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Resumo de Petrologia Metamórfica Prática

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~ Resumo de Petrologia Metamórfica Prática – Vitória Azevedo ~ 
 
 Clinopiroxênio = Ca, Fe e Mg. 
 
 Ortopiroxênio = Fe e Mg. 
 
➔ Parte I: Metapelitos 
– Cloritóide Filitos 
– Estaurolita Xistos: formação de Estaurolita Xistos a partir de Cloritóide Filitos. 
Excelente indicador da Transição da Fácies Xisto Verde para a Fácies Anfibolito. 
– Cianita-Sillimanita-Granada Gnaisses 
– Cordierita-Granada Gnaisses 
 
➔ Parte II: Metabasitos 
– Xistos Verdes 
– Anfibolitos 
– Xistos Azuis e Eclogitos 
 
➔ As Rochas, seu Material Original e Processo de Formação 
 
 
➔ Metamorfismo e Rochas Metamórficas: Uma Introdução 
– Metamorfismo muda de uma forma para outra. 
– Rocha Metamórfica rocha que se forma pela transformação sub sólidus de texturas e/ou 
minerais em uma rocha pré-existente (protólito) que pode ser ígnea ou sedimentar. 
→ Por Que Ocorre o Metamorfismo? 
– Protólitos submetidos a condições de P e T diferentes daquelas em que se formaram. 
– Mineralogia original fica em desequilíbrio nas novas condições. Então ocorre mudanças 
(metamorfismo) na busca de um novo equilíbrio. 
→ Identificação do protólito é importante para a reconstrução de paleoambientes. 
 
→ Metamorfismo ocorre: 
– Intemperismo (alteração superficial das rochas e formação do solo) – até 1000 m de 
profundidade 
– Diagênese, compactação e litificação (formação das rochas sedimentares) – até 10 Km de 
profundidade. 
– Metamorfismo a maioria ocorre abaixo da zona da diagênese, até dezenas (35 – 40 km 
até 70 – 80 km) de km de profundidade (é um processo essencialmente crustal). 
 
➔ Metamorfismo de calcário (calcítico puro) mudança de estrutura e textura. 
– Mineralogia: Calcita = calcita ou aragonita. 
– Química do protólito CaO, CO2. 
– Química da rocha metamórfica (mármore): CaO, CO2. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➔ Metamorfismo de arenito (quartzarenito) a mudança é textural. 
Arenito 
– Mineral do arenito: Quartzo 
– Química do arenito: SiO2 
– Textura sedimentar clástica, é mal selecionado 
e poroso. 
– Permeável 
Quartzito 
– Mineral do quartzito: Quartzo 
– Química do quartzito: SiO2 
– Textura granoblástica (em mosaico / arranjo 
poligonal). 
– Os grãos preenchem todos os espaços e tem 
contatos retos com ângulo de 120º entre si. 
– Impermeável 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Conclusões 
1. No processo metamórfico, algumas transformações levam a mudanças mineralógicas, 
enquanto outras levam apenas à recristalização dos mesmos minerais dos protólitos. 
2. Mudanças texturais (e muitas vezes, também estruturais) são inseparáveis do processo. 
Sempre tem mudança textural, a recristalização sempre vai acontecer podendo ou não 
mudar a mineralogia. 
3. Se desconsiderar os componentes voláteis (exemplo CO2 e H2O), o metamorfismo pode 
ser considerado isoquímico. A química do protólito é igual a química da rocha 
metamórfica. 
 
➔ Características importantes do metamorfismo 
– Processo subsólido onde reagentes e produtos das reações são sólidos. 
– Processo crustal ocorre abaixo da zona de diagênese, compactação e litificação. 
– Leva à recristalização da rocha, dando origem a novas texturas e estruturas e/ou a 
novos minerais. 
– Processo é isoquímico química do protólito = química da rocha metamórfica. 
– Pode ocorrer perda e ganho de fluídos (H2O, CO2 são os mais importantes, porém pode 
ocorrer CH4, S, Cl, F), sem alterar a química dos demais componentes da rocha. 
➔ Grupo composicional: Rochas quartzo-feldspáticas neste grupo quando metamorfizado 
irá recristalizar os mesmos minerais dos minerais protólito. 
– Química das rochas quartzo-feldspáticas: SiO2, Al2O3, K2O, Na2O, CaO, (FeO+Fe2O3, 
H2O). 
– Mineral(is) do Protólito = Mineral(is) da Rocha Metamórfica* 
– Recristalização leva à mudança de texturas e/ou estruturas. 
 
*Obs: Na fácies granulito, as rochas de composição granítica (rochas ígneas ácidas a 
intermediárias ou arenitos impuros) formam ortopiroxênio. 
 
1. Natureza do Protólito: Quartzarenito. 
– Quartzito pode virar um quartzito maciço ou foliado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Natureza do Protólito: Granito 
– Minerais do granito = Minerais do gnaisse: K – feldspato, plagioclásio, quartzo e 
biotita. 
– Química do Sistema: SiO2, Al2O3, K2O, Na2O, CaO, (FeO+Fe2O3, H2O) 
– Rocha metamórfica: Gnaisse ou ortognaisse. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➔ Grupo composicional: Mármores e Rochas Calcissilicáticas 
– Química de mármores e rochas calcissilicáticas: 
CaO, CO2 (Mármores) 
CaO, MgO, CO2 (Mármores) 
CaO, CO2, SiO2 (Mármores impuros) 
CaO, MgO, CO2, SiO2 (Mármores impuros) 
– Mineral(is) do protólito = ou ≠ Mineral(is) da rocha metamórfica 
– Recristalização leva à mudança de texturas e/ou estruturas. 
1. Natureza do Protólito: Calcário 
– Minerais do calcário = Minerais do mármore: Calcita - Ca (CO3). 
– Química do sistema: CaO, CO2. 
– Rocha metamórfica: Mármore 
– Recristaliza o mesmo mineral. Se a temperatura for alta, cristaliza o mineral aragonita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Metamorfismo de calcário silicoso ocorre mudança textural e mineralógica. 
– Minerais do calcário silicoso: Calcita e quartzo. 
– Química do calcário silicoso: CaO, CO2, SiO2. 
– Minerais do mármore: Calcita + wollastonita e quartzo + wollastonita. 
– Química do mármore: CaCO3. 
 
 
 
 
 
 
 
CaCO3 + SiO2 = CaSiO3 + CO2↑ 
 (calcita) (quartzo) (wollastonita) 
 Wollastonita é um silicato de cálcio. É um mineral. 
 
➔ Grupo Composicional: Rochas Metaultramáficas 
– Química: SiO2, MgO (FeO), CaO, H2O*. 
– Mineral(is) do protólito ≠ Mineral(is) da rocha metamórfica 
– Recristalização leva à mudança de texturas e/ou estruturas. 
 
– Minerais do protólito: 
Olivina (Mg, Fe)2(SiO4) 
Ortopiroxênio (Mg, Fe) SiO3 
Clinopiroxênio CaMg (Si2O6) 
Granada piropo Mg3Al2(SiO4)3 
Espinélio MgAl2O4 
Plagioclásio Ca (Al2Si2O8) 
 
– Componentes/química do sistema: 
SiO2, MgO (FeO), CaO. 
 
– Minerais da rocha metamórfica: 
Serpentina Mg6Si4O10(OH)8 
Clorita (Fe+2, Al, Mg)12[(Si, Al)6)20] (OH)16 
Talco Mg3(Si4O10) (OH)2 
Tremolita Ca2(Mg, Fe+2)5Si8O22(OH)2 
Antofilita (Mg, Fe)7(Si8O22) (OH)2 
Magnetita FeFe2O4 
Magnesita MgCO3 
Diopsídio CaMg (Si2O6) 
Enstatita (Mg, Fe) SiO3 
Forsterita (Mg, Fe)2(SiO4) 
– Componentes/química do sistema: 
Calcário silicoso Mármore 
< 10% 
SiO2, MgO (FeO), CaO, H2O. 
 
 
*Obs: Reação metamórfica no exemplo dado Olivina + Ortopiroxênio + Clinopiroxênio + 
H2O = Chl + Tremolita + Mg. 
A água deve vir de fora. 
 
1. Natureza do Protólito: Peridotito 
– Química do sistema/protólito: SiO2, MgO, CaO 
– Minerais do protólito (olivina + ortopiroxênio + clinopiroxênio) ≠ Minerais da rocha 
metamórfica (clorita, tremolita, magnetita). 
– Rocha Metamórfica: Tremolita-clorita xisto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➔ Grupo Composicional: Metabasitos ocorre mudança textural, mineralógica e estrutural. 
– Química: SiO2, Al2O3, CaO (Na2O), FeO (MgO), H2O* 
– Mineral(is) do protólito ≠ Mineral(is) da rocha metamórfica 
– Recristalização leva à mudança de texturas e/ou estruturas. 
 
