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IRRF Imposto de renda retido na fonte - apostila

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CONTABILIDADE
AVANÇADA
Aline Alves
Imposto de Renda Retido na 
Fonte (IRFF)
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Identificar a aplicação da alíquota para a pessoa física e a pessoa 
jurídica por meio da aplicação do percentual determinado sobre 
a renda para o Governo.
 � Reconhecer os contribuintes do imposto de renda.
 � Analisar a obrigação que corresponde à fonte pagadora.
Introdução
A regulamentação do imposto de renda é disciplinada pelo Decreto 
3.000/99, pela Lei 9.430/96 e pela Lei Complementar 123/2006. 
O imposto é calculado por meio de uma alíquota aplicada sobre 
uma base. Aqui, você vai compreender que o imposto é apurado para 
pessoa física e pessoa jurídica em relação a um período, obedecendo 
ao regime de competência.
Neste texto, você também vai entender os critérios usados na ela-
boração da base de cálculo para a apuração do tributo. Além disso, 
vai compreender a responsabilidade das empresas sobre o imposto.
Compromisso de terceiros
O imposto sobre a renda é um tributo federal de competência da União. A 
cobrança desse imposto é antiga. Inicialmente, ela seguia um modelo francês 
que era considerado justo. Porém, na década de 1970, houve a alteração desse 
modelo, com o objetivo de aumentar a arrecadação.
No Brasil, anualmente surgem novas normas relativas ao imposto de renda. Isso resulta 
no melhor atendimento em relação às políticas econômicas em vigor. O objetivo é 
aumentar a arrecadação e reduzir o déficit fiscal. O imposto de renda visa a, além de 
elevar a arrecadação, alcançar a capacidade contributiva na busca pela justiça fiscal.
A fiscalização dos tributos ocorre por meio do órgão responsável, a Se-
cretaria da Receita Federal. Mas, mesmo com controle rigoroso, você deve 
observar que o volume de sonegação fiscal por meio dos recolhimentos do 
imposto sobre a renda é significativo. Nesse sentido, as pessoas jurídicas se 
destacam, pois muitas empresas descumprem a obrigatoriedade em relação ao 
pagamento do imposto.
Com isso, somente a classe assalariada assume esse compromisso com o 
relativo tributo.
Uma particularidade é o fato de que o recolhimento do imposto é obri-
gação da própria fonte pagadora. Ela deve calculá-lo e recolhê-lo.
A incidência do imposto na fonte abrange:
 � Os rendimentos do trabalho assalariado mediante pagamentos reali-
zados por pessoas físicas ou jurídicas;
 � A renda resultante do trabalho não assalariado mediante pagamento 
realizado por pessoas jurídicas;
 � Rendimentos de aluguéis e royalties pagos por pessoa jurídica;
 � Rendimentos conforme pagamento de serviços prestados entre pessoas 
jurídicas. Por exemplo: os que possuem natureza profissional, ou seja, 
serviços de corretagem, propaganda e publicidade.
A tributação do Imposto de Renda na Fonte reflete nas pessoas jurídicas 
e pessoas físicas. Você deve estar ciente de que a incidência ocorre também 
sobre os rendimentos pagos, creditados, empregados, entregues ou remetidos 
a pessoas jurídicas domiciliadas no exterior. Isso ocorre por meio de fontes 
pagadoras localizadas no Brasil. As alíquotas aplicadas sobre os rendimentos 
são variáveis de acordo com a natureza jurídica dos rendimentos, em relação 
ao país em que a beneficiária reside e ao regime fiscal ao qual é submetida a 
pessoa jurídica domiciliada no exterior.
Contabilidade avançada2
Imposto de Renda na Fonte – Pessoa Física: a renda resultante de salário 
pago por pessoa física ou jurídica para uma pessoa física fica submetida à in-
cidência do imposto na fonte. Na incidência também devem ser considerados 
os demais rendimentos pagos por pessoa jurídica a pessoa física. A obrigato-
riedade no recolhimento do imposto pertence à fonte pagadora.
Imposto de Renda na Fonte – Pessoa Jurídica: até 03/07/94, os valores 
eram submetidos ao imposto de renda na fonte, realizando o recolhimento do 
imposto com alíquota de 3%. A partir de 04/07/94, houve alteração da legis-
lação. A alteração determinou que a alíquota passaria a corresponder a 1,5% 
em relação aos valores pagos ou creditados pelas pessoas jurídicas a outras 
pessoas jurídicas, civis ou mercantis. Esse valor corresponde à prestação de 
serviços realizados, caracterizando natureza profissional.
