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FISIOLOGIA DOS RINS

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Danyela Trindade 
 
Oligúria- 1 
Anatomia fisiológica dos rins 
• Os dois rins se situam na parede posterior do abdome, FORA DA CAVIDADE PERITONEAL 
• O lado medial de cada rim apresenta região indentada chamada hilo, por onde passa a artéria e a veia 
renais, vasos linfáticos, suprimento nervoso e ureter (carreia urina do rim para a bexiga) 
• Na bexiga a urina é armazenada e eliminada do corpo 
• Rim é revestido por cápsula fibrosa resistente, que protege as estruturas internas delicadas 
• Uma secção transversal do rim mostra que ele é dividido em 2 camadas, uma denominada córtex e a outra 
denominada medula. Essas camadas são formadas pelo arranjo organizado de túbulos microscópicos, 
chamados de néfrons 
• Pelve renal é dividida em cálices maiores que se dividem em cálices menores, que coletam urina dos túbulos 
das papilas 
• Paredes cos cálices, pelve e ureter contêm elementos contráteis que propelem a urina em direção à bexiga 
• O QUE SAI PELA VEIA RENAL É O QUE NÃO FOI FILTRADO E O QUE NÃO É REABSORVIDO 
 
Néfrons 
• Cerca de 80% dos néfrons estão no córtex, chamados de néfrons corticais (têm alça de Henle curta), e 20% 
na medula, chamados de néfrons justamedulares (têm alça de Henle longa) 
• Rim não pode regenerar néfrons, portanto, com lesão renal, doença ou envelhecimento o número de 
néfrons reduz 
Danyela Trindade 
 
 
 
• Néfron é a unidade funcional do rim (unidade funcional: menor estrutura que pode efetuar todas as funções 
de um órgão) 
• Partes de um néfron: 
 
Danyela Trindade 
 
 
 
ELEMENTOS VASCULARES DO RIM: 
1. O sangue entra no rim pela artéria renal, antes de seguir para as artérias menores e depois para as arteríolas 
do córtex 
Danyela Trindade 
 
 
2. No córtex, o arranjo dos vasos sanguíneos forma um sistema porta (sistema porta é formado por duas redes 
de capilares em série, uma após a outra) 
3. No sistema porte renal, o sangue flui das artérias renais para uma arteríola AFERENTE 
4. Das arteríolas aferentes, o sangue passa para a primeira rede de capilares, que forma um novelo, chamada 
de glomérulo, pelo qual grandes quantidades de líquido são filtradas do sangue 
5. O sangue deixa o glomérulo e passa para a arteríola EFERENTE 
6. Da arteríola eferente, o sangue segue para a segunda rede, os capilares peritubulares, que cercam o túbulo 
renal, onde o líquido filtrado é convertido em urina 
Nos néfrons medulares, os capilares peritubulares são chamados de vasos retos 
 
7. Capilares peritubulares convergem para a formação de vênulas e pequenas veias, enviando sangue para fora 
do rim através da veia renal 
Função do sistema porta renal é filtrar o fluido sanguíneos para o interior do lúmen do néfron, nos capilares 
glomerulares e reabsorver o fluido do lúmen tubular de volta para o sangue, nos capilares peritubulares 
Filtração glomerular 
• Primeiro passo para a formação da urina é a filtração de grandes quantidades de líquidos através dos 
capilares glomerulares para dentro da cápsula de Bowman. A maior parte desse filtrado é reabsorvida 
Danyela Trindade 
 
• A elevada taxa de filtração glomerular depende da alta taxa de fluxo sanguíneo renal 
• Filtração glomerular é determinada pelo balanço das forças hidrostáticas e coloidosmóticas e pelo 
coeficiente de filtração glomerular (Kf) 
• Os capilares glomerulares têm elevada intensidade de filtração, maior do que outros capilares, devido à alta 
pressão hidrostática glomerular e ao alto Kf 
• 20 % do plasma que fluem pelos rins são filtrados pelos capilares glomerulares, ou seja, o filtrado glomerular 
é cerca de 20 % do fluxo plasmático renal 
Composição do filtrado glomerular 
Capilares glomerulares são impermeáveis às proteínas, logo, o líq. Filtrado (filtrado glomerular) é livre de proteínas 
(e, consequentemente, livre dos cálcios e ácidos graxos que estão ligados às proteínas plasmáticas) e elementos 
celulares como hemácias. 
 