*Obs: Plg + Cpx + H2O = Alb + Chl + Ep + Act. 
– Minerais do protólito: 
Plagioclásio (Ca, Na) (Al2Si2O8) 
Clinopiroxênio CaMg (Si2O6) 
Ortopiroxênio (Mg, Fe) SiO3 
Olivina (Mg, Fe)2(SiO4) 
Apatita Ca5(PO4)3(OH, F, Cl) 
Magnetita Fe2O4 
 
– Componentes/química do sistema: SiO2, 
Al2O3, CaO (Na2O), FeO (MgO). 
 
– Minerais da rocha metamórfica: 
Albita (Na, Ca) (AlSi3O8) 
Clorita (Fe+2, Al, Mg)12[(Si, Al)6)20] (OH)16 
Epidoto {Ca2} {Al2Fe3+} [O|OH|SiO4|Si2O7] 
Zoisita Ca2Al3(Si3O12) (OH) 
Clinozoisita Ca2Al3(SiO4)3(OH) 
Glaucofana Na2(Mg3Al2) (Si8O22) (OH)2 
Granada grossulária Ca3Al2(SiO4)3 
Actinolita Ca2(Mg, Fe+2)5Si8O22(OH)2 
Hornblenda Ca2(Mg, Fe)4Al [Si7AlO22] (OH)2 
Ca-Plagioclásio (Ca, Na) (Al2Si2O8) 
Titanita CaTi (SiO5) 
Clinopiroxênio Ca (Fe, Mg) (Si2O6) 
Granada almandinaFe+23Al2(SiO4)3 
Ortopiroxênio (Fe, Mg) SiO3 
Onfacita (Ca, Na) (Mg, Fe+2, Al) Si2O6 
Granada piropo Mg3Al2(SiO4)3 
Quartzo SiO2 
 
– Componentes/química do sistema: SiO2, 
Acessórios 
Essenciais 
Al2O3, CaO (Na2O), FeO (MgO), H2O. 
 
1. Natureza do Protólito: basalto (é anidro) 
– Química do protólito/sistema do basalto SiO2, Al2O3, CaO, FeO. 
– Minerais do basalto: Plagioclásio e clinopiroxênio. 
– Minerais do protólito ≠ Minerais da rocha metamórfica 
– Minerais metamórficos: Albita + minerais verdes (clorita, epidoto, actinolita). 
– Rocha Metamórfica: Xisto verde 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➔ Grupo Composicional: Metapelitos 
– Metapelitos são pelitos metamorfizados, ou seja, metapelitos tem como protólitos as 
rochas sedimentares pelíticas inclui rochas sedimentares argilosas como folhelhos, 
argilitos, lamitos e grauvacas com alto teor de matriz. 
– Seu metamorfismo é um processo isoquímico. 
– A composição química do sistema do protólito = química da rocha metamórfica. 
– Protólitos: rochas sedimentares argilosas (argilitos, folhelhos, lamitos) 
– Minerais do protólito: 
Illita K (Al, Mg)2[(Si, Al)4O10] (OH)2 
Montmorillonita (K, Ca, Na) (Al, Mg, Fe)2[(Si, Al)4O10] (OH)2. xH2O 
Caulinita Al4(Si4O10) (OH)8 
Clorita (Mg, Fe, Al)3 [(Si, Al)4O10] (OH)2 
Quartzo SiO2 
Matéria Orgânica C 
Micas detríticas KAl2(Si3AlO10) (OH)2 e/ou K (Al, Mg, Fe)2(Si3AlO10) (OH)2 
Feldspatos detríticos (K, Na) (AlSi3O8) e/ou (Ca, Na) (Al2Si2O8) 
Outros (carbonatos, pirita, Fe-óxidos/hidróxidos, minerais pesados) 
– Química do Protólito = Química dos Metapelitos: SiO2, Al2O3, K2O, FeO + Fe2O3, 
MgO e H2O = SiO2, Al2O3, K2O, FeO + Fe2O3, MgO e H2O (Sistema KFMASH). 
– Rocha Metamórfica: Ardósias, filitos, xistos aluminosos, gnaisses aluminosos, 
(migmatitos) 
– Condições Metamórficas: Tem diagnóstico. 
– Minerais dos Metapelitos (essenciais e/ou comuns): 
Muscovita K2Al2(Al4Si6O20) (OH)4 
Clorita (Mg, Al, Fe)12[(Si, Al)6)20] (OH)16 
Albita (Na, Ca) (AlSi3O8) 
Biotita K2 (Mg, Fe)6 (Si6Al2O20) (OH)4 
Basalto Xisto verde 
METAMORFISMO 
Plg + Cpx = Alb + Chl + Ep + Act 
Mineralogia essencial (fecha de 95 
a 100% do volume da rocha). 
 
Cloritóide (Fe, Mg)2(Al, Fe) (Al3SiO5)2(OH)4 
Granada (Fe, Mg)3Al2(Si3O12) 
Estaurolita (Fe, Mg)2(Al, Fe)12O6(SiO4)4(OH)2 
Cianita, Sillimanita, Andalusita Al2SiO5 
Cordierita Al12 (Mg, Fe)2(Si5AlO18) 
Plagioclásio (Ca, Na) (Al2Si2O8) 
Ortoclásio (K, Na) (AlSi3O8) 
Quartzo SiO2 
– Rocha metamórfica: Granada-estaurolita-cianita xisto 
– Minerais do protólito ≠ Minerais da rocha metamórfica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Minerais do protólito são dois grupos principais: 
– Minerais formados no ambiente sedimentar inclui os minerais de argila como illita, 
montmorillonita, caulinita e clorita. São produtos secundários estáveis, formados pela 
decomposição de silicatos e aluminossilicatos de rochas ígneas ou metamórficas. 
– Minerais detríticos provenientes da fonte inclui os minerais Detríticos, Quartzo (Micas 
e feldspatos detríticos), os minerais são resistentes ao intemperismo, provenientes da erosão 
da fonte. 
– Matéria Orgânica 
 
→ Minerais de Argila são neoformados (Autigênicos). Retículo 
cristalino em camadas. São aluminossilicatos, alguns podem 
ser silicatos hidratados (todos tem hidroxila e quando quebra 
libera água e nem todos tem H2O na estrutura). Granulação é 
muito fina, varia de 0,002 mm (cristalinos) a frações coloidais 
(10-3 a 10-6 mm) (amorfos). Ocorrem associados em cristais 
distintos ou intercrescidos em um mesmo cristal (são camadas 
mistas). 
São filossilicatos. Com duas estruturas principais: 
1. Caulinita 
2. Montmorillonita 
A diagênese leva ao desaparecimento de caulinita e 
montmorillonita e formação de illita e clorita. 
 
– Illita com menos K e mais H2O do que a muscovita (a 
estrutura da illita se assemelha a muscovita, mas muda um 
pouco a química). 
– Clorita em ambiente marinho, podem formar-se a partir da 
montmorillonita. 
 
➔ Ambientes Litosféricos e Condições Metamórficas as relações entre tectônica, 
temperatura, pressão litostática e profundidade definem diferentes ambientes na litosfera 
que levam à formação de rochas metamórficas. Sendo estes ambientes diversos, são também 
diversas as rochas metamórficas a serem formadas, uma vez que, além da natureza do 
protólito, as condições metamórficas são também particularmente importantes, pois podem 
estabilizar algumas paragêneses minerais em detrimento de outras. 
 
➔ Os controladores das reações metamórficas há dois controladores principais das reações 
metamórficas: 
– Natureza do protólito (química do protólito) 
– Condições do metamorfismo (pressão, temperatura) 
 
➔ Os efeitos de diferentes condições metamórficas sob uma mesma química 
– Fixar apenas em um mesmo Grupo Composicional – química não muda 
– Visualizar o que ocorre à medida que as condições metamórficas variam 
 
1. Grupo composicional: Mármores e Rochas Calcissilicáticas 
Quando a temperatura da calcita aumenta gera grãos maiores. Se a pressão aumenta ao invés 
de calcita vira aragonita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Grupo Composicional: Metabasitos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Grupo Composicional: Metapelitos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Sistemas químicos é a representação das fórmulas químicas em formas de óxidos. 
 
→ Conclusões 
1. A Natureza do protólito impõe limites ao metamorfismo. 
2. Alguns grupos composicionais incluem rochas que modificam sua mineralogia no 
metamorfismo, enquanto outros não. Por quê? Que fator controla isso? 
Algumas rochas não modificam a mineralogia, como por exemplo CaCO3 só modifica para 
calcita ou quando aumenta a pressão modifica para aragonita, devido ao fato de não existir 
outra forma de CaCO3 estável na crosta, logo não pode fazer mais nada. 
3. Que grupos composicionais são mais sensíveis às mudanças metamórficas? Metapelitos, 
metabasitos. 
 
