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DIREITO PENAL APLICADO I

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1a 
 Questão 
 
Em relação ao princípio da insignificância, assinale a afirmativa correta: 
 
 
 O princípio da insignificância funciona como causa de diminuição de pena. 
 O princípio da insignificância juntamente com o princípio da máxima intervenção atuam como 
limitadores ao poder punitivo do Estado. 
 
 
A mínima ofensividade da conduta, a ausência de periculosidade social da ação, o reduzido grau de 
reprovabilidade do comportamento e a inexpressividade da lesão jurídica constituem, para o Supremo 
Tribunal Federal, requisitos de ordem objetiva autorizadores da aplicação do princípio da 
insignificância. 
 O princípio da insignificância funciona como causa de exclusão da culpabilidade. A conduta do agente, 
embora típica e ilícita, não é culpável. 
 A jurisprudência predominante dos tribunais superiores é acorde em admitir a aplicação do princípio 
da insignificância em crimes praticados com emprego de violência ou grave ameaça à pessoa (a 
exemplo do roubo). 
Respondido em 06/05/2022 23:20:53 
 
 
 
Explicação: 
Esse é o posicionamento do Supremo Tribunal Federal com relação a aplicação do princípio da insignificância. 
 
 
 
 
 
2a 
 Questão 
 
José foi julgado pelos crimes de lesão corporal (art. 129, parágrafo 1º, I, do Código Penal) e porte não 
autorizado de arma de fogo de uso permitido (art. 14 da Lei n.10.826/03). Narra a denúncia que José 
desferiu um tiro no pé de Rui. A defesa alegou que o réu adquirira o revólver única e exclusivamente para 
causar a lesão na vítima, razão pela qual ele não deveria ser punido pelo crime previsto no Estatuto do 
Desarmamento. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre conflito aparente de normas é 
correto afirmar que a tese defensiva está baseada no princípio da: 
 
 
 
 
Consunção 
 Alteridade 
 
Especialidade. 
 Subsidiariedade 
 Proporcionalidade 
Respondido em 06/05/2022 23:22:11 
 
 
 
3a 
 Questão 
 
Assinale a alternativa correta sobre a teoria do crime: 
 
 
 nos delitos de mera conduta a não-ocorrência do resultado causal da ação impede a consumação do 
crime 
 a consumação, compreendida como a total conformidade do fato praticado pelo agente com o tipo 
penal, não faz parte das fases do iter criminis, sendo um momento posterior a este. 
 nos delitos materiais a consumação ocorre com a simples atividade do agente, independentemente do 
resultado naturalístico. 
 pode-se afirmar que consumação e exaurimento são expressões idênticas utilizadas na análise do iter 
criminis. 
 
 
nos crimes de mera conduta, em que o tipo penal não faz menção ao resultado naturalístico, a 
consumação se dá com a simples ação; exemplo de crime de mera conduta é a violação de domicílio ¿ 
art. 150 CP. 
Respondido em 07/05/2022 00:09:33 
 
 
 
Explicação: 
No crime de mera conduta não existe resultado naturalístico. 
 
 
 
 
 
4a 
 Questão 
 
O Direito Penal, ou Direito Criminal, é um ramo do Direito Público que é composto por um conjunto de normas 
jurídicas que qualificam e tipificam atitudes em crimes. Ele permite que o Estado, diante da legalidade jurídica, 
aplique sanções penais a quem cometer crimes que perturbem a ordem. Assim, os crimes onde o agente tem 
a obrigação de agir para evitar o resultado, isto é, devendo agir com a finalidade de impedir a ocorrência de 
determinado evento, são chamados de: 
 
 
 
 Nenhuma das afirmativas. 
 crimes omissivos próprios. 
 
 
crimes comissivos. 
 crimes de mera conduta. 
 
 
crimes omissivos impróprios. 
Respondido em 07/05/2022 00:17:25 
 
 
 
Explicação: 
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Fato típico e seus elementos, DIFERENÇA ENTRE CRIMES OMISSIVOS PRÓPRIOS 
E IMPRÓPRIOS 
 
 
 
 
 
5a 
 Questão 
 
Wilson, competente professor de uma autoescola, guia seu carro por uma avenida à beira-mar. No banco do 
carona está sua noiva, Ivana. No meio do percurso, Wilson e Ivana começam a discutir: a moça reclama da 
alta velocidade empreendida. Assustada, Ivana grita com Wilson, dizendo que, se ele continuasse naquela 
velocidade, poderia facilmente perder o controle do carro e atropelar alguém. Wilson, por sua vez, responde 
que Ivana deveria deixar de ser medrosa e que nada aconteceria, pois se sua profissão era ensinar os 
outros a dirigir, ninguém poderia ser mais competente do que ele na condução de um veículo. Todavia, ao 
fazer uma curva, o automóvel derrapa na areia trazida para o asfalto por conta dos ventos do litoral, o carro 
fica desgovernado e acaba ocorrendo o atropelamento de uma pessoa que passava pelo local. A vítima do 
atropelamento falece instantaneamente. Wilson e Ivana sofrem pequenas escoriações. Cumpre destacar que 
a perícia feita no local constatou excesso de velocidade. Nesse sentido, com base no caso narrado, é correto 
afirmar que, em relação à vítima do atropelamento, Wilson agiu com: 
 
