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UNIGRANRIO – AFYA Medicina - 1 º período TICS- Semana 9 Discente: Mariana Abrahão Barreiro Alvarez Matrícula: 4510450 Como o fator RH pode afetar a gestação? Como evitar esse problema? Qual a importância da tipagem sanguínea no pré-natal? Gestantes que possuem Rh negativo (hemácias sem antígenos eritrocitários) que estão gerando um filho que possui Rh positivo (hemácias com antígenos eritrocitários) desencadeiam uma incompatibilidade com o tipo sanguíneo do feto, já que ele apresenta o sistema Rh, ou antígeno D, positivo, que as foi proveniente do pai. Esse tipo de incompatibilidade é um tipo de resposta imunológica do sangue da mãe, que produz anticorpos anti-eritrocitários, atravessando a barreira placentária e destruindo as hemácias fetais. Essa condição é chamada de Eritroblastose fetal ou Doença Hemolítica do recém-nascido. Normalmente, com essas condições, é mais comum acontecer com o 2º filho, já que essa resposta imunológica pode ser ativada durante o parto do primeiro pelo contato sanguíneo, e isso implicará na destruição das hemácias fetais pelos anticorpos anti-Rh já produzidos pelo organismo da mãe. A evolução natural da doença apresenta um grande espectro de manifestações clínicas, como grave anemia ainda intraútero, com risco de hidropisia e óbito. A severidade da doença hemolítica do recém-nascido dependerá do potencial hemolítico dos anticorpos, do número de hemácias destruídas, da capacidade do feto em compensar a destruição acelerada das hemácias, do seu diagnóstico precoce e tratamento no pré natal, além da eficácia do tratamento após o nascimento, evitando piora do quadro e sequelas desnecessárias. Então, para evitar esse problema, primeiramente, é importante que seja feito o pré natal com tipagem sanguínea + Coombs indireto ou PAI (pesquisa de anricorpos irregulares). O diagnóstico é feiro a partir do Coombs indireto ou PAI que indicam a presença de anticorpos anti-eritrocitários no sangue materno. Quando positivos, é necessário aloimunização materna para não desenvolver a eritroblastose fetal. Normalmente faz-se a administração da Imunoglobulina anti –D, no entanto, outras vias de intervenção podem ser realizadas a depender de cada caso. Dessa maneira, é importante realizar a tipagem sanguínea pré natal, uma vez que por meio dessa é possível verificar a possibilidade da mãe Rh- gerar um feto com Rh+ e, se for um caso, intervir para que se evite o desenvolvimento da Doença Hemolítica do recém-nascido. Referências Bibliográficas: CAMARGOS SILVA ALVES SIMÃO, Mateus; DUARTE SOUZA, Lívia. Prognóstico de Eritroblastose Fetal em Crianças Prematuras. Brazilian Journal of Health Review, Minas Gerais, p. 01-17, 3 mar. 2021. PINHEIRO, Pedro. Pré-natal: exames laboratoriais na gravidez. Rio de janeiro, 19 jul. 2021. Disponível em: https://www.mdsaude.com/gravidez/pre-natal-exames/. Acesso em: 28 Setembro. 2022. T. DULAY, Antonette. Incompatibilidade de Rh: (Eritroblastose fetal). Canadá: Sandy Fa lk, 2020. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/ptbr/casa/resourcespages/editors. Acesso em: 28 Setembro 2022.
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