➔ Metamorfismo, Rochas Metamórficas e Ambientes Tectônicos 
 
 
 
 
→ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aqui já chega perto da 
anatexia. 
Diagrama de Fácies Metamórficas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A rocha resultante (hornfels, mármores, 
rochas calcissilicáticas, escarnitos) não é 
deformada: apresenta textura granular, 
isótropa e estrutura maciça. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Metamorfismo Regional 
1. Todas as rochas tem a mesma mineralogia? Não, devido ter cada rocha ter se formado em 
condições de temperatura e pressão distintas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Entre xisto e gnaisse ocorre uma reação que acaba com a mica branca (libera água). O 
mineral que ficará com o componente da muscovita é o K – feldspato. 
 
→ Metamorfismo Regional: Orógenos Colisionais 
Temperatura e pressão impostas em grande parte da crosta. Característico de ambiente de 
placa tectônica convergente. As rochas são transportadas para profundidades maiores, onde 
a pressão e temperatura são muito altas. 
 
 
 
Metapelitos em Metamorfismo Regional 
 
A linha em azul é a linha da anatexia, o mínimo granítico, as condições de temperatura e pressão desta curva são as 
condições mínimas para ter fusão na crosta. Em nenhuma temperatura menor que essa irá ocorrer fusão. 
A rocha mais adequada para gerar a fusão mínima é o metapelito. 
 
→ Metamorfismo de Zona de Subducção 
Estágios Orogênese 
1. Estágio Pré-Colisional da Orogênese 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
– Metamorfismo de Zona de Subducção, alta 
pressão e temperatura. 
– Formação de Arco Vulcânico/Magmático 
– Pode haver metamorfismo de contato na região 
superior do arco, baixa pressão e temperatura. 
 
Deformação, recristalização e foliação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Estágio Colisional da Orogênese 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
– Metamorfismode Zona de Subducção, alta 
pressão e temperatura e regional no 
continente com o Arco já maduro. 
– Formação de Arco Vulcânico e Magmático 
(média pressão/temperatura). 
– Pode haver metamorfismo de contato na 
região superior do arco, baixa 
pressão/temperatura. 
 
– Metamorfismo Regional, média 
pressão/temperatura. 
– Cessa a subducção. 
– Cessa a formação de Arco Vulcânico e Magmático. 
– Colisão de dois blocos continentais. 
– Duplicação de crosta. 
– Não é comum haver metamorfismo de contato 
associado a este estágio. 
 
 
➔ Ambientes de ocorrência de rochas graníticas 
Rifte continental 
Diversos Estágios Orogênicos 
– Pré-colisional 
– Sin-colisional 
– Pós-colisional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➔ Rochas e a Intensidade do Metamorfismo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➔ Aspectos macroscópicos das rochas metamórficas são feições que podem ser observadas 
em amostras de mão (a olho nu ou com o uso de uma lupa de bolso). 
 
 
→ Principais aspectos macroscópicos incluem cor da rocha, granulação da rocha estrutura da 
rocha, textura da rocha (se possível; geralmente só observada ao microscópio), minerais da 
rocha (e seus percentuais aproximados), nome da rocha, protólito e as condições 
metamórficas. 
1. Cor da Rocha 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Granulação da Rocha vai estar relacionada à granulação do protólito, ao tipo de 
Metamorfismo e ao Grau Metamórfico. 
Escala de Granulação a ser utilizada para as 
Rochas Metamórficas 
Granulação fina: ≤ 1 mm 
Granulação média: > 1 a 3 mm 
Granulação grossa: 3 a 5 mm 
Granulação muito grossa: > 5 mm 
 
3. Minerais, Estrutura e o Nome das Rochas 
As rochas podem ser classificadas segundo os seguintes critérios: 
Muitos nomes de rocha metamórfica atendem a mais de um critério 
3.1. Segundo a natureza do protólito 
Exemplos de nomes que se referem ao protólito: ortognaisse e paragnaisse; metapelito; 
mármore; quartzito. 
Quando tem o prefixo ORTO significa que o material tem uma derivação (origem) 
plutônica. Um gnaisse geralmente é sempre de composição granítica, intermediará a 
intermediará a ácida. 
Quando tem o prefixo PARA significa que a rocha tem uma derivação sedimentar. 
Quando tem o prefixo META significa que a rocha é metamórfica. 
Mármore usado somente para rochas de origem calcarias 
Quartzito para rochas de origem areníticas/arenito. 
 
Para ressaltar a composição específica de uma rocha, pode-se adicionar o nome de um 
mineral: exemplo olivina mármore; muscovita quartzito. 
 
3.2. Segundo a composição mineralógica 
Exemplos de nomes em que os minerais tem papel importante: diopsídio-forsterita 
mármore, granada-estaurolita xisto, cloritóide filito, tremolita xisto, quartzito, serpentinito. 
3.3. Segundo a textura/estrutura da rocha 
Exemplos em que o nome da rocha indica se há ou não presença de tramas orientadas: 
– Presença de foliação ardósia, filito, xisto, gnaisse, rochas miloníticas. 
– Ausência de tramas orientadas Hornfels rocha maciça, fina, compacta, formada por 
metamorfismo de contato. Por exemplo Andalusita hornfels. 
– Fels termo que pode ser utilizado para qualquer rocha maciça. Como por exemplo biotita 
fels; serpentina fels. 
3.4. Por nomes especiais adequados 
Exemplos de Nomes Especiais de Rochas Metamórficas: 
– Xisto Verde é Metabasito. 
– Xisto Azul é Metabasito. 
– Anfibolito Existem ortoanfibolito e paranfibolitos. Ortoanfibolito é metabasito e 
paranfibolito é uma marga. Seu protólito pode ser uma rocha ígnea básica ou uma marga. 
– Eclogito é Metabasito. 
– Escarnito é formado por metassomatismo em ambiente de metamorfismo de contato no 
calcário, além do calor há troca de massa. 
 
4. Textura da Rocha (se possível; geralmente só observada ao microscópio) 
5. Protólito 
6. Condições Metamórficas 
 
➔ Estruturas de rochas metamórficas 
– Maciça rocha de aspecto compacto, homogêneo e com ausência de minerais orientados. 
– Foliação estruturas planares resultantes do achatamento dos minerais. Engloba diferentes 
tipos de estruturas, condicionadas pela natureza da rocha e deformações posteriores, como 
xistosidade e crenulação. Xistosidade é o arranjo planar de minerais micáceos em xistos, 
filitos etc. Crenulação dobramento em escala microscópica, reflete fases de deformações 
distintas 
– Lineação engloba qualquer estrutura linear da rocha, como minerais alongados segundo 
às direções de cisalhamento e outros. Termo utilizado para se referir a estruturas lineares 
que não se caracterizam como foliações. 
 
➔ Metamorfismo Progressivo mudanças que ocorrem com o aumento de temperatura. 
Aumento da granulação que tem a ver com a temperatura, quanto mais alta for os grãos 
serão maiores, se a temperatura for menor, os grãos serão menores. Aumento da 
cristalinidade dos minerais (ocorre em baixo grau). Aumento da espessura e da 
irregularidade da foliação das rochas (diminuição da qualidade da foliação das rochas). 
Reações de devolatilização: perda de componentes voláteis (H2O, CO2). os voláteis são 
liberados pelas reações, logo os componentes voláteis são perdidos. 
 
➔ Aumento do Grau Metamórfico quanto aumenta o tamanho da mineralogia. Quanto maior 
o grau, maior a transformação. Os registros do protólito vão sendo apagados. Logo, o 
metamorfismo é um agente complicador na obtenção da memória da Terra: destrói fósseis, 
estruturas e texturas primárias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➔ Transição da Diagênese para o Metamorfismo 
 
 
 
 
➔ Estruturas mais comuns das rochas metamórficas 
1. Estrutura isotrópica gera estrutura maciça. 
 
2. Estrutura anisotrópica gera xistosidade (orientação de minerais) e bandamento 
(alternância de níveis de cores distintas). O bandamento pode ser dividido em 
composicional e granulométrico. 
 
➔ Pressão litostática quando a força é aplicada com igual 
intensidade em todas as direções. É decorrente do peso da 
coluna de rochas sobrejacente. Muda o volume. Não muda a 
forma. É responsável pela estabilidade mineral. Depende da 
profundidade. A pressão litostática sozinha não deforma. 
Gera rocha com estrutura maciça (não há direção 
preferencial dos grãos minerais). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Estruturas maciças controladas pela natureza do protólito 
A granulação da rocha é sempre a matriz. 
Nessa foto a granulação é de 1mm. 
 