 
 
 
culpa consciente. 
 culpa inconsciente. 
 negligência. 
 dolo eventual. 
 dolo direto. 
Respondido em 07/05/2022 00:05:49 
 
 
 
Explicação: 
Na culpa consciente o agente prevê o resultado, mas com ele não concorda, acreditando que tal resultado não 
ocorrerá. 
 
 
 
 
 
6a 
 Questão 
 
A relação de causalidade 
 
 
 não é excluída por concausa superveniente absolutamente independente. 
 
 
é regulada, em nosso sistema, pela teoria da conditio sine qua non. 
 é excluída pela superveniência de causa relativamente independente que, por si só, produz o 
resultado, não se imputando também ao agente os fatos anteriores, ainda que típicos. 
 não é normativa, mas fática, nos crimes omissivos impróprios ou comissivos por omissão. 
 é imprescindível nos crimes de mera conduta. 
Respondido em 06/05/2022 23:52:24 
 
 
 
7a 
 Questão 
 
Tulio, desejando matar Marcos, vai até a casa do mesmo e aciona por seis vezes o gatilho do revólver que era 
autorizado a portar, enquanto Marcos dormia. Porém, todas as munições falham e, diante disso, Tulio resolve 
ir embora sem atingir seu intento. Diante dos fatos narrados, é correto afirmar que: 
 
 
 
 Houve crime impossivel por ineficacia absoluta do meio 
 Houve tentativa de homicídio, pois o meio foi relativamente ineficaz 
 
 
Houve desistência voluntária 
 Todas as alternativas acima estão incorretas 
 
Houve crime impossível por impropriedade absoluta do objeto 
Respondido em 06/05/2022 23:51:50 
 
 
 
Explicação: 
houve desistência voluntária, pois, mesmo tendo as munições falhado, o agente poderia atingir sua finalidade de 
outra forma. 
 
 
 
 
 
8a 
 Questão 
 
Excluem a ilicitude e a imputabilidade, respectivamente: 
 
 
 a coação moral irresistível e a doença mental. 
 
 
a obediência hierárquica e a embriaguez acidental completa. 
 a desistência voluntária e o desenvolvimento mental incompleto. 
 o estrito cumprimento do dever legal e a emoção. 
 
 
o exercício regular de direito e a menoridade. 
Respondido em 07/05/2022 00:17:04 
 
 
 
9a 
 Questão 
 
Em relação à imputabilidade penal, assinale a opção correta: 
 
 
 
A embriaguez não acidental e culposa exclui a imputabilidade no caso de ser completa. 
 
Será isento de pena o agente que, por embriaguez habitual, não for capaz de entender o caráter ilícito 
do fato. 
 
 
Se a embriaguez acidental for completa, acarretará a irresponsabilidade penal. 
 Para definir a maioridade penal, a legislação brasileira seguiu o sistema biopsicológico, ignorando o 
desenvolvimento mental do menor de dezoito anos de idade. 
 Os menores de dezoito anos de idade, por presunção legal, são considerados inimputáveis somente 
nos casos de possuírem plena capacidade de entender a ilicitude do fato. 
Respondido em 06/05/2022 23:35:00 
 
 
 
Explicação: 
Nos termos do art. 28, § 1º, do Código Penal "É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, 
proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de 
entender o caráter ilícito dofato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento." 
 
 
 
 
 
10a 
 Questão 
 
O erro pode ser tanto falsa representação da realidade, como falso ou equivocado conhecimento de um 
determinado objeto. Vale dizer que este difere da ignorância, uma vez que é a falta de representação da 
realidade ou total desconhecimento do objeto , sendo um estado negativo, enquanto o erro é um estado 
positivo. Assim, depois de haver saído do restaurante onde havia almoçado, Lucas, homem de pouco cultivo, 
percebeu que lá havia esquecido sua carteira e voltou para recuperá-la, mas não mais a encontrou. 
Acreditando ter o direito de fazer justiça pelas próprias mãos, tomou para si objeto pertencente ao dono do 
referido restaurante, supostamente de valor igual ao seu prejuízo. Esse fato pode configurar: 
 
 
 erro de tipo. 
 
erro de permissão. 
 
 
erro de proibição. 
 erro determinado por terceiro. 
 erro de tipo acidental. 
 
Respondido em 06/05/2022 23:34:20 
 
 
 
Explicação: 
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Conceitos de ERRO DE TIPO E ERRO DE PROIBIÇÃO

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