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A Tríade da Mulher Atleta

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A Tríade da
Mulher Atleta
Baixa DE
Diminuição da
Densidade
Óssea
Distúrbios
Menstruais
O aumento das mulheres no esporte levou
a algumas destas a se cobrarem
excessivamente ou serem cobradas em
relação a seu desempenho e aparência,
tendo como consequência a baixa
disponibilidade energética diária(DE) que
desencadeia alterações menstruais e
diminuição da densidade óssea, a
somatória e relação entre esses fatores
levou a Tríade da mulher atleta.
Como forma de identificar e ajudar essas
atletas mais precocemente é necessário a 
 aplicação de questionários para avaliar
distúrbios alimentares e alterações
menstruais, assim como histórico de
fraturas, exagerada intensidade e
frequência de treinos. A instrução de
médicos, educadores físicos,
nutricionistas, pais e atletas é
imprescindível.
É consequência de uma menor ação do estrogênio, baixa 
DE e exercício físico muito intenso e que leva a uma absorção
óssea exagerada.
As alterações da TMA nos ossos incluem diminuição da
densidade óssea da lombar e do volume trabecular, deterioração
distal da tíbia e fratura por estresse.
Exercício de alta intensidade deforma excessiva liberação contínua
de PTH (estimula reabsorção óssea) remodelação óssea 
 ooooodiminuição constante da densidade mineral
Estrogênio se liga aos receptores de osteoblastos impede a
liberação de osteoclastos diminuí mecanismo de proteção à
exagerada reabsorção óssea e manutenção óssea da atleta.
Diminuição da Densidade Óssea Diagnóstico e Intervenção
Diagnóstico: ocorre pela técnica DEXA na lombar, classificando escore T
entre -1 a -2,5 como osteopenia e abaixo de -2,5 como osteoporose. Pode ser
identificada também comparando o escore Z da atleta com a média para sua
idade e sexo sendo -2,0 baixa densidade óssea.
Intervenção: restituir o ciclo menstrual regular com acréscimo calórico de 20-
30% ao valor da TMB, realização de exercícios prescritos por
fisioterapeutas/treinadores para estimular a produção de matriz óssea e
alimentação contendo 1000 - 1300mg de Ca e 35-50 ng/mL de vit D.
Baixa DE
Ocorre maior gasto de energia do que se é
 
obtido pela dieta, não sobrando energia para suprir a
demanda metabólica diária. A energia adquirida é
primeiramente destinada as atividades físicas diárias
e depois para regulação das funções corporais e
menstruação. 
 Energia Atividades Regulação das
 corpórea diárias funções corporais
 
Causas da baixa DE: transtornos alimentares,
alimentação desordenada, tentativas de perda de peso e
ingestão de poucas calorias.
Diagnóstico e intervenção: anamnese sobre os hábitos
alimentares e relação da paciente com a comida,
aplicação questionário EDE-Q (comportamento
alimentar de 28 dias), verificar prática de dietas
restritivas, uso de laxantes e diuréticos para reduzir peso
e sinais físicos como erosão do esmalte dentário e calo
nos dedos devido a tentativa de vômitos. Conversar e
informar a atleta (pais), treinadores e patrocinadores.
Distúrbios Menstruais
Disfunção dos hormônios sexuais na mulher
atletaatleta que altera ciclo menstrual, pode levar a
oligomenorreia e amenorreia. Amenorreia primária:
ausência da menarca aos 15 anos ou 2 anos após surgirem os
caracteres sexuais secundários. Secundária: ausência de
menstruação em 3 ciclos consecutivos (mulheres
amonoreicmulheres amenorreicas) ou 6 ciclos prévios irregulares. 
Ciclo menstrual equilibrado = boa interação entre hormônio
e eixo hipotálamo-hipófise-ovários + ingestão calórica de
45Kg/Kg peso.
Causas das disfunções do eixo: predisposição genética, distúrbios alimentares, percentual de
gordura baixo, estresse físico e psicológico.
Atividade física: de maneira adequada libera hormônios do crescimento que aumentam a massa
magra, densidade óssea e diminuem a gordura visceral, em excesso + privação alimentar= aumento
fisiológico e constante de hormônios prejudicando o funcionamento do eixo.
Alteração do hormônio liberador de GnRH: a constante e aumentada secreção de endorfinas
durante o treino diário inibe a produção de GnRH pelo hipotálamo ou a produção de endorfinas
diminui a produção de dopamina que inibe a liberação do GnRH.
Intervenção: aporte calórico q leve em conta o gasto energético da atleta e em alguns casos
reposição hormonal, redução de 10-20% da intensidade ou frequência semanais dos treinos, ingestão
de de pelo menos 2500Kcal para um retorno menstrual saudável e aconselhamento sobre
anticoncepção.

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