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Tríade da mulher atleta (RED's - Relative Energy Deficiency in Sports)

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Prévia do material em texto

@nutri.natallia 
Nutrição Esportiva 
Síndrome da deficiência energética 
relativa ao esporte (RED-S) 
 
 
Tríade da Mulher Atleta 
∘ Tríade da mulher atleta (1992) = 
Síndrome da deficiência energética 
relativa ao esporte 
∘ Estresse psicológico + exercício 
extenuante + restrição energética 
grave 
↳ Treinos intensos podem diminuir 
o tempo de menstruação = 
amenorreia esportiva 
 
⦁ GnRH: hormônio liberador de 
gonadotrofina; responsável por 
liberar hormônios 
foliculoestimulantes 
⦁ LH: hormônio luteinizante 
⦁ FSH: hormônio folículoestimulante 
 
→ CARACTERÍSTICAS DA 
TRÍADE 
⦁ Transtornos alimentares 
⦁ Amenorreia 
⦁ Osteoporose 
 
∘ Programas de treinamento 
intenso + Pressão para atingir e 
manter a composição corporal = 
VULNERABILIDADE PARA 
TRANSTORNOS 
↳ Também em homens (lutas, 
fisiculturismo) 
 
∘ Distúrbio alimentar → ingestão 
inadequada de nutrientes e de cálcio 
→ amenorreia 
↳ Quando isso é prolongado, 
ocorre diminuição dos níveis de 
estrogênio 
@nutri.natallia 
∘ Ingestão inadequada de cálcio e 
baixos níveis de estrogênio 
↳ Perda do conteúdo mineral ósseo 
 
→ TRÍADE A CURTO PRAZO 
⦁ Queda no desempenho atlético 
 
→ TRÍADE A LONGO PRAZO 
⦁ Prejuízo na saúde óssea – 
fraturas, perda óssea 
⦁ Reprodutiva – amenorreia e até 
infertilidade 
 
→ ATLETAS QUE PRATICAM 
ESPORTES QUE ENFATIZAM: 
⦁ Magreza – para melhorar o 
desempenho, por exemplo: corrida 
de longa distância 
⦁ Aparência – por exemplo.: nado 
sincronizado 
⦁ Peso específico – para a 
categoria, por exemplo: remo, peso 
leve e lutas 
 
∘ Estes podem estar 
particularmente em risco para os 
transtornos incluídos na tríade 
 
→ RISCO PARA DISTÚRBIOS 
∘ 13,5% de atletas de elite 
apresentava transtornos alimentares 
clínicos ou subclínicos 
∘ 20% mulheres e 8% homens 
 
Amenorreia 
∘ Menos de quatro menstruações 
por ano 
∘ Influência do treinamento físico 
intenso sobre a duração da 
menstruação – “Amenorreia 
esportiva” 
∘ Alta frequência em corredoras de 
distância e bailarinas e menor em 
nadadoras e ciclistas 
∘ População geral: 3% 
∘ Corredoras de distância: 24% 
∘ Amenorreia da TMA é um 
diagnóstico de exclusão 
 
→ AMENORREIA PRIMÁRIA 
⦁ Ausência de menarca em 
meninas aos 15 anos de idade. 
⦁ Não ocorrência da menarca dois 
anos após o surgimento de 
caracteres sexuais secundárias 
femininas. 
 
→ AMENORREIA SECUNDÁRIA 
@nutri.natallia 
⦁ Ausência de menstruação 
durante três ciclos consecutivo em 
mulheres previamente regulares 
⦁ Seis ciclos consecutivos em 
mulheres com ciclos prévios 
irregulares 
 
→ CAUSA DA AMENORREIA 
∘ Pode variar entre as atletas e 
envolve vários fatores: 
⦁ Baixa %GC 
⦁ Quantidade total de treinamento 
(estresse do treinamento) 
⦁ Alteração da concentração sérica 
de hormônios: modificação do 
feedback ao hipotálamo, 
influenciando a liberação dos 
hormônios reprodutores femininos 
⦁ Aumento do estresse psicológico: 
aumento dos níveis séricos de 
catecolaminas (regulação do 
sistema reprodutor) 
↳ As catecolaminas estimulam a 
liberação de PTH → diminui a 
densidade porque ele retira Ca dos 
ossos 
 
