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PROJETO DE ENSINO EM HISTÓRIA

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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
LICENCIATURA EM HISTÓRIA 
 
JICIANE DE JESUS DA CONCEIÇÃO NASCIMENTO 
PROJETO DE ENSINO
EM HISTÓRIA 
Castanhal-PA
2021
Cidade
Ano
JICIANE DE JESUS DA CONCEIÇÃO NASCIMENTO
PROJETO DE ENSINO
EM HISTÓRIA
Projeto de Ensino apresentado à universidade Norte do Paraná, como requisito parcial à conclusão do Curso de licenciatura em História. Docente supervisor: Isabelly Fayne Souza Santos
Castanhal-PA
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1	TEMA	4
2	JUSTIFICATIVA	5
3	PARTICIPANTES	6
4	OBJETIVOS	7
5	PROBLEMATIZAÇÃO	8
6	REFERENCIAL TEÓRICO	9
7	METODOLOGIA	10
8	CRONOGRAMA	11
9	RECURSOS	12
10	AVALIAÇÃO	13
CONSIDERAÇÕES FINAIS	14
REFERÊNCIAS	15
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo desenvolver o sensor crítico e histórico sobre a luta ela desigualdade de gênero entre os alunos do ensino médio, a qual possui inúmeras problemas, dando ênfase na a importância do Movimento de Mulheres no Nordeste Paraense-MMNEPA, este fruto da desigualdade de gênero existente em todo mundo, principalmente no Brasil e no Estado do Pará, que sofre por ser uma região menos favorecida em nosso pais, apesar que esse fato não é determinante para que se tenha um maior preconceito em relação ao gênero, visto que podemos observar em regiões mais desenvolvidas demonstrações de preconceito com as mulheres, tanto no âmbito social como profissional. 
Observou-se que os alunos algumas vezes não possuem conhecimento sobre a própria história de luta social de sua classe, algo que faz com que o discente não entenda seu real papel na sociedade atual, pois cada cidadão tem o dever de lutar por uma sociedade melhor, para todos, mas para isso necessita ter conhecimento sobre a causa, e a Escola caba sendo primordial para isso.
Diante de todo esse contexto de lutas sociais e poucas informações dos alunos sobe elas, fez se necessário a elaboração deste projeto com o intuito de proporcionar aos alunos maior conhecimento sobre as causas socias e principalmente sobre as lutas sociais que fazem parte da vida de cada, além de possibilitar que eles conheçam Movimento de Mulheres no Nordeste Paraense- MMNEPA que é um movimento regional do nosso Estado, mas que muitos não conhecem. 
7
TEMA 
O tema escolhido para o projeto foi “A Importância do Movimento de Mulheres do Nordeste do Pará na luta contra a desigualdade de gênero”, por se tratar de um assunto de suma importante para que os alunos entendam a regionalização das lutas sociais, visto que muitos não possuem a real dimensão da importância deste movimento. 
Com o passar do tempo observamos uma mudança no olhar dos professores e corpo pedagógico em relação ao ensino de temáticas com aspecto social, pois a escola grande contribuição para a formação das crianças no aspecto socias, buscam sempre mostrar as várias vertentes em relação a sociedade, principalmente no que se diz respeito a disciplina de história. 
A escola tem por sua vez deve buscar ser lembrada como uma das possibilidades de espaço civilizatório numa era de violência, medo e descrença. A escola pode ser polo de formação de cidadãos ativos a partir de interações compartilhadas entre a escola e a comunidade civil organizada ( Gohn,2017) 
Ressalta-se o papel do ambiente escolar para informar os alunos em relação aos movimentos que formam as lutas sociais no Brasil, e se faz necessário que os professores comecem a trabalhar a regionalização do ensino, para que através dessa atitude os discentes possam entender e aprender a cultura local a qual estão inseridos, fazendo que diminua a falta de cultura local que assola muitos alunos. 
Diante da necessidade de orientar os alunos e comunidade escolar, foi desenvolvendo o presente projeto, o qual tem finalidade de ser o pé inicial para trabalhar temas atuais, e sociais que fazem parte da vida e todos os alunos faz parte, e assim ele consiga entender as transformações e lutas que foram realizadas durante o decorrer dos anos. 
