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Fisiologia endócrina, adrenal, pancreas e tireoide

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Fisiologia endócrina, 
adrenal, pâncreas e 
paratireoide 
 
Tireoide 
Associada a regulação metabólica 
Glândula tireoide é bilateral e junto a ela 
se tem a paratireoide 
Tecido glandular arranjado em folículos 
(epitélio cúbico, coloide que tem o 
armazenamento dos hormônios da 
tireoide – lúmen do ácino) 
Células foliculares = T3 e T4 
Células parafoliculares = produzem 
calcitonina leva a deposição de cálcio nos 
ossos, aumenta a atividade osteoblastica 
Hormônios T3 e T4 pode passar pela 
membrana lipídica 
Somente T3 possui ligação ao receptor 
que leva a transcrição gênica, síntese de 
mRNA 
T4 se transforma em T3, por 
desionização 
T4 (tetraiodotireonina) = 4 moléculas de 
iodo e T3 (tri-iodotireonina) = 3 Mol. De 
iodo 
 
Síntese de hormônios 
Tirosina e iodo – importante para a 
síntese hormonal 
Iodo é convertido em iodeto no TGI que 
é reabsorvido pelo trato gastrointestinal, 
sistema hepático 
Junção 2 moléculas de tirosina = 
 
Iodo adentra a célula, transportado para 
dentro do coloide, formação da molécula 
globulina ligadora de tiroxina (TBG) 
TBG forma T3 e T4 que se liga a 
globulina (molécula proteica), que fica 
retido no coloide 
Até um ponto que é transportado para a 
célula molecular, ligação T3 e T4 é 
quebrada pela enzimas lisossomais 
T3 livre consegue ser usado, mas o T4 
precisa ser “quebrado” para ser 
transformado em T3 – maior parte da 
desiodação é feita fora da tireoide (fígado, 
rins, músculos) 
 
 
TBG – Globulina ligadora de tiroxina 
Principal proteína sérica que se liga ao 
hormônio tireoidianos 
Teoricamente serve como depósito 
circulante destas substâncias 
 
Transporte 
Hormônios ligados a proteínas 
plasmáticas, não possui efeito sobre as 
células 
TBG alta afinidade pelo T4 e menor pelo 
T3, porém encontra-se em concentrações 
muito baixas 
Albumina = funciona como proteína 
carreadora também, mas possui menos 
afinidade pelos hormônios 
Maior parte dos hormônios estão na 
forma ligada e uma pequena fração de 
forma livre 
Ausência de TBG nos felinos 
Em cães existem raças com predisposição 
a doenças tireoidianos 
Equilíbrio entre hormônios livres e 
ligados 
Depende de condições fisiológicas e 
farmacológicas 
Estrógenos = Aumentam a síntese de 
TBG no fígado 
Regulação – feedback negativo com o 
TSH (hipofisário) 
 
Diagnóstico: 
Mensuração de T3 e T4 (TT4) – TT3 não 
apresenta em felinos uma mensuração 
“correta” 
EM fase inicial, quantificação do T4 livre 
(FT4) e correlacionar com o TT4 (T4 
total) 
FT4 pode ser eliminado pelo rim, em 
casos de insuficiência renal crônica 
Verificar se não é um problema 
hipofisário 
TSH e TRH testes de estimulação 
*Alguns animais possuem uma 
quantificação normal diferente de T4 
 
Metabolismo 
Remoção das moléculas de iodo por ação 
enzimática, que leva a inativação do 
hormônio 
Iodo vai ser reabsorvido e reaproveitado 
em iodeto pelo ciclo entero-hepatico 
Hormônios tireoidanos = Penetram na 
membrana celular – lipofílicos – atuam 
no mRNA e nas mitocôndrias – Efeito 
calorigênico, aumentam o consumo de O2 
pelas células e a produção de calor 
Carboidratos: promovem o aumento da 
absorção intestinal de glicose 
Promovem a absorção da glicose pelas 
células - mediada pela insulina 
HT + do crescimento – essenciais para o 
crescimento e desenvolvimento – 
absorção de aa e síntese proteica 
Ht inibem o colesterol circulante (LDLs) 
– deficiências da tireoide = 
hipercolesterolemia (pode levar a 
alterações nas artérias) 
Efeitos catabólico sobre lipídeos, 
proteínas e carboidratos 
 
Efeitos dos hormônios da tireoide 
SNA, SNC e CV 
SNA: estímulo aos receptores nos tecidos 
alvo das catecolaminas – epinefrina e 
norepinefrina 
SNC: Associado ao desenvolvimento dos 
tecidos no feto e neonato 
CV: Aumentam a força de contração e 
FC – catecolaminas – importantes para a 
manutenção da função normal do 
miocárdio 
Hipertireoide: Animal ativo, magro e 
comendo em excesso, com temperatura 
elevada, taquicardia e taquipneia 
Hipotireoide: Tendencia a obesidade, 
cansaço... 
 
