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Próstata 1 Próstata OBJETIVOS 1. Revisar a anatomofisiologia da próstata; 2. Conhecer as principais alterações da próstata e seus fatores de risco; 3. Compreender as manifestações clínicas da hiperplasia prostática (benigna e maligna); 4. Entender como se dá o diagnóstico e o tratamento da hiperplasia benigna e o câncer de próstata. Próstata 2 💡 REFERÊNCIAS: → GUYTON E HALL. Tratado de Fisiologia Médica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. → MADERSBACHER, Stephan; SAMPSON, Natalie; CULIG, Zoran. Pathophysiology of benign prostatic hyperplasia and benign prostatic enlargement: a mini-review. Gerontology, v. 65, n. 5, p. 458-464, 2019. → MCVARY, Kevin. Clinical manifestations and diagnostic evaluation of benign prostatic hyperplasia. UpToDate. 2021. → MCVARY, Kevin. Epidemiology and pathophysiology of benign prostatic hyperplasia. UpToDate. 2021. → MEYRIER, A.; FEKETE, T. Acute bacterial prostatitis. UpToDate. 2021. → MOORE, T. Anatomia orientada para a clínica. 8ª edição. 2017. → SARRIS, Andrey Biff et al. Câncer de próstata: uma breve revisão atualizada. Visão Acadêmica, v. 19, n. 1, 2018. → Anatomia A próstata com aproximadamente 3 cm de comprimento, 4 cm de largura e 2 cm de profundidade anteroposterior é a maior glândula acessória do sistema genital masculino. A próstata de consistência firme, do tamanho de uma noz, circunda a parte prostática da uretra. A parte glandular representa cerca de dois terços da próstata; o outro terço é fibromuscular. A cápsula fibrosa da próstata é densa e neurovascular, incorporando os plexos prostáticos de veias e nervos. Tudo isso é circundado pela fáscia visceral da pelve, que forma uma bainha prostática fibrosa que é fina anteriormente, contínua anterolateralmente com os ligamentos puboprostáticos, e densa posteriormente onde se funde ao septo retovesical. A próstata tem: Uma base intimamente relacionada ao colo da bexiga Um ápice que está em contato com a fáscia na face superior dos músculos esfíncter da uretra e transverso profundo do períneo Próstata 3 Uma face anterior muscular, cuja maioria das fibras musculares é transversal e forma um hemiesfíncter vertical, semelhante a uma depressão (rabdoesfíncter), que é parte do músculo esfíncter da uretra. A face anterior é separada da sínfise púbica pela gordura retroperitoneal no espaço retropúbico Uma face posterior relacionada com a ampola do reto Faces inferolaterais relacionadas com o músculo levantador do ânus. A descrição tradicional da próstata inclui os lobos a seguir, embora não sejam bem distintos do ponto de vista anatômico (Figura 6.38A): O istmo da próstata situa-se anteriormente à uretra. É fibromuscular, e as fibras musculares representam a continuação superior do músculo esfíncter externo da uretra para o colo da bexiga, e contém pouco ou nenhum tecido glandular Os lobos direito e esquerdo da próstata, separados anteriormente pelo istmo e posteriormente por um sulco longitudinal central e pouco profundo, podem ser subdivididos, cada um, para fins descritivos, em quatro lóbulos indistintos, definidos Próstata 4 por sua relação com a uretra e os ductos ejaculatórios, e – embora menos visível – pelo arranjo dos ductos e tecido conjuntivo: 1. Um lóbulo inferoposterior situado posterior à uretra e inferior aos ductos ejaculatórios. Esse lóbulo constitui a face da próstata palpável ao exame retal digital 2. Um lóbulo inferolateral diretamente lateral à uretra, que forma a maior parte do lobo direito ou esquerdo 3. Um lóbulo superomedial, situado profundamente ao lóbulo inferoposterior, circundando o ducto ejaculatório ipsilateral 4. Um lóbulo anteromedial, situado profundamente ao lóbulo inferolateral, diretamente lateral à parte prostática proximal da uretra. → Fisiologia A próstata secreta líquido fino, leitoso, que contém cálcio, íon citrato, íon fosfato, uma enzima de coagulação e uma pró-fibrinolisina. Durante a emissão, a cápsula da próstata