JUSTIFICATIVA
Com o aumento de manifestações me busca da luta por melhores condições sociais, por igualdade, fez surgir movimentos sociais novos, e deu visibilidade a alguns já existentes, fazendo que esses movimentos ganhassem força. 
Nesses contextos a Escola ganha papel fundamental para disseminação de informações e conceitos sociais, formando cidadãos consciente para uma sociedade que cada vez mais está desigual. 
O aspecto educacional dos movimentos sociais que apresentamos neste texto não é (e neste ponto estamos ratificando o que afirmamos no início) mais um tema transversal presente nos Parâmetros Curriculares Nacionais. Defendemos que os movimentos sociais educam no sentido da educação cidadã, da luta por direitos, da mobilização política e prática social. Sim, podemos aprender e apreender com os movimentos sociais. São eles que nos mostram o que está de errado em nossa sociedade, pois revelam as fraturas, as brechas, os interstícios do problema social que se vivencia. 
Os movimentos sociais nos ensinam que a liberdade, a igualdade, a dignidade, o respeito e a tolerância são bases essenciais para o exercício da convivência humana. Independentemente do caráter da mobilização, quer seja de classes, étnico, gênero, racial, o aprendizado se define como luta pela cidadania e preservação dos direitos básicos da vida humana. 
PARTICIPANTES
O projeto buscar atender como público alvo os alunos do 1º ano do Ensino Médio, mas podendo se estender aos demais ano do Ensino médio, ficará a critério de cada professor, inscrever sua turma, nas palestras.
OBJETIVOS
· Desenvolver uma consciência social entre os alunos 
· Despertar nos discentes a curiosidade em relação a história das lutas que ocorreram na sua região 
· Possibilitar o aprendizado de temas como Feminismo e Lutas socias. 
PROBLEMATIZAÇÃO
	
Nos dias atuais observamos algumas lutas sociais, em relação a muitos temas, porém alguns movimentos já existem a muito tempo, eles veem lutando contra todo o sistema a bastante tempo, sofrendo todo e qualquer tipo de opressão e ainda sendo marginalizado por pessoas contrarias aos movimentos. 
Os movimentos sociais foram, têm sido e são as forças sociais que mais produzem ou produziram avanços na sociedade de uma maneira geral. Porque, a partir deles, diversos movimentos sociais vão reivindicando direitos que contemplam não apenas eles, mas a sociedade como um todo. 
Entre estes movimentos temos o movimento regional do Estado do Pará, muito marcante pela atuação das mulheres, que é o Movimento de Mulheres no Nordeste 
Paraense-MMNEPA, movimento de importância impar para as agricultoras do Estado. 
Mesmo com essa importância para a região o MMNEPA, não tem o reconhecimento que deverá pelos moradores do Estado, fazendo com que não seja tenha a importância na visão de muitos, devido a pouca divulgação por meios populares da grande massa. 
O MMNEPA caracteriza-se por promover a articulação e participação das mulheres e suas famílias através de ações nas áreas de formação política, capacitação em questões específicas das mulheres e em geração de emprego e renda, mobilizações de massa, incentivo às mulheres na busca de espaços políticos, lutando efetivamente contra práticas discriminatórias à mulher, construindo alianças para fortalecer a luta da classe trabalhadora 
A proposta deste projeto é justamente da mais visibilidade para este movimento de suma importância para o Pará e sua população agrícola, e o meio encontrado foi através da Escola, pois os alunos são propagadores de informação, e nada mais viável que ensina-los e orienta-los, para que eles se sintam estimulados a conhecer a história dos movimentos sociais. 
REFERENCIAL TEÓRICO
O feminismo pode ser considerado tanto como uma teoria crítica em construção permanente sobre a sociedade e as desigualdades de gênero que lá existem, através de diferentes posições políticas, e uma política de movimento que, confrontandosistemas de dominação, exploração e opressão das mulheres, traz um conjunto de discursos e práticas nos pelos direitos e as transformações em termos de igualdade de justiça social. 