 
 
 
 
 
 
➔ Pressão dirigida (ou pressão diferencial; stress): 
causada por esforços tectônicos. Promove a deformação 
nas rochas com orientação de minerais segundo direção 
perpendicular à de maior esforço. Muda a forma. Não tem qualquer influência sobre a 
estabilidade mineral. Causa deformação. 
 
➔ Xistosidade qualquer mineral orientado que se forma em algum plano. Se estiver só numa 
linha é uma lineação. A foliação que ocorre em xistos e rochas metamórficas mais grossas, 
dada pelo arranjo paralelo e planar de grãos minerais do tipo plaquetas, tabulares, colunares 
ou blocosos, sendo os mais suscetíveis as micas e outros filossilicatos. 
A clivagem (perfeita) desenvolvida na Ardósia é denominada de Clivagem Ardosiana. 
Para a foliação do filito, pode-se utilizar tanto o termo Clivagem Ardosiana, quanto 
Xistosidade. 
 
 
 
Filito é metapelito 
Talco xisto é metaultramáfica 
Granada xisto é metapelito 
Anfibolito é metabasito 
Xisto verde é metabasito 
 
 
 
➔ Bandamento composicional alternância de bandas (níveis ou faixas) de composições 
diferentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➔ Minerais e Protólito 
1. O processo de recristalização metamórfica modifica a textura, a estrutura e a mineralogia 
de uma rocha. Como, então, saber qual foi seu Protólito para poder realizar a reconstrução 
paleoambiental? 
O investigador deve sempre se basear em um dado que seja confiável. Que dado seria esse? 
O dado para se basear seria a composição química. 
 
2. O Metamorfismo é 
Isoquímico. A química do 
Protólito = A química da 
Rocha Metamórfica. 
A químicado conjunto dos 
Minerais do Protólito = A 
química do conjunto dos 
Minerais da Rocha 
Metamórfica (Química do 
Sistema). Como obter a 
Química do Sistema? É 
dada pelos componentes 
químicos (química da 
rocha) principais da rocha tipo H2O, CaO, MgO. 
 
➔ Os Sistemas Químicos são agrupados em 5 Grupos Composicionais 
1. Mármores e Rochas Calcissilicáticas – CaO, MgO, CO2, SiO2, H2O 
2. Rochas Metaultramáficas – SiO2, MgO, (CaO), H2O 
3. Metabasitos – SiO2, Al2O3, CaO (Na2O), FeO, (MgO), H2O 
4. Metapelitos – SiO2, Al2O3, K2O, FeO + Fe2O3, MgO, H2O 
5. Rochas Quartzo feldspáticas – SiO2, Al2O3, K2O, Na2O, CaO, (FeO), H2O 
 
➔ Aspectos a serem observados em lâmina delgada 
Aspectos Microscópicos feições que podem ser observadas em lâmina delgada (com a 
utilização de um microscópio ótico petrográfico de luz transmitida). 
 
→ Principais aspectos microscópicos incluem granulação da rocha, estrutura da rocha, 
textura da rocha, minerais da rocha (% modal), paragênese mineral, nome da rocha, 
protólito e as condições metamórficas. 
 
➔ Estrutura de uma rocha é determinada pela organização de homogeneidades e de 
heterogeneidades texturais e/ou composicionais definidas na escala de estudos. 
A escala de estudos das estruturas é, principalmente, macroscópica (desde escala de amostra 
de mão, também chamada escala mesoscópica, até a escala de afloramento). 
 
➔ Textura da rocha (segundo Bard, 1985) é determinada pelo tamanho, forma, disposição, 
contatos e arranjo ou organização de seus componentes minerais. A escala de estudo das 
texturas é, preferencialmente, microscópica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As texturas relacionadas com cristalização ou recristalização metamórfica recebem 
a terminação BLÁSTICA para significar que se originaram com o metamorfismo estudado. 
As principais texturas associadas com a blastese metamórfica são as seguintes: 
3.1. Granoblástica como o nome indica, trata-se de uma textura na qual o arranjo dos 
minerais se dá na forma de grãos que tendem a ser equidimensionais e borda suturada. Em 
rocha não foliada, maciça. Exemplo quartizito e marmoree. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A. Textura granoblástica 
1. (Granoblástica) Isogranular; 2. (Granoblástica); poligonal; 3. (Granoblástica) heterogranular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
B. 4. Lepidoblástica textura definida por minerais lamelares ou placoídes (filossilicatos) 
como as micas, cloritas e talco dispondo-se isorientandos sub-paralelamente. Minerais 
micáceos e foliáceos. Os micaxistos são rochas com textura geralmente lepidoblástica, 
ocorrendo também em xistos e filitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
B.5. Nematoblástica (nemato=vermes) os minerais que definem esta textura são os que 
apresentam hábito alongado, prismático ou acicular, como os anfibólios, sillimanita, 
piroxênios etc. Predominância de minerais prismáticos. Dispondo-se sub-paralelamente. 
Anfibolitos e anfibólio xistos são rochas que apresentam frequentemente textura 
nematoblástica. 
 
 
 
 
 
 
Nicóis cruzados. Notar o inter-crescimento de grãos de 
plagioclásio com um ponto tríplice de conjunção de 
120⁰. Esta forma é característica da 
textura granoblástica (poligonal) = granoblástica 
equigranular. 
 
Anfibolito (plagioclásio e hornblenda essenciais) maciço da 
Serra da Figueira, Complexo de Barro Alto, Goiás, 
apresentando textura granoblástica média a grossa, com 
pequena orientação da hornblenda (pequena tendência a 
textura nematoblástica). Luz paralelos (//); lado 
maior=3,2mm. 
 
B. 
4. Lepidoblástica; 5. Nematoblástica; 6. Porfiroblástica. 
 
Observar as lamelas de mica muscovita (claras) e de 
material orgânico (escuras) dispostas paralelamente 
definindo a textura lepidoblástica, penetrativa, que neste 
exemplo, encontra-se crenulada por um evento de 
deformação posterior ao do desenvolvimento da 
xistosidade planar (Sn). 
 
Clorita micaxisto micro dobrado. Observar quartzo segregado 
(claro e cinza) em bandas e em charneiras em matriz de 
muscovita, clorita e biotita subparalelas que definem a textura 
lepidoblástica. Clorita, biotita, muscovita Xisto do Grupo 
Cachoeirinha, Paraíba, Nicóis cruzados (+), Lado maior~5mm). 
(Foto em P/B, M. Winge, 1964) 
 
 
 
 
 
 
 
 
B.6. Porfiroblástica quando uma ou mais espécies cristalinas tendem a se desenvolver por 
crescimento metamórfico com dimensões significativamente maiores do que às da matriz, a 
textura recebe o nome de porfiroblástica em analogia com a matriz porfirítica das rochas 
ígneas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
– Blastese processo de formação mineral por meio de reações que ocorrem no estado sólido. 
– Blasto grão formado por meio dessas reações. 
– Porfiroblasto/porfiroblástica grão relativamente mais grosso e maior do que a matriz 
que é fina e pode ser granoblástica ou lepidoblástica, formado por blastese. 
Poiquiloblástica minerais maiores englobam um ou mais minerais de dimensões menores. 
Exemplo hornfels e xisto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anfibolito com textura nematoblástica Xisto azul com textura da rocha nematoblástica 
Estaurolita Poiquiloblástica a textura poiquiloblástica é 
descrita como porfiroblastos que apresentam inclusões de 
grão fino de outros minerais. 
Porfiroblasto de estaurolita 
Muscovita Xisto - Nicóis cruzados 
Qual é a textura da rocha? A textura é 
granolepidoblástica. 
 
 
→ Texturas que resultam da combinação de A + B 
7. (1), (2) ou (3) + 4 = granolepidoblástica rocha que apresenta porções com textura 
granoblástica intercalada com outras texturas lepidoblástica ou nematoblástica. Exemplo 
gnaisse. 
8. (1), (2) ou (3) + 5 = granonematoblástica 
9. (1), (2) ou (3) + 6 = granoporfiroblástica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Texturas cataclásticas 
 As texturas com indícios de quebramentos e deformações dos grãos recebem a designação 
de cataclásticas ou de miloníticas: 
– Cataclástica minerais deformados pelo comportamento rúptil ou quebradiço dos minerais 
ao metamorfismo dinâmico e deformação mecânica. A rocha tende, muitas vezes, a mostrar 
pouca orientação. Rochas essencialmente quartzo-feldspáticas com poucos minerais 
micáceos ou filitosos comumente desenvolvem texturas cataclásticas. Exemplo brecha 
tectônica e milonitos. 
– Milonítica textura decorrente de metamorfismo dinâmico ou de falha em rocha que 
apresenta, significativamente, minerais com comportamento dúctil ou plástico, orientando-
se em planos ou linhas. 
 