se contrai simultaneamente com as contrações do canal deferente, de modo que o líquido fino e opaco da próstata seja adicionado ao sêmen. Consequentemente, é provável que o líquido prostático ligeiramente alcalino ajude a neutralizar a acidez dos outros líquidos seminais durante a ejaculação, e, assim, aumente a mobilidade e fertilidade do espermatozoide. Enzima coaguladora do líquido prostático, também faz com que o fibrinogênio do líquido da vesícula seminal forme coágulo fraco de fibrina, que mantém o sêmen nas regiões profundas da vagina onde se situa o colo uterino. Em seguida, o coágulo será desfeito por meio da ação da fibrolisina formada a partir da pró-fibrolisina prostática. → Principais alterações Benignas: Hiperplasia prostática A hiperplasia prostática benigna (HPB) é um problema comum entre homens mais velhos que afeta negativamente a qualidade de vida e resulta Próstata 5 em considerável intervenção médica e despesas. A HPB é um diagnóstico histológico definido como um aumento no número total de células epiteliais estromais e glandulares dentro da zona de transição da próstata. Essa hiperplasia causa a formação de nódulos prostáticos grandes e discretos. Fatores de risco: Não modificáveis: raça (se referindo à gravidade da HBP, homens negros se tornam fatores de risco para o desenvolvimento de HBP grave); suscetibilidade genética (GATA3, casos de HBP na família pode aumentar em até 4x o risco); níveis hormonais (DHT e estrógeno); histórico de câncer de bexiga; Modificáveis: fatores metabólicos (obesidade e síndrome metabólica - pode ser devido ao aumento da aromatização da testosterona circulante no tecido adiposo, que altera a relação testosterona/estrogênio, ou à hiperinsulinemia); consumo de bebidas (uma maior ingestão de café ou cafeína total aumenta as chances de progressão de HBP. A ingestão de suco cítrico foi associada a 50% menos chances de progressão de HPB); baixa prática de atividade física; consumo de álcool (o consumo excessivo pode diminuir o risco de HBP devido à depressão dos níveis de andrógenos); fatores dietéticos; Fisiopatologia: Vários processos provavelmente estão envolvidos, incluindo aumento da produção de novas glândulas epiteliais, restabelecimento do potencial indutivo das células prostáticas e imortalização celular devido à perda da morte celular programada. Os andrógenos desempenham um papel fundamental na proliferação de células prostáticas e na inibição da morte celular. Por exemplo, a hiperplasia prostática não ocorre em homens pré-púberes quando os níveis de testosterona e diidrotestosterona (DHT) são baixos, mas ocorre durante o período pós-puberal, quando os níveis de andrógenos estão elevados. Além disso, indivíduos castrados antes da puberdade ou que apresentam deficiência na produção de andrógenos ou receptores de andrógenos não desenvolvem HBP. Por fim, o tecido prostático sofre involução na retirada de andrógenos. Próstata 6 Inflamação sistêmica e localizada estão associadas a STUI/HPB. Embora os fatores causais sejam desconhecidos, as possíveis etiologias incluem inflamação relacionada à obesidade, processos autoimunes e infecções crônicas. 💡 A próstata, como outros tecidos acessórios do sexo, é estimulada em seu crescimento, manutenção e função secretora pela presença contínua de certos hormônios e fatores de crescimento. A principal delas é a testosterona. A testosterona sérica está sob o controle do eixo hormonal hipotalâmico (LHRH)-hipófise (LH/FSH)-testicular (testosterona). A testosterona originária do testículo (95%) e da glândula adrenal (5%) é o principal andrógeno sérico que estimula o crescimento da próstata. A regulação hormonal da HBP depende da presença de receptores de andrógenos e estrogênios. Além disso, a atividade da enzima 5α-redutase desempenha um papel importante na patogênese da HBP. (MADERSBACHER, SAMPSON e CULIG. 