador, terá carbonatos e diferença de temperatura que irá influenciar na sedimentação.
· Cerca de 80% das bacias sedimentares formaram-se por extensão litosférica. Cerca de 20% formadas por flexão das placas sob várias formas de sobrecarga.
· As únicas bacias que são preservadas em sua totalidade são aquelas que se encontram inteiramente em subsuperfície. Bacias expostas estão passando por destruição e a perda do registro pela erosão.
· Como coletar dados em bacias sedimentares? Devido não existir muitas maneiras há métodos de mapeamento de superfície; testemunhos de poços e geofísica subsuperfície principalmente seções sísmicas.
· Os principais mecanismos de subsidência normalmente associados a bacia é a subsidência mecânica (placas) e termal (peso dos sedimentos).
· Seções geológicas transversais com a superfície atual como o dado mais natural, é necessário construir várias seções transversais detalhadas através da bacia para mostrar sua geometria e preenchimento. 
· Seção colunar = perfil estratigráfico.
· Seções estratigráficas construir um gráfico, com o tempo ao longo do eixo vertical, mostrando as correlações de tempo de todas as unidades principais rocha ao longo de alguns generalizada percorrer em toda a bacia; incluindo hiatos, durante o qual houve erosão ou não-deposição.
· Mapas de isópacas com um horizonte estratigráfico particular tendo o topo da seção como datum, desenhar um mapa de contorno mostrando locais de iso-espessuras de sedimentos na bacia.
· Mapas de litofácies para um determinado tempo, desenhar um mapa mostrando a distribuição dos tipos de sedimentos depositados naquela época.
· Mapas de razão relação areia / folhelho, integrado ao longo de toda uma seção ou restrita a alguns intervalo de tempo e traçar um mapa de contorno dos valores.
· Mapas de paleocorrentes para um determinado intervalo de tempo, desenhar um mapa mostrando a direção das paleocorrentes na bacia naquele tempo.
· Diagramas interpretativos desenhar (qualitativa ou quantitativamente), mostrando a evolução do cenário deposicional–paleogeográfico–paleotectônico da bacia, por meio de mapas e seções. Estas poderiam variar entre desenhos animados e representações detalhadas desenhadas em escala.
· Backstripping técnica de análise geofísica desenvolvida para "desfazer" a deposição em uma bacia sedimentar. Isso envolve a remoção progressiva das cargas sedimentares, integrando as respostas isostáticas e a descompactação sedimentar após essa remoção. Permite reconstruir a profundidade do embasamento a cada período de deposição sedimentar e determinar as taxas de estiramento/afinamento litosférico a partir da subsidência tectônica, após a remoção da carga sedimentar.
· Nomenclatura
– Aulacógeno bacia estreita e alongada, delimitada por falhas normais, orientação radial e abrindo-se para fora. É um rifte abortado que tem somente um braço, os outros dois braços viraram um oceano. Divergente.
– Bacia de Afundamento = Fossa de Afundamento Graben – Sistema Rifte – falhas normais (Bacia Tectônica).
– Bacia Faminta (suprimento) taxa de recepção (alta taxa de subsidência). Tem espaço, mas não chega material.
– Bacia Intracratônica bacia ovalada de grandes dimensões, situada em área continental estável (cratón). No interior de um continente. Não é limitada por borda de falha. Estão sendo erodidas e destruídas.
– Bacia Marginal/Marginais = Bacia Costeira – Bacia do tipo mar epicontinental adjacente ao continente, preenchida por massa continental submersa. Esse tipo de bacia recebe sedimentação que vem do continente, fazendo com que evoluam e cresçam. Exemplo Acre, Pantanal e Bananal. A margem é a borda de um continente. Vulcanismo e sísmica estão concentrados nas margens dos continentes. 
– Bacia Oceânica encontram-se no interior das placas tectônicas, com embasamento de crosta oceânica.
– Bacias Frontais = Bacias de Ante arco aparecem na convergência de placas tectônicas, a frente da cadeia montanhosa.
– Bacias de Retro arco se situam entre o continente e o arco vulcânico.
– Bacias Molássicas situam junto a cadeias montanhosas e recebem produtos da sua erosão. 
– Bacias Piggyback desenvolvidas e preenchidas enquanto transportadas sobre camadas cavalgantes, cada uma dessas bacias correspondendo à fase ativa de uma rampa de frente de empurrão ou cavalgamento.
– Bacia Pull-Apart transtencional, forma romboédrica – pilhas de sedimentos espessos e lateralmente confinados.
– En echelon feição caracterizada por elementos paralelos como falhas, fraturas, etc. Formando ângulo de 45° , com a direção geral do conjunto. 
– Bacia sag com subsidência regional de pequena profundidade. Não é restrito as bacias intracratônicas, pode ser usado para pré sal. Dimensões são relativamente grandes, com baixa de sedimentação e não são limitadas por falhas normais. Alongadae rasa.
· Bacias sedimentares Brasileiras
Idade, preenchimento sedimentar-magmático, contexto tectônico
1. Sinéclises/Bacias Paleozóicas: Solimões, Amazonas, Parnaíba, Paraná.
2. Bacias Meso-Cenozoicas de Margem Distensiva dividido em três:
– Segmento setentrional: Pernambuco-Paraíba, Sergipe, Alagoas, Jacuípe (Araripe).
– Segmento central: Camamu, Almada, Mucuri, Jequitinhonha, Cumuruxatiba.
– Segmento meridional: Espírito Santo, Campos, Santos, Pelotas.
3. Bacias Meso-Cenozoicas de Margem Transformante: Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará, Potiguar.
4. Riftes/Bacias Mesozoicas Abortadas: Tacutu, Marajó, São Luís/Bragança-Viseu/Ilha Nova, Recôncavo, Tucano Sul-Central, Tucano Norte – Jatobá.
5. Bacias de Ante país Andino: Acre.
· Principais domínios tectono-sedimentares na placa Sul Americana
1. Interior Continental: Bacias com longa e complexa história - Sedimentos Paleozóicos, Mesozoicos e Cenozoicos.
2. Margem Convergente: Colisão das Placas Sul Americana com a do Pacífico. Cinturão orogênico Andino – várias bacias. 
3. Margem Divergente: Quebra do Gondwana – Mesozóico Bacias Marginais Brasileiras.
4. Regimes Transcorrentes: Norte – contato ativo com a Placa do Caribe. Sul - contato ativo com a Placa Scotia.
Ambiente Divergente
· Principais tipos de bacia
Bacia de placa Divergente/Margem continental passiva = Bacias extensionais
Quando a borda resultante da margem continental foi fragmentada. 
– Bacias intracratônicas/Bacias Paleozoicas (Intracratonic Basins)
– Bacias Riftes terrestres (rifte ativo ou passivo) (Terrestrial Rift Valleys)
– Bacias Oceânicas (Active Ocean Basins) o orógeno avança.Ambiente Convergente
Ambiente Trancorrente
– Aulacógenos
Bacia de placa Convergente/Margem continental ativa ou flexural = Bacia Flexural Quando uma placa colide com outra placa. 
– Fossas
– Fore arc
– Back arc
– Retro arc
– Foreland
Transcorrente/Transformante 
– Bacias de Pull-apart (Strike-slip Basins)
– Transpressivas
– Transrotacionais
· Bacia convergente no Brasil talvez só a do Acre. Não tem transformante, apenas transcorrente no Brasil.
· Placa de Nazca está em uma margem convergente, lado oeste do Brasil. Placa do Caribe em margem transformante, acima do Brasil. Margem Atlântica divergente, a leste do Brasil. Placa Scotia de margem transformante, abaixo do Brasil, que está no meio dessas placas, sendo um interior cratônico. 
· Bacia de Taubaté é tipo rifte.
· Uma bacia é datada através de determinado sedimento, deve ser o mais antigo dentro da bacia, sendo o que define o porquê de bacia ser denominada de tal forma, seja Ceno, Meso ou Paleozoico.
· Alpinótipas áreas de montanha.
· Regiões estáveis = crátons.
· Bacias do Brasil tem um formato ovalado.
· Bacia do Bauru está dentro da bacia do Paraná.
· Quase não há sedimentação Jurássica no Brasil. 
· Borda convergente Sul Americana e Nazca não colidem. A placa de Nazca é Mesozoica. 
· Bacias sedimentares 
– Concepção Geodinâmica: atuação de mecanismos de subsidência interligados, relativos ao mesmo regime tectônico ou evento tectono-termal, responsável pelo desenvolvimento de um ciclo de embaciamento de 1ª ordem (megasequência).
– Concepção Geográfica: uma região caracterizada pela acumulação de uma pilha espessa de sedimentos por um longo período no tempo geológico (não considera discordâncias significativas no pacote–pacotes com mais de 1 ciclo de 1ª ordem).
· Classificação das bacias sedimentares evolução dos conceitos
– Bacia: Atuação de mecanismos de subsidência interligados (mesmo regime tectônico ou tectônico-termal). Região caracterizada por acumulação espessa de sedimentos.
– No mundo são 800-850 bacias ou províncias sedimentares conhecidas. 600 são conhecidas quanto ao seu arcabouço Estrutural-Estratigráfico.
– 1as classificações: Datam de meados do Séc. XIX. Enfoque puramente descritivo através da Teoria Geossinclinal. Aprimoramento ao longo dos últimos 30 anos.
· A era da teoria Geossinclinal
– Hall, 1859 Apalaches, criação das bases do conceito Geossinclinal.
– Stille, 1940 aperfeiçoa e amplia não só formação de montanhas grande aceitação.
– Kay, 1942 a 1947 (1951) amplia ainda mais as classificações, uso por pesquisadores ligados a indústria do petróleo 
– Weeks, 1952 existência de petróleo nas bacias sedimentares, a) Tipo genético e arquitetura; b) condições primárias do substrato.
· A era da teoria da Tectônica de Placas
Anos 60, surgem trabalhos aplicando a Tetônica de Placas, mas ainda ligados aos termos e conceitos da Teoria Geossinclinal.
– Dewey & Bird, 1970
– Dikinson, 1974
– Huff, 1978
– Bally & Snelson, 1980 
– Perrodon, 1983
– Miall 1984, 1990
– Allen & Allen, 1990 
– Ingersoll & Busby, 1995
– Klemme, 1980
· Klemme, 1980 elaborou classificação com ampla aceitação na indústria do Petróleo.
Critérios
1. Tipo de crosta.
2. Posição geotectônica da Bacia em relação aos limites de placas.
3. Forma e Idade da Bacia.
4. Presença de um ou mais ciclos deposicionais.
5. Elementos associados à ocorrência de hidrocarbonetos.
– Individualizou oito tipos de bacias.
– Não considerou bacias com crosta oceânica = águas profundas.
	