→ Textura porfiroclástica 
Porfiroclastos grãos minerais de tamanhos contrastantes com a matriz mais fina que foram 
deformados e/ou, em parte recristalizados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Clástica referente a clastos. 
→ Estruturas e Texturas da rocha são feições interdependentes 
A estrutura de uma rocha é determinada pela organização de homogeneidades e de 
heterogeneidades texturais e/ou composicionais definidas na escala de estudos. A escala de 
estudos das estruturas é, principalmente, macroscópica (desde escala de amostra de mão, 
também chamada escala mesoscópica, até a escala de afloramento). 
A textura de uma rocha é determinada pelo tamanho, forma, disposição, contatos e arranjo 
ou organização de seus componentes minerais. A escala de estudo das texturas é, 
preferencialmente, microscópica. 
 
→ Estrutura Maciça – Rocha Anfibolito 
 
 
 
 
 
 
 
→ Estrutura Maciça – Rocha Mármore 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Relação entre estrutura e textura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Qual é a textura observada neste anfibolito? 
Textura granoblástica 
 
 
Qual é a textura observada neste mármore? 
Textura é granoblástica. 
Xistocidade é a estrutura para ambos. 
Textura do talco xisto é 
lepidoblástica. 
Textura do anfibolito é 
nematoblástica. 
4. Minerais da Rocha (% modal) 
Composiçãomineralógica com percentagem 
estimada 
Devem ser relacionados todos os minerais 
identificados, sempre com uma estimativa de 
percentagem volumétrica, mesmo que grosseira, 
visto que esta percentagem dá uma idéia da 
composição da rocha e da importância relativa de 
cada mineral. 
As figuras abaixo representam variações 
percentuais de contraste entre minerais escuros e 
claros. Em casos especiais deve ser feita contagem 
de pontos ou outra mais precisa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. Condições Metamórficas 
Os Minerais de uma rocha que formaram-se juntos, sob as mesmas condições metamórficas 
(mesmas condições pressão e temperatura), caracterizam a paragênese mineral daquela 
rocha. 
Qualquer mineral relicto do protólito ou de estágio evolutivo anterior não faz parte da 
paragênese. Por quê? Não fazem parte da paragênese, pois um mineral relicto se formou 
num estágio metamórfico anterior logo, não se formou sobre as mesmas condições dos 
minerais da lâmina. O mineral que não faz parte da paragênese pode está incluso em um 
outro mineral ou só na borda de um mineral, ele não faz contato com todos os minerais da 
lâmina. 
Quando os minerais estão sobre as mesmas condições fazem contato com todos os outros 
minerais. 
 
Qualquer mineral produzido pela reação/desestabilização de algum mineral da paragênese 
também não faz parte da paragênese. Por quê? Desestabilizou, porque a temperatura desceu 
junto a entrada de água no sistema, formando assim um mineral de uma temperatura menor 
e assim este não faz parte da paragênese pois não foi formado antes, foi formado depois dos 
minerais. Logo, só faz parte da paragênese os minerais que se formaram sobre as mesmas 
condições metamórficas. 
 
 
 
 
 
 
Qual é a porcentagem modal estimada para os minerais 
essenciais nesta visada? 
Qual é a granulação da rocha? A granulação da rocha é fina. 
 
Metabasic granulites, Namaqualand 
A fotomicrografia mostra 7 pequenos grãos 
de hornblenda, todos inclusos nos minerais 
hospedeiros plagioclásio e piroxênio. 
A hornblenda faz parte de estágio evolutivo 
anterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. Paragênese mineral de uma rocha inclui os minerais dessa rocha que se formaram em 
equilíbrio sob as mesmas condições pressão e temperatura do Metamorfismo. Portanto, 
a paragênese mineral de uma rocha pode ser utilizada para o diagnóstico das condições de 
metamorfismo dessa rocha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Metabasic granulites, Namaqualand 
Detalhe na fotomicrografia anterior. 
Pl, Cpx, Opx, Ilm, Bt e três grãos isolados de hornblenda 
relicta. Hornblenda faz parte da paragênese? Por quê? 
A rocha é um granulito máfico. A hornblenda é um mineral 
reliquiar (que veio de um metamorfismo anterior). Logo, não 
faz parte da pargênese. 
 
Metabasic granulites, Namaqualand 
Grão de hornblenda substituindo piroxênio, aprisionando 
inclusões irregulares de piroxênio. 
Hornblenda é retrógrada. 
Conclusão: não faz parte da paragênese. 
Anfibólio tardio em eclogito, Kaghan Himalaya. 
Qual é a paragênese? 
Por quê? Essa hornblenda se formou depois, logo não faz 
parte da paragênese. 
 
Compostos químicos da granada piropo MgO, FeO, CaO 
Compostos químicos do clinopiroxênio CaO 
 
➔ Metapelitos de alto grau 
– Pressão média no Metamorfismo Barroviano: Cordierita-Granada-(Sillimanita) 
Gnaisse 
– Pressão alta: Cianita-Granada Gnaisse 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
~ Características do Grupo Composicional; Metamorfismo Progressivo (ver página 17); e 
Grade Petrogenética ~ 
➔ Características importantes do metamorfismo 
– Processo subsólido – reagentes e produtos das reações são sólidos 
– Processo fácies – Ocorre abaixo da zona de diagênese, compactação e litificação 
– Processo leva à recristalização da rocha, dando origem a novas texturas e estruturas e/ou 
a novos minerais 
– Processo é isoquímico onde a química do protólito = química da rocha metamórfica. 
Durante o processo, pode ocorrer perda e/ou ganho de fluídos (H2O, CO2, CH4, S, Cl, F), 
sem alterar a química dos demais componentes da rocha. 
– Quando não isoquímico é metassomatismo. 
– Processo causado por mudanças em P (pressão) e/ou T (temperatura) e/ou mudanças na 
composição da fase fluída. 
 
➔ Grade Petrogenética dos Metapelitos são diagramas de temperatura quanto a pressão. A 
temperatura fica na linha horizontal e a pressão fica na vertical. É feita para um grupo 
composicional. Temperatura e pressão variam, o que é fixo é a composição química. Este 
diagrama só pode ser usado com base na paragênese. Deve saber quais minerais que fazem 
parte da paragênese, se não pode dá erro. 
In = em equilíbrio/entrando no sistema. Out está saindo do sistema. 
 
 
➔ Metapelitos e as Zonas de Barrow 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rm (valor de reflectância da vitrinita) entre 2 e 4 – 
transição entre diagênese e metamorfismo (entre 
180 e 300 °C). 
Rm ≥ 4 – condições francamente metamórficas 
T > 300 °C – Zona da Clorita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diagrama de fases 
Campo referente à transição diagênese – 
metamorfismo 
Campo referente à Zona da Clorita 
T – 300ª 400°C 
→ Grade Petrogenética do Cloritóide filito 
 
Com base em dados de campo, a entrada da 
Pirofilita pode ser adotada como entrada do 
Cloritóide. 
A curva é a 6. 
 
 
 
 
 
Reação 1 marca a entrada na Zona da Biotita 
(≈400°C) 
Relações de estabilidade entre os polimorfos de 
Al2SiO5 (cianita-andalusita-silimanita) 
 
Reação 3 marca a saída do cloritóide e a 
entrada de estaurolita – T = 500°C 
 
Zona da Cianita e/ ou da Estaurolita 
 
→ Grade Petrogenética Estaurolita Xistos 
Pirofilita “in” 
“in”Biotita + muscovita “in” 
Granada almandina “in” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relações de estabilidade entre os polimorfos de 
Al
2
SiO5 (cianita-andalusita-silimanita). 
A curva 12 marca a entrada na Zona da Granada 
Almandina (Fe, Mg)
3
Al
2
(SiO4)
3 
(≈ 450°-C). 
Limite de temperatura máxima de 
instabilidade da pirofilita, ela sai do 
sistema. 
A fórmula da pirofilita é igual à dos polimorfos de 
Al2SiO5, porém esta tem hidroxila e quando ela quebra para 
formar Al2SiO5 libera água e forma quartzo. 
Quando chega a estabilidade da pirofilita, se ela estiver 
presente pode formar cianita numa pressão mais alta ou 
andalusita numa pressão mais baixa. 
 
Diagrama de fases 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relações de estabilidade entre os polimorfos de 
Al
2
SiO5 (cianita-andalusita-silimanita) 
Reação 3 marca a saída do cloritóide por volta de 
500°C e a entrada de estaurolita. 
Zona da Cianita e/ou da Estaurolita 
Pirofilita “in” e Pirofilita “out” 
Biotita + muscovita 
Granada almandina “in” 
Cloritóide out e Estaurolita “in” 
Estabilidade dos Polimorfos de Al
2
SiO
5
 
Na curva 3 o cloritóide começa a gerar estaurolita. 
Antes da curva 3 pode ter ainda cloritóide, porém depois da curva 3 
não tem mais cloritóide. 
 