A IN 23-86 demonstra os tipos de serviços de natureza profissional que estão 
sujeitos ao recolhimento do imposto. A lista foi adicionada ao regulamento atua-
lizado do imposto de renda, artigo 647 do Decreto 3.000 de março de 1999.
Art. 647. Estão sujeitas à incidência do imposto na fonte, à alíquo-
ta de um e meio por cento, as importâncias pagas ou creditadas 
por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas, civis ou mercan-
tis, pela prestação de serviços caracterizadamente de natureza 
profissional (Decreto-Lei nº 2.030, de 9 de junho de 1983, art. 2º, 
Decreto-Lei nº 2.065, de 1983, art. 1º, inciso III, Lei nº 7.450, de 1985, 
art. 52, e Lei nº 9.064, de 1995, art. 6º). 
§ 1º Compreendem-se nas disposições deste artigo os serviços a 
seguir indicados:
1. administração de bens ou negócios em geral (exceto consór-
cios ou fundos mútuos para aquisição de bens);
2. advocacia;
3. análise clínica laboratorial;
4. análises técnicas;
5. arquitetura;
6. assessoria e consultoria técnica (exceto o serviço de assistência 
técnica prestado a terceiros e concernente a ramo de indústria 
ou comércio explorado pelo prestador do serviço);
7. assistência social;
8. auditoria;
9. avaliação e perícia;
3Imposto de Renda Retido na Fonte (IRFF)
10. biologia e biomedicina;
11. cálculo em geral;
12. consultoria;
13. contabilidade;
14. desenho técnico;
15. economia;
16. elaboração de projetos;
17. engenharia (exceto construção de estradas, pontes, prédios e 
obras assemelhadas);
18. ensino e treinamento;
19. estatística;
20. fisioterapia;
21. fonoaudiologia;
22. geologia;
23. leilão;
24. medicina (exceto a prestada por ambulatório, banco de san-
gue, casa de saúde, casa de recuperação ou repouso sob orienta-
ção médica, hospital e pronto-socorro);
25. nutricionismo e dietética;
26. odontologia;
27. organização de feiras de amostras, congressos, seminários, 
simpósios e congêneres;
28. pesquisa em geral;
29. planejamento;
30. programação; (grifou-se)
31. prótese;
32. psicologia e psicanálise;
33. química;
34. radiologia e radioterapia;
35. relações públicas;
36. serviço de despachante;
37. terapêutica ocupacional;
38. tradução ou interpretação comercial;
39. urbanismo;
40. veterinária.
Contabilidade avançada4
Qualquer um dos serviços apresentados no ato normativo, quando pres-
tado por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas, está enquadrado na in-
cidência do imposto. Nesse sentido, é considerada irrelevante a natureza jurí-
dica civil ou comercial e também a posição econômica da empresa prestadora 
de serviços.
Imposto de Renda na Fonte – fato gerador
O fato gerador do recolhimento do Imposto de Renda na Fonte, incidente 
sobre os rendimentos pagos pelas pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas, 
está submetido à retenção. Os códigos que representam o recolhimento do 
Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) são utilizados de acordo com a 
natureza do bem ou serviço prestado.
Você precisa saber que o prazo para o recolhimento é estabelecido pela 
Lei 11.933/09 e foi modificado por ela. Esse prazo deixou de ser o último dia 
útil do primeiro decêndio do mês seguinte ao do fato gerador e passou a ser 
o último dia útil do segundo decêndio do mês seguinte ao do fato gerador. A 
modificação contempla todas as situações que envolvem o imposto de renda 
na fonte e que possuem o período de apuração mensal. Ela é aplicada desde 
outubro de 2008 e envolve:
 � Trabalhadores assalariados;
 � Trabalhadores sem vínculo empregatício;
 � Serviços prestados por pessoa jurídica (considerando também as coo-
perativas, as comissões e corretagens pagas a pessoas físicas e pessoas 
jurídicas, além de pagamento de aluguel à pessoa física). 
O fato gerador ocorre por meio de alguns critérios.Por exemplo: uma venda realizada 
no mês de maio com pagamento a prazo para o mês de junho deve ser considerada 
como receita de maio. Ou seja, pela aquisição da disponibilidade jurídica, você não 
pode considerar o mês de junho somente pelo fato de ter recebido nele todo o valor 
referente à venda. Nesse caso, você deve considerar o regime de competência.
5Imposto de Renda Retido na Fonte (IRFF)
De acordo com o CTN, inciso I do artigo 43, a renda é definida como produto de capital, 
rendimento resultante do trabalho ou da combinação dos dois. 
Entre os produtos de capital, você pode considerar os aluguéis, os juros, os 
dividendos, entre outros. Já o rendimento oriundo de trabalho pode compre-
ender o salário para trabalhadores com vínculo empregatício, os vencimentos 
para os funcionários públicos, pró-labore para os sócios, honorários para os 
profissionais, entre outros.