TSH 
Liberado pela hipófise 
Regulador da atividade da tireoide 
Hipotálamo regula a produção de TRH 
(Ex: produção de calor, estresse) 
TRH estimula hipófise anterior e TSH 
estimula a tireoide para a produção de T3 
e T4 
Feedback negativo se dá na hipófise 
anterior 
 
Bócio 
Aumento da glândula tireoide 
Incapacidade de secretar quantidades 
inadequadas de hormônios tireoidianos 
Possíveis causas: 
Deficiência de iodo na dieta – sal iodato 
Composto antitireoidiano – progoitrina 
(repolho, nabo, canola) – convertido em 
goitrina no TGI, interfere na ligação 
orgânica do iodo 
 
Paratireoide 
Associada ao equilíbrio de cálcio, trabalha 
junto com a tireoide 
Balanço na relação cálcio e fósforo 
PTH (paratormônio) – Eleva a 
concentração de cálcio e reduz a 
concentração de fosfato 
Atua diretamente no metabolismo renal e 
ósseo e indiretamente no metabolismo GI 
do cálcio 
Aumenta a atividade osteoclástica 
(reabsorção óssea), aumentando a 
concentração plasmática de cálcio 
Atua nos túbulos contorcidos 
aumentando a absorção de cálcio e 
aumentando a excreção de fosfato 
Relação cálcio e fosforo = 2:1 
PTH também está envolvido com a 
ativação da vitamina D nos rins, para que 
esta aumente a absorção de cálcio no 
intestino e regula a ativação 
 
Vitamina D 
Importante para a absorção de cálcio no 
intestino 
Originada da pele – biologicamente 
inativa ou origem dietética 
Vit D sobre processo de ativação hepática 
e renal e nessa forma 
Fosfato tem estímulo inibitório a 
formação de vitamina D ativa 
 
Vit D sobre a absorção de cálcio 
intestinal: 
Vit D é absorvida no enterócito e se liga 
ao receptor no citosol, esse complexo leva 
ao aumento da atividade transcricional – 
que faz com que forme as proteínas 
associadas à absorção de Ca – Ca vai para 
a circulação sistêmica, aumentando a 
calcemia 
 
Tireoide produz calcitonina (CT) que 
leva a absorção de cálcio, não absorve 
cálcio ósseo, paratireoide produz PTH 
Alta quantidade de Ca estímulo da 
tireoide para a produção de calcitonina 
Em casos de hipocalcemia, levaria a um 
estímulo para a produção e liberação de 
PTH 
 
 
Adrenal 
Associado ao estresse 
Secreção depende das funções de cada 
hormônio no eixo hipotálamo-hipófise-
adrenal 
Hormônio liberador de corticotrofina 
(CRH) produzido no hipotálamo, 
estimula a liberação de corticotrofina 
(ACTH) pela hipófise anterior, que 
estimula o córtex da adrenal a produzir 
cortisol, mineralocorticóides e 
estrogênicos 
Cortisol faz um feedback negativo sobre 
o eixo HHA inibindo a secreção e 
produção de CRH e ACTH 
Região cortical (córtex) = produção dos 
glicocorticoides, cortisol, corticosterona, 
aldosterona e esteroides sexuais – 
mesoderme 
Abundância de gotículas lipídicas (ésteres 
de colesterol) – síntese de hormônios 
esteroides 
Dividido em: Zona glomerulosa 
(mineralocorticoides/aldosterona), Zona 
fasciculata (cortisol), Zona reticularis 
Região medular = produção das 
catecolaminas (adrenalina e 
noradrenalina) 
 
Mineralocorticoides 
Produzidos na zona glomerular 
Ex: aldosterona 
Fatores controladores de produção: Rim 
Redução na pressão justaglomerular que 
leva a produção de renina, que leva a 
conversão de angiotensinogênio 
Angiotensina II – aumenta a resistência 
periférica do sistema vascular 
 
 
Aldosterona 
 Equilíbrio eletrolítico, regulação da 
pressão arterial 
Homeostasia do sódio e potássio e na 
manutenção do volume intravascular 
Sua produção é estimulada pelo sistema 
angiotensina e por elevações na 
concentração plasmática de potássio 
 
Cortisol 
Necessário para o metabolismo de 
carboidratos, proteínas e lipídios 
Estresse crônico – liberado pelo córtex da 
adrenal – síntese e ação pelas 
catecolaminas e dos receptores 
adrenérgicos(ativados pela adrenalina e 
noradrenalina) 
Lipocorticoide 
Importante para o funcionamento do 
sistema imunológico 
As vezes a resposta para o estresse agudo 
pode evoluir para um quadro de estresse 
crônico 
 