Diagrama de fases 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relações de estabilidade entre os polimorfos de 
Al
2
SiO5 (cianita-andalusita-silimanita) 
Zona da Sillimanita – 1ª Isógrada da Sillimanita 
A curva 9 representa a curva do melt ou mínimo granítico. Sendo a curva de fusão. 
Depois da curva 3 e antes do melt (curva 9), dependendo de onde estiver pode formar cianita 
ou estaurolita e depois da curva 9 forma sillimanita, gerando a primeira isógrada da sillimanita 
Cianita 
Sillimanita 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relações de estabilidade entre os polimorfos de 
Al
2
SiO5 (cianita-andalusita-silimanita) 
Reação 8 indica final de estabilidade da 
Muscovita em metapelitos.K-feldspato passa a 
ser estável 
Reação 9 indica mínimo melt granítico 
Cruzando essas curvas, não tem mais muscovita 
(quem toma seu lugar é o K-feldspato), já possui a 
fusão mínima e tem agora a zona da Zona da 
Sillimanita + K-feldspato que representa a 2ª 
Isógrada da Sillimanita, sendo a sillimanita aqui 
com uma paragênese distinta da 1ª Isógrada da 
Sillimanita. Essa sillimanita já é um gnaisse 
migmatítico. 
 
Pirofilita “in” e Pirofilita “out” 
Biotita + muscovita “in” 
Granada almandina “in” 
Cloritóide out e Estaurolita “in” 
Estabilidade dos Polimorfos de Al
2
SiO
5
 
Curva de mínimo de fusão granítica 
Diagrama de fases 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pirofilita “in” e Pirofilita “out” 
Biotita + muscovita “in” 
Granada almandina “in” 
Cloritóide out e Estaurolita “in” 
Estabilidade dos Polimorfos de Al
2
SiO
5
 
Curva de mínimo de fusão granítica 
Muscovita “out” 
Diagrama de fases 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Zona da Cordierita + Granada + Sillimanita 
Muito provavelmente condições da Fácies Granulito 
A curva 4 é de médio grau. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pirofilita “in” e Pirofilita “out” 
Biotita + muscovita 
“in” 
Granada almandina “in” 
Cloritóide out e Estaurolita 
“in” 
Estabilidade dos Polimorfos de Al
2
SiO
5
 
Curva de mínimo de fusão granítica 
Muscovita “out” 
Cordierita “in” 
Diagrama de fases 
 
 Melhor catalizador de reações metamórficas é o calor. 
 
➔ Diagramas metamórficos 
– Pressão e temperatura 
– Permite a visualização dos tipos de ambientes na crosta onde uma assembleia mineral 
particular pode ser formada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Diagrama de pressão e temperatura para metapelitos 
Outro exemplo de Digrama P-T permite visualizar as paragêneses minerais que se formam 
em pelitos nas diferentes condições de P e T na crosta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Diagramas metamórficos 
Diagramas composicionais mostram os efeitos que diferentes químicas (rochas de 
composições distintas) tem sobre as assembléias minerais produzidas. 
São construídos para valores específicos de P e T para mostrar as possíveis composições 
minerais e assembléias minerais que podem estar em equilíbrio nas condições de interesse. 
 
→ Diagramas AMF 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➔ Leucossoma parte clara onde predominam minerais félsicos (quartzo e feldspato). É 
indicativo de fusão parcial. 
 
➔ Melanossoma parte escura onde predominam minerais máficos (biotita, hornblenda, 
granada, cordierita). É indicativo de fusão parcial. 
 
➔ Messossoma para gnaisse. É indicativo de fusão parcial. 
 
➔ Aulas Práticas de Petrologia Metamórfica 
 
→ Para a aula prática texto explicativo deve ser assim 
Fazer um texto com a descrição da lâmina ME-489 ou da lâmina Me-532 acompanhado de 
desenhos a mão livre que representam a rocha e seus minerais. 
Não esquecer de: 
1. Classificar a rocha 
2. Determinar o protólito e justificar 
3. Determinar as condições do metamorfismo, utilizando os diagramas apropriados. Fazer 
um texto que descreva essas condições, justificando o porquê da escolha das curvas de 
reações utilizadas para determinação do campo P-T. 
Faça um texto também sobre o que mostra o diagrama de fácies metamórfica com relação a 
amostra escolhida. 
 
→ Explicação para descrição de rochas pelíticas 
 
Diagrama de Metapelitos 
1. Cloritoíde filito 
Minerais: CLORITOÍDE e CLORITA 
T min curva 6, pois devido o cloritóide não possui uma curva calibrada para sua entrada no 
metamorfismo entretanto, em áreas onde ocorrem pelitos com pirofilita também ocorre 
pelito com cloritóide são de T semelhantes ~320°C. 
T máx. curva 3, estabilidade máxima do cloritóide em ~500°°C sem calibração de entrada 
porque não tem curva pro cloritóide. 
P min. ~ 2 KB, devido a rocha ter cloritóide calibração das curvas 6 e 3. 
P máx. ~ 8 KB, devido a rocha ter cloritóide calibração das curvas 6 e 3. 
Fácies xisto verde, grau fraco. 
 
2. Estaurolita xisto 
Minerais: ESTAUROLITA, cianita e granada. 
T min. ~ 520°C antes da curva do mínimo granítico, que é a curva 3 marcada pela entrada 
da estaurolita. 
T máx. ~ 680°C marcada pela curva 8, sendo a curva de estabilidade máxima da muscovita. 
P min. ~ 4,5 KB curva da cianita pois a rocha tem cianita. 
P máx. ~ 9,5 KB definida pela curva 3 e curva 8 do mínimo granítico. 
Fácies anfibolito inferior, grau médio. 
 
ALTO GRAU 
3. Cordierita granada (sill) gnaisse 
Minerais: cordierita, ESPINÉLIO 
T min. ~ 750°C obtida a partir do mínimo granítico, curvas 2 e 4, pois a rocha tem K-
feldspato estável e feições de fusão parcial como leucossoma e mesossoma. 
a curva 2 é indicativa de Fusão 
P min. ~ 4 KB estabilidade máx. da granada 
P máx. ~ 10 KB estabilidade máx. da cordierita 
T máx. difícil de definir com precisão nessa paragênese. 
Fácies anfibolito superior ou fácies granulito, grau forte. 
 
4. Cianita granada gnaisse 
Minerais: BIOTITA, cianita e granada. 
T min. ~ 770°C definida pela curva 2 do diagrama de Spear et al, 1999, pois a rocha tem K-
feldspato e cianita estável. Essa curva é a da estabilidade máxima da muscovita e mínima do 
K-feldspato. Essa curva também é uma curva de fusão rocha tem leucossoma e mesossoma 
indicam fusão parcial. 
P min. ~9 KB, definida pela curva de estabilidade máxima da cianita, na paragênese da 
rocha tem cianita estável 
P e T máx. difícil de definir com precisão nessa paragênese. 
Fácies granulito, no campo de pressões altas desta fácies. 
 
 
 
 
 
 
Metapelitos – Cloritóide filito 
Protólito Química Minerais do Protólito Minerais 
Metamórficos 
Rochas 
Metamórficas 
Condições 
Metamórficas 
Pelitos SiO2 Illita Sericita/Muscovita Cloritóide filito Fácies xisto verde 
folhelhos Al2O3 Montmorilonita Clorita Cloritóide-clorita filito Grau fraco 
argilitos K2O Caulinita Cloritóide Cloritóide hornfels 
lamitos FeO+Fe2O3 Clorita Quartzo Cloritóide fels 
siltitos MgO Quartzo Albita 
 H2O Turmalina 
 Micas detríticas Material carbonoso 
 Feldspatos detríticos 
 Matéria orgânica 
 
Metapelitos – Estaurolita Xistos 
Protólito Química Minerais do 
Protólito 
Minerais 
Metamórficos 
Rochas Metamórficas Condições Metamórficas 
Pelitos SiO2 Illita Muscovita Estaurolita xisto 
folhelhos Al2O3 Montmorilonita Quartzo Estaurolita granada xisto 
argilitos K2O Caulinita Estaurolita Estaurolita-granada-
cianita xisto 
 
lamitos FeO+Fe2O3 Clorita Granada Estaurolita-cianita xisto 
siltitos MgO Quartzo Cianita Estaurolita fels 
 H2O Turmalina Estaurolita-granada fels 
 Micas detríticas Opacos (grafita e 
outros) 
Estaurolita-granada-
cianita fels 
 
 Feldspatos 
detríticos 
 Matéria orgânica 
 
 Quando a muscovita é estável faz parte da paragênese, quando deixa de ser estável entra o 
K-feldspato. 
 
 Um mineral que não é orientado, é maciço, sendo chamado de fels. Quando metamórfica, 
por exemplo: estaurolita fels, estaurolita granada fels. 
 