Cisne (2012) ressalta o caráter desigual com que o capitalismo se utiliza da divisão sexual do trabalho, sendo esta, resultado do patriarcado capitalista. O capitalismo, através da divisão de tarefas entre homens e mulheres, coloca a mulher em um local de desprestígio em relação aos homens no mundo do trabalho e isto se dá através da educação sexista.
A educação sexista não educa homens e mulheres apenas de forma diferente, mas, também, desigual, levando muitas mulheres a crerem que possuem uma essência que as tornam naturalmente mais aptas para determinados trabalhos. Para isso, inculca valores e qualidades considerados femininos para moldar um modelo de mulher apto a atender aos interesses patriarcais capitalistas (CISNE, 2012, p. 110).
Por muito tempo as mulheres eram vistas com a imagem mulher e superioridade do homem e a partir da institucionalização da família, propriedade privada e acúmulo de bens a sociedade vai ser caracterizada pelo modelo patriarcal e o papel “doméstico” da mulher vai ser cada vez mais afirmado. 
Segundo Pedro (2010, p. 3): 
As relações de gênero presentes no patriarcado pressupõem que o órgão sexual determina as funções sociais. Dessa forma, a sociedade constrói uma identidade social, que é construída através dos distintos papéis que são atribuídos a homens e a mulheres. 
Observa-se a grande importância da mulher a frente de lutas socias, que buscam diminuir a desigualdades dos menos favorecidos e até em alguns casos desfavorecidos. 
Os Movimentos sociais são ações coletivas criadas com o intuito de propor mudanças em determinadas relações sociais ou preservá-las. Resulta da articulação de indivíduos sociais, que se identificam coletivamente por apresentarem demandas sociais semelhantes e por procurarem soluções coletivas para tais demandas. “Esses segmentos sociais são constituídos por atores sociais distintos, possuem identidades diferenciadas, interesses particulares, mas expressam algum interesse mútuo [...]”(MOCELIN, 2009, p.49). 
Entre as várias vertentes relacionadas aos objetivos do movimento feminista, tem sua história composta por momentos de maiores e menores ascendências, que reiteram sua bandeira de desafios, lutas, mas que muitas tem como resultado a conquista dos objetivos traçados, mesmo que com percalços. Este movimento tem grande influência e colaboração na luta das mulheres do campo, refletimos a partir das discussões de Rodrigues et al (2010). 
O movimento feminista tem papel fundamental nesse processo, pois vem se articulando com movimentos sociais, sindicais, de mulheres rurais e agricultoras para pensar como se dá a divisão sexual do trabalho, na agricultura familiar e no trabalho rural. O trabalho das mulheres rurais está tão ou mais “ para além da dupla jornada” que o das mulheres urbanas. Ele corre uma jornada contínua que vai do amanhecer ao anoitecer, resultando na confusão entre as atividades domésticas e produtivas. De qualquer forma os estudos apontam para um empoderamento das mulheres rurais, ligadas à participação públicas em movimentos sociais. (RODRIGUES et. al., 2010, p. 72) 
A socialização, sendo um processo de relações humanas, é o espaço privilegiado da transmissão social dos sistemas de valores, dos modos de vida, das crenças e das representações, dos papéis sociais e dos modelos de comportamento. E, enquanto categoria sociológica básica pode ser compreendida dialeticamente em duplo aspecto: como a ação do MMNEPA sobre as mulheres agricultoras e, como apropriação do MMNEPA pela ação das mulheres. 
As mulheres que estão neste movimento, conseguem entender que não é do participar do movimento e sim colocar literalmente mãos a obra, mostra que unidas conseguem enfrentar as dificuldades de um sistema que as oprime, consciência adquirida pelas mulheres no próprio Movimento é determinante para a sua continuidade no cenário dos movimentos sociais do Nordeste Paraense: 
Em um contexto de resistência e luta constante contra o sistema patriarcal, coube aos movimentos feministas, enquanto movimentos sociais organizados, pressionar, fiscalizar e buscar influenciar o aparelho estatal para a definição das metas sociais e políticas públicas associadas à busca pela equidade de gênero (TIMOTEO, 2013). 