Intracontinental 
	
	Tipo I/Tipo 1 – Inferior simples
	
	
	Tipo II/Tipo 2 – Composta
	
	
	Tipo III/Tipo 3 – Rifte
	
Extracontinental
	Cratônicas
	Tipo IV/Tipo 4 – Áreas abatidas em associação com pequenas bacias oceânicas (downwarp)
	
	
Marginal
	 Intermontana
	Tipo V/Tipo 5 – Pull Apart
	
	
	
	Tipo VI/Tipo 6 – Zona de Subducção (Ante arco, retro arco e não arco)
	
	 
	Tipo VII/Tipo 7 – Mediana 
	 ?
	
	Tipo VIII/Tipo 8 – Deltas 
Bacias intracontinentais cratônicas (tipos I, II e III)
Tipo I – Inferior simples
– Interior cratônico
– Localizam-se no interior das áreas cratônicas Pré-Cambrianas.
– Tem fundo chato 
– São multicíclicas
– Alongadas, não limitadas por falhas.
– Preenchimento é feito por depósitos de plataforma rasa: arenitos, folhelhos, carbonatos e evaporitos. 
– Sua gênese é ainda bastante discutida, possivelmente um rifte inicial.
– Bacias Brasileiras: Solimões, Amazonas, Parnaíba, Paraná.
· Bacia do tipo I no Brasil são as bacias Paleozoicas/Intracratônica.
Tipo II – Composta
– Intracontinental composto.
– Localizam-se nas margens ativas dos crátons ou em suas proximidades.
– Tamanhos variados (subcontinentais a intermontanas) grande a pequena.
– São multicíclicas.
– Preenchimento: ciclos iniciais - paleozóicos de plataforma. 
– Pode apresentar ciclo inicial metamorfizado pela Orogenia Herciniana.
– 2A (complexa), rifteamento múltiplo, cobertura de sinéclise Tipo I. 
– Bacias Brasileiras: Acre.
· O tipo II é uma variação do tipo I.
Tipo III – Rifte
– Cratônica/Embasamento cratônico. 
– Formada por distensão, limitadas por falhas normais.
– Pode apresentar área de espalhamento oceânico incipiente ou inativo.
– Pode ter aulacógenos.
– Rifte ativo ou passivo.
– Tamanhos de médios a pequenos, lineares e falhadas (borda de falha).
– Importante na geração das bacias sedimentares.
– Começa com falha normal e depois vira uma falha lístrica (em ambiente divergente), criando mais espaço que a borda flexural.
– Pode ocorrer em vários estágios do desenvolvimento de quase todos os tipos de bacias.
– Bacias Brasileiras: Recôncavo, Tucano, Marajó, Tacutu + Bacias da Margem Leste.
· Todas as bacias marginais/margem do Brasil são tipo Rifte tipo III de Klemme.
· Bacias Mesozoicas do Brasil são tipo III.
Bacias extracontinentais marginais (tipos IV e V)
Tipo IV – Áreas abatidas em associação com pequenas bacias oceânicas (downwarp)
– Localizam-se em crosta intermediária, estão associadas com pequenas bacias oceânicas.
– Podem se estender costa afora (4A). A = fechada.
– Podem ser abertas, submergindo em direção ao mar (4C). C = aberta.
– Podem formar fossas (4B). B = em fossa.
– Colisão de placas podem provocar transformações nos diferentes tipos
– Bacias Brasileiras: ?
· Não tem bacia desse tipo no Brasil, pois está associada ao ambienteconvergente.
Tipo V – Pull Apart
– Pode corresponder à fase final das bacias Rifte, separadas por distâncias oceânicas.
– Originam-se em áreas onde ocorre o deslizamento lateral de placas. 
– Impreciso determinar a taxa de espalhamento e “time” da passagem do tipo III para V.
– Pode-se definir 2 subtipos: 
a. Paralelo com deposição de sal (na Margem Leste). Paralela.
b. Leste-Oeste ou equatorial dos segmentos transformantes sem deposição de sal. Transversal.
– Bacias Brasileiras dividido em margem leste e margem equatorial:
Margem Leste
A. Bacias Meso-Cenozoicas de Margem Distensiva
– Segmento setentrional: Pernambuco-Paraíba, Sergipe, Alagoas, Jacuípe.
– Segmento central: Camamu, Almada, Mucuri, Jequitinhonha, Cumuruxatiba.
– Segmento meridional: Espírito Santo, Campos, Santos, Pelotas.
Margem Equatorial: Ceará, Barreirinhas, Pará-Maranhão, Foz do Amazonas.
B. Bacias Meso-Cenozoicas de Margem Transformante: Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará, Potiguar.
Bacias extracontinentais marginais intermontanas (tipos VI e VII)
Tipo VI – Zona de Subducção (Ante arco = A, retro arco = B e não arco = C)
– Ocorrem paralelas às zonas de subducção entre o continente e as bacias oceânicas
– São pequenas, principalmente Terciárias.
– Sua gênese está diretamente ligada à evolução das zonas de subducção
– Bacias: Sumatra e Los Angeles.
Tipo VII – Mediana 
– Desenvolvem-se em áreas montanhosas originadas por esforços compressionais
– Choque das placas litosféricas ao longo das zonas de subducção
– Zonas de colisão de massas continentais.
– Calhas relacionadas a movimentos cisalhantes (wrench).
– Bacias: Maracaibo.
Bacias extracontinentais marginais (tipo VIII)
VIII – Delta
– Bacias do Terciário Superior.
– Formadas pela deposição de grandes quantidades de sedimentos terrígenos trazidos 
pelos grandes rios: Níger, Mississipi, Amazonas, Nilo, etc.
– Podem se desenvolver em qualquer cenário tectônico.
– Calhas relacionadas a movimentos cisalhantes (wrench).
– Bacias: Maracaibo.
· Kingston, Dishroon, Williams, 1983
– Criação do Sistema Global de Classificação de Bacias (S.G.C.B.)
Esquema de classificação de bacias de Kingston et al. (1983)
Cai na Petrobras 
Características
– Agrupar as Bacias sob uma ótica Tectono-Sedimentar Evolutiva
– Caráter fundamentalmente descritivo
– Sistema de Codificação 
– Fórmula Síntese para a Bacia
– Baseia-se nas informações geológicas disponíveis no momento (permanentemente atualizada).
– Fórmula Síntese = codificação alfanumérica, refletindo o estágio atual do conhecimento.
Bases
– A – Tectônica Formadora da Bacia (codificada por letras).
– B – Preenchimento Sedimentar = Ciclos e Estágios Deposicionais (codificado por números).
– C – Tectônica modificadora da Bacia (codificada por letras).
Tectônica formadora 
– Composição da Crosta (Continental ou Oceânica).
– Tipo de Movimento da Placa relacionada à Formação da Bacia (Divergente/Convergente).
– Posição da Bacia na Placa.
– IS – Sinéclise Interior Continental.
– IF – Fratura Interior Continental. Porque a bacia começa com rifteamento.
– MS – Sinéclise Marginal/Margem Continental.
– LL – Cisalhamento Continental (“Wrench”).
– TA – Fossa Associada
– T – Fossa Oceânica
– OSLL – Cisalhamento Oceânico 
– OS – Sinéclise Oceânica 
Estágios deposicionais
– Análise de cunhas transgressivas e regressivas.
– E.1 – Sedimentos Não-Marinhos Basais – Pré-Transgressão (Red Beds Lacustre).
– E.2 – Sedimentos Marinhos (2M) e Lacustre Euxínico (2L), potencial gerador.
– E.3 – Sedimentos de Origem Continental – Regressivos.
Tectônica modificadora
– Afeta o substrato e o pacote sedimentar já formado.
– Cisalhamento – Cinturões Móveis – Cinturões dobrados.
· Classificação de bacias conforme Miall (1984, 1990)
	
Bacias de margem divergente 
	Bacias rifte (bacias de arqueamento rifteado, marginais de arqueamento, sag, meio-graben)
	
	Bacias marginais oceânicas (jovens, tipo Mar Vermelho e maturas tipo Atlântico)
	
	Aulacógenos e riftes abortados
	
	Ilhas oceânicas, montes submarinos e platôs 
	
Bacias de margem convergente 
	Fossas e complexos de subducção
	
	Bacias de ante arco
	
	Bacias de inter-arco e retro arco
	
	Bacias foreland de retro arco
	
Bacias associadas a falhas transformantes e transcorrentes 
	Localização da bacia: falhas transformantes de borda de placa, falhas transformantes em margem divergente, falha transcorrente em margem convergente, falha transcorrente em zona de sutura
	
	Tipo de bacia: bacias em sistemas de falhas entrelaçadas, bacias de terminação de falhas, bacias pull-apart em sistemas de falhas en echelon, bacias transrotacionais
	
Bacias desenvolvidas durante a colisão continental e formação de suturas
	Bacia foreland ou foredeep periférica (sobre placa cavalgada)
	
	Bacias em calhas intra-sutura (bacias oceânicas remanescentes)
	
	Bacias hinterland foreland, transcorrentes e grabens (sobre placa cavalgante)
	 Bacias 
	Cratônicas 
Essas classificações caem em todo concurso 
· Classificação de geossinclinais, segundo Stille (1940) (1ª Classificação Formal)
	
Ortogeossinclinais
Estruturas alpinótipas
	Eugeossinclinais: (internides). 
Orogênese primaria. 
Deformação tipificado por intensos dobramentos.
Magmatismo associado.
	
	Miogeossinclinais: (externides).
Orogênese secundária. 
Sem magmatismo.
	
Parageossinclinais
Cratônicos
	Estruturas germanótipas
Deformação restrita, tipificada por blocos falhados e dobras associados a falhas.
Horst e graben.
Maciços, soerguimento e fossas.
	
	Estruturas epirogenéticas
Deformação regional.
Bacias, domos e arcos.
· Classificação de geossinclinais, proposta por Kay (1947)
	Ortogeossinclinais
	Eugeossinclinais 
	
	Miogeossinclinais
	
Parageossinclinais
	Exogeossinclinais e Autogeossinclinais: na margem, do cráton com proveniência do ortogeossinclinal.
	
	Zeugogeossinclinais: na margem do cráton com proveniência deste.
	
	Tafrogeossinclinais: limitado por falhas de alto ângulo.
	
	Epieugeossinclinais e Idiogeossinclinais: elongados e desenvolvidos sobre antigos geossinclinais.
	