 Anfibólio não entra em pelitos. 
 
 A matéria orgânica (C), vira gráfica e se estiver numa profundidade alta vira diamante. 
 
 Granada é cúbica, isométrica e isotrópica, seu índice de refração é igual em todas as 
direções. 
 
 Todo mineral isométrico é isotrópico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fácies anfibolito (antes 
das curvas do mínimo 
granítico), curvas 9 e 8. 
Fácies anfibolito inferior 
Grau médio 
Muscovita estável 
Metapelitos – Cordierita-granada-sillimanita gnaisse 
Protólito Química Minerais do 
Protólito 
Minerais 
Metamórficos 
Rochas Metamórficas Condições 
Metamórficas 
Pelitos SiO2 Illita K-feldspato Cordierita-granada-
sillimanita gnaisse 
Grau forte 
Fácies granulito ou 
folhelhos Al2O3 Esmectita Plagioclásio Cordierita-granada 
gnaisse 
Fácies anfibolito 
superior 
argilitosK2O Caulinita Biotita 
lamitos FeO+ Fe2O3 Clorita Quartzo 
siltitos MgO Quartzo Cordierita 
 H2O Feldspatos detríticos Sillimanita 
 Matéria orgânica Espinélio 
 Granada almandina 
 Grafita 
 Rutilo 
 Turmalina 
 Zircão 
 Apatita 
 
 No grupo dos metapelitos a biotita, é apenas em gnaisse. 
 
 Para a Cordierita-granada-sillimanita gnaisse, a paragênese não é diagnostico. 
 
Metapelitos – Cianita-granada gnaisse 
Protólito Química Minerais do Protólito Minerais 
Metamórficos 
Rochas Metamórficas Condições 
Metamórficas 
Pelitos SiO2 Illita K-feldspato Cianita-granada gnaisse Fácies Granulito 
folhelhos Al2O3 Esmectita Plagioclásio Cianita-granada-sillimanita 
gnaisse 
Pressão alta 
argilitos K2O Caulinita Plagioclásio Cianita-granada-biotita 
gnaisse 
lamitos FeO+ Fe2O3 Clorita Quartzo 
siltitos MgO Quartzo Biotita 
 H2O Feldspatos detríticos Cianita 
 Matéria orgânica Granada 
 Sillimanita 
 Rutilo 
 Opacos 
 Zircão 
 Apatita 
 
 Tem muscovita (é pouca) mas não entra na paragênese. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Diagrama de Metapelitos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Diagrama de Metapelitos para Alto Grau 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Grade Petrogenética 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Descrição de Metapelitos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Descrição de Metapelitos para Alto Grau 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Explicação para descrição de Metabasitos 
1. Xisto verde 
Minerais: clorita, actinolita (anfibólio), clinozoisita/zoisita, epidoto, albita (plagioclásio), 
titanita, opacos. 
T min. ~ 320°C, pois forma clinozoisita/zoisita e actinolita, na curva 5e, estando ambos 
presentes na rocha. 
T máx. ~ 400°C, antes da curva 7, pois na rocha só tem apenas actinolita com anfibólio. 
P min. ~ 2 Kbar, pois nesta pressão que é formada a clinozoisita/zoisita e actinolita, estando 
ambos presentes na rocha. 
P máx. ~ 8 Kbar, devido a rocha não ter glaucofana. 
Fácies xisto verde. 
 
2. Anfibolito 
Minerais: albita (plagioclásio), hornblenda (anfibólio) e titanita. 
T min. ~ 460°C, é dada pela curva 6b, que é a curva dos plagioclásios. 
T máx. ~ 700°C, é dada pela curva 10, porque ao ultrapassar essa curva começaria a ter 
ortopiroxênio na rocha. E na rocha só tem plagioclásio e hornblenda. 
P min. ~ 2 Kbar, devido a pressão orogenética ser mais profunda, sendo uma rocha de área 
de metamorfismo regional. 
P máx. ~ 9 Kbar, devido ser até onde vai a estabilidade das curvas das temperaturas 6b e 10. 
Fácies anfibolito. 
 
3. Xisto azul 
Minerais: glaucofana (anfibólio), clorita, clinozoisita/zoisita, epidoto, titanita. 
T min. ~ 320°C, dada pela curva 5e, que marca a entrada de clinozoisita/zoisita e na rocha 
tem esse mineral. 
T máx. ~ 490°C, é dada pela curva 2, devido ser o limite máximo/termal da glaucofana. 
P min. ~ 4 Kbar, devido a rocha ter glaucofana. 
P máx. ~ 9,2 Kbar, devido ser a curva 5e a da estabilidade máxima da clinozoisita/zoisita. 
Fácies xisto azul. 
 
Metabasitos (SiO2 = 45, 52%) 
Protólito 
Rochas Ígneas Básicas 
Química Minerais do Protólito Minerais 
Metamórficos 
Rochas 
Metamórficas 
Condições 
Metamórficas 
Basaltos, tufos, 
diabásios, gabros, 
dioritos (plagioclásio + 
clinopiroxênio ± 
ortopiroxênio ± olivina 
+ acessórios) 
SiO2, Al2O3, 
CaO, (Na2O), 
FeO (MgO) + 
H2O 
Plagioclásio + 
clinopiroxênio ± 
ortopiroxênio ± olivina 
+ acessórios (apatita, 
magnetita) 
Glaucofana, clorita, 
epidoto, 
zoisita/clinozoisita, 
titanita, albita, quartzo, 
muscovita, opacos e 
jadeíta. 
Xisto azul Fácies Xisto 
azul 
Basaltos, tufos, 
diabásios, gabros, 
dioritos (plagioclásio + 
clinopiroxênio ± 
ortopiroxênio ± olivina 
+ acessórios) 
SiO2, Al2O3, 
CaO, (Na2O), 
FeO (MgO) + 
H2O 
Plagioclásio + 
clinopiroxênio ± 
ortopiroxênio ± olivina 
+ acessórios (apatita, 
magnetita) 
Plagioclásio (albita), 
hornblenda, granada, 
clinopiroxênio, 
titanita, biotita 
(pouca). 
Anfibolito Fácies 
anfibolito ou 
Fácies 
anfibolito 
superior 
Basaltos, tufos, 
diabásios, gabros, 
dioritos (plagioclásio + 
clinopiroxênio ± 
ortopiroxênio ± olivina 
+ acessórios) 
SiO2, Al2O3, 
CaO, (Na2O), 
FeO (MgO) + 
H2O 
Plagioclásio + 
clinopiroxênio ± 
ortopiroxênio ± olivina 
+ acessórios (apatita, 
magnetita) 
Albita, clorita, 
actinolita, epidoto, 
zoisita/clinozoisita, 
biotita e titanita. 
Xisto verde Fácies Xisto 
verde 
Basaltos, tufos, 
diabásios, gabros, 
SiO2, Al2O3, 
CaO, (Na2O), 
Plagioclásio + 
clinopiroxênio ± 
Clinopiroxênio 
onfacítico, granada 
Eclogito Fácies 
eclogito 
dioritos (plagioclásio + 
clinopiroxênio ± 
ortopiroxênio ± olivina 
+ acessórios) 
FeO (MgO) + 
H2O 
ortopiroxênio ± olivina 
+ acessórios (apatita, 
magnetita) 
piropo, zoisita, cianita 
e rutilo. 
 
 Olivina nas rochas básicas é acessório, na ultrabásica é essencial. 
 
→ Diagrama de Metabasitos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Grade Petrogenética 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Descrição de Metabasitos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Texturas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➔ Metamorfismo de Rochas Ígneas Básicas 
– As principais mudanças minerais são ocasionadas pela quebra dos dois minerais 
essenciais do protólito básico: Ca-plagioclásio e clinopiroxênio. 
– Plagioclásio: 
Plagioclásios mais ricos em Ca tornam-se, progressivamente, instáveis à medida que a 
temperatura decresce. 
Correlação geral entre temperatura e conteúdo de anortita máximo de estabilidade do 
plagioclásio. 
– Em graus baixos só albita (An 0-3) é estável. 
– Na fácies xisto-verde superior, oligoclásio torna-se estável. 
– Andesina e plagioclásios mais cálcicos são estáveis nas fácies anfibolito superior e 
granulito 
O excesso de Ca e Al → calcita/aragonita, minerais do grupo do epidoto, titanita, anfibólio, 
dependendo de P-T-X. 
– Clinopiroxênio quebra para um número de minerais máficos, dependendo do grau. 
– Estes minerais incluem clorita, epidoto, zoisita/clinozoisita, actinolita, hornblenda, um 
piroxênio metamórfico, granada etc. 
– Os máficos que se formam são comumente diagnósticos de grau e fácies metamórfica. 
– A química/mineralogia do protólito é anidra. É necessária a entrada de H2O no Sistema 
para formar os minerais metamórficos que tem H2O (zeólitas) ou (OH) (filossilicatos, 
anfibólios) em sua estrutura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➔ Metamorfismo Progressivo de uma Rocha Ígnea Básica 
Xisto verde 
Início do Metamorfismo – Fácies Zeólita 
Reagentes Produtos 
 Ca-plagioclásio + clinopiroxênio = clorita + zeólitas (laumontita, mais típica) + calcita + albita + quartzo 
 Minerais do protólito Paragênese mineral da rocha metamórfica na Fácies Zeólita 
Condições P-T da Fácies Zeólita – Baixa T e Baixa P 
 
