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CÂNCER DE PRÓSTATA CÂNCER DE PRÓSTATA • INTRODUÇÃO • A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen, tem a forma de maçã e esta à frente do reto (parte final do intestino grosso). • A próstata envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada. • A próstata produz parte do sêmen, líquido espesso que contém os espermatozoides, liberado durante o ato sexual. CÂNCER DE PRÓSTATA • No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). • A taxa de incidência é maior nos países desenvolvidos em comparação aos países em desenvolvimento. • Cerca de 75% dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. CÂNCER DE PRÓSTATA • FATORES DE RISCO CÂNCER DE PRÓSTATA • TIPOS DE CÂNCER DE PRÓSTATA • Quase todos os cânceres de próstata são adenocarcinomas, que se desenvolvem a partir das células glandulares. • Corresponde a 95% dos casos da doença • Outros tipos de câncer de próstata incluem: • Carcinomas de pequenas células. • Tumores neuroendócrinos. • Carcinomas de células transicionais. • Sarcomas. • Esses outros tipos de câncer de próstata são muito raros. Adenocarcinoma de próstata CÂNCER DE PRÓSTATA • ADENOCARCINOMA DE PRÓSTATA • Adenocarcinoma acinar usual – nome cientifico; • Se origina nas células glandulares e pode afetar órgãos como estômago, pâncreas, útero, mamas, pulmões, intestinos; • É um tumor maligno; • Pode se apresentar num amplo espectro de agressividade, desde muito brandos até muito agressivos com capacidade de gerar metástases; CÂNCER DE PRÓSTATA • SINAIS E SINTOMAS • Em sua fase inicial, o câncer da próstata tem evolução silenciosa. • Muitos pacientes não apresentam nenhum sintoma ou, quando apresentam, são semelhantes aos do crescimento benigno da próstata: • Dificuldade de urinar • Diminuição do jato de urina • Necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite • Sangue na urina • Na fase avançada, pode provocar dor óssea, sintomas urinários ou, quando mais grave, infecção generalizada ou insuficiência renal. CÂNCER DE PRÓSTATA • DIAGNÓSTICO • Toque retal • PSA – Antígeno prostático especifico • USG pélvica ou prostática transretal > quando identificado achados clínicos nos exames anteriores. • O resultado da ultrassonografia, por sua vez, poderá mostrar a necessidade de biópsia prostática transretal. • O diagnóstico de certeza do câncer é feito pelo estudo histopatológico do tecido obtido pela biópsia da próstata. O relatório anatomopatológico deve fornecer a graduação histológica do sistema de Gleason, cujo objetivo é informar sobre a provável taxa de crescimento do tumor e sua tendência à disseminação, além de ajudar na determinação do melhor tratamento para o paciente. Biopsia de próstata transretal guiada por UltrassomToque retal Sistema de Gleason CÂNCER DE PRÓSTATA • ESTADIAMENTO CÂNCER DE PRÓSTATA • TRATAMENTO • O tratamento depende do estadiamento da doença, da idade e do estado geral de saúde do paciente • Em pacientes com doença classificada como de baixo risco (de acordo com níveis de PSA, estadiamento clínico e escore histopatológico de Gleason) >>> monitoramento periódico do caso, sem precisar de tratamento imediato; • A cirurgia mais frequente é a prostatovesiculectomia radical que inclui a ressecção total da próstata, vesículas seminais ou outras estruturas pélvicas acometidas por tumor maligno. • Incontinência urinária e disfunção erétil são efeitos colaterais possíveis. • Tratamento com radiação ionizante pode envolver a teleterapia ou a braquiterapia. • Hormonioterapia >> inibir os hormônios masculinos (androgênicos), que estimulam o crescimento do câncer. Braquiterapia • Teleterapia (tele, do grego “á distância”) ou também chamada de radioterapia externa, é feita com o uso de aparelhos de cobalto ou aceleradores lineares. • A braquiterapia (brachys, do grego “próximo”) é usada fonte de radiação em contato direto com os tecidos a serem irradiados. CÂNCER DE ENDOMÉTRIO A camada interna ou revestimento chamado endométrio. Durante o ciclo menstrual da mulher, hormônios causam modificações no endométrio. O estrogênio faz com que o endométrio fique mais espesso para que ele possa nutrir o embrião se ocorrer uma gravidez. Em caso de não existir uma gestação, o estrogênio é fornecido em quantidades menores e mais progesterona é produzida. Isso faz com que o revestimento endometrial se desprenda