2019.) Manifestações clínicas: A hiperplasia prostática benigna (HPB) pode ser assintomática, e a correlação entre os sintomase a presença de aumento prostático no exame físico ou na avaliação ultrassonográfica transretal é pobre. Quando sintomática, pode apresentar sintomas no trato urinário inferior, como frequência urinária, urgência, noctúria e incontinência, jato urinário lento, esforço para urinar, intermitência urinária (jato iniciando e parando durante a micção) ou hesitação, divisão do jato miccional e gotejamento terminal. Os achados do exame físico incluem uma próstata aumentada e não sensível ao toque retal (DRE). O tamanho da próstata ao exame não se Próstata 7 correlaciona bem com a gravidade dos sintomas. Não há achados laboratoriais ou de imagem típicos, exceto que a HPB está associada a níveis mais elevados de antígeno prostático específico (PSA), produzido pelo tecido prostático benigno. Complicações: As complicações potenciais da HBP não tratada incluem retenção urinária aguda. Além disso, a obstrução crônica e a falha em esvaziar completamente a bexiga da urina podem aumentar o risco de infecções do trato urinário (ITUs), cálculos na bexiga, formação de divertículos na bexiga e danos renais. A HPB não é um fator de risco para câncer de próstata. A HPB ocorre principalmente na zona central ou de transição da próstata, enquanto o câncer de próstata se origina principalmente na parte periférica da glândula. Diagnóstico: O diagnóstico de sintomas do trato urinário inferior (STUI)/hiperplasia prostática benigna (HPB) é estabelecido pela presença de sintomas urinários de armazenamento, micção e/ou irritativos na ausência de história, exame ou achados laboratoriais sugestivos de causas não-HPB de LUTS. O diagnóstico não requer confirmação histológica. Uma biópsia da próstata só é justificada se houver preocupação com câncer de próstata, como uma glândula assimétrica ou nodular no toque retal (DRE) ou um nível de antígeno específico da próstata (PSA) aumentado ou crescente. Tratamento: Modificações no estilo de vida: limitar a ingestão de líquidos antes de dormir ou antes de viajar; limitar a ingestão de diuréticos leves (por exemplo, cafeína, álcool); limitar a ingestão de irritantes da bexiga (por exemplo, alimentos altamente condimentados ou irritantes); evitando a constipação; aumento da atividade, incluindo exercícios extenuantes regulares; controle de peso Intervenções comportamentais: exercícios de Kegel no momento da urgência urinária; regimes miccionais cronometrados; técnicas de micção dupla; Próstata 8 Terapia medicamentosa: a maioria dos pacientes começará com bloqueadores dos receptores alfa-adrenérgicos. No entanto, as decisões serão influenciadas por sintomas coexistentes de bexiga hiperativa (BH) e tamanho da próstata ou níveis séricos de antígeno prostático específico (PSA); Bloqueadores dos receptores alfa-adrenérgicos: Usamos bloqueadores dos receptores alfa-adrenérgicos como agentes farmacológicos iniciais na maioria dos pacientes com STUI/HPB. Os efeitos do tratamento são vistos em poucos dias. Inibidores da fosfodiesterase tipo 5: Usamos inibidores da PDE5 em homens com sintomas relacionados à HBP e disfunção erétil. Infecções A próstata está sujeita a vários distúrbios inflamatórios. Uma dessas síndromes é a prostatite bacteriana aguda, uma infecção aguda da próstata, geralmente causada por organismos gram-negativos. A apresentação clínica é geralmente bem definida, e a terapia antimicrobiana continua a ser a base do tratamento. Em geral, as síndromes de prostatite são uma apresentação muito comum no cenário clínico e tendem a ocorrer em homens jovens e de meia-idade; Fatores de risco: A prostatite aguda pode ocorrer no contexto de cistite, uretrite ou outras infecções do trato urogenital. Assim, condições subjacentes, como anomalias funcionais ou anatômicas (por exemplo, estenoses uretrais), que predispõem a outras infecções urogenitais, podem aumentar o risco de prostatite. Infecções da próstata após instrumentação urogenital, incluindo cateterismo vesical crônico, cateterismo vesical intermitente