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A recombinação genética diz respeito a troca de material entre duas moléculas de DNA para gerar novas combinações, contribuindo para a diversidade genética e variação evolutiva. Para os micróbios atuais, essa recombinação é mais benéfica que a mutação. Pois permite reunir combinações e gerar uma nova função, sem necessariamente destruir função de outro gene. Essa variabilidade genética pode ocorrer em: Transferência vertical de genes: os genes são passados de um organismo para seus descedentes, como ocorre em plantas, animais e bactérias. Transferência horizontal de genes: genes são passados para outro organismo da mesma geração, ocorre em bactérias (em menos de 1% de toda a população). Esse mecanismo envolve a presença de uma célula receptora e uma célula doadora. TRANSFORMAÇÃO: Os genes são transferidos de uma bactéria para outra, através da absorção de fragmentos de DNA presentes no ambiente (devido a outras bactérias mortas e decompostas). Ocorre em bacillus e algumas linhagens de streptococcus e staphylococcus. O experimento de Griffith exemplifica isso: Injeções de bactérias encapsuladas ou não encapsuladas, vivas ou mortas, foram postas em camudongos. Bactérias encapsuladas vivas injetadas Morte Bactérias não encapsuladas vivas injetadas Saudável Bactérias encapsuladas mortas injetadas Saudável Bactérias encapsuladas mortas + bactérias não encapsuladas vivas Morte A combinação entre encapsuladas mortas e não encapsuladas viva causou a morte, pois as bactérias vivas adquiriram a capacidade de formar cápsula. CONJUGAÇÃO: É um tipo de transferência horizontal, sendo mediada por um plasmídeo (fragmento circular de DNA que se replica de modo independente do cromossomo da célula). Nas gram negativas isso ocorre por meio de pili sexuais, e nas gram- positivas isso é por meio de síntese de moléculas aderentes. Requer contato direto célula-célula. As células doadoras devem transportas os plasmídeos e as células receptoras não. O plasmídeo é replicado durante a transferência de uma cópia do DNA plasmidial para o receptor. Utilizada para mapear a localização de genes em um cromossomo bacteriano. Em células E.coli o fator F (fator fertilidade) transferem seu plasmídeo a células F-, que como resultado tornam-se F+. TRANSDUÇÃO: O DNA bacteriano é transferido entre as células por meio da ação de um bacteriófago. Um bacteriófago infecta a célula bacteriano e começa a sua reprodução, durante o empacotamento do DNA do fago por meio do capsídeo proteico, o DNA bacteriano pode ser embalado por esse capsídeo e repassado a célula receptora. Transdução especializada: apenas determinados genes bacterianos são transferidos. Ex: toxina diftérica (Corynebacterium diphtheriae) e a toxina eritrogênica (Streptococcus pyogenes). PLASMÍDEOS: Fragmentos de DNA circulante, autorreplicativos e que contém genes. 1 a 5% do tamanho do cromossomo bacteriano. Podem ser cruciais para a sobrevivência e o crescimento celular, existe plasmídeos que ativam o catabolismo de açúcares e hidrocarbonetos incomuns (plasmídeos de dissimilação). Codificam proteínas que aumentam a patogenicidade das células. Ex: a neurotoxicina da cloristridium tetani e a toxicina da bacillus anthracis. Fatores F (fertilidade) e fatores R (resistência) Os plasmídeos podem conter genes para a síntese de bacteriocina (proteínas toxicas que destroem outras bactérias). TRANSPOSONS: Pequenos segmentos de DNA que podem se mover de uma região de uma molécula de DNA para outra. Pode se mover num mesmo cromossomo, para outro cromossomo ou plasmídeo. Tem um efeito desvatador, pois ao se mover podem se inserir dentro de genes que os torna inativo. Sua ocorrência é rara
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