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FAPAC - FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS PORTO S/A CURSO DE MEDICINA SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS (SOI IV) TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ISABELLA AFONSO DE SOUZA TICS N°09 1.Quais são as indicações para contactantes de meningites bacterianas? Como deve ser realizada? A transmissão bacteriana entre contactantes intradomiciliares de casos de meningite, e a disseminação pode ser prevenida com a profilaxia antimicrobiana. O risco da infecção depende da idade, sendo maior em crianças menores de 2 anos, e do tempo pós-exposição. Sabe- se que a quimioprofilaxia em casos de meningites bacterianas está indicada aos contactantes íntimos expostos até 7 dias do início dos sintomas, segundo o Ministério da Saúde, somente nos casos de doença meningocócica ou meningite por Haemophilus influenzae, que obedeçam determinados critérios: 1. Para doença meningocócica: contactantes domiciliares, quartéis e orfanatos (dormir no mesmo quarto), creche e pré-escola, pessoas expostas diariamente às secreções de orofaringe (beijos), profissionais da saúde expostos a secreções respiratórias sem uso de EPI. 2. Para meningite causada por H. influenzae: contactantes domiciliares (criança menores de 4 anos susceptíveis), creches e pré-escolas (apenas a partir do 2° caso confirmado). Ademais, o esquema de profilaxia indicada na tabela abaixo: É necessário, ressaltar que a quimioprofilaxia não é necessária quando o paciente fonte causador da exposição estiver em tratamento por antibioticoterapia há no mínimo 24h. E que os critérios básicos para se enquadrar como contactante íntimo são: o Contato familiar, Creche e pré-escola; Contato direto á secreções (beijo). Aos profissionais de saúde em contato direto com secreções devido ao não uso de EPI’s em procedimentos como: Intubação Orotraqueal, Aspiração de Secreções e Respiração Boca-a-Boca. Logo, a aplicação terapêutica do conhecimento quimioprofilaxico é fundamental para poupar o paciente contactante de agravos fisiopatológicos, a partir do uso global da Rifampicina, com dosagens diversas a depender da faixa etária, além disso, mapear o uso farmacológico ideal para cada circunstância clínica. REFERÊNCIAS Sztajnbok, D. C. das N. (2012). Meningite bacteriana aguda. Revista de Pediatria SOPERJ,13(2),72–76. Ministério da Saúde - Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolo de quimioprofilaxia para contactantes de casos de meningites bacterianas. Revisada em 05/08/2010 TEIXEIRA, André B. et al. Meningite bacteriana: uma atualização. RBAC, v. 50, n. 4, p.327-9, 2018.
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