O MMNEPA, transformou a vida das mulheres que começaram a participar deste movimento, trazendo um novo desafio para cada uma. 
O processo de socialização no Movimento estabeleceu um novo tempo na vida 
das mulheres. A socialização dos homens por meio da participação em reuniões, do seu acesso à informação também favoreceu a participação das mulheres nas atividades do Movimento e a ampliação do seu espaço social, introduzindo alterações nos valores, comportamentos e papéis desempenhados na unidade familiar e na sociedade local. 
Várias mulheres não só construíram iniciativas de produção, mas também, de comercialização, ganhando e gerindo seu próprio dinheiro. A circulação das mulheres no espaço público, antes reservado aos homens, foi acompanhada por mudanças no modo de se apresentarem, incluindo o modo de se vestir e se cuidar (em vários momentos é proporcionado às mulheres do Movimento o que elas denominam transformação da aparência: manicure, cabeleireiro, maquiagem, etc.). 
As mulheres inseridas no MMNEPA acreditam ser necessário ocupar esse espaço, para aprovar e executar políticas públicas que as favoreçam. A consciência sobre as relações de poder é reflexo das diversas capacitações oferecidas às mulheres pela coordenação do MMNEPA. Uma entrevistada (NR) explicita que para ter poder é necessário ter oportunidades de formação e privilégios; descobrir as suas aptidões; ter autonomia alcançada na discussão de gênero e geração de renda, com capacitação sobre questões técnico-administrativas e formação de gênero e; por último a recompensa. Sabendo que não é suficiente ter trunfo, é preciso saber usá-lo. 
O MMNEPA se fortalece enquanto Movimento de atuação regional porque forma uma rede que articula associações de treze municípios da região do Nordeste Paraense. Essas associações estão ligadas ao Movimento tanto pelas capacitações e assessoria que recebem como financeiramente. 
METODOLOGIA
O projeto será realizado por todo corpo docente e pedagógico da escola, tendo como colaboração e participação dos alunos na faixa-etária de 11 a 17 anos, pais/responsáveis e toda comunidade escolar, para que possa ocorrer a maior troca possível de conhecimento durante a aplicação deste. 
Incialmente os professores de História irão trabalhar em sala de aula os temas “Feminismo”,” Lutas Sociais”, para que os alunos se familiarizem com os temas, claro que alguns já possuem conhecimento prévio sobre os mesmos, visto que vivemos atualmente em um mundo digital, no qual os alunos possuem acesso as medias socias e a ferramentas de pesquisando, fazendo com que muitos já tenham vasto leque de conhecimento. 
Após essa introdução dos temas em sala de aula, será realizado a “Semana das lutas Sociais e de gêneros”, semana esta que tem como objetivo estimular o aluno a conhecer como surgiram e ocorrem essas lutas, além de buscar demonstra sua importância para a formação da sociedade atual. 
Os alunos terão palestras com professores de outras áreas e especialistas nos assuntos discutidos, assim como acesso a rodas de conversa, debates, oportunidade de expor suas opiniões e o que entenderam sobre as palestras. 
A Escola, organizará uma semana de programação com vídeos, apresentações, palestras, oficinas, desfiles de moda que marcou as grandes lutas das mulheres, além de teatro com encenações em homenagem eventos os quais as mulheres foram as principais mentoras. 
Todas as atividades serão organizadas pela coordenação pedagógica, a qual será responsável por orientar tanto equipe pedagógica como alunos durante toda a programação do evento. 
O cronograma será elaborado em conjunto com todaequipe escolar, no qual os alunos poderão opinar e inclusive sugerir algumas palestras, vídeos e oficinas. 
CRONOGRAMA
O projeto será realizado durante a segunda semana do mês de novembro. Nesse período será uma semana de programações, para que as atividades sejam trabalhadas de forma organizada. 
No primeiro e segundo dia da semana os alunos terão a oportunidade de participar das palestras de professores de outras escolas, após essas palestras, será realizado rodas de conversas para que os discentes possam esclarecer suas dúvidas ou curiosidades. 