A harmonização da aplicação de capital com o trabalho é considerada 
a principal característica da atividade empresarial. Isso ocorre mesmo com 
as atividades que não são consideradas vínculos empregatícios. A razão é 
que, quando são bem administradas, elas geram bom resultado econômico. 
Os proventos resultam nos acréscimos patrimoniais que não são oriundos da 
aplicação de capital, do trabalho ou da harmonização dos dois.
Por definição legal, o fato gerador é um fato periódico. Ele não resulta de 
uma única atividade em determinada data. Ou seja, é desenvolvido dentro 
do período de apuração, sendo trimestral como regra geral. Dessa forma, o 
lucro será conhecido somente no término do período de apuração. Você deve 
saber que poderão ocorrer lucros e prejuízos durante o período da apuração 
trimestral. Nesse caso, o resultado será representado pela soma dos resultados 
mensais.
A partir da Lei 9.430/96, a apuração do imposto passou a ser trimestral e 
resultou na alteração da base de cálculo. Esta passou a ser apurada somente 
no término do período.
Base de cálculo: o artigo 44 do CTN define que a base para o cálculo do 
imposto de renda na fonte é o total dos rendimentos ou dos proventos tributá-
veis do real, arbitrado ou presumido. Já para a pessoa física, o recolhimento 
do imposto ocorre pela soma do rendimento anual, deduzidos das deduções 
previstas na lei, como dependentes, despesas com assistência médica, edu-
cação, entre outras. O recolhimento mensal do imposto corresponde à anteci-
pação do valor devido calculado na declaração anual de ajuste.
Como você deve ter percebido, o fato gerador é bastante complexo. Ele 
pode ser elaborado a partir de vários fatos econômicos, sendo eles positivos 
ou negativos, o que resulta na base para o tributo.
Contabilidade avançada6
Retenção do imposto de renda
O recolhimento do imposto deve obedecer ao regime de competência por oca-
sião de cada pagamento. Na existência de mais de um pagamento realizado 
pela mesma fonte pagadora, a alíquota deve ser aplicada sobre o montante de 
pagamentos realizados à pessoa física. Isso compensa o imposto retido no 
mês vigente.
A tributação baseada no imposto de renda na fonte é bastante abrangente. 
Por consequência, serão abordadas as situações mais usuais, assim você vai 
entender de forma mais clara.
Trabalhadores portuários avulsos: a responsabilidade pelo recolhi-
mento do imposto de renda devido dos trabalhadores portuários avulsos cabe 
ao órgão gestor de mão de obra do trabalho portuário. O cálculo para apu-
ração do imposto deve considerar a tabela progressiva mensal aplicada sobre 
todo o rendimento pago ao trabalhador. Você deve desprezar a quantidade de 
empresas para as quais o trabalhador prestou serviços. O órgão gestor de mão 
de obra é responsável por conceder ao trabalhador o comprovante de recolhi-
mento e pagamento do imposto de renda na fonte. Os referidos rendimentos 
do comprovante devem ser apresentados na Declaração do Imposto de Renda 
Retido na Fonte (DIRF).
Adiantamentos de rendimentos: rendimentos pagos de forma integral no 
mesmo mês não resultam na incidência do imposto em relação aos adianta-
mentos. Na possibilidade de os rendimentos não serem pagos no mesmo mês, 
o adiantamento deverá ser submetido ao devido recolhimento. Você deve en-
tender todo valor concedido à pessoa física como adiantamento. Isso quando 
não existir expectativa em relação à cobrança de encargos financeiros, prazos 
estipulados para pagamentos e métodos, mesmo que estes sejam empréstimos.
Serviço de transporte: o imposto em relação ao pagamento da pessoa 
jurídica à pessoa física sem vínculo empregatício será recolhido da seguinte 
forma:
 � 40% sobre o valor do rendimento bruto resultante do transporte de 
cargas;
 � 60% sobre o valor do rendimento bruto oriundo do transporte de pas-
sageiros.
7Imposto de Renda Retido na Fonte (IRFF)
Aluguel de imóveis: a tributação aplicada ao aluguel pago pela pessoa 
jurídica à pessoa física é a mesma incidente sobre os rendimentos do trabalho. 
No aluguel, não compõem a base de cálculo:
 � Impostos, taxas e emolumentos que incidem sobre os bens que pro-
duzem os rendimentos;
 � Pagamento de aluguel por imóvel sublocado;
 � Valor referente às despesas para cobrança ou recebimento dos rendi-
mentos;
 � Despesas de condomínio.