	Paraliogeossinclinais: geossinclinais costeiros ao longo da margem continental.
· Classificação de geossinclinais ou bacias sedimentares, conforme Weeks (1952)
	Grupo
	Classe e sub classe 
	
	
 Faixas móveis
	Marginal (extra continental)
	Marginal aberta
	
	
	Marginal fechada
	
	 Intra 
	Continental
	
	Intermontana 
	Bacias de segunda ordem desenvolvidas em montanhas ou faixas móveis 
	
	Mediana (intermontana)
	
	Regiões estáveis 
	 Plataforma 
	marginal
	
	 Interior (intracratônica)
	próximo
	
	 Interior (intracratônica)
	remoto
	
	 Graben ou
	meio graben
	
	 Costeira
	estável
· Classificação de geossinclinais, conforme Dewey e Bird (1970)
· Classificação de bacias, conforme Dickinson (1974)
	
Intraplaca 
	Substrato continental (intracontinetal, rifte abortado e aulacógenos)
	
	Substrato oceânico (bacias oceânicas profundas)
	
	Substrato transicional (herdado de antigas junções de placas)
	
Zonas de interação entre placas 
	Divergente 
	Margens rifteadas 
	
	
	Proto-oceano e oceano aberto em dorsais
	
	Convergente
	Sistema arco/fossa (bacias de fossa, ante arco, intra-arco, inter-arco, retro arco, foreland de retro arco)
	
	
	Bacias foreland periféricas a colisões continentais 
	
	Transformante 
	Continental – continental
	
	
	Oceânica – oceânica 
	
	
	Continental – oceânica 
· Classificação de bacias propostas por Bally e Snelson (1980)
	Bacias localizadas sobre a litosfera rígida, não associadas a formação de megassuturas
	Relacionadas a formação de crosta oceânica
	– Riftes
– Bacias associadas a falhas transformantes oceânicas
– Planícies abissais oceânicas
– Margens passivas do tipo Atlântico
	
	Localizadas sobre litosfera continental pré mesozoica
	Bacias cratônicas
	Bacias perissuturais sobre litosfera rígida, associadasa formação de megassutura compressional
	– Fossa marinha profunda sobre crosta oceânica, adjacente a margem de subducção do tipo B
– Ante fossa e sedimentos plataformais sobre crosta continental, adjacente a margem de subducção do tipo A
– Bacias do “Tipo Chinês” associadas a blocos falhados distais relacionados a megassutura compressional, não associadas a margem de subducção do tipo A
	Bacias epissuturais localizadas em megassuturas compressionais 
	Associadas a zonas de subducção do tipo B
	– Bacias de ante arco
– Bacias de retro arco circumpacíficas
	
	Bacias de retro arco associadas a colisão continental (subducção do tipo A)
	– Bacias do tipo Panoniana (sobre crosta continental)
– Bacias do tipo Oeste-mediterrânea (sobre crosta transicional ou oceânica)
	
	Bacias relacionadas a sistema de mega cisalhamento epissutural
	– Bacias do tipo Great basin
– Bacias do tipo Califórnia 
· Classificação de bacias conforme Ingersoll (1998) e Ingersoll & Busby (1995)
	Ambiente divergente 
	Riftes continentais 
	Riftes em crosta continental, comumente associado a vulcanismo bimodal
	
	Calhas proto-oceânicas
	Bacias oceânicas incipientes com crosta oceânica juvenil, flanqueadas por margens continentais rifteadas
	
Ambiente intraplaca
	Terraço e sopé continentais
	Margens rifteadas maduras em ambiente intraplaca, na interface continental-oceânica
	
	Prismas continentais 
	Cunhas sedimentares progradacionais construídas sobre bordas de margens rifteadas
	
	Bacias intracratônicas
	Bacias cratônicas amplas desenvolvidas sobre riftes fósseis axiais
	
	Bacias cratônicas plataformais
	Pacotes sedimentares pouco espessos e lateralmente contínuos, cobrindo crátons estáveis
	
	Bacias oceânicas ativas
	Bacias sobe crosta oceânica formadas em bordas divergentes de placas, não relativas a sistemas de arco-fossa (espalhamento oceânico ainda ativo)
	
	Ilhas oceânicas, cristas e platôs assísmicos
	Prismas e coberturas sedimentares em ambiente intra oceânico, excetuando arcos magmáticos 
	
	Bacias oceânicas inativas
	Bacias sobre crosta oceânica sem espalhamento ou subducção associados (sem bordas de placas ativas)
	
Ambiente convergente
	Fossas 
	Calhas profundas formadas pela subducção de litosfera oceânica 
	
	Bacias talude-fossa
	Depressões estruturais localizadas, desenvolvidas em complexos de subducção 
	
	Bacias de ante arco
	Bacias entre a fossa e o arco
	
	Bacias de intra arco
	Bacias na plataforma do arco 
	
	Bacias de retro arco
	Bacias oceânicas atrás de arcos magmáticos intra oceânicos (incluindo bacias inter-arco entre arcos e remanescentes) e bacias continentais atrás de arcos magmáticos de margem continental sem cinturões de dobramento/cavalgamento de foreland
	
	Bacias de foreland de retro arco
	Bacias foreland no lado continental de margens continentais associadas a sistemas de arco-fossa, formadas por compressão relativa a subducção e/ou colisão
	
	Bacias oceânicas remanescentes 
	Bacias oceânicas capturadas e confinadas entre margens continentais em colisão e/ou sistemas de arco-fossa, em processo final de subducção ou deformação em zonas de sutura
	
	Bacias foreland periféricas
	Bacias foreland desenvolvidas a partir de margens continentais rifteadas e afetadas por zonas de subducção durante colisões crustais (tipo primário de foreland associado a colisão)
	
	Bacias piggyback
	Bacias formadas e alçadas por frentes cavalgantes 
	
	Foreland intermontanas (foreland fragmentadas)
	Bacias foreland formadas em soerguimento com embasamento envolvido
· Classificação de bacias conforme Allen & Allen (1990)
	Categorias
	Tipos
	Mecanismos
	Bacias devido a estiramento ou afiamento litosférico 
	Suíte rifte-drifte de bacias (sags, riftes, riftes abortados, aulacógenos e margens passivas)
	Comportamento termal e mecânico da litosfera sob tensão e contração termal da litosfera pós-estiramento
	Bacias geradas por flexura da litosfera continental ou oceânica 
	Fossas na litosfera oceânica geradas na aproximação de zonas de subducção
	Combinação de forças gravitacionais na litosfera oceânica em subducção e excesso de massa do arco magmática 
	
	Bacias foreland em zonas de colisão continental
	Sobrecarga representada pela cadeia de montanhas
	Bacias transcorrentes ou relacionadas a mega cisalhamentos 
	Bacias pull-apart 
	Envolve rotação de blocos crustais ou extensão crustal thin-skinned
· Classificação de bacias, modificada/atualizada de Dickinson (1974)
	
Intraplaca 
	Intracontinentais* (substrato continental)
	
	Bacias oceânicas profundas (substrato oceânico)
	
	Substrato transicional (herdado de antigas junções de placas)
	
Zonas (regime) de interação entre placas 
	Divergente 
	Rifte e rifte abortado 
	
	
	Proto-Oceano e margens passivas 
	
	Convergente
	Sistema arco/fossa (bacias de fossa, ante arco, intra-arco, inter-arco, retro arco, ante país de retro arco)
	
	
	Bacias ante país periféricas a colisões continentais 
	
	Transformante 
	Bacias pull-apart (continental – continental)
	
	
	Margens transformantes (continental – oceânica) 
* Bacias que segundo Dickinson (1974), seriam difíceis de se explicar os mesmos princípios da Tectônica de Placas, devendo-se, provavelmente, ao resfriamento de intumescências termais (também denominardes de bacias intracratônicas).
· Teoria Geossinclinal, Dana (1866; 1873)
1. Geoanticlinal área topograficamente positiva. Forneceria os sedimentos para a bacia geossinclinal adjacente.
2. Dobramentos e formação de montanhas não associados à subsidência. Fase orogenética posterior.
3. Propôs que o mecanismo motriz da geração de bacias sedimentares e sua posterior deformação seriam esforços tangenciais associados à contração da Terra; 
4. Dana reconheceu diferentes províncias paleogeográficas (geoanticlinal, geossinclinal e oceano).
– Importantíssimas implicações na evolução dos conceitos geológicos.
– Atribuiu um padrão evolutivo onde geossinclinais, por compressão e dobramento, se tornavam cadeias de montanhas e eram “soldados” marginalmente aos continentes, lançando o conceito de acresção continental.
· Fase inicial do Pré Rifte, no Brasil não ocorreu em todas as bacias, no Jurássico Superior. Aptiano (dentro do Cretáceo Inferior), teve abertura do espaço e o peso dos sedimentos e uma sedimentação mais rasa terá sal. 
· Fase drifte tem entrada do mar, a partir do Albiano. Começa por uma rampa carbonática. Marinho regressivo e transgressivo.
· Trona rocha carbonática. 
· Halocinese é a movimentação do sal com deformação de estratos superiores.
· Sequências Cratônicas e Ciclos T-R
– Ocorre em bacias intracratônicas (do tipo rampa) que são invadidas periodicamente pelo mar que avança e recua. 
– Avanço e recuo forma ciclos T-R. 
– São marcos temporais. 
– T = transgressivo, invasão do mar, formando depósitos. 
– R = regressivo, cria discordâncias.
– Transgressões e Regressões refletem o afundamento e raseamento das águas.
– A transgressão e regressão dos mares (epicontinentais rasos) que dominaram no Paleozóico depositaram sequências sedimentares que refletem o aprofundamento e o raseamento das águas. 
– São as chamadas sequências transgressivas-regressivas (Ciclos T – R).
– Mares epicontinentais rasos transgrediram através do Cratón da Laurásia (norte-americano) e também do Gondwana (sul-americano) durante o Paleozóico Inferior com o derretimento das geleiras, o nível do mar subiu.
– Os mares regrediram com a ampliação das geleiras e o nível do mar baixou.
· Discordâncias marca o fechamento de um ciclo/sequência. 
– Durante as regressões, o antigo assoalho marinho foi exposto à erosão, criando extensas discordâncias que marcam os limites entre as sequências transgressivas-regressivas.
– As discordâncias cobrem um intervalo de tempo maior, perto do centro do Cráton.
– As discordâncias próximo da borda do Cráton abrangem menos tempo, isto se elas estiverem presentes. Ocorre porque as bordas do Cráton são mais propensas a ficarem inundadas.
– O centro do Cráton é inundado apenas durante os períodos de significativas altas donível do mar ou transgressões.
· Mares epicontinentais ou neríticos são rasos.
· Sequências Cratônicas 
– As discordâncias podem ser usadas para correlacionar sequências particulares de uma região para outra.
– As sequências limitadas por discordâncias às vezes são chamadas de sequências cratônicas.
· Mudança Global do nível do mar glaciação ou espalhamento oceânico. 
– Sequências transgressivas-regressivas similares são encontradas em outros continentes, sugerindo que as mudanças globais do nível do mar causaram as transgressões e regressões.
– Mudanças globais do nível do mar provavelmente estão relacionadas com glaciações e/ou espalhamento do fundo oceânico.
– Durante tempos de rápida propagação oceânica, o vulcanismo da cadeia meso-oceânica desloca a água do mar sobre os continentes.
· Curva de Vail 
– Sequências Cratônicas correspondem à Curva de Vail de mudança global do nível do mar.
– A Curva de Vail é derivada de perfis sísmicos-estratigráficos, que permitem o rastreamento das discordâncias através do Cráton e nos espessos pacotes de rochas sedimentares da margem continental.
Curva de Vail mostrando as variações globais do nível do mar e sua relação com as sequências deposicionais cratônicas.
· Ciclos tectônicos e sequências sedimentares das bacias Paleozóicas Brasileiras
Bacias Intracratônicas Paleozóicas (Sinéclises Paleozóicas)
– História de movimentos verticais da área cratônica
– Sucessões cíclicas de eventos deposicionais e erosivos
– Síncronas no Cráton Brasileiro e de outros Continentes
– Ciclos tectono-sedimentares, sequências 
– Controle eminentemente tectônico.
– Nessas bacias os mares são rasos, devido as bacias serem em rampa, logo os depósitos são relativamente rasos.
– Todas as bacias intracratônicas tem as mesmas características. 
– Embasamento heterogêneo.
– Intracratônica = depressões estabelecidas na sua formação, sobre áreas estáveis (crátons, dentro de um continente.
– Sinéclise = bacia intracontinetal = intracratônica = sag é uma bacia dentro do continente, de grandes dimensões e não são bordejadas por falha/sem bordas falhadas. Regiões deprimidas (ou negativas) de uma plataforma, geralmente isométricas em planta, produzidas por lenta subsidência.
– Intracratônica = Sinéclise são sinônimos para vários autores – Gabaglia e Milani (1990).
– Intracontinental = utilizam o termo bacia intracontinental – Milani e Thomaz Filho (2000).
· Evolução Paleogeográfica/Ambiental
– Bacias do tipo rampa de interior cratônico. 
– Possuem enormes dimensões.
– Mergulho do substrato muito suave originando linhas de tempo praticamente horizontais.
– Baixa taxa de subsidência (na ordem de cm/1.000 anos).
– Longos períodos com baixa taxa de sedimentação, períodos que compreendem soerguimentos e erosão.
· Características das Bacias Paleozóicas Brasileiras
– Forma arredondada e ovalada em mapas.
– Formato de prato/pires em seção/perfil.
– Rampa (em seções geológicas) bordeada por um oceano, soerguimento e terá transgressão, se tiver rebaixamento terá erosão.
– Profundidade 3 e 7 km.
– Pequeno mergulho do assoalho da bacia, gera pequeno espaço de acomodação.
– Qualquer queda relativa do nível do mar, provoca extenso movimento regressivo.
– Qualquer subida do nível do mar, provoca grandes inundações, que representam depósitos quase crono correlatos à grandes distâncias. 
– Estas inundações podem ser consideradas como datum de correlação entre as bacias 
– Como elementos balizadores de arranjos paleogeográficos.
– Bacia do Paraná, Parnaíba, Amazonas e Solimões. 
– Origem no Cambriano – Ordoviciano (embasamento).
– Ocupa várias áreas no interior cratônico.
– Diques e soleiras de diabásio nas bacias Solimões e Amazonas.
– Diques e soleiras de diabásio nas bacias Parnaíba e Paraná
– Diabásio é um agente importante nos sistemas petrolíferos
– As geradoras são do Devoniano Superior (Frasniano).
– Rochas reservatórios são do Devoniano e Permo Carbonífera.
– As bordas dessas bacias não são falhadas.
– Parnaíba, Amazonas, Solimões, sem sedimentação datáveis e não datáveis. Há somente arenito eólico na Bacia do Paraná, no Jurássico – Triássico. No Acre tem depósitos de halita, carbonato e anidrita. 
– Quase sem atividade tectônica (quase uma quietude tectônica), apenas ciclos T-R.
– As bacias Amazonas, Solimões e Acre tem um intervalo carbonático-evaporítico no Pensilvaniano (Carbonífero Superior).
· Origem 
– Das bacias intracratônicas são polêmicos e controversos, sem haver consenso. Mais aceito é um rifte que as originou.
· Seção Paleozoica
Evolução Tectono – Sedimentar dividido em:
1. Paraplataforma: Cambriano – Ordoviciano Médio, Sequência alfa/α.
2. Ortoplataforma dividido em: 
2.1.Talassocrática, Ordoviciano Superior – Carbonífero Inferior. Sequência beta/β - Os-S e Sequência gama/γ - D-Ci + (predomínio de sedimentação marinha).
2.2.Geocrática Carbonífero Superior – Permiano, predomínio de sedimentação continental. Sequência delta/δ.
· Glaciações, são três marcantes episódios glaciais. No Carbonífero superior tem glacial.
1. Neo Ordoviciano: no topo do Siluriano aparece glaciação nas bacias Paleozoicas.
– Paraná = Formação. Iapó
– Parnaíba = Ipu
– Amazonas = Nhamundá
2. Neo Devoniana: topo do Devoniano é um marco glacial nas bacias Paleozoicas.
– Paraná = ? Ortigueira
– Parnaíba = Cabeça
– Amazonas = Curiri
– Solimões = Uerê
3. Neo Carbonífero-Eopermiano 
– Paraná = Grupo Itararé
· Inundações Marinhas rochas devonianas de origem marinha, atingem seu ápice no Devoniano Superior. Para uma rocha ser geradora deve ter um alto teor de matéria orgânica. Folhelho negro é marinho e radioativo. No Frasniano a principal geradora das bacias intracratônicas são: 
– Paraná = Ponta Grossa.
– Parnaíba = Pimenteiras.
– Amazonas = Barreirinha.
– Solimões = Jandiatuba
· Eventos magmáticos das bacias Paleozoicas
1. Derrame basáltico Serra Geral
– Na bacia do Paraná
– Jurássico – Cretáceo 
– Separação do Brasil e África 
– Rocha selante
– Acumula hidrocarbonetos gerados nos sedimentos acima
2. Bacia do Parnaíba 
2.1. Derrame basáltico Mosquito – Rifte I
– Bacia do Parnaíba
– Neotriássico – Jurássico
– Rifteamento I
– Separa Laurásia e Gondwana, tem a formação e abertura do Atlântico Central.
– Corresponde ao magmatismo Penatecaua. Ocorreu 1º, separando Brasil e África.
2.2. Sardinha – Rifte II
– Quebra do Pangeia, separação do Brasil e África. 
– Eocretáceo. 
– Corpo basáltico.
– Rifteamento II.
– Corresponde ao Serra Geral (Paraná). Ocorreu em 2º.
3. Magmatismo Penatecaua
– Grande episódio magmático do Triássico, ~206 M.a.
– Diques e soleiras de diabásio atuam como rochas selantes. 
– Cozinha a matéria orgânica, aquecendo a rocha geradora e formam trapas/armadilhas.
– Causa maturação por efeito térmico.
– Separação entre a Laurásia e o Gondwana (Atlântico Central).
– Intrusões de 3 soleiras de diabásio permeando uniformemente a sequência evaporítica (Carbonífero Superior-Permiano Inferior).
– Provoca um CAMP (grande província magmática).
– Solimões, Acre, Amazonas e Parnaíba. Não ocorre no Paraná.
– Delta A.
· Bacia do Paraná (Bacias intracratônicas fanerozóicas do Brasil)
– Situadas no interior continental da Plataforma Sul-Americana.
– História complexa de rochas sedimentares Paleozóicas/Mesozoicas (raro Cenozóico).
– Algumas com intenso magmatismo básico e alcalino associado.
– São remanescentes de superfícies primitivamente muito maiores.
– Sítios deposicionais condicionados por estruturas herdadas do Ciclo Brasiliano.
– Origem da subsidência inicial bastante controversa.
– Longe das margens de placas. Está no interior do continente.
– São ovais em planta e têm forma de “pires” em seção e crosta continental como substrato.
– Evoluem via: extensão continental e subsidência termal sobre grande área.
– Está sendo erodida.
– Área 1800000 Km2 e 1127400 Km2 no Brasil.
– Profundidade máxima do embasamento.
– Suas bordas não são falhadas. 
– Intervalo Carbonífero – Permiano tem depósito glacial na base e sedimento continental no topo.
– Tem ciclo regressivo no Permiano,associado a continentalização dos ambientes deposicionais.
– Neojurássico – Eocretáceo tem depósito eólico e rocha magmática 
· Classificação da Bacia do Paraná
– Bacia tipo I (interior simples), Klemme (1980).
– IF – Fratura Interior (produzidas por esforços distensivos) e IS – Sinéclise Interior (Depressão Interior, causada por movimentos verticais), Kingston (1983).Mapa geológico simplificado da Bacia do Paraná, com o contorno estrutural do embasamento cristalino. (Milani, 2004).
· Limites da Bacia do Paraná
– Borda Nordeste: Zona da falha Guapiara e Arco de Goiânia/Alto Parnaíba. Pinch outs (afinamento da camada) e cinturão de dobramento Paraguai/Araguaia.
– Bordas Oeste e Sul: Influência tectônica e Arco de Assunção (EoDevoniano).
– Borda Norte: Influência tectônica e Arco de Goiânia/Alto Parnaíba.
– Borda Sudeste: Soerguimento da Serra do Mar (Turoniano) e Arco de Ponta Grossa e Arco do Rio Grande.
· Aquífero Guarani
– A maior riqueza da Bacia do Paraná talvez seja o gigantesco Aquífero das formações Botucatu e Pirambóia, conhecido como Aquífero Guarani.
· Histórico Exploratório da Bacia do Paraná
Distribuição dos poços é irregular e concentrados nos depocentros da bacia.
~30.000 Km2 de sísmica 2D
171 Km2 de sísmica 3D
· Origem da Bacia do Paraná
– Inexistem modelos teóricos bem estabelecidos a que se possa associar a subsidência de amplas áreas interiores de um continente, recorrendo ciclicamente durante centenas de milhões de anos.
– Hoffman, 1989 processos de estiramento litosférico e subsidência térmica.
– Soares (1991) mecanismo de flexura litosférica com abatimento de blocos, na forma de grabens. (Não identifica um rifte precursor)
– Fulfaro et al. (1982) conjunto de “calhas aulacogênicas no embasamento da futura Bacia 
do Paraná”. Orientadas a NW-SE. “Precursoras da sedimentação cratônica”.
– Zalán et al. (1990) fenômenos de resfriamento litosférico região aquecida no Brasiliano. Não descartam a possibilidade de um episódio de estiramento crustal.
– Marques et al. (1993) existência de um “rifte central” acomodando as sucessões sedimentares iniciais da Bacia do Paraná.
– Milani (1997) a subsidência inicial da Bacia do Paraná, seria de natureza transtensiva; os grabens assim originados, correspondentes ao “rifte central” de Marques et al. (1993)
· Modelo Paleotectônico (Milani, 1997; Milani & Ramos, 1998)
– Orogenia Oclóyca.
– Implantação da subsidência inicial. 
– Campo regional compressivo.
– Reativação das descontinuidades do substrato.
– Subsidência inicial de natureza transtensiva.
– Reativação com geração de magmas.
– Basalto Três Lagoas.
– 4.569 metros 
– Supersequência Rio Ivaí.
– 443 ± 10 M.a. – Ar-Ar.
· Rift Central
– Seção sísmica ilustrativa do “rifte central” da bacia do Paraná. 
– Calha deposicional controlada por falhamentos normais.
– Domínio Ordoviciano-Siluriano (pré-devoniano) limitado por falhas normais.
– Exerceu importante controle sobre a distribuição de espessuras e áreas de ocorrência do pacote inicial da bacia.
· Seção Geológica Esquemática da Bacia do Paraná
· Bacia do Paraná possui seis unidades de 2ª ordem
6. Supersequência Rio Ivaí
– Plataforma Estável
– Ortoplaforma/Estabilização
– Talassocrática
– Sequência β/Beta
– Ordoviciano Superior/Siluriano
– 450-420 M.a
– Primeiro ciclo Transgressivo-Regressivo (T-R)
– Sedimentação predominantemente marinha
– É dividido na Formação Alto Garças, Iapó e Vila Maria.
Formação Alto Garças
– Litologia: Conglomerado basal. Arenitos conglomeráticos. Arenitos finos. 
Topo = síltico argiloso.
– Fósseis: Icnofósseis = Skolitos.
– Idade: Não determinada.
– Ambiente: Fluvial/Transicional/Marinho.
Formação Iapó 
– Litologia: Diamictitos de cores variadas. Horizonte de correlação.
– Fósseis: ? Braquiópodes.
– Idade: Não determinada.
– Ambiente: Glacial.
Formação Vila Maria
– Litologia: Folhelhos micáceos. Arenitos conglomeráticos. 
Topo = Arenitos finos/siltitos.
– Fósseis: Quitinozoários, acritarcos e esporos/Arthrophycus.
– Idade: Siluriano Superior (Llandoveriano).
Ambiente: Marinho raso
5. Supersequência Paraná
– Plataforma Estável
– Ortoplaforma/Estabilização Talassocrática
– Sequência γ/Gama
– Segundo ciclo Transgressivo – Regressivo
– Franca ligação com o mar
– Devoniano 
– 420 – 360 M.a
– Dividido em Formações Furnas e Ponta Grossa.
Formação Furnas
– Litologia: 
Base = níveis conglomeráticos. Arenitos médios – caolínicos. Intercalações de siltitos e folhelhos. 
Topo = Arenitos grossos a médios. Aumento da argilosidade para o topo.
– Fósseis: Topo = plantas e esporos/icnofósseis.
– Idade: Devoniano Inferior (Lochkoviano)
– Ambiente: Fluvial/Transicional/Marinho
Formação Ponta Grossa 
– Litologia: 
Base (Jaguariaíva) = Folhelhos com lentes arenosas.
Médio (Tibagi) = Arenitos sílticos.
Topo (São Domingos) = Folhelhos.
– Fósseis: Rico em fósseis. Invertebrados marinhos, plantas, palinomorfos.
– Idade: Devoniano (Praguiano ao Frasniano) (Fameniano Superior?).
– Ambiente: Marinho.
– Principal intervalo gerador da bacia. 
4. Supersequência Gondwana I
– Plataforma Estável
– Ortoplaforma/Estabilização Geocrática
– Sequência Δ/Delta
– Neocarbonífero-Permiano-Eotriássico (Moscoviano ao Induano)
– 315-247 M.a
– Maior volume sedimentar da Bacia do Paraná.
– Mar interior
– Início da continentalização 
– Dividido em Grupo Itararé + Formação Aquidauana e Grupo Guatá, Grupo Passa Dois, Formação Pirambóia e Formação Sanga do Cabral.
Grupo Itararé + Formação Aquidauana 
– Litologia: 
Base = depósitos de degelo + depósitos glaciais. Diamictitos maciços/estratificados. ritmitos e tilitos
Lateralmente = Formação Aquidauana. Arenitos e depósitos com influência glacial.
– Fósseis: Topo = plantas e pólens/esporos.
– Idade: Carbonífero Superior – Permiano Inferior (Moscoviano Superior – Sakmariano).
Itararé registra a glaciação mais recente das bacias Paleozoicas.
Grupo Guatá
– Litologia: 
Formação Rio Bonito: Alternância de pacotes arenosos e pelíticos. Extensa frente deltáica.
Topo = Folhelhos marinhos e tempestitos + carvão. Rio Bonito é a rocha reservatório do bacia.
Formação Palermo: Siltitos argilosos e arenosos. Folhelhos.
– Fósseis: Palinomorfos
– Idade: Permiano Inferior (Sakmariano – Artinskiano)
 
Grupo Passa Dois
– Litologia: 
Formação Irati: Carbonatos + evaporitos (N). Folhelhos betuminosos (S) (+20% matéria orgânica). 
Gerador secundário da bacia do Paraná. Apenas encontrado de forma imatura. Só gera alguns pontos onde está atravessado por diques de diabásio. Sem achados econômicos para explorar. Pode ser matura por soterramento em profundidade.
Formação Serra Alta: Folhelhos laminados. Última incursão marinha importante na bacia.
Formação Pós Serra Alta (Formações Teresina + Rio do Rasto):Pelitos lacustres + red beds. Arenitos eólicos + depósitos fluviais
– Fósseis: Mosasaurus/Stereosternum (Irati). Vertebrados (Rio do Rasto)
– Idade: Permiano Superior - ? Triássico
Formação Sanga do Cabral e Formação Pirambóia 
– Litologia: 
Sanga do Cabral: Arenitos flúvio-eólicos. Mega deserto.
Pirambóia: Arenitos flúvio-eólicos. Potencial reservatório. 
– Fósseis: Répteis
– Idade: Permiano Superior - Triássico
3. Supersequência Gondwana II
– Ortoplaforma/Estabilização 
– Geocrática/ Sequência Δ/δ A/Delta A
– Mega desertos
– Bacia intracratônica
– Triássico 
– ~ 250 – 200 M.a
– Restrita a região sul da Bacia, no RS e norte do Uruguai. 
Formação Santa Maria
– Litologia: Base = pelitos lacustres. Arenitos fluviais progradacionais. Estratos flúvio lacustres incluindo conglomerados, arenitos e folhelhos
– Fósseis: Fragmentos de vertebrados. Plantas e insetos. Répteis. 
– Idade: Triássico Médio/Superior.
2. Supersequência Gondwana III
– Plataforma Reativada
– Rifteamentos
– Sequencia ε/Épsilon
– Jurássico/Eocretáceo
– 150 – 125 M.a
Formação Botucatu
– Litologia: 
Formação Botucatu: arenitos eólicos. Mega deserto.
Base = arenitos alúvio-fluviais.
Formação Serra Geral: basaltos toleíticos e andesitos basálticos. Delta A.
– Fósseis:não detectados, até o momento no Botucatu.
– Idade: Basaltos = 137-127 M.a.
1. Supersequência Bauru
– Sequência Cretácea no Paraná = Grupo Bauru.
– Plataforma Reativada
– Deriva Continental
– Sequencia ε/Épsilon ou 5 
– Cretáceo
– 90 – 70 M.a
· Bacia do Paraná Sistema Petrolífero
Rochas geradoras da Bacia do Paraná
Formação Irati 
– Permiano
– COT (carbono orgânico total) = 1 – 13% 
– Picos de 23%
– Tipo I (algálica)
– PG > 100 – 200 Kg HC; t rocha
– Gerador secundário. 
Formação Ponta Grossa
– Devoniano
– COT ~ 1% (a partir de 1% já pode considerar a rocha como geradora)
– Picos de 3%
– Tipo II (matéria orgânica tipo II é algálica, marinha)
– PG 6 Kg HC; t rocha.
– Gerador primário.
Formação Vila Maria 
– Siluriano
Mapa de Maturação Térmica do Frasniano Formação Ponta Grossa
Isópacas da Formação Ponta Grossa
Evolução Termal
Mapa de Isópacas da Formação Ponta Grossa
· Rochas Reservatórios da Bacia do Paraná 
1. Principais 
Formação Rio Bonito
– Arenitos 
– Ø ~ 20%
Grupo Itararé
– Arenitos 
– Ø = 6 – 16%
2. Secundárias
Formação Pirambóia (como potencial)
– Arenitos
– Neopermiano/Eotriássico
Formação Furnas
– Arenitos 
– Devoniano 
Formação Alto Garças
– Arenitos
– Ordoviciano
· Rochas Selantes da Bacia do Paraná
– Nenhum dos quatro tem atuação como selo. O mais importante é o Serra Geral de basalto/intrusivas.
Formação Irati
– Folhelhos
– Permiano
Formação Palermo
– Folhelhos
– Permiano
Grupo Itararé
– Folhelhos intraformacionais
– Neocarbonífero/Eopermiano
Formação Ponta Grossa
– Folhelhos 
– Devoniano
Formação Serra Geral
– Intrusivas
– Cretáceo 
Sistemas Petrolíferos
– Ponta Grossa (Itararé)
– Irati – Rio Bonito/Pirambóia 
· Teor de Carbono Orgânico Total (COT)
– Mede-se a quantidade de matéria orgânica de uma rocha por meio do teor de carbono orgânico total (COT), o qual representa a porcentagem em massa de matéria orgânica em relação ao extrato seco, que remete as condições do paleoambiente deposicional.
– O montante orgânico na rocha pode ser classificado quanto à solubilidade em solventes
orgânicos. A porção insolúvel em solventes orgânicos dá-se o nome de querogênio, já a parte solúvel é chamada de betume.
– Os procedimentos geoquímicos usados para a medição do COT em rochas geradoras
envolvem alguma forma de eliminação do carbono inorgânico (carbonato) e uma posterior medida da quantidade de CO2 liberada após a combustão da rocha. Quanto maior o teor de carbono orgânico total, maior o potencial gerador da rocha.
	COT (%)
	Potencial Gerador da Rocha
	<0,5
	Nenhum
	0,5 a 1
	Pobre
	1 a 2
	Razoável
	2 a 5
	Bom
	>5
	Excelente
· Ocorrências de “Tar Sands” no Estado de São Paulo
– Arenito asfáltico, arenito betuminoso = oil sands = tar sands = sistema petrolífero não convencional. Ocorre quando diques de basalto cozinharam/aqueceram o arenito Irati. A migração ocorre através das paredes do dique, sendo um sistema petrolífero atípico. A rocha geradora é imatura, porém se torna maturação/matura/geradora pelo aquecimento do dique. 
· Play Exploratório
· Soares et al., 1978
– Análise Comparativa da Evolução Cíclica das Áreas Cratônicas da América do Norte e Brasil
Dados e critérios 
– Volume e espessura de sedimentos/unidade de tempo
– Área de sedimentos preservados – unidades estratigráficas
– Episódios de Transgressão e Regressão
– Discordâncias e sua natureza 
– Espessuras das sucessivas unidades 
– Estratigráficas nos depocentros
Vail et al. (1977)
– Introduzem a variação eustática e a consideram como controladora da formação das sequências.
· Correlação entre as sequências fanerozóicas da América do Norte e Brasil
· Sequências 
– A diferença da grandes sequências é a continentalização. A ordem da mais antiga para a mais nova é: Alfa, Beta, Gama, Delta, Delta A, ε/Epsilon e Zeta.
– Ao fim de cada sequência tem discordância que no total são 6 discordâncias. Sendo a mais importante a do Carbonífero (Mississipiano).
· Sequência Alfa 
– Correspondem ao Estágio I - Transição (Almeida, 69)/Plataforma Transicional (Zalán, 2004) e Plataforma Instável.
– Correlativos à Sequência “Sauk” do cráton EUA e base do Ciclo Caledoniano da plataforma Russa.
– Consolidação do Brasiliano.
– Marcam a transição do Ciclo Brasiliano – condições plataformais = Paraplataforma.
– Marcam o início da deposição sedimentar nas bacias intracontinentais brasileiras.
– Graben no Amazonas e Parnaíba.
– Na bacia do Solimões tem ciclo T-R (Formação Benjamin Constante), sem graben.
– Eventos distensionais, pouco conhecida, distribuição areal – idade – origem.
– Inclui estratos do Cambriano – Ordoviciano Médio (540 – 450 M.a).
– Depósitos dominantemente continentais, grabens formadores de bacias.
– Clásticos imaturos (arenitos basais imaturos, arcóseos, siltitos e folhelhos e, localmente, grauvacas e conglomerados, associadas a rochas carbonáticas e vulcânicas.
– Silicilástica, começa a formar sedimentos.
– Discordância, com o fechamento de um ciclo.
· Sequência Beta 
– Correspondem ao Estágio III - Estabilização (Almeida, 69)/Plataforma Estável (Zalán, 2004).
– Correlativos à Sequência “Tippecanoe” do cráton EUA e base do Ciclo Caledoniano da plataforma Russa.
– Consolidação do Gondwana – formação de espessas coberturas descontínuas e diácronas.
– Marcam a implantação/criação das grandes sinéclises/bacias intracontinentais brasileiras.
– Marcam estabilização da Plataforma Sul-Americana.
– Calma tectônica notável e mudança significativa no padrão de sedimentação.
– Representam uma fase de deposição/sedimentação marinha = Talassocrática.
– Inclui estratos do Ordoviciano Superior – Siluriano (450 – 420 M.a)
– Depósitos variados (continentais, marinhos, glaciais) com predomínio de depósitos marinhos – plataformas rasas.
– Rochas vulcânicas = Basalto Três Lagoas, precursor da Bacia do Paraná.
– Glacial/glaciação.
– Discordância.
· Sequência Gama
– Em todas as bacias Paleozoicas brasileiras é a sequência onde está todas as rochas geradoras principais da bacia.
– Correspondem ao Estágio IIs - Estabilização (Almeida, 69)/Plataforma Estável (Zalán, 2004) e Plataforma consolidada.
– Correlativos à Sequência “Kaskaskia” do cráton EUA e base do Ciclo Hercyniano da plataforma Russa.
– Marcam estabilização da Plataforma Sul-Americana.
– Marcam a implantação das grandes sinéclises intracontinentais brasileiras. 
– Calma tectônica notável e mudança significativa no padrão de sedimentação.
– Representam uma fase de deposição/sedimentação marinha = Talassocrática.
– Inclui estratos do Devoniano – Carbonífero Inferior (Mississipiano) (420 – 323 M.a).
– Depósitos variados (marinhos, glaciais, continentais) com predomínio de depósitos marinhos – plataformas rasas 
– Principais geradoras no Devoniano superior (Frasniano), Ponta Grossa (Paraná), Pimenteiras (Parnaíba), Barreirinha (Amazonas) e Jandiatuba (Solimões). No Acre não se conhece a rocha geradora.
– Discordância mais importante: Carbonífero (Mississipiano).
· Sequência Delta
– Correspondem ao Estágio III - Estabilização (Almeida, 69)/Plataforma Estável (Zalán, 2004) e Plataforma consolidada.
– Correlativos à Sequência “Absaroka” do cráton EUA e base do Ciclo Hercyniano da plataforma Russa.
– Permanecem as condições de estabilização da Plataforma Sul-Americana e a deposição 
nas grandes sinéclises intracontinentais brasileiras.
– Extrema calma tectônica.
– Predomínio de depósitos continentais = Geocrática.
– Ascensão da plataforma como um todo. 
– Sem ocorrência de transgressões marinhas.
– Inclui estratos do Carbonífero Superior (Pennsylvaniano ) – Permiano (323 - 250 M.a.).
– Depósitos variados (continentais, glaciais, marinhos) com predomínio de depósitos continentais áridos.
– Arenito, arenito eólico e depósitos de sal, anidrita, halita.
– Mega desertos.
– Inicio da continentalização e aridização.
– Quando acaba essa sequência as bacias Paleozóicas do Brasil tem magmatismo.
– As bacias Paleozóicas começama desaparecer devido serem soerguidas, ficam menores.
– Mar vai embora, sobrando sedimento continental, sem local para depositar o sedimento, terá erosão.
– Glaciação, com depósitos glaciais: Itararé e de Carvão: Rio Bonito. Ambos do Paraná.
– Com potencial para reservatório. 
– Discordância.
· Sequência Delta A
– Plataforma reativada
– Triássico – Eojurássico (~ 178 M.a)
– Máximo da continentalização
– Fase Geocrática.
– Instalação de mega desertos.
– Separação Gondwana e Laurásia gera o magmatismo Penatecaua em todas as bacias Paleozoicas, exceto Paraná.
– Rifteamento I, III e III.
– Discordância.
– Quase sem sedimento em todas as bacias;
– No Paraná tem a Formação Santa Maria com arenito eólico, com diabásio preservado.
· Sequência ε/Epsilon 
– Formação de bacias marginais.
– Quebra do Brasil e África
– Plataforma reativada
– Reativação Wealdeniana
– Jurássico – Cretáceo 
– Magmatismo Sardinha (Parnaíba) e no Paraná é o Paraná-Etendeka.
– Na base do Cretáceo tem o Diastrofismo Juruá;
– Discordância.
· Zeta
– Terciário.
– Soerguimento e erosão.
– Deposito na bacia do Solimões e oeste do Amazonas, devido o Andes ser soerguido leva sedimento para essas bacias através de sua erosão.
– Parnaíba e Paraná sem sedimentos.
· A respeito do último ciclo deposicional de idade Paleozoica das bacias intracratônicas brasileiras. Discorra sobre: quando ocorreu? De que foi constituído (litologia)? Qual o clima e ambiente dominante?
R: 
Sequência Carbonífero superior – Permiano, litologia de arenito e folhelho vermelho, marcando o início da continentalização das bacias intracratônicas brasileiras. Depósitos ocorrem na Formação Andirá (Bacia do Amazonas), Formação Motuca (Bacia do Parnaíba), Formação Fonte Boa (Bacia do Solimões) e Formação Sanga do Cabral – Formação Piramboia (Bacia do Paraná).
A sedimentação é continental, Geocrática, ssequência Delta. Ambiente deposicional é flúvio-lacustre. Ortoplataforma/Estabilização/Plataforma estável. Bacias: Amazonas, Solimões, Parnaíba e Paraná.
1. Bacia do Amazonas
– Formação Andirá, Eopermiano.
– Clima quente, semiárido. 
– Ambiente lacustre. 
– Sedimentação continental.
– Arenitos de interdunas. Eólico/lacustre.
– Folhelhos, calcários. Anidritas e halitas. Marinho raso/sabkha/lacustre.
– Siltitos e arenitos avermelhados. Continental (red beds). Desértico/eólico/flúvio-lacustre.
2. Bacia do Solimões
– Formação Fonte Boa, Eopermiano.
– Siltito, folhelho, pelito e arenito intercalado e arenito eólico (reservatório). Ambiente marinho. 
– Sedimentação marinha. 
– Algumas formações com ambiente continental, sedimentação desértica. 
– Fluvial/eólico/costeiro.
– Pacote carbonático-evaporítico. Folhelhos, anidrita, halita. Marinho/hipersalino. 
– Siltito e folhelhos vermelhos. Continental (red beds). Desértico/flúvio-lacustre.
3. Bacia do Parnaíba 
– Formação Motuca, Permiano
– Ambiente de plataforma rasa.
– Arenitos/folhelhos vermelhos. Lentes de sílex. Desértico/eólico/lacustre.
– Folhelhos cinza. Anidrita. Marinho raso, litorâneo.
– Sílex (bonecas). Calcário oolítico/pisolítico. Arenitos finos/siltitos. Desértico/fluvial.
4. Bacia do Paraná
– Formação Sanga do Cabral e Formação Pirambóia, do Permiano e Eotriássico. 
– Ambiente sistema deltaico e flúvio eólico. 
– Sedimentação continental.
– Ritmitos e tilitos. Arenitos glaciogênicos. Glácio marinho. Glácio fluvial.
– Folhelhos negros. Carvão. Marinho raso/lacustre.
– Pelitos lacustres + red beds. Arenitos eólicos + depósitos fluviais. Continental (red beds)/eólicos/fluvial.
· Ciclos e estágios deposicionais
Plataforma transicional/paraplataforma/Estágio de Transição 
– ~500-450 M.a.
– Condições paraplataformais.
– Diminuição dos processos de dobramentos.
– Predomínio de falhamentos, processo gerador de bacias.
– Formação de riftes diversos (eventos distensionais).
– Sedimentação dominantemente detrítica continental.
– Presença comum de material vulcânico (magmatismos ácidos a intermediários).
– Praticamente afossilífero/sem fósseis.
– Cambriano – Ordoviciano.
– Sequência Alfa.
– Siliciclastícas.
– Graben.
– Plataforma transicional/instável.
Plataforma estável/Estágio de Estabilização 
– ~450-220 M.a.
– Condições ortoplataformais.
– Calma tectônica.
– Mudança no padrão de sedimentação.
– Ausência de magmatismo.
– Plataforma estável.
– Dividido em Talassocrática e Geocrática.
	Fase Talassocrática
– Predomínio de sedimentação marinha. 
– Siluriano até o Permiano.
– Formação das grandes sinéclises/bacias paleozóicas.
– Extensos ciclos de transgressão/regressão marinhos.
– Soerguimento e submersão via suaves/amplas oscilações epirogênicas.
– Forte caráter regional destas oscilações T/R – correlação lito/crono.
– Ordoviciano – Carbonífero.
– Sequência Beta é Ordoviciano – Siluriano, com glaciação.
– Sequência Gama é Devoniano – Carbonífero.
	Fase Geocrática
– Predomínio de sedimentação continental.
– Extrema calma tectônica.
– Ascensão da plataforma como um todo.
– Desfavorável à acumulação e retenção de sedimentos.
– Não ocorrem ingressões marinhas.
– Extensas capas de material desértico.
– A sedimentação é não marinha.
– Sequência Delta.
– Deserto
– Carbonífero – Permiano.
· Paraplataforma (plataforma quase consolidada, mas não é uma plataforma).
Plataforma reativada/Estágio de Reativação 
– Sequências Delta A, Epsilon e Zeta.
– ~140-175 M.a. Triássico.
– Reativação Wealdeniana = Ativação Meso-Cenozoica
– Quebra do Pangeia.
– Reavivamento tectônico da Plataforma Brasileira. 
Separação do Brasil e África foi uma reativação.
– Fragmentação do Gondwana e abertura do Atlântico.
– Manifestações magmáticas básicas recorrentes.
– Imensos derrames de basaltos e intrusões de diabásio.
– Riftes I, II e III.
Rifteamentos: 
I (~220-140 M.a)
II (~140-110 M.a) 
III (~113-98 M.a)
– Deriva continental: ~ 98-0 M.a.
· Plataforma não consolidada, terá depósitos siliciclásticos grosseiros, plataforma consolida com depósitos cobrindo a bacia toda numa plataforma estável com domínio de sequência marinha que irá até o Carbonífero médio/superior. Continua estável, porém começa a diminuir os depósitos marinhos, terá a continentalização da sequência que entra o delta, plataforma estável, fase Talassocrática e Geocrática, mega desertos e reativação. 
· Quando fecha o Brasiliano tem uma plataforma estável, instala bacia, divide em 2 fases: 
– A primeira fase é Talassocrática (Carbonífero inf.) com depósitos marinhos, que é Beta. A rocha geradora da bacia é Gama. 
– A segunda fase, que é Geocrática, com depósitos continentais (Carbonífero sup. – Permiano), que é Delta ou Delta A. Com o fim, da fase Geocrática tem os mega desertos, como o Botucatu e Sanga do Cabral, que vai do topo do Jurássico até a quebra do Pangeia, na base do Triássico, sai da plataforma e tem reativação da Plataforma Wealdeniana, com a separação do Brasil e África, magmatismo Penatecaua, forma selos e trapas. Riftes I, II e III e forma as bacias rifte.
· Triássico e Jurássico são grandes desertos.
· Subsidência é um afundamento.
· Paraconformidade sua idade é determinada pelo conteúdo fossilífero.
· Orogenia influência nos continentes afetando a sedimentação, gerando discordâncias (tectônica). 
· O que define uma sequência são as discordâncias.
· Mar raso tem ~ 200m, exemplo plataforma continental. 
· Bacias fanerozóicas brasileiras, onshore 4500000 Km2 e offshore 155000 Km2.
· Precipitação carbonatos, gipsita, halita e sais completos.
· Carvão do Brasil tem maior parte no Rio Grande do Sul e outra parte em Santa Catarina.
· Quitinozoários, esporos, acritarcos são grupos fósseis dentro dos palinomorfos, são eles que datam todas as bacias Paleozoicas do Brasil.
· Bid é um leilão de blocos que a ANP faz para por em licitação. Quem compra tem direito a explorar o bloco por 3 anos. 
· Capa de óleo, gás e água é elevado a densidade devido as rochas sedimentares serem formadas em ambiente subaquoso. 
· A sedimentação ocorre em ambiente subaquático. 
· Bacia do Parnaíba
– Esses nomes foram utilizados para a Bacia do Parnaíba:Bacia do Maranhão, Bacia do Piauí-Maranhão, Bacia do Meio Norte e Província Sedimentar do Meio Norte.
– Atualmente a Petrobrás utiliza o nome Bacia do Parnaíba.
– Tentativa de sub dividir a Bacia do Parnaíba em quatro bacias (dentro da Bacia do Parnaíba). A Petrobrás não leva em conta essa divisão: Parnaíba (Siluriano-Triássico), Alpercatas (Jurássico-Eocretáceo), São Luís- Grajaú (Cretáceo) e Espigão Mestre (Cretáceo).
· Características da Bacia do Parnaíba 
– Situada no interior continental da Plataforma Sul-Americana.
– Sítios/sistemas deposicionais condicionados por estruturas herdadas do Ciclo Brasiliano.
– Origem da subsidência inicial bastante controversa.
– Longe das margens de placas.
– São ovais em planta e têm forma de “pires” em seção.
– 600.000 km2
· Classificação da Bacia do Parnaíba 
– Bacia tipo I (intracontinental cratônica composta complexa), Klemme (1980).
– IF – Fratura Interior (produzidas por esforços distensivos) e IS – Sinéclise Interior (Depressão Interior, causada por movimentos verticais), Kingston (1983).
– SAG (devido ser intracontinetal e não é limitado por falha).
· Histórico Exploratório da Bacia do Parnaíba
· Bacia do Parnaíba Limites
– Piauí, Maranhão, Pará, Tocantins, Bahia e Ceará 
– 3.500 m de sedimentos 
– ~600 mil Km2
Província Sedimentar do Meio Norte (Góes, 1995)
– 4 Bacias com idades e gêneses distintas
1. Bacia do Parnaíba
2. Bacia do Grajaú
3. Anfíclise das Alpercatas (Sequência Jurássica)
4. Bacia do Espigão-Mestre (Sub-Bacia do Urucuiada Bacia Sanfranciscana)
· Embasamento da Bacia do Parnaíba 
– É heterogêneo (Mesoproterozóico – rochas cristalinas e metassedimentares).
– Maciços Arqueanos (Granja e Goiás).
– Crátons Sin-Brasilianos (São Luís e Núcleo Cratônico Central).
– Cinturões Orogênicos Brasilianos (Gurupi, Araguaia, terrenos da Província Borborema).
Característica do embasamento
– A Bacia do Parnaíba encontra-se instalada sobre a Província da Borborema.
– Assembléias litoestruturais
1. Embasamento gnaisse-migmatítico de idade Arqueano-Proterozóico inferior.
2. Metassedimentos dobrados.
3. Granitóides de idade Brasiliana.
4. Sistemas transcorrentes
– Grabens do embasamento na borda leste se prolongam para o interior da Bacia
– Sedimentos Iniciais: Formações Mirador, Riachão, Massapê, Aprazível, entre outras.
– Proterozóico superior e Siluriano.
Implantação de Grabens Precursores 
– Através de riftes precursores que deram origem a bacia.
– Neoproterozóico = Formação Riachão (depósitos imaturos = grauvacas, arcósios, siltitos, folhelhos).
– Cambro-Ordoviciano = Formação Mirador (depósitos fluviais, aluviais, lacustres).
– Formação Riachão e Mirador são nomes antigos, dos anos ~70.
– Cambriano = Graben de Jaibaras. Depósitos molássicos.
Estruturas do ciclo Brasiliano de compartimentação no Paleozóico
– Importantes na fase inicial.
– Os lineamentos controlaram as direções dos eixos deposicionais até o Carbonífero Inferior.
– Após o Carbonífero Inferior, o centro/depocentro das bacias migra para fora desses lineamentos. Logo, o lineamento deixa de controlar a sedimentação. 
– Lineamento Transbrasiliano cruza quase toda a plataforma brasileira.
Relação Entre os Eixos Deposicionais do Grupo Serra Grande e os Lineamentos Transbrasiliano e Picos-Santa Inês
· Sequências da Bacia do Parnaíba
6. Grupo Jaibaras
– Sequência α/Alfa.
– Grabens que possivelmente deram origem a bacia. 
– Transição/Paraplataforma/Plataforma Transicional.
– Não amostrado por poços.
– Correlacionável com faixa aflorante na área leste-nordeste da bacia.
– Ocorre preenchendo grabens em subsuperfície.
– Possível ligação à gênese da bacia.
– Litologia: arenitos, siltitos e folhelhos compondo depósitos fluviais, aluviais e lacustres.
– Idade: Cambro – Ordoviciano. Formações Riachão/Mirador.
5. Supersequência Siluriana
– Ortoplaforma/Estabilização/Plataforma Estável
– Talassocrática – Sequência β/Beta
– Presença marcante de diques e soleiras de diabásio.
– Grupo Serra Grande subsuperfície = bacia toda. Aflorante = faixa estreita a leste. Dividido entre: Ipu, Tianguá e Jaicós.
– A importância dessa sequência é a influência glacial da Formação Ipu.
Formação Ipu 
– Litologia: Arenitos seixosos. Conglomerados c/ matriz argilosa. Arenitos finos c/ influência glacial. 
– Fósseis: Quitinozoários.
– Idade: Siluriano Inferior/Llandoveriano Inferior.
– Ambiente: Glacial/Glacio-fluvial/deltaicos.
Espessas camadas de conglomerados grosseiros, matacões de quartzo ou quartzito, níveis de arenitos maciços ou com estratificação cruzada
Típicos de ambiente flúvio-glacial do Siluriano (grande variedade ambiental)
Diamictitos com dropstones.
Formação Tianguá 
– Litologia: Folhelhos cinzentos, bioturbados, carbonáticos. Arenitos finos a médios. Pelitos neríticos.
– Fósseis: Quitinozoários, acritarcos e esporos
– Idade: Siluriano Inferior/Llandoveriano Inferior
– Ambiente: Marinho-plataforma rasa
Formação Jaicós
– Litologia: Arenitos cinza na base. Arenitos grossos, com seixos.
– Fósseis: Quitinozoários e esporos
– Idade: Siluriano Superior
– Ambiente: Fluvial/deltaico/plataformal
4. Supersequência MesoDevoniana – Eocarbonífera
– Ortoplaforma/Estabilização/Plataforma Estável
– Talassocrática – Sequência γ/Gama (sequência que tem a principal rocha geradora da bacia).
– Presença abundante de diques e soleiras de diabásio.
– Sedimentação marinha mais profunda com preservação de matéria orgânica concentrada.
– Sistema marinho com ação de tempestades.
– Grupo Canindé possui 5 Formações: Itaim, Pimenteiras, Cabeças, Longá e Poti.
Formação Itaim 
– Litologia: Arenitos finos a médios. 
Base: Folhelhos bioturbados (Tempestitos).
– Fósseis: Esporos/Quitinozoários.
– Idade: Devoniano Inferior (Eifeliano).
– Ambiente: Deltaicos/Plataformais.
Formação Pimenteiras (rocha geradora da bacia)
– Litologia: Folhelhos pretos bioturbados (físseis, com alta radioatividade), espessos, radioativos ricos em M. O, representam a ingressão marinha mais importante da bacia. 
Intercalações de arenitos com siltitos, ambiente de plataforma rasa dominada por tempestades.
– Fósseis: Esporos/Quitinozoários.
– Idade: Devoniano Médio/Superior (Givetiano ao Frasniano).
– Ambiente: Marinho – plataforma rasa (dominado por tempestades).
Mudança de tendência transgressiva para regressiva, gradando para a Formação Cabeças
Formação Cabeças (reservatório importante da bacia)
– Litologia: Arenitos médios a grossos, localmente seixosos ou conglomeráticos. Intercalações finas de folhelhos e siltitos. 
Topo = diamictitos, tilitos (pavimentos e seixos estriados).
– Fósseis: Acritarcos, esporos.
– Idade: Devoniano Médio/Superior (Givetiano ao Fameniano).
– Ambiente: Glacial/plataformal/estuarino.
Formação Longá
– Litologia: Folhelhos cinza-escuros a pretos, laminados e/ou maciços. Arenitos finos e siltitos (Tempestitos). Contem icnofósseis (cruziana).
– Fósseis: Esporos.
– Idade: Devoniano Superior – Carbonífero Inferior (Fameniano – Tournasiano)
– Ambiente: Plataformal/Marinho raso
Formação Poti
– Litologia: 
Base = Arenitos médios com lâminas de siltitos.
Topo = arenitos finos com intercalações de folhelhos e siltitos.
Níveis de carvão são raros. 
– Fósseis: Esporos.
– Idade: Carbonífero Médio – Viseano
– Ambiente: Deltaico/Planície de maré
3. Supersequência Neocarbonífera – Eotriássica 
– Ortoplaforma/Estabilização/Plataforma Estável.
– Geocrática – Sequência δ/Delta (predomínio de depósitos continentais).
– Raros diques e soleiras de diabásio.
– Grupo Balsas: Formação Piauí, Pedra de Fogo, Motuca e Sambaíba.
– Sem gerador importante.
Formação PiauíOs depocentros das bacias estão ligados ao lineamento.
– Litologia: 
Base = Arenitos médios róseos com intercalações de folhelhos vermelhos
Topo = Arenitos vermelhos com intercalações de folhelhos vermelhos, calcários, finas lentes de sílex.
– Fósseis: Conodontes, pelecípodes, esporos.
– Idade: Carbonífero Superior (Pennsylvaniano).
–Ambiente: Fluvial/eólico.
Formação Pedra de Fogo
– Litologia: Sílex (bonecas). Calcário oolítico/pisolítico. Arenitos finos/Siltitos. Folhelhos cinza. Anidrita.
– Fósseis: Esporos, troncos petrificados.
– Idade: Permiano.
– Ambiente: Marinho raso, litorâneo.
Formação Motuca
– Litologia: Siltitos vermelhos/marrons. Arenitos finos/médios. Folhelhos e Anidrita – subordinados. Calcários (raros).
– Fósseis: Esporos, foraminíferos.
– Idade: Permiano terminal – Eotriássico.
– Ambiente: Desértico/lacustre.
Formação Sambaíba
– Litologia: Arenitos róseos, finos a médios.
– Fósseis: Não identificados, até o momento.
– Idade: Triássico médio/superior.
– Ambiente: Desértico/fluvial.
2. Supersequência Jurássica
– Ortoplaforma/Estabilização/Plataforma 
– Estável Geocrática – Sequência δ A/Delta A
– Dividido em Formação Mosquito e Pastos Bons.
Formação Mosquito
– Litologia: Derrames basálticos. Intercalações de arenitos (grandes derrames e grandes soleiras, raros diques). Correlacionável as soleiras das bacias do Amazonas/Solimões (magmatismo Penatecaua).
– Idade: Neotriássico – Eojurássico (~178 M.a) Subfase de Rifteamentos I da Ativação Mesozoica.
– Ambiente: Continental/Desértico.
Formação Pastos Bons
– Litologia: 
Base = Arenitos finos a médios + lentes de calcário.
Médio = siltito, folhelho, argilito + intercalações de arenito.
Topo = Arenitos vermelhos, siltitos + níveis de folhelho.
Rochas ígneas extrusivas e intrusivas.
– Fósseis: Peixes, conchostráceos, ostracodes, pólens e esporos.
– Idade: Jurássico médio/superior.
– Ambiente: Lacustre/Fluvial.
1. Supersequência Cretácea
– Acaba a bacia.
– Magmatismo ligado a separação América do Sul e África (esse primeiro esforço, gera magmatismo em todas as bacias do Brasil)
– Reativação Wealdeniana/Ativação/Plataforma reativada.
– Sequência ε/Epsilon.
– Sequência Cretácea do Parnaíba = Codó.
– Dividido na Formação Sardinha, Corda, Grajaú, Codó e Itapecuru.
Formação Sardinha 
– Litologia: Corpos basálticos de coloração preta a roxa (grandes diques e pequenas soleiras).
Correlacionável aos derrames da Formação Serra Geral da Bacia do Paraná.
Subfase de Rifteamento II
– Idade: Eocretáceo ~124 M.a
Formação Corda
– Litologia: Arenitos finos/médios, vermelhos. Em contato com basaltos, incorpora fragmentos deste.
– Fósseis: Peixes, conchostráceos, ostracodes.
– Idade: Eocretáceo (Aptiano – Albiano Superior).
– Ambiente: Desértico/Fluvial/Lacustre
Formação Grajaú
– Litologia: Arenitos médios a grossos, mal selecionados. Presença de seixos e de níveis conglomeráticos. Raros arenitos finos e pelitos.
– Fósseis: Peixes, conchostráceos, ostracodes, pólens e esporos.
– Idade: Eocretáceo (Aptiano – Albiano Superior).
– Ambiente: Desértico/Fluvial/Lacustre.
Formação Codó (geradora secundária da bacia)
– Litologia: Folhelhos, calcários, siltitos. Gipsita/anidrita/arenitos. Níveis de sílex e estromatólitos.
– Fósseis: Gastrópodes, lamelibrânquios. Peixes, plantas, conchostráceos, ostracodes.
– Idade: Eocretáceo (Neo Aptiano – EoAlbiano).
– Ambiente: Lacustre/Flúvio-deltaico/Marinho.
Formação Itapecuru
– Litologia: Arenitos finos, friáveis. Níveis arenosos grossos. Pelitos castanho/avermelhados.
– Fósseis: Vértebras de saurópodos, peixes, conchostráceos, ostracodes, pólens e esporos.
– Idade: Eocretáceo (Aptiano – Albiano Superior).
– Ambiente: Fluvial/Lagunar/Litorâneo.
· Principais ocorrências de Hidrocarbonetos
– Onde a Eneva descobriu seus campos de gás.
– Seeps são extravasamento de gás ou de óleo. Quando o reservatório está muito cheio acaba extravasando óleo ou gás na superfície. No Golfo do México, se mapeia o oceano para ver se acha reservatórios extravasando na superfície, isso significa que está cheio. Sendo um indício para fazer uma locação. 
· Sistemas Petrolíferos da Bacia do Parnaíba 
Rochas Geradoras
Formação Longá
– Rocha geradora secundária.
– Devoniano (Fameniano).
Formação Pimenteiras
– Principal intervalo gerador da bacia. 
– Folhelhos radioativos da Fm. Pimenteiras COT entre 2,0 e 4,0%, com picos de 6,0%. 
– Matéria orgânica – tipos II (material marinho/algálico) e III (material terrestre). 
– Devoniano.
Formação Tianguá 
– Siluriano.
– Rochas geradoras secundárias.
· Rochas Reservatórios da Bacia do Parnaíba 
1. Principais
Formação Poti
– Eocarbonífero
– Porosidade: até 17,8%
Formação Cabeças
– Devoniano
– Porosidade: até 26,0%.
– Principal reservatório da bacia: Arenitos com excelentes características permoporosas, espessuras de até 300m e ocorre em contato direto com a principal seção geradora.
2. Secundários
Segundo a ANP tudo que for arenito é um potencial reservatório. 
– Formação Pedra de Fogo. Permiano.
– Formação Piaui. Neocarbonífero.
– Formação Pimenteiras. Devoniano.
– Formação Itaim. Devoniano.
– Formação Ipu. Siluriano.
· Rochas Selantes da Bacia do Parnaíba
– São folhelhos 
– Principais são os basaltos (o basalto do bem matura e estrutura a rocha, já o basalto do mal é o que queima a matéria orgânica e destrói) que formam os selos.
– Mais efetivos intrusões de diabásio, selam qualquer reservatório. 
– O óleo gerado pelas intrusões de diabásio é uma geração não convencional.
Formação Cabeças 
– Selo para o principal reservatório.
– Devoniano.
Formação Itaim
– Devoniano.
– Selo para reservatório secundário.
Formação Ipu
– Selo para reservatório secundário.
– Siluriano.
· Sistemas petrolíferos 
Principais
– Pimenteiras – Cabeça
– Algumas ocorrências no Pimenteiras – Poti. 
· Bloco diagrama mostrando os diversos tipos de estruturas relacionadas as vulcânicas
Saltos de soleira de diabásio
– Dependendo da rocha encaixante e do volume do magma em ascensão, a intrusão pode mudar de nível estratigráfico com inclinações que geralmente variam de 10°-40° (constatações da bacia do Paraná).
– Os saltos de soleiras de diabásio ocorrem em descontinuidades geológicas tipo fraturas, falhas, charneiras, mudanças de fácies etc.
– Formam trapas ou selos, de forma anticlinal, fazendo com que tenha a instalação do sistema petrolífero. 
Tipos de saltos de soleira de diabásio
1. Salto tipo corcova de dromedário
– Salto curvo, convexo para cima, sem descontinuidades geológicas visíveis em seções sísmicas. 
– Pode ser simétrico ou assimétrico. 
– O salto pode ter ocorrido por rejeito ou em fraturas. 
– Maior efetividade como rocha selante.
2. Salto tipo alça retangular
– Salto abrupto em ambos os lados.
– Convexo para cima.
– Descontinuidade geológicas em seções sísmicas.
– Pode ter ocorrido em falhas com rejeito grande.
– Menor efetividade como rocha selante.
3. Salto tipo escalonamento simétrico
– Salto escalonado
– Convexo para cima
– Descontinuidade geológicas em seções sísmicas.
– Pode ter ocorrido num sistema de fraturas ou falhas com rejeito pequeno.
– Menor efetividade como rocha selante.
4. Salto tipo escalonamento assimétrico 
– Salto escalonado
– Convexo para cima
– Descontinuidade geológicas em seções sísmicas.
– Salto abrupto pode ter ocorrido num sistema de fraturas ou falhas com rejeito grande.
– Menor efetividade como rocha selante.
· “Plays” Exploratórios
· “Chapéu de Coco”
– Este modelo exploratório de sucesso é composto por:
1. Geração de gás em rochas da Formação Pimenteiras.
2. Reservatórios devonianos e/ou carboníferos das formações Cabeças, Poti e Piauí.
3. Selo composto por rochas ígneas.
– O basalto entra faz um soerguimento e abaixa, estrutura de chapéu de coco, tendo uma anticlinal, dessa forma uma acumulação que vem da geradora através de falha.
– Observar salto de soleira localizada no topo da Fm. Longá trapeando reservatório composto por arenitos da Fm. Poti. Bloco PN-T-149
· Carta de Eventos da Bacia do Parnaíba
· Bacia do Parnaíba Aspectos Exploratórios
– Infraestrutura e logística excelentes, com acessos fácil a área.
– Excelente sistema petrolífero atípico.
– Muitos prospectos ainda não testados em trapas atípicas.
– Sísmica

Outros materiais