Efeitos benéficos do 
exercício 
→ EXERCÍCIO ADEQUADO: 
⦁ Estimula GH 
⦁ Aumenta massa magra 
⦁ Aumenta densidade óssea 
⦁ Diminui gordura visceral 
 
→ EXERCÍCIO EXCESSIVO + 
PRIVAÇÃO ALIMENTAR 
⦁ Aumento constante de 
hormônios além do fisiológico 
⦁ Impedimento eixo hipotalamo-
hipofise-ovários 
⦁ Redução de estrogênio 
 
Distúrbios ósseos 
→ OSTEOPOROSE 
∘ Causas 
⦁ 1) Deficiência de estrogênio 
decorrente da amenorréia 
⦁ 2) Ingestão inadequada de cálcio 
em razão de distúrbios alimentares 
 
∘ O melhor método diagnóstico é a 
técnica de Absorciometria de Raio-
X de dupla energia (DEXA), 
preferencialmente da coluna lombar 
∘ Em mulheres pós menopausa, a 
osteopenia é definida quando se 
encontra um escore T entre -1.0 e 
-2.5 e a osteoporose quando o 
escore T menor que -2.5 
@nutri.natallia 
↳ Porém o International Society for 
Clinical Densitometry (ISCD) 
recomenda que estes termos não 
sejam usados e sim sejam 
expressados em escores Z que 
compara o indivíduo com um 
resultado obtido da média esperada 
de acordo o sexo e idade 
∘ Em adolescentes e mulheres na 
pré-menopausa, qualquer escore Z 
abaixo de -2.0 do seu gráfico é 
definido como baixa densidade 
óssea para a idade 
 
∘ O balanço energético negativo 
pode levar diretamente a 
diminuição dos níveis séricos de 
IGF-1 
∘ O IGF-1 exerce importante 
estímulo ao crescimento ósseo, sua 
redução é prejudicial à manutenção 
da saúde óssea na mulher atleta 
∘ Associado ao menor estímulo 
hormonal à osteogênese, na baixa 
DE há ingesta dietética insuficiente 
de substratos para um metabolismo 
ósseo ideal 
↳ Como resultado há perda óssea 
ainda maior 
 
 
 
→ ATENÇÃO! 
∘ Não são todas as mulheres com 
baixa disponibilidade energética e 
distúrbios menstruais que irão 
apresentar baixa massa óssea 
∘ Fatores que influenciam: 
⦁ Fatores genéticos 
⦁ Intensidade do distúrbio menstrual 
⦁ Estado nutricional 
 
→ TRATAMENTO DOS 
DISTÚRBIOS ÓSSEOS 
∘ Correção da deficiência de 
estrogênio e ou aumento da 
ingestão de cálcio aos níveis 
normais 
∘ Diminuição do treinamento 
 
Transtornos Alimentares 
∘ Necessária uma anamnese 
detalhada sobre os hábitos 
alimentares da paciente e a análise 
de sua relação com a comida 
@nutri.natallia 
∘ O Eating Disorder Examination-
Questionnaire (EDE-Q), avalia o 
comportamento alimentar da 
paciente nos últimos 28 dias 
↳ É uma das opções, possui 
sustentação e reconhecimento 
internacional 
⦁ 5 itens de restrição alimentar 
⦁ 5 itens de preocupação com a 
ingesta 
⦁ 8 itens de preocupação com 
aparência física 
⦁ 5 itens preocupação com peso 
 
 
⦁ Faz-se a média de pontuação de 
cada subscala → > 4 = desordem 
 
RED-S = Desequilíbrio 
∘ Deficiência de energia em relação 
ao saldo entre a ingestão de energia 
e o gasto de energia necessário 
para suportar homeostase, saúde e 
as atividades de vida diária, 
crescimento e atividades esportivas 
 
→ PORQUE SE PREOCUPAR 
APENAS COM ATLETAS DO 
SEXO FEMININO? 
∘ Homens: GnRH – LH 
(reprodução) 
⦁ A baixa disponibilidade de energia 
também ocorre em atletas 
masculinos com demanda de 
magreza ou categoria de peso 
esportes, em cenários de alto 
volume treinamento 
⦁ Também têm um risco 
aumentado de desordem comer 
⦁ Interrupção da gonadotrofina 
liberando hormônio luteizante, bem 
como níveis mais baixos de 
hormônios sexuais 
↳ Função reprodutiva prejudicada, 
imunidade diminuída e saúde óssea 
prejudicada 
 
∘ Atletas masculinos têm um 
conjunto diferente de problemas, 
resultados e fatores modificadores 
envolvidos nessas observações 
@nutri.natallia 
↳ Esses problemas de saúde 
precisam de atenção, em vez de 
serem ignorados porque eles 
parecem menos definidos 
 
∘ Consequências psicológicas 
podem preceder RED-S ou ser 
resultado do RED-S 
 
Consequências na saúde 
∘ Cabe ressaltar que a energia 
corpórea é inicialmente utilizada 
para a realização da atividade física 
que exercemos a todo momento 
durante o dia e posteriormente é 
remanejada para regulação das 
funções corporais, recuperação 
celular e tecidual e menstruação 
↳ Nesse contexto a deficiência 
relativa de energia no esporte tem 
sido foco de vários estudos e inclui 
repercussões em diversos sistemas. 
 
⦁ Gastrointestinal – mais propenso 
a ter constipação 
⦁ Cardiovascular – maior risco pra 
ocorrência de arritmia, dislipidemia e 
aterosclerose 
⦁ Hematológico – pode ter 
deficiência de ferro 
⦁ Endócrino – ocorre diminuição de 
T3, aumento de grelina 
 
∘ Na versão original da Tríade 
proposta, os resultados clínicos de 
desordem alimentação, amenorreia 
e osteoporose sempre estiveram 
envolvidos 
∘ O modelo subsequente publicado 
agora reconhece que isso pode não 
ser o caso, e que ainda precisamos 
nos preocupar sobre atletas 
femininas cuja energia disponível, 
função menstrual e/ou osso, além 
de outras questões da saúde 
estejam abaixo do ideal, mesmoque 
ainda não seja clinicamente 
problema reconhecido 
∘ Qualquer nível de função corporal 
abaixo do ideal causado pela 
ingestão inadequada de energia é 
uma questão potencial digna de 
estudo e necessidade a atenção de 
atletas/treinadores/profissionais 
 
@nutri.natallia 
Consumo energético 
adequado no esporte 
∘ É importante para: 
⦁ Para suportar a função corporal 
ideal 
⦁ Determinar a capacidade de 
ingestão de macronutrientes e 
micronutrientes ⦁ Auxiliar na 
manipulação de composição 
corporal 
 
→ CONSEQUÊNCIAS DO 
BALANÇA ENERGÉTICO 
NEGATIVO 
⦁ Redução da massa muscular 
⦁ Aumento da fadiga 
⦁ Overtraining – mais exercícios 
que a capacidade de recuperar 
(resposta generalizada ao estresse, 
fadiga persistente e perda no 
rendimento) 
⦁ Doenças infecciosas 
 
→ DEMANDA ENERGÉTICA 
∘ Em atletas, a demanda energética 
depende da(o): 
⦁ Periodização do treinamento 
⦁ Períodos de competição 
⦁ Dia a dia do treinamento 
⦁ Volume e intensidade do treino 
 
Disponibilidade energética 
∘ A disponibilidade energética diária 
é definida como a quantidade 
energética proveniente da dieta, 
restante após todo o gasto 
energético corporal diário 
↳ O valor energético obtido como 
resultado será o substrato para a 
realização de diversas funções no 
organismo como a prática de 
qualquer atividade física ao longo do 
dia, manutenção das funções 
corporais, reparação celular e 
tecidual e até mesmo para 
processos fisiológicos como a 
menstruação 
 
→ BAIXA DISPONIBILIDADE 
ENERGÉTICA 
∘ É consequente de um valor de 
gasto energético maior do que o 
valor energético ingerido nas 
refeições diárias 
↳ Resultando em energia 
insuficiente para suprir a demanda 
metabólica diária 
⦁ Ingesta inapropriada de nutrientes 
⦁ Exercícios em excesso 
 
@nutri.natallia 
→ COMO CALCULAR A DE 
 
∘ 1°: Estimar a energia através dos 
inquéritos alimentares 
∘ 2°: Estimar o gasto energético do 
exercício físico através dos METs 
∘ 3°: Estimar a massa livre de 
gordura (kg) 
 
→ CLASSIFICAÇÃO DA DE

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