 Membrana capilar glomerular 
Camadas da membrana capilar glomerular: 
• Endotélio capilar: capilar é perfurado por pequenos orifícios (poros) chamados de fenestrações (são 
pequenos em relação às células sanguíneas, mas são grandes em relação ao plasma), mas mesmo assim as 
proteínas não passam, pois, AS PROTEÍNAS DAS CÉLULAS ENDOTELIAIS SÃO CARREGADAS NEGATIVAMENTE, 
O QUE IMPEDE A APASSAGEM DAS PROTEÍNAS PLASMÁTICAS 
• Membrana/ lâmina basal: constituída por colágeno e fibrilas proteoglicanos (GLICOPROTEÍNAS) com grandes 
espaços, por onde vai passar água e pequenos solutos para a filtração. Ela evita a passagem de proteínas 
plasmáticas a partir da carga negativa dos proteoglicanos 
• Camada de células epiteliais (podócitos) sobre a superfície externa da membrana basal capilar: recobre a 
superfície externa do glomérulo; essas células não são contínuas, pois apresentam longos processos 
semelhantes a pés (podócitos). Podócitos são separados por lacunas chamadas de fendas de filtração, pelas 
quais o filtrado glomerular se desloca. As células epiteliais também contêm cargas negativas, o que restringe 
a filtração de proteínas plasmáticas 
Essas camadas são barreiras (BARRAM PROTEÍNAS E CÉLULAS SANGUÍNEAS) à filtração, mas mesmo assim, a 
intensidade de filtração é alta 
Filtrabilidade dos solutos 
• Membrana capilar glomerular é mais espessa do que outros tipos de capilares, mas também é mais porosa, 
o que faz ela filtrar com maior intensidade 
• A filtração é seletiva, com base no seu tamanho molecular e na sua carga elétrica 
• Sódio e pequenos compostos como glicose, são livremente filtrados, assim como a água e a insulina 
• a filtrabilidade da albumina é muito baixa, devido a sua carga negativa e da repulsão eletrostática exercida 
pela carga negativa dos proteoglicanos da parede dos capilares glomerulares 
• moléculas com carga positiva são filtradas mais rapidamente do que moléculas com carga negativa, mesmo 
que tenham peso molecular igual 
• polímeros neutros também são filtrados mais rapidamente do que polímeros negativos, mesmo com o peso 
molecular igual 
• em certas doenças renais, as cargas negativas da membrana basal, são perdidas, mesmo que não tenha 
ocorrido ainda alteração histológica – nefropatia com alteração mínima. Com a perda dessas cargas 
negativas, algumas proteínas com baixo peso molecular, como a albumina, são filtradas e aparecem na urina 
– proteinúria ou albuminúria. 
Danyela Trindade 
 
• Dextranas: polissacarídeos que podem ser manufaturados com carga neutra ou positiva ou negativa e com 
variados pesos moleculares 
Determinantes da filtração glomerular 
1) Soma da pressão hidrostática nos capilares glomerulares (Pg, que favorece a filtração) + pressão 
hidrostática na cápsula de Bowman (Pb, que se opõe à filtração) + pressão coloidosmótica das proteínas 
plasmáticas (pg, que se opõe à filtração) + pressão coloidosmótica das proteínas da cápsula de Bowman 
(pb, que favorece a filtração), que fornecem a pressão efetiva de filtração 
2) Coeficiente glomerular (Kf) 
FG= Kf x PRESSÃO LÍQUIDA DE FILTRAÇÃO 
Ou 
FG= Kf x (Pg – Pb – pg +pb) 
Sob condições normais, a concentração de proteína no filtrado glomerular é tão baixa que a pressão coloidosmótica 
do líquido na cápsula de Bowman é considerada nula 
 forças que causam filtração pelos capilares glomerulares. Os 
valores mostrados são para seres humanos saudáveis. 
 