Realiza Feedback negativo no hipotálamo 
e na hipófise 
 
Transporte 
Ligam-se a proteínas plasmáticas para 
transporte no sangue 
Transcortina ou proteína ligante de 
corticosteroides 
Função dos glicocorticoides 
Lipofílicos – penetram na membrana 
celular e interagem no citoplasma com 
receptores citosólicos 
Estimula a atividade transcricional 
metabólica de genes e síntese de proteínas 
Estimula a gliconeogênese hepática – 
conversão de aa em carboidratos – 
aumento do glicogênio hepático e 
tendencia ao aumento da glicemia 
Síntese proteica é inibida pelos 
glicocorticoides – Sistema imunológico 
produz citocinas (proteinas), em casos de 
estresse crônico ocorre o bloqueio da 
produção 
Catabolismo proteico acentuado – 
estimula a liberação de aminoácidos – 
favorecendo a gliconeogênese hepática 
Farmacologia/toxicologia 
Administração crônica de 
glicocorticoides: consumo muscular e 
enfraquecimento ósseo 
Diurese da água – aumento da excreção 
da água 
Dano hepático a longo prazo, e 
desenvolvimento de insuficiência renal 
 
Gliconeogênese 
Ocorre em maior parte no fígado e pouco 
no rim 
Síntese de glicose a partir de substâncias 
que não sejam carboidratos, utilizando 
glicerol, aminoácidos, lactato... 
*Por isso o uso de corticoide a longo 
prazo tem como consequência a perda de 
massa muscular, pois a gliconeogênese 
utiliza as proteína muscular para a síntese 
de glicose 
 
 
Produção de corticoides endógenos pelas 
células fascicular 
 
Medula da adrenal 
Noradrenalina e Adrenalina é derivada de 
Tirosina 
Noradrenalina é transformada em 
adrenalina e armazenada em grânulos 
dentro da célula 
Em quadros de estresse agudo, a medula 
da adrenal secreta a adrenalina e 
noradrenalina na circulação sistêmica 
E as catecolaminas agem sobre os 
receptores colinérgicos 
 
Catecolaminas 
Regulam o metabolismo intermediário 
Resposta do estresse agudo 
Agem sobre os receptores alfa e beta: 
Alfa: Controlam a liberação de 
catecolaminas pelas terminações nervosas 
simpáticas 
Beta: coração – contração da musculatura 
lisa – estimulados pela adrenalina 
(epinefrina) – levam a quadros de 
taquicardia – efeitos no metabolismo da 
glicose 
*Em casos de cães cardiopatas aplicam-se 
beta bloqueadores para inibir a ação dos 
receptores beta, impedindo que o animal 
descompense 
Adrenalina 
Age em diferentes tipos de receptores 
Elevação de glicose – atua no fígado 
promovendo glicogenose e 
gliconeogênese – para o consumo de 
glicose 
Promove a lipólise e estimula a função 
cardíaca 
Musculos lisos – relaxamento brônquico, 
m. liso gastrointestinal 
Promove ereção peniana – receptores beta 
SNC: efeitos excitatórios 
Hipoglicemia e estresse 
Fator fisiológico que estimula a secreção 
de catecolaminas 
Aumento da temperatura corporal 
Ampliação do sinal – efeito sobre as 
células cromafins 
 
Pâncreas 
Porção endócrina = ilhotas de 
Langerhans, hormônios distintos que 
operam na homeostase da glicose 
Porção exócrina = TGI 
Insulina 
Produzida nas células beta das ilhotas de 
Langerhans 
Hormônio hipoglicemiante – reduz a 
concentração sérica de glicose 
A insulina aumenta a lipogênese e 
diminui a lipólise 
Essencial para a movimentação da glicose 
para o interior da célula 
Proteínas: insulina aumenta a síntese 
proteica – diminui a gliconeogênese 
 
 
Glucagon 
Efeito hiperglicemiante, produzido pelas 
células alfa das ilhotas pancreáticas 
Aumento do glucagon em período de 
jejum 
Aumentar a gliconeogênese (transformar 
outros compostos como aminoácidos em 
glicose) 
Reduzir a síntese de glicogênio 
Síntese de glucagon é estimulada por 
concentrações séricas de glicose 
diminuídas – hipoglicemia 
 
 
 
Somatostatina 
Inibe a secreção de todos os hormônios 
pancreáticos (insulina, glucagon, 
polipeptídeo pancreático) 
Efeito autócrino – inibe a si mesmo 
Inibição do hormônio do crescimento 
(GH) pela hipófise anterior 
 
Peptídeo pancreático 
Efeitos são direcionados ao trato 
gastrointestinal 
A secreção de enzimas pancreáticas 
(lipase e amilase) e a contração da 
vesícula biliar são inibidas pela ação deste 
hormônio 
Motilidade intestinal e esvaziamento 
gástrico são estimulados

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