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CRIMINOLOGIA- SINDROMES

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Síndrome do PETER PAN: essa síndrome está relacionada com pessoas que se recusam a crescer ou não conseguem atingir a maturidade. Uma pessoa com a síndrome de Peter Pan não quer crescer nem amadurecer, por isso nunca ultrapassa ou supera a fase egocêntrica, narcisista e imatura das crianças.
Efeito LÚCIFER: Phil Zimbardo, importante estudioso dessa síndrome, realizou um experimento em Stanford, em 1971. Esse experimento consistiu em colocar em uma prisão pessoas rotuladas como prisioneiros ou guardas. O experimento se tornou muito real: os prisioneiros se transformaram rapidamente em pessoas submissas e depressivas, e com a mesma rapidez os guardas se transformaram em pessoas sádicas, abusadoras e cruéis. Por isso,no sexto dia o experimento teve que ser cancelado.
Para Zimbardo, cada pessoa mantém em si um lado bom, outro ruim. A manifestação de cada lado vai depender das circunstâncias em que a pessoa se encontra. Assim, essa síndrome expõe que pessoas boas podem manifestar comportamentos maléficos.
Síndrome do MÃO ALIENÍGENA ou MÃO ALHEIA: trata-se de um distúrbio em que os membros passam a realizar tarefas de forma involuntária e complexas, tais como abotoar, retirar roupas, etc.
Síndrome da ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS: é um transtorno neurológico que costuma se manifestar nas crianças, geralmente à noite, e descreve um conjunto de sintomas onde ficam alteradas a percepção visual e a imagem corporal, percebendo incorretamente o tamanho das partes do corpo e dos objetos externos, causando desorientação e deformação dos sentidos. Pode atingir pessoas adultas, mas é mais comum em crianças.
Síndrome de JERUSALÉM: após visitar a cidade de Jerusalém, a pessoa acometida volta acreditando ser um salvador ou enviado deste, com ideias obsessivas de temas religiosos, delírios e surtos psicóticos.
Síndrome do COTARD (niislista ou negação): nessa síndrome, a pessoa acredita estar morta, em estado de putrefação ou sem sangue no corpo. Muitos acometidos acabam por deixar de ter cuidados de higiene, vão morar em locais mórbidos e até mesmo em cemitérios. Um dos casos dessa síndrome relatou alteração nervosa da região parietal.
Síndrome do “BORDERLINE” (ou transtorno de personalidade emocionalmente instável): é um transtorno mental grave caracterizado por um padrão de instabilidade contínua no humor, no comportamento, autoimagem e funcionamento. Os sintomas mais comuns da síndrome de borderline englobam instabilidade emocional, sensação de inutilidade, insegurança, impulsividade e relações sociais prejudicadas. Essas experiências geralmente resultam em ações impulsivas e relacionamentos instáveis. Uma pessoa com Síndrome de Borderline pode experimentar episódios intensos de raiva, depressão e ansiedade que podem durar de apenas algumas horas a dias. A principal causa sugerida dessa psicopatologia são os traumas (CID-10).
Alguns estudos de neuroimagem sobre esse transtorno divulgaram descobertas de redução em regiões do cérebro envolvidas na regulação da resposta ao estresse e emoções, afetando o hipocampo, o córtex orbitofrontal e a amígdala, entre outras áreas.
Síndrome de CAPGRAS: nesse transtorno, a pessoa acredita que uma pessoa próxima (como o cônjuge) foi substituído por outro. Em 1923 foi descrito o caso de uma francesa, que afirmava que vários impostores tomaram os lugares de seus conhecidos. É muito comum na esquizofrenia.
Síndrome da MULHER DE POTIFAR: é a figura criminológica da mulher que, sendo rejeitada, imputa falsamente - contra quem a rejeitou – conduta criminosa, relacionada a dignidade sexual. Tem como referência a história de José. Em Gênesis, a bíblia relata que José, filho de Israel, fora vendido por seus irmãos a Potifar, um oficial do faraó e capitão da guarda. No convívio, a esposa de Potifar sentiu-se atraída por José e o intimou a ter relações com ela, fato recusado por ele. O assédio continuou de forma reiterada, até que um dia a mulher de Potifar, aproveitando-se das circunstâncias, agarrou José pela roupa e tentou forçá-lo a ter relações com ela. O jovem resistiu e, livrando-se, fugiu deixando o manto para trás. Então, querendo vingar-se por ter sido rejeitada, a esposa de Potifar chamou os empregados e, apresentando o manto como prova, disse que José tinha tentado abusar dela. A mesma mentira foi dita ao seu marido e, por isso, Potifar lançou José na prisão.
Síndrome de Estocolmo: Ocorre no crime que envolve restrição de liberdade, em que a vítima desenvolve uma simpatia pelo sequestrador por conhecer características do delinquente.
Síndrome de Oslo: Nesta síndrome a vítima acredita ser responsável pelos maus tratos que recebe, às vezes até merecedora dos "castigos" que lhe são impostos.
Síndrome de Lima: Nessa síndrome, o sequestrador acaba desenvolvendo afinidade ou simpatia pela vítima.
Síndrome de Londres: Por outro lado, quando a vítima apresenta repulsão ou antipatia pelo sequestrador, há que se falar nessa síndrome.

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