 
A PRESSÃO COLOIDOSMÓTICA NA CÁPSULA DE BOWMAN É CONSIDERADA NULA (0), POR ISSO NÃO APARECE NA 
CONTA 
Aumento no coeficiente de filtração glomerular 
Kf = FG/ PRESSÃO EFETIVA DE FILTRAÇÃO 
Kf normal: 12,5 mL/ min/ mmHg (125 mL/min dividido por 10 mmHg) 
 
 FG normal dos rins pressão efetiva de filtração normal 
Esse valor de Kf é muito mais alto do que outros capilares do corpo, o que contribui para a rápida filtração 
Algumas doenças reduzem o Kf pela diminuição no número de capilaresfuncionantes (redução da área de superfície 
para filtração) ou pelo aumento da espessura da membrana capilar glomerular (redução da sua condutividade 
hidráulica) 
Danyela Trindade 
 
 
Hipertensão crônica e diabetes melito 
Pressão hidrostática aumentada na cápsula de Bowman 
Em certas condições patológicas, a pressão na cápsula de Bowman pode aumentar e diminuir drasticamente a 
filtração. Por exemplo, a precipitação de cálcio ou ácido úrico pode formar “cálculos” que se alojam no trato 
urinário, frequentemente no ureter, e obstruem e eliminação da urina e aumenta a pressão na cápsula de Bowman 
Pressão coloidosmótica capilar aumentada 
À medida que o sangue passa da arteríola aferente ao longo dos capilares para a arteríola eferente, a concentração 
de proteínas plasmáticas aumenta 20 %. Isso porque 1/5 do líquido nos capilares passa por filtração para a cápsula 
de Bowman, concentrando as proteínas plasmáticas que não são filtradas 
2 fatores que aumentam a pressão coloidosmótica nos capilares glomerulares: 
1) Aumento da pressão coloidosmótica no plasma arterial 
2) Aumento da fração de plasma filtrada pelos capilares glomerulares (fração de filtração) 
 
FRAÇÃO DE FILTRAÇÃO= FG/ FLUXO PLASMÁTICO RENAL 
REDUÇÃO DO FLUXO PLASMÁTICO RENAL, SEM NENHUMA ALTERAÇÃO NA FG, LEVA AO 
AUMENTO DA FRAÇÃO DE FILTRAÇÃO, O QUE ELEVARIA A PRESSÃO COLOIDOSMÓTICA NOS 
CAPILARES GLOMERULARES E REDUZIRIA A FG. 
 
 
 NÃO HOUVE VARIAÇÃO DA PRESSÃO HIDROSTÁTICA GLOMERULAR 
Pressão hidrostática capilar glomerular aumentada 
Aumento da pressão hidrostática glomerular aumenta a FG 
Aumento da pressão hidrostática glomerular é determinada por três variáveis: 
• aumento da pressão arterial 
• redução da resistência arteriolar aferente (mais sangue vai passar para o glomérulo, pois a resistência na 
arteríola aferente está menor, o que aumenta a pressão hidrostática glomerular) 
Danyela Trindade 
 
• aumento da resistência arteriolar eferente (vai diminuir o fluxo sanguíneo para os rins e vai “acumular” 
líquido no glomérulo, o que aumenta a pressão hidrostática capilar glomerular) 
SE A CONSTRIÇÃO DAS ARTERÍOLAS EFERENTES EXCEDER DEMAIS, O AUMENTO DA PRESSÃO COLOIDOSMÓTICA 
GLOMERULAR VAI EXCEDER A HIDROSTÁTICA GLOMERULAR, O QUE DIMINUI A FORÇA EFETIVA DE FILTRAÇÃO, 
LOGO, DIMINUI A FG. LOGO, A CONSTRIÇÃO ARTERIOLAR EFERENTE TEM EFEITO BIFÁSICO 
 
 
 