Serviços de vigilância, limpeza, conservação e locação de mão de obra: 
também estão submetidos à retenção na fonte, mediante a alíquota de 1% em 
conformidade com o artigo 649 do RIR-99. Você deve observar que, nesse 
tipo de serviço, o tributo existe para bens imóveis (IN 34-89 e ADN 02-90).
Propaganda e publicidade: a partir de 04/07/94, sofreu alterações e 
passou à alíquota de 1,5% sobre os valores pagos ou creditados pela pessoa ju-
rídica. Para essa base de cálculo, você deve excluir os valores pagos de forma 
direta ou repassados para as empresas de rádio, televisão, cinema, jornais, 
revistas e outdoors, assim como os descontos referentes a pagamentos con-
cedidos antecipadamente. Isso está em conformidade com o artigo 651 do 
RIR-99.
Serviço de cooperativas de trabalho, associações de profissionais ou 
assemelhadas: estão sujeitos à incidência de recolhimento de 1,5% aos va-
lores pagos ou creditados por pessoa jurídica para esses tipos de serviços. O 
imposto retido pela empresa tomadora desses serviços poderá ser compen-
sado pela prestadora. Porém, para que essa compensação ocorra é necessária 
a apresentação do Pedido Eletrônico de Restituição, Ressarcimento ou Reem-
bolso e Declaração de Compensação (PER/DCOMP), de acordo com a Lei 
8.981/1995, artigo 64.
Empresa pagadora
Você deve considerar como fonte pagadora a pessoa física ou jurídica que re-
alizar pagamentos de rendimentos. O recolhimento devido da pessoa jurídica 
e a apresentação das informações na DIRF são realizados por meio da razão 
social e da identificação do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) da 
matriz da empresa. 
Contabilidade avançada8
Os pagamentos de rendimentos à mesma pessoa física, no mesmo mês, por matriz ou 
por mais de uma filial, resulta na retenção do Imposto de Renda na Fonte. Isso é feito 
por meio de um cálculo com base no montante pago no mês.
Exercício social não pode ser entendido como ano civil. Ou seja, o período não pode 
iniciar no mês de julho e encerrar no mês de junho.
A DIRF corresponde à declaração realizada pela fonte pagadora com o 
objetivo de informar à Secretaria da Receita Federal do Brasil:
 � Os rendimentos pagos a pessoas físicas residentes no país;
 � O valor do imposto calculado sobre a renda e as contribuições retidas 
na fonte, em relação aos rendimentos pagos ou creditados para a pessoa 
física;
 � O pagamento, o crédito ou a remessa a residentes ou domiciliados no 
exterior;
 � Os valores correspondentes a pagamentos de plano de assistência à 
saúde – coletivo empresarial.
A lei que regulamenta o imposto de renda determinou, a partir do Decreto-
-lei 1.371/74, que as organizações precisam evidenciar a declaração anual cor-
respondente ao ano-calendário composto de 12 meses corridos. Para isso, elasdevem considerar o prazo de 1º de janeiro a 31 de dezembro. A Lei das Socie-
dades por Ações define que o exercício social é compreendido pelo período 
de um ano. No encerramento do período, as organizações devem evidenciar 
as demonstrações financeiras.
A empresa responsável pelos recolhimentos do tributo deverá demonstrar 
toda informação referente ao Imposto de Renda na Fonte na Declaração de 
Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF).
9Imposto de Renda Retido na Fonte (IRFF)
BRASIL. IRRF – Imposto sobre a renda retida na fonte. Brasília, DF: 2015. Disponível em: 
<http://idg.receita.fazenda.gov.br/acesso-rapido/tributos/IRRF>. Acesso em: 11 ago. 
2016.
BRASIL. Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999. Regulamenta a tributação, fiscaliza-
ção, arrecadação e administração do Imposto sobre a Renda e proventos de qualquer 
natureza. Brasília, DF, 1999. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/de-
creto/d3000.htm>. Acesso em: 16 set. 2016.
BRASIL. Imposto sobre a renda retido na fonte – IRRF. Brasília, DF: 2014. Disponível em: 
<http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/SolucoesConsultaCosit/2014/
SCCosit2882014.pdf>. Acesso em: 12 ago. 2016.
FABRETTI, L. C. Contabilidade tributária e societária para advogados. 2. ed. São Paulo: 
Atlas, 2008.
OLIVEIRA, L. M. et al. Manual de contabilidade tributária: textos e testes com as respos-
tas.10. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
PINTO, J. R. D. Imposto de renda, contribuições administradas pela Secretaria da Receita 
Federal e sistema simples. 21. ed. Brasília: CFC, 2013.
IUDÍCIBUS, S. Contabilidade comercial: atualizado conforme lei nº 11.638/07 e lei nº 
11.941/09. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
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