e biópsia da próstata estão bem documentados. Embora a imunossupressão associada ao HIV certamente aumente o risco de prostatite, homens infectados pelo HIV sem doenças definidoras de AIDS ou baixas contagens de células CD4 também relatam sintomas do trato urinário inferior com mais frequência do que pacientes não infectado. Muitos pacientes com prostatite bacteriana aguda não têm fatores de risco claros. Curiosamente, acredita-se que trauma (por exemplo, andar de bicicleta ou a cavalo), desidratação e abstinência sexual predisponham à Próstata 9 prostatite. No entanto, esses fatores não foram estabelecidos por estudos bem controlados. Manifestações clínicas: A apresentação clínica da prostatite aguda geralmente não é sutil. Os pacientes são tipicamente agudamente doentes, com picos de febre, calafrios, mal-estar, mialgia, disúria, sintomas urinários irritativos (frequência, urgência, urge-incontinência), dor pélvica ou perineal e urina turva. Os homens também podem se queixar de dor na ponta do pênis. O inchaço da próstata agudamente inflamada pode causar sintomas miccionais, que vão desde gotejamento e hesitação até retenção urinária aguda. Ao exame, a próstata geralmente está firme, edemaciada e extremamente sensível. Achados laboratoriais comuns incluem leucocitose periférica, piúria, bacteriúria e, ocasionalmente, hemoculturas positivas. Os marcadores inflamatórios (velocidade de hemossedimentação, proteína C reativa) estão elevados na maioria dos casos. A inflamação da próstata também pode levar a um nível sérico elevado de antígeno prostático específico (PSA). Por isso, deve-se aguardar um mês após a melhora do quadro para a pesquisa de câncer de próstata por meio do nível sérico de PSA. Complicações: As complicações da prostatite bacteriana aguda incluem bacteremia, epididimite, prostatite bacteriana crônica, abscessos prostáticos e infecção metastática (por exemplo, infecção espinhal ou sacroilíaca). Pacientes com doença cardíaca valvar subjacente ou prótese valvar correm risco de endocardite quando a prostatite é causada por certos patógenos bacterianos, particularmente, mas não exclusivamente, bactérias gram-positivas. Essas complicações são mais prováveis de ocorrer se o diagnóstico e a terapia antimicrobiana forem tardios. Malignas: Câncer de próstata No Brasil, o câncer de próstata também é o segundo mais comum, nos homens. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estimou que, no ano de 2016, houve quase 62.000 novos casos desse tipo de tumor, correspondendo a aproximadamente 23% de todos os cânceres Próstata 10 diagnosticados nos homens no país. Em termos comparativos, as regiões Sul e Sudeste têm o maior número de casos, com uma taxa de 90 novos casos para cada 100.000 habitantes. Em termos de mortalidade, é a segunda causa de morte por câncer. De acordo com o INCA, no ano de 2013, houve 13.772 mortes em razão do câncer de próstata. Fatores de risco: Idade - indivíduos mais velhos têm maiores chances de desenvolver o câncer de próstata, especialmente acima da quinta década de vida; Etnia - Negros são grupo de risco para o desenvolvimento deste tipo de tumor; História familiar - pessoas que têm histórico familiar de câncer de próstata têm maiores riscos, comparadas às que não possuem; Fatores hormonais - A quantidade de hormônios andrógenos (por exemplo, a testosterona) tem impacto na formação tumoral, principalmente em relação ao envolvimento com a reformulação celular prostática. Níveis elevados de testosterona parecem corroborar com o desenvolvimento da neoplasia. Um outro hormônio, chamado fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1 (IGF-1), em níveis elevados, também parece contribuir com a formação do câncer; Obesidade Tabagismo Consumo de soja - O consumo de soja parece estar relacionado com um menor risco do desenvolvimento do câncer de próstata; Inflamações - Pacientes que desenvolvem prostatites parecem ter maiorpropensão ao desenvolvimento da neoplasia; Genéticos - Mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 mostraram ser risco independente para o desenvolvimento do câncer de próstata com chances aumentadas em duas e sete vezes, respectivamente; Próstata 11 Outros -O consumo de álcool, de gorduras e de vitamina D em alguns estudos mostrou-se maléfico, mas não foi possível chegar a uma conclusão definitiva. Da mesma forma, o consumo de licopeno, vitamina E e selênio pareceu se mostrar protetor, o que também não foi confirmado por outros estudos. Tipos: Basicamente, podemos dividir os cânceres de próstata em dois grupos: os de origem epitelial e os de origem estromal (não-epitelial). Eles são mais comuns na zona externa da glândula, o que facilita e explica o toque retal como método preditivo. Quanto aos de origem epitelial, podemos falar em adenocarcinoma acinar e não-acinar. Entre os adenocarcinomas não-acinares temos o adenocarcinoma ductal, o qual apresenta um pior prognóstico. O tumor de próstata mais agressivo, no entanto, é o tumor de pequenas células. Tumores da bexiga podem também se alojar na próstata, porém com menos frequência Manifestações clínicas: Raramente, o câncer de próstata pode apresentar sintomas urinários inespecíficos, hematúria ou hematospermia; no entanto, esses sintomas são mais comumente devidos a condições não malignas. Entre os seis por cento dos pacientes cujo câncer de próstata é metastático no momento do diagnóstico, a dor óssea pode ser o sintoma de apresentação. O osso é o local predominante de câncer de próstata disseminado, e a dor é a manifestação mais comum de metástases ósseas. Outros sintomas com doença metastática podem incluir hematúria, incapacidade de urinar, incontinência, disfunção erétil, perda de peso, fraqueza ou dor devido à compressão da medula espinhal, dor devido a fraturas patológicas, fadiga causada por anemia ou sintomas associados à insuficiência renal crônica. Sinais: Teste de PSA - Em testes de laboratório, a elevação do PSA está frequentemente presente em homens com câncer de próstata. A probabilidade de câncer de próstata aumenta com um valor de PSA mais elevado. No entanto, o PSA não é específico para malignidade, e um PSA elevado pode ocorrer em várias condições Próstata 12 benignas; além disso, um resultado de PSA na faixa normal não exclui a possibilidade de câncer de próstata. Apesar de sua falta de especificidade para o câncer de próstata, o PSA continua sendo o teste mais utilizado e mais valioso para a detecção precoce do câncer de próstata; Exame retal digital - No exame físico, o toque retal (DRE) pode detectar nódulos na próstata, endurecimento ou assimetria que pode ocorrer com o câncer de próstata. No entanto, o câncer de próstata muitas vezes não é detectável pelo toque retal, porque o toque retal só pode detectar tumores nas faces posterior e lateral da próstata, que são as porções da próstata que são palpáveis pelo reto. Os tumores não detectados pelo toque retal incluem os 25 a 35 por cento que não são alcançáveis porque ocorrem em outras partes da glândula e os pequenos cânceres em estágio T1 que não são palpáveis. Diagnóstico: O diagnóstico do câncer de próstata é baseado na histologia do tecido obtido na biópsia da próstata. O câncer de próstata não pode ser diagnosticado com base no resultado do antígeno prostático específico (PSA), exame físico, exames laboratoriais complementares, exames de imagem ou sintomas. O adenocarcinoma é responsável por mais de 95 por cento das malignidades da próstata. Outros tipos de câncer, incluindo neoplasias com diferenciação neuroendócrina, carcinoma urotelial (célula de transição), carcinossarcoma, carcinoma basocelular, linfomas ou sarcoma estromal, ocorrem dentro da próstata [ 6 ]. As seções a seguir se concentrarão nas características diagnósticas de adenocarcinomas prostáticos e neoplasias neuroendócrinas. https://www.uptodate.com/contents/interpretation-of-prostate-biopsy/abstract/6
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