Fluxo sanguíneo renal e consumo de O2 
• Grande fração de oxigênio consumido pelos rins está relacionada à alta reabsorção de sódio pelos túbulos 
renais 
• Caso o fluxo sanguíneo renal e a FG sejam diminuídos e menos sódio seja filtrado, a reabsorção de sódio será 
menor, logo, o consumo de O2 também será menor 
Danyela Trindade 
 
 
Determinantes do fluxo sanguíneo renal 
FLUXO SANGUÍNEO RENAL= 
PRESSÃO HIDROSTÁTICA NA ARTÉRIA RENAL – PRESSÃO HIDROSTÁTICA NA VEIA RENAL/ RESISTÊNCIA VASCULAR 
RENAL TOTAL 
• A maior parte da resistência vascular renal reside em 3 segmentos principais: artérias interlobulares, 
arteríolas aferentes e arteríolas eferentes. A resistência desses vasos é controlada pelo SNAS, hormônios e 
mecanismos renais. Aumento da resistência em qualquer um desses segmentos diminui o fluxo sanguíneo 
renal 
• Embora alterações na pressão arterial influenciem o fluxo sanguíneo renal, os rins tem mecanismo para 
manter o fluxo sanguíneo renal e a FG relativamente constantes em faixa de pressão arterial entre 80 e 170 
mmHg, processo chamado de AUTORREGULAÇÃO 
Fluxo sanguíneo nos vasa recta da medula renal 
• Parte externa do rim, o córtex renal recebe a maior parte do fluxo sanguíneo renal. O fluxo para a medula 
renal é apenas 1-2% do fluxo sanguíneo renal total 
• O fluxo para a medula renal é suprido por parte do sistema capilar peritubular, chamada de vasa recta. Esses 
vasos entram na medula paralelemente ao ramo descendente da alça de Henle, formam várias alças e 
retornam ao córtex, também paralelo à alça de Henle, e, depois, escoam para o sistema venoso 
Controle fisiológico da filtração glomerular e do fluxo sanguíneo renal 
Pressão hidrostática glomerular e pressão coloidosmótica glomerular são influenciadas pelo SNAS, hormônios e 
autocoides (substâncias vasoativas são liberadas nos rins, agindo localmente) e outros controles por feedback 
intrínsecos nos rins 
Intensa ativação do sistema nervoso simpático 
• Todos os vasos sanguíneos renais são inervados pelas fibras nervosas simpáticas 
• A forte ativação dos nervos simpáticos gera constrição; a fraca ou moderada ativação têm pouca influência. 
Por exemplo, a ativação reflexa do SNAS, resultante de diminuições moderadas na pressão dos 
barorreceptores do seio carotídeo ou receptores cardiopulmonares, tem pouca influência no fluxo 
sanguíneo renal ou na FG. Entretanto, aumentos ligeiros na atividade simpática renal podem reduzir 
excreção de sódio e água, ao elevar a reabsorção tubular renal 
• Nervos simpáticos renais agem em reação de defesa, isquemia cerebral ou hemorragia grave. No indivíduo 
saudável em repouso, o tônus simpático tem pouca influência no fluxo sanguíneo renal 
Danyela Trindade 
 