do útero formando o fluxo menstrual (período). Este ciclo se repete até a menopausa. CÂNCER DE ENDOMÉTRIO • INTRODUÇÃO • O câncer endometrial é mais comum em países desenvolvidos onde o consumo de gordura é elevado e, à medida que a prevalência da síndrome metabólica aumenta, pode torna-se mais comum. Nos EUA, esse tipo de câncer é o 4º mais comum em mulheres. E apenas no ano de 2020, cerca de 65.620 novos casos de câncer endometrial foram diagnosticados e que cerca de 12.590 mulheres morrerão por causa desse tipo de câncer. O câncer de endométrio afeta principalmente as mulheres na pós-menopausa. A idade média das pacientes no momento do diagnóstico é 61 anos. A maioria dos casos é diagnosticada em mulheres aos 50 a 60 anos de idade; 92% dos casos ocorrem em mulheres > 50 anos. CÂNCER DE ENDOMÉTRIO • ETIOLOGIA DO CÂNCER DE ENDOMÉTRIO • Os principais fatores de risco para câncer endometrial são • Estrogênio sem uso de progesterona • Idade > 50 • Obesidade • Diabetes • Outros fatores de risco incluem • Uso de tamoxifeno > 5 anos • História pessoal de radioterapia pélvica • História pessoal ou familiar de câncer de mama ou ovário • História familiar de câncer colorretal hereditário • Hipertensão A maioria dos cânceres de endométrio é causada por mutações esporádicas. Mas em cerca de 5% das pacientes, mutações hereditárias causam câncer endometrial; o câncer de endométrio decorrente de mutações hereditárias tende a ocorrer mais cedo e é frequentemente diagnosticado 10 a 20 anos antes do câncer esporádico. CÂNCER DE ENDOMÉTRIO • FISIOPATOLOGIA DO CÂNCER ENDOMETRIAL • O câncer de endométrio geralmente é precedido de hiperplasia endometrial. Classifica-se comumente carcinoma endometrial em 2 tipos. • Adenocarcinoma endometrioide >> é responsável por cerca de 75 a 80% dos cânceres de endométrio. • São comumente responsivos ao estrogênio e costumam ser diagnosticados em mulheres na perimenopausa, mais jovens ou obesas. • São precedidos por hiperplasia endometrial. Esses tumores geralmente são de baixo grau; o prognóstico é bom. • E têm mutações no PTEN, PIK3CA, KRAS e CTNNBI. Carcinomas serosos papilares uterinos (10%), carcinomas de células claras (< 5%), e carcinossarcomas (< 5%) são considerados histologias mais agressivas, de alto risco e, portanto, estão associadas a maior incidência de doença extrauterina Eles tendem a ocorrer em mulheres mais velhas. Cerca de 10 a 30% têm mutações p53 CÂNCER DE ENDOMÉTRIO • DISSEMINAÇÃO • Câncer endometrial pode se disseminar como a seguir: • Da superfície da cavidade uterina ao canal cervical • Do miométrio à serosa e à cavidade peritoneal • Do lúmen das trompas de Falópio ao ovário, ligamento largo e superfícies peritoneais • Pela corrente sanguínea, levando a metástases à distância • Por via linfática Quanto maior (mais indiferenciado) o grau do tumor, maior a probabilidade de invasão miometrial profunda, de metástases para os linfonodos pélvicos ou para-aórticos, ou de que o câncer se espalhe na região extrauterina. CÂNCER DE ENDOMÉTRIO • SINAIS E SINTOMAS DO CÂNCER ENDOMETRIAL • A maioria das mulheres (> 90%) com câncer endometrial tem sangramento uterino anormal (p. ex., sangramento pós-menopausa, metrorragia recorrente na pré-menopausa); • Um terço das mulheres com sangramento pós-menopausa tem câncer de endométrio. • Pode ocorrer corrimento vaginal semanas ou meses antes do sangramento pós-menopausal. CÂNCER DE ENDOMÉTRIO • DIAGNÓSTICODO CÂNCER ENDOMETRIAL • Biópsia endometrial • Estadiamento cirúrgico • Os seguintes itens sugerem câncer de endométrio: • Sangramento pós-menopausa • Sangramento anormal na pré-menopausa • Um teste de Papanicolau rotineiro, mostrando células endometriais na pós-menopausa. • Um teste de Papanicolau rotineiro mostrando células endometriais atípicas em qualquer mulher. TC pélvica e abdominal também são feitas para verificar se há câncer extrauterino ou metastático em pacientes com os seguintes: • Massa abdominal ou hepatomegalia detectada durante o exame físico • Resultados do teste de função hepática anormais • Um subtipo histológico de alto risco do câncer (p. ex., carcinoma seroso papilífero, carcinoma de células claras, carcinossarcoma) • TRATAMENTO CÂNCER DE ENDOMÉTRIO Atualmente, outros anti-hormônios também têm sido utilizados, como tamoxifeno, anastrozol e letrozol. FIM
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