No terceiro e quarta, será ofertado, oficinas, vídeos e apresentações teatrais, para os alunos observarem os temas sobre um outro olhar, já mais artístico. 
No quinto e último dia será realizado debates entre alunos, professores e comunidade escolar. Debate esse que servirá como uma avaliação da participação de todos.
RECURSOS 
Recurso Humano: Toda equipe pedagógica da escola, direção e alunos da escola, professores convidados e comunidade escolar 
Recursos Materiais: Data show, caixa de show, microfone, cenário para apresentações, cadeiras.
AVALIAÇÃO
A avaliação deste projeto se feita através das observações realizadas pelos professores e equipe pedagógica na semana da conscientização “A Importância do Movimento de Mulheres do Nordeste do Pará na luta contra a desigualdade de gênero” levando em consideração as atividades desenvolvidas pelos alunos. 
Será formado uma equipe de avaliação, sempre composta pela coordenação do projeto, no caso a(o) professor(a) de História e a coordenação pedagógica da escola 
Equipe avaliadora irá está diretamente em contato com os alunos e as atividades que eles desenvolverem, buscando sempre observar o grau de desenvolvimento dos alunos que ali participa, 
Após a avaliação será reunido a equipe pedagógica para traçar novas metas para que o projeto conseguia alcançar seu objetivo que é uma conscientização por parte dos alunos dos movimentos sociais que já foram realizados no Pará.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nos dias atuais presenciamos e lemos muito sobre lutas sociais que buscam diminuir a desigualdade existente no mundo, visto que os menos favorecidos necessitam se manifestar de alguma forma, e graças as redes sociais nos dias atuais, conseguem ter maior projeção.
Entre essas, podemos dizer que as mulheres veem cada vez mais cedo ouvidas e tento espaço para lutar por igualdade e por fim do preconceito contra elas, que hoje e dia possuem apoio de alguns movimentos como no caso do Pará temos o Movimento de Mulheres no Nordeste Paraense-MMNEPA, o qual é um movimento do Estado, que infelizmente é pouco conhecido entre os moradores, principalmente entre os jovens do nosso Estado que deixam passar despercebido esse movimento de representatividade ímpar. 
Contudo O projeto desenvolvido na escola, a qual é um ambiente de formação do indivíduo buscará trabalhar entre os alunos a importância dos movimentos e o quanto se deve lutar pelos seus direitos de forma responsável, e organizada para que assim consiga ter êxito ser ouvido.
REFERÊNCIAS
CISNE, Mirla. Gênero, divisão sexual do trabalho e serviço social. 1. ed. São Paulo: Outras
Expressões, 2012. 
https://www.alemdosmuros.org/single-post/2017/09/27/movimentos-sociais-e- acesso: 01 de out.2021 
MARX, K. e ENGELS, F. A ideologia alemã. São Paulo: Martins Fontes, 1989. 
PEDRO, Claúdia Bragança. “As conquistas do movimento feminista como expressão do protagonismo social das mulheres”. Anais do I Simpósio sobre estudos de gênero e políticas públicas. GT 2. Gênero e Movimentos Sociais – Coord. Renata Gonçalves, Universidade de Londrina – Paraná, p.10, jun. 2010. 
 
SANTOS, S. M. de M. O pensamento da esquerda e a política de identidade: as particularidades da luta pela liberdade de Orientação Sexual. 333 p. Tese (Doutorado em Serviço Social) Programa de Pós-Graduação em Serviço Social, UFPE, Recife, 2005. 
 
SILVA, Maria do Socorro. Da Raiz à Flor: produção pedagógica dos movimentos sociais e a 
escola do campo. In: MOLINA, Mônica Castagna (org) et al.. Educação do Campo e Pesquisa: 
questões para reflexão. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Agrário, 2006. 
 
TIMOTEO, C.Q. As transformações do movimento feminista no Brasil e sua relação com a América Latina. vSimpósio Internacional Lutas Sociais na América Latina. 
GEPAL, 200

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