Controle hormonal e autocoide da circulação renal 
 
Norepinefrina, epinefrina e endotelina 
• NOREPINEFRINA E EPINEFRINA: hormônios liberados pela medula adrenal e que provocam constrição das 
arteríolas aferentes e eferentes, causando redução na FG e no fluxo sanguíneo renal. Têm influência em 
casos extremos 
• ENDOTELINA: vasoconstritor que pode ser liberado por células endoteliais vasculares lesionadas dos rins; é 
um AUTOCOIDE. Minimiza a perda sanguínea quando um vaso sanguíneo é cortado 
Angiotensina ll 
• Vasoconstritor 
• Pode ser considerada um hormônio circulante ou um autocoide produzido localmente, já que é formado nos 
rins e na circulação 
• Vasos sanguíneos pré glomerulares, especialmente arteríolas aferentes, aparentam estar protegidas da 
constrição mediada pela angiotensina ll. Essa proteção se deve à liberação de vasodilatadores, como óxido 
nítrico e prostaglandinas, que neutralizam o efeito da angiotensina ll 
• Arteríolas eferentes são muito sensíveis à angiotensina ll 
• Como gera constrição preferencialmente nas arteríolas eferentes, vai elevar a pressão hidrostática 
glomerular e reduzir o fluxo sanguíneo renal 
• Produzida mais intensamente com redução da PA e com depleção volumétrica 
• Previne a diminuição da pressão hidrostática glomerular e da FG 
• A redução do fluxo sanguíneo renal contribui para o fluxo reduzido nos capilares peritubulares, o que 
aumenta a reabsorção de sódio e água, ajudando a restaurar o volume sanguíneo 
Óxido nítrico 
Efeito vasodilatador 
Prostaglandina 
Efeito vasodilatador 
Importância da autorregulação da FG 
• O volume plasmático total do nosso corpo é de 3L 
• Quanto maior a filtração, maior a reabsorção 
• Autorregulação renal evita grandes alterações da FG 
Danyela Trindade 
 
• Existem mecanismos nos túbulos renais que permitem aumentar a intensidade de reabsorção quando a FG 
se eleva 
Feedback tubuloglomerular e autorregulação da FG 
• Estímulo: diminuição da PA 
• Feedback que relaciona as mudanças na concentração de cloreto de sódio na mácula densa (grupo de células 
nos túbulos distais, OS QUAIS ESTÃO ENTRE AS ARTERÍOLAS AFERENTE E EFERENTE, em contato com as 
arteríolas aferentes e eferentes; elas contêm o aparelho de Golgi direcionado para as arteríolas, sugerindo 
que as células secretem substâncias direcionadas para as arteríolas) com o controle da resistência arteriolar 
renal e autorregulação da FG. 
• Assegura o fornecimento constante de cloreto de sódio ao túbulo distal e previne flutuações espúrias da 
excreção renal 
• Esse feedback autorregula o fluxo sanguíneo renal e a FG 
• Esse feedback tem 2 componentes que agem em conjunto para controlar a FG: 
1) Feedback arteriolar aferente 
2) Feedback arteriolar eferenteDiminuição da concentração de cloreto de sódio na mácula densa 
A FG diminuída torna o fluxo mais lento na alça de Henle, causando reabsorção aumentada de íons sódio e cloreto, 
reduzindo a concentração de cloreto de sódio nas células da mácula densa, que desencadeia um sinal que tem 2 
efeitos EM CASO DE HIPOTENSÃO: 
1) Reduz a resitência ao fluxo sanguíneo nas arteríolas aferentes, o que eleva a pressão hidrostática glomerular 
e ajuda a retornar a FG ao normal 
2) Aumenta a liberação de renina pelas células justaglomerulares das arteríolas aferentes e eferentes, que são 
os locais de maior estocagem de renina (enzima que aumenta a formação de angiotensina l, que é 
Danyela Trindade 
 
convertida em angiotensina ll, a qual contrai as arteríolas eferentes, elevando a apressão hidrostática 
glomerular e normalizando a FG) 
EM CASO DE HIPERTENSÃO, NÃO VAI TER DIMINUIÇÃO NA LIBERAÇÃO DE RENINA,POIS A PRODUÇÃO DE RENINA 
NÃO VAI ATUAR NESSE CASO 
 
Significa que vai fazer o efeito contrário, ou seja, vai aumentar a pressão hidrostática glomerular 
Autorregulação miogênica do fluxo sanguíneo renal e FG 
Capacidade dos vasos sanguíneos de resistirem ao estiramento durante aumento da PA- MECANISMO MIOGÊNICO 
Liberação de secreção parácrina que vai permitir a vasoconstrição 
A taxa de filtração permanece constante apesar de aumentos da PA devido à capacidade das arteríolas em resistirem 
ao estiramento 
ENDOLINA: PROTEÍNA QUE SAI NA URINA, SE NÃO ESTIVER SAINDO, ESTÁ COM PROBLEMA NA FILTRAÇÃO

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