Fácies Zeólita para Fácies Prehnita-Pumpeleita 
Reagentes Produtos 
 clorita + laumontita+ calcita + albita + quartzo = clorita + prehnita/pumpellyita/epidoto + actinolita + albita + quartzo 
Paragênese mineral da rocha metamórfica na 
Fácies Zeólita 
Paragênese mineral da rocha metamórfica na Fácies Prehnita- 
Pumpeleita 
Condições P-T da Fácies Prehnita-Pumpeleita – Baixa T e Baixa P 
Fácies Prehnita-Pumpeleita para Fácies Xisto VerdeReagentes Produtos 
 clorita + phr/pmp/ep+ actinolita + albita + qtz = clorita + epidoto + actinolita + albita + zoisita/clinozoisita + quartzo 
Paragênese mineral da rocha metamórfica na 
Fácies Prehnita-Pumpeleita 
Paragênese mineral da rocha metamórfica na Fácies Xisto Verde 
Condições P-T da Fácies Xisto Verde – Baixa a Média T e Baixa a Média P 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Fácies Xisto Azul 
HP/LT 
– Pressão: 7 – 20 Kbar 
– Temperatura: 200 - 500 ⁰C 
– Estabilidade do Anfibólio Sódico 
– Glaucofana (azulado – por isto o nome). Glaukos (grego) - significa “azul”. 
 
– É possível separar: 
Caso 1: Paragênese: lawsonita + glaucofana (menor temperatura). Quebra da lawsonita em 
maiores temperaturas 
Caso 2: Paragênese: zoisita/clinozoisita + glaucofana (maior temperatura). 
 
– Quebra do Clinopiroxênio. Exemplo em Xisto-Azul 
Clinopiroxênio (mineral do protólito) quebra para um número de minerais máficos. 
Estes minerais incluem, por exemplo: glaucofana e clorita (em xistos-azuis) 
Estas texturas são observadas em baixa temperatura de metamorfismo 
 
→ Metabasitos: Metamorfismo de Rochas Ígneas Básica 
– Ca-plagioclásio (mineral do protólito), torna-se, progressivamente, instável à medida que 
temperatura decresce. 
Xisto - verde 
Paragênese: 
Clorita + actinolita+(zoisita/clinozoisita) 
+ epidoto + albita 
 
Curvas utilizadas para construir o campo 
de estabilidade da paragênese: 
Temperatura: 
Limite inferior de temperatura-curva 5e 
(em vermelho). 
Limite superior de temperatura: 
estabilidade da actinolita, ausência de 
hornblenda (antes do campo 
pontilhado 7). 
Pressão: 
Limite inferior de pressão- curva 5c (em 
amarelo). 
Limite superior de pressão (abaixo do 
campo de estabilidade da glaucofana (em 
azul). 
– Na fácies prehnita-pumpellyita, xisto-verde, xisto-azul (menores temperaturas) só albita 
(An0-3) é estável. 
– Na fácies anfibolito inferior oligoclásio é estável, andesina e plagioclásios mais 
cálcicos são estáveis nas fácies anfibolito superior e granulito. 
– Ausência de plagioclásio (instáveis) na fácies eclogito. 
– O excesso de Ca e Al → calcita/aragonita, minerais do grupo do epidoto, titanita, 
anfibólio, dependendo de P-T-X. 
– Exemplo em Xisto-Azul, onde a Lawsonita pode se formar diretamente do plagioclásio 
original (do protólito) pela reação: Ca-plagioclásio + H2O = lawsonita +albita. 
 
– Xistos azuis contêm grande quantidade de minerais hidratados como glaucofana (ca. 2.5 
H2O %peso) e lawsonita (ca. 11.5 H2O % peso) (Schmidt and Poli, 1998). Com o aumento 
das condições de P-T com a profundidade, reações de desidratação ocorrem, desta forma, 
durante a transição xisto-azul – eclogito ocorre significante liberação de água do slab em 
subducção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Quando P-T aumenta, glaucofana reage com albita para formar onfacita e clorita quebra 
para formar granada; desta forma, fácies xisto azul se transforma em fácies eclogito. Albita 
+ epidoto + glaucofana= onfacita + paragonita + hornblenda +H2O. 
 
 
→ Anfibólios nos metabasitos: 
Xisto verde: actinolita. 
Anfibolito: hornblenda. 
Xisto azul: glaucofana. 
Os máficos que se formam são comumente diagnósticos de grau e fácies metamórfica. 
 
 
 
→ Paragênese Mineral na Fácies Xisto Verde 
Albita + Clorita + Actinolita + Epidoto + Zoisita/Clinozoisita + Quartzo + Titanita 
Com aumento de temperatura e pressão 
Paragênese Mineral na Fácies Anfibolito 
Na-plg 
 Epidoto + Clinozoisita ± Granada 
 Ca-Plg + Hornblenda + Quartzo + Titanita + ± Granada 
 Clinopiroxênio ± Granada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fácies Xisto Verde para Fácies Anfibolito (Inferior) 
Reagentes Produtos 
albita + actinolita + epidoto + zoisita/clinozoisita + qtz = Na-plg + hornblenda + epidoto + clinozoisita + quartzo ± granada 
Paragênese mineral da rocha metamórfica na Fácies 
Xisto Verde 
Paragênese mineral da rocha metamórfica na Fácies Anfibolito 
Inferior 
Condições P-T da Fácies Anfibolito Inferior – Média T e Baixa a Média P 
 
 
Fácies Anfibolito (Inferior) para Fácies Anfibolito 
Reagentes Produtos 
Na-plg + hornblenda + epidoto + clinozoisita + quartzo ± granada = Ca-plg + hornblenda + quartzo ±granada 
Paragênese mineral da rocha metamórfica na Fácies Anfibolito 
Inferior 
Paragênese mineral da rocha metamórfica na Fácies 
Anfibolito 
Condições P-T da Fácies Anfibolito – Média T e Baixa a Média P 
 
Fácies Anfibolito para Fácies Anfibolito (Superior) 
Reagentes Produtos 
Ca-plg + hornblenda + quartzo ± granada = Ca-plg + hornblenda + quartzo + clinopiroxênio ± granada 
Paragênese mineral da rocha metamórfica na Fácies 
Anfibolito 
Paragênese mineral da rocha metamórfica na Fácies 
Anfibolito Superior 
Condições P-T da Fácies Anfibolito Superior – Alta T e Média P 
Cpx indica T > 635°C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➔ Principais características de rochas metamórficas 
Rocha Estrutura Textura Cor Minerais essenciais 
Ardósia Clivagem 
ardosiana 
Lepidoblástica muito fina Tons de cinza ou marrom Sericita, quartzo 
Filito Xistosidade Lepidoblástica fina Tons de cinza ou marrom Sericita, quartzo 
Xisto Xistosidade Lepidoblástica fina a média Tons de cinza ou marrom Mica, quartzo 
Gnaisse Gnáissica Granolepido/nematoblástica Tons de cinza ou rosados Feldspato, quartzo, biotita 
e/ou hornblenda 
Migmatito Migmática Granoblástica/grano/nemato/ 
lepidoblástica 
Tons de cinza ou rosados Feldspato, quartzo, biotita 
e/ou hornblenda 
Milonito Milonítica Milonítica Tons de cinza Sericita, feldspato e 
quartzo 
Cataclasito Fratura maciça Cataclástica Variada Variada 
Brecha tectônica Brechada Variada Variada Variada 
Hornfels Maciça Granoblástica 
fina/porfiroblástica 
(mosqueada) 
Variada Variada 
Quartzito Maciça ou 
foliada 
Granoblástica/granolepidoblá
stica 
Branca, com tons verdes 
ou rosa 
Quartzo, sericita 
Mármore Maciça Granoblástica, fina a média Cinza a branca, com tons 
verdes ou rosa 
Calcita ou dolomita 
Anfibolito Maciça ou 
foliada 
Granoblástica/nematoblástica
, fina a média 
Verde escura a preta Hornblenda e plagioclásio 
Serpentinito Maciça ou 
venulada 
Lepidoblástica Verde ou marrom Serpentina 
Esteatito Maciça Lepidoblástica Cinza a marrom Talco

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