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Propedêutica e processo de cuidar saúde do adulto

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Propedêutica e processo de cuidar saúde do adulto
Unidade 1
Cuidar: essência da profissão Enfermagem. Não há ser humano sem cuidado. Significado de cuidar: “reparar, atentar para prestar atenção em preocupar-se com, responsabilizar-se por, tratar da saúde e do bem-estar” (HOUAISS, 2009). Por que cuidamos como profissão?
Florence Nightingale
Fundadora da Enfermagem moderna, valorização do ambiente adequado para a assistência, divisão social do trabalho em Enfermagem, autoridade sobre o cuidado a ser prestado. A escola de Enfermagem fundada por Florence no Hospital Saint Thomas passou a servir de modelo para as demais escolas que foram fundadas posteriormente. 
 1ª teorista – Teorias de Enfermagem.
Enfermagem como profissão
“O cuidado deixa de ser um ato empírico e ganha especificidade no conjunto da divisão do trabalho social, sendo reconhecido como um campo de atividades especializadas e necessárias/úteis para a sociedade e que, para o seu exercício, requer uma formação especial e a produção de conhecimentos que fundamentem o agir profissional.” (PIRES, 2009) Portanto... Deve ser exercida por profissionais qualificados e especializados, dentro dos preceitos éticos e com conhecimento técnico-científico para a realização do cuidar.
Qualidade de vida
Definição de saúde: “um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não meramente a ausência de doença ou de enfermidade” (OMS, 2004). Definição de qualidade de vida: “percepção individual de sua posição na vida no contexto cultural e do sistema de valor em que o indivíduo vivencia em relação às suas metas, expectativas, padrões e preocupações” (OMS, 1995).
Instrumentos para avaliação da qualidade de vida
Genérico 
WHOQOL-100. WHOQOL-brief.
 Validado no Brasil.
Instrumentos para avaliação da qualidade de vida
Tabela 1 – Domínios e facetas do WHOQOL-brief
Domínio 1 – Domínio físico
1. Dor e desconforto 
2. Energia e fadiga 
3. Sono e repouso 
9. Mobilidade
10. Atividades da vida cotidiana
11. Dependência de medicação ou de tratamentos
12. Capacidade de trabalho
Domínio 2 – Domínio psicológico 
4. Sentimentos positivos
5. Pensar, aprender, memória e concentração
6. Autoestima
7. Imagem corporal e aparência
8. Sentimentos negativos
24. Espiritualidade/religião/crenças pessoais
Instrumentos para avaliação da qualidade de vida
Tabela 1 – Domínios e facetas do WHOQOL-brief
Domínio 3 – Relações sociais
13. Relações pessoais
14. Suporte (apoio) social
15. Atividade sexual
Domínio 4 – Meio ambiente
16. Segurança física e proteção
17. Ambiente no lar
18. Recursos financeiros
19. Cuidados de saúde e sociais: disponibilidade e qualidade
20. Oportunidades de adquirir novas informações e habilidades
21. Participação em, e oportunidades de recreação/lazer
22. Ambiente físico (poluição/ruído/trânsito/clima)
23. Transporte
Específicos: 
impacto de determinada doença.
Instrumentos para avaliação da qualidade de vida
Instrumento População
estudada Objetivo Itens domínios
DKN-A
DM1
Avaliar o conhecimento e 
compreensão geral sobre a doença
15 itens
DM2 5 domínios
ATT-19
DM1
Avaliar questões psicológicas e emocionais dos indivíduos frente às estratégias de aprendizagem 19 itens DM2 6 domínios DQOL Brasil DM1
Medir a percepção individual 
subjetiva de qualidade de vida 46 itens DM2 4 domínios
DQOLY Brasil DM1 Avaliar a qualidade de vida de 
jovens com diabetes
51 itens 3 domínios Específicos: 
 Impacto de determinada doença. Instrumentos para avaliação da qualidade de vida
Instrumento População estudada Objetivo Itens domínios
D-39
DM1
Avaliar o conhecimento e compreensão geral sobre a doença
15 itens DM2 5 domínios IMDSES DM1
Avaliar questões psicológicas e emocionais dos indivíduos frente às estratégias de aprendizagem 19 itens DM2 6 domínios PAID DM1
Medir a percepção individual 
subjetiva de qualidade de vida 46 itens DM2 4 domínios QDA DM1 Avaliar a qualidade de vida de jovens com diabetes itens domínios
 Cabe ao enfermeiro durante a assistência e a elaboração da SAE individualizar as 
intervenções de Enfermagem, considerar a importância da QV para o cotidiano do 
paciente e o impacto dela nos resultados apresentados. Além disso, a busca pela qualidade de vida dos trabalhadores da equipe também deve ser inserida no cotidiano do enfermeiro.
Cuidar de quem cuida.
A enfermagem está ligada ao cuidar, mas com um cuidado mais profissional, com os mesmos princípios sendo eles como, a preocupação, o cuidado... 
Estresse- o estresse é definido como o “o resultado não especifico se qualquer demanda sobre o corpo, seja de efeito manual ou somático; ou seja, com um conjunto de reações que o organismo desenvolve ao ser submetida a uma reação que exige esforço e adaptação”. O estressor é o que causa o estresse, a causa desencadeando da excitação do organismo. Reação do estresse é o comportamento do organismo ao estresse. Ou seja, o organismo tem o estressor, causando o estresse e com isso tem a reação do estresse.
Elas são divididas em três fases que são: fase de alarme, fase de resistência e fase de exaustão.
 fase de alarme- ele é importante para o organismo consiga reagir.
Para o corpo reagir ele utiliza de uma estratégia com o intuído de haver a reação sem causar grandes danos à saúde, essa estratégia é chamada de coping. A estratégia de coping é um conjunto de edtrategias cognitivas e comportamentais e comportamentais utilizadas para avaliar e gerenciar as exigências internas e/ou externas, determinada por fatores pessoais, exigências situacionais e recursos disponíveis, sendo este associado ao ajustamento social e saúde. Focalizada na emoção ou no problema. Como por exemplo o religioso, sendo negativo como questionar a existência ou amor de Deus, ou positiva procurando a existência ou amor de Deus, o enfermeiro deve prestar atenção e procurar observar qual paciente está procurando e tentar trabalhar a partir disso.
Processo de enfermagem 
O processo de enfermagem tem que ser intencional, sistemático, dinâmico, interativo, flexível, baseado em teoria. 
Coping
 Definição: conjunto de estratégias cognitivas e comportamentais utilizadas para avaliar e gerenciar as exigências internas e/ou externas, determinada por fatores pessoais, exigências situacionais e recursos disponíveis, sendo este associado ao ajustamento social e saúde.
Coping focalizado na emoção. Coping focalizado no problema.
Coping religioso
Quando as pessoas se voltam para a religião para lidar com o estresse
Coping e a Enfermagem
“Torna-se importante para o enfermeiro, além de exercer a função de educador em saúde e prestar a assistência de enfermagem especializada e individualizada com base nas necessidades reais do paciente e sua família, propor formas e direções ao paciente e sua família baseando-se em intervenções condizentes com a estratégia de coping identificada, com objetivo de uma assistência qualificada e na redução/resolução do fator estressante.”
Processo de Enfermagem x sistematização da assistência de Enfermagem
PE- Ferramenta metodológica que orienta o cuidado profissional de Enfermagem e a documentação da prática profissional 
SAE-Organiza o trabalho profissional quanto ao método, pessoal e instrumentos, tornando possível a operacionalização do PE
Classificações em Enfermagem
Possibilitam o cuidado em uma linguagem única e a descrição da Enfermagem clínica. Utilizadas universalmente pelos profissionais. Adaptadas às mais variadas culturas e contextos.
Histórico de Enfermagem
Obtenção de informações sobre a pessoa, a família ou a coletividade humana e sobre suas respostas em um dado momento do processo saúde e doença.
Diagnóstico de Enfermagem
Processo de interpretação e agrupamento dos dados coletados na primeira etapa, que culmina com a tomada de decisão sobre os conceitos diagnósticos de Enfermagem que representam, com mais exatidão, as respostas da pessoa, da família ou da coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença. Utilização da Classificação de Enfermagem: North American Nursing Diagnosis Association (NANDA-I).
Diagnóstico de Enfermagem
243 diagnósticosdivididos em domínios e classes.
DOMÍNIOS-São uma esfera de conhecimento, influência ou indagação.
CLASSES-São um grupo, conjunto ou tipo que partilha atributos comuns.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM-Um julgamento clínico sobre uma resposta humana a condições de saúde/processos de vida, ou uma vulnerabilidade a tal resposta, de um indivíduo, uma família, um grupo ou uma comunidade
Tipos de diagnóstico de Enfermagem
Diagnóstico com foco no problema. Diagnóstico de risco. Diagnóstico de promoção da saúde. Diagnóstico de síndrome.
Componentes do diagnóstico
Características definidoras. Fatores relacionados. Fatores de risco. População em risco. Condições associadas.
Exemplo: Domínio 11 – segurança/proteção Classe 2 – lesão física; Risco de quedas (200, 2013); Definição: vulnerabilidade ao aumento da sustentabilidade a quedas, que pode causar dano físico e comprometer a saúde
Fatores de risco em adultos: História de quedas. Idade > 65 anos. Morar sozinho. Prótese de membro inferior. Uso de dispositivos auxiliares (p. ex. andador, bengala, cadeira de rodas).
Fatores de risco em crianças: Ausência de portão em escadarias. Ausência de proteção em janelas. Equipamentos de contenção em automóvel insuficiente. Gênero masculino quando < 1 ano. Idade < 2 anos. Supervisão inadequada. Cognitivos: Alteração na função cognitiva.
Planejamento de Enfermagem
 Determinação dos resultados que se esperam alcançar e das ações ou intervenções de Enfermagem que serão realizadas face às respostas da pessoa, da família ou da coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença, identificadas na etapa de Diagnóstico de Enfermagem (Cofen, 2009). Classificação de Enfermagem utilizada: Nursing Outcomes Classifications (NOC). Nursing Interventions Classifications (NIC). 
Estabelece as prioridades conforme os diagnósticos elaborados. Formulação de metas mensuráveis, realistas e centradas no paciente. 
 Classificação NOC: um resultado é um estado, comportamento ou percepção do indivíduo, da família ou da comunidade, que é medido ao longo de um continuum na resposta a uma intervenção ou intervenções de Enfermagem. 490 resultados. Composição. Planejamento dos resultados esperados Exemplo: Planejamento dos resultados esperados Diagnóstico de Enfermagem: Padrão Respiratório Ineficaz NOC: Estado respiratório: ventilação 1 2 3 4 5 META Frequência respiratória 20/06 21/06 =3 Profundidade da inspiração 20/06 21/06 = 3. Planejamento dos resultados esperados RESULTADOS Estado do paciente em um determinado momento pode indicar melhora ou piora de um estado comparado a uma avaliação prévia Resultado requer uma intervenção. Intervenção é definida como qualquer tratamento, com base no julgamento e no conhecimento clínicos, realizado por um enfermeiro para melhorar os resultados do paciente. 
 Classificações da Intervenções de Enfermagem (NIC).: 504 intervenções de Enfermagem. Definição – atividades. Planejamento dos resultados esperados Realização das ações ou intervenções determinadas na etapa de planejamento de Enfermagem. (COFEN, 2009) Implementação Prescrição de Enfermagem Implementação O que fazer? Como fazer? Quando fazer? Onde fazer? Com que frequência fazer? Por quanto tempo fazer ou quando fazer? Incluir a ação a ser realizada. Os verbos deverão estar no infinitivo. Conter uma frase descritiva. Estar descrito que deve realizá-la e a assinatura do enfermeiro responsável por sua elaboração. Caracteriza-se por um processo deliberado, sistemático e contínuo de verificação de mudanças nas respostas da pessoa, da família ou da coletividade humana em um dado momento do processo saúde doença, para determinar se as ações ou intervenções de Enfermagem alcançaram o resultado esperado; e de verificação da necessidade de mudanças ou adaptações nas etapas do processo de Enfermagem (COFEN, 2009). 
Avaliação de Enfermagem Os resultados esperados foram alcançados? Os indicadores se modificaram? Os cuidados devem ser mantidos? Os cuidados devem ser modificados? Os cuidados podem ser encerrados? Resumo O que está acontecendo? Quais os problemas que podem ser abordados pelo enfermeiro? Onde eu quero chegar? Como chegar lá? Ele chegou lá?
Resumo O que está acontecendo? Quais os problemas que podem ser abordados pelo enfermeiro? Aonde eu quero chegar? Como chegar lá? Ele chegou lá? 
Exemplo Paulo, com história de AVE, hemiplegia a D e lesão em região sacra com odor fétido e secreção purulenta. Febril há três dias. Integridade da pele prejudicada Cicatrização de feridas: segunda intenção Cuidados com úlcera de pressão
Unidade 2-
Doenças cardiovasculares
 As doenças cardiovasculares são a segunda causa de morte no Brasil e correspondem a cerca de 30% dos óbitos no país (BRASIL, 2015). Alterações: Circulação cardíaca Músculo cardíaco Sistema de condução Pré e pós-carga. 
Incapacidade das artérias coronárias em suprir a demanda de oxigênio do músculo cardíaco em virtude de obstruções. Insuficiência coronariana Formação do trombo. Artérias coronárias 
Angina Dor irradiada. Depende da extensão da lesão. Depende da piora com atividades típicas e situações de estresse. Outros sinais de baixo débito cardíaco. Antiagregantes plaquetários. Hipolipemiantes. Bloqueadores do sistema renina angiotensina aldosterona. Bloqueadores dos canais de cálcio. Bloqueadores beta adrenérgicos. Nitratos. Tratamento medicamentoso Intolerância à atividade Intervenção Atividades.
 Assistência no autocuidado. Atentar-se à cultura e à idade do paciente ao propiciar auxílio no autocuidado. Verificar a necessidade de dispositivos para o paciente para o auxílio na higiene pessoal, vestir-se, arrumar-se, realizar higiene íntima e se alimentar. Propiciar artigos pessoais desejados. Fornecer assistência até que o paciente seja capaz de realizar suas atividades por completo. Ajudar o paciente na aceitação da sua dependência. Encorajar a independência. 
Controle da dor: alívio da dor ou redução até um nível de conforto que seja aceitável para o paciente. Avaliar a dor quanto à sua localização, características, início/duração, frequência, qualidade e intensidade. Observar presença de expressões não verbais de dor. Verificar fatores que melhoram ou pioram a dor. Determinar uma frequência de avaliação da dor. Reduzir ou eliminar fatores que propiciem o aumento da dor. Verificar a necessidade de repouso para preservar o trabalho cardíaco. 
Risco de perfusão tissular cardíaca diminuída Intervenções Atividades Precauções cardíacas: prevenção de um episódio agudo de função cardíaca por meio de redução de eventos contribuintes e comportamentos de risco. Avaliar o paciente quanto a comportamentos de risco associados a eventos cardíacos adversos. Orientar o paciente e a família sobre os sinais de surgimento ou agravamento da doença. Orientar paciente e família sobre modificações dos fatores de risco cardíacos. Orientar o paciente quanto à necessidade de exercícios regulares e progressivos. Orientar o paciente e a família sobre os sinais de que é o momento do descanso.
Insuficiência cardíaca
Pode ser definida como a incapacidade do coração em fornecer sangue suficiente para suprir as necessidades do organismo. Um alto impacto da patologia nos índices de morbimortalidade brasileiro e mundial. 
Cardiopatia coronariana; Miocardiopatia; Hipertensão; Distúrbios valvulares. Esquema da insuficiência cardíaca esquerda IC esquerda Anterógrada Retrógada; Oligúria; Confusão mental; Perfusão periférica diminuída; Pulsos finos e filiformes; Digestão alterada; Fadiga; Dispneia; Congestão pulmonar; Estertores; Tosse; Secreção rósea Manifestações clínicas IC esquerda 
Sinais e sintomas Distensão jugular Edema Hepatomegalia Ascite Anorexia Náusea Insuficiência cardíaca direita 
Classe I Dispneia nos esforços não habituais (ex.: subir ladeira) 
Classe II Dispneia nos esforços médios (ex.: caminhar no plano) 
Classe III Dispneia nos esforços pequenos (ex.: tomar banho, pentear-se) 
Classe IV Dispneia no repouso 
Dieta. Vacinação. Atividade física. Educação dos pacientes e seus familiares.Tratamento não medicamentoso Interrupção da sequência do SRAA. Betabloqueadores. Diuréticos. Vasodilatadores. 
Intolerância à atividade Intervenção Atividades Assistência no autocuidado. Atentar-se à cultura e à idade do paciente ao propiciar auxílio no autocuidado. Verificar a necessidade de dispositivos para o paciente para o auxílio na higiene pessoal, vestir-se, arrumar-se, realizar higiene íntima e se alimentar. Propiciar artigos pessoais desejados. Fornecer assistência até que o paciente seja capaz de realizar suas atividades por completo. Ajudar o paciente na aceitação da sua dependência. Encorajar a independência. Intervenção Atividades 
Cuidados cardíacos: limitação de complicações resultantes de um equilíbrio entre a oferta e a demanda de oxigênio ao miocárdio para pacientes com sintomas de função cardíaca prejudicada. Certificar-se do nível de atividade que não comprometa o débito cardíaco. Encorajar aumento gradual da atividade quando a condição estiver estabilizada. Avaliar circulação periférica. Monitorar os sinais vitais. Observar sinais e sintomas de redução de débito cardíaco. Monitorar presença de tosse e estertores. Monitorar o equilíbrio hídrico. Observar presença de dispneia, fadiga, taquipneia e ortopneia. Orientar paciente e família sobre o objetivo dos cuidados e a evolução. 
Volume de líquidos excessivo Intervenções Atividades Controle hídrico: promoção do equilíbrio hídrico e prevenção de complicações decorrentes de níveis anormais ou indesejados de líquidos. Pesar diariamente. Manter um registro preciso de ingestão e eliminação. Inserir sonda vesical se paciente não conseguir solicitar dispositivo para eliminação de urina. Monitorar sinais vitais. Observar sinais de excesso de líquidos: pressão venosa central aumentada, edema, distensão jugular e ascite. Avaliar evolução do edema. Distribuir a ingestão de líquidos nas 24 horas. Orientar a restrição hídrica se necessário
Pneumonia
Pneumonias podem ser definidas como alterações inflamatórias que atingem os espaços aéreos e levam ao dano pulmonar. Terceira causa de morte no mundo. 
Fisiopatologia Local de aquisição; Hospitalares; Comunitárias Localização; Broncopneumonia; Lobar; Lobular Agente causal; Infecciosas; Não infecciosas Manifestações clínicas: Alterações do trato respiratório inferior; Tosse Expectoração Dor torácica ;Alterações do exame físico ;Murmúrios vesiculares diminuídos; Ruídos adventícios Submacicez; Antibioticoterapia 
Tratamento Pneumonias virais: Isolamento respiratório apenas em situações especiais. Desobstrução ineficaz de vias aéