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LAUDO PSICOLOGICO

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LAUDO PSICOLÓGICO 
 
 
IDENTIFICAÇÃO 
Nome: N. N. Idade: 10 anos e 10 meses. Escolaridade: 6ª série. 
Grupo 
Familiar: 
Mãe, 34 anos, dona de casa; 
Pai, 40 anos, encarregado de fábrica; 
Irmão, 13 anos, sexo masculino. 
Solicitante: Dr. B, Dr. B., médico do Hospital de Clínicas de la Ciudad de Buenos Aires. 
Queixa Inicial: Recrudescimento dos ataques de asma 
 
DESCRIÇÃO DA DEMANDA 
Paciente N. N., encaminhado para avaliação psicológica em decorrência do atual 
agravamento de crises asmáticas, patologia presente desde os dois meses de idade. 
Os pais relatam dificuldade no trato com o filho e informam que aos quatro anos de 
idade o paciente sofreu um ataque de poliomielite, exigindo longo período de repouso e 
reabilitação, além de três cirurgias, duas já submetidas e uma prevista para os quinze anos de 
idade. Como seqüela apresenta atrofia muscular pouco acentuada em uma das pernas. 
Paciente também apresenta conduta variável, oscilando entre a razoabilidade e 
submissão e comportamentos de explosão e de agressividade. 
 
PROCEDIMENTOS 
O processo de psicodiagnóstico foi realizado por duas psicólogas, sendo uma 
destinada ao atendimento dos pais do paciente e outra ao paciente. O processo foi 
desenvolvido em três encontros, sendo uma entrevista inicial com os pais e duas entrevistas 
com o paciente no intervalo de uma semana entre cada entrevista. A entrevista de devolução 
ocorreu separada e simultaneamente com os pais e o paciente. 
Durante o processo buscou-se investigar e avaliar aspectos da personalidade. Foram 
utilizadas a técnica de entrevista semi-dirigida com os pais e com o paciente, sendo este 
último também submetido a testes projetivos gráficos que incluem o Desenho Livre, o Teste 
das Duas Pessoas e o Teste da Família, e a testes projetivos verbais, Teste Desiderativo e 
Teste das Relações Objetais de Phillipson. 
 
ANÁLISE 
Paciente se mostrou tranqüilo e receptivo no primeiro encontro. No teste do Desenho 
Livre apresentou sentimentos de impaciência, insatisfação, alto nível de auto-exigência e 
aprovação, além de agressividade, instabilidade emocional, dificuldade de comunicação e 
expressão de afetos e valorização do intelectual. No Teste da Família, o paciente se expressa 
excluído do grupo familiar, sendo observados sentimentos de insegurança e desvalorização. 
Os principais traços encontrados no Teste Desiderativo e no Teste das Relações Objetais de 
Phillipson foram: medo de abandono, desesperança, impotência, inveja, rivalidade, angústia e 
medo da morte. 
 
 
CONCLUSÃO 
Através dos dados obtido com o psicodiagnóstico foram verificadas dificuldades de 
ordem afetiva e familiar, agressividade, falta de integridade e ruptura, necessidade de 
intelectualização nas relações, tentativa de negação maníaca da morte e supercompensação na 
conduta com objetivo de negar sentimentos de depressão e dependência. Diagnóstico: 
Organo-neurose com condutas de superadaptação de tipo contrafóbico diante de fantasias de 
paralisação e enclausuramento e Depressão latente com medo de abandono. Indicação: 
Terapia breve para os pais e Terapia individual para o paciente. 
 
 
Buenos Aires, 13 de outubro de 2011. 
 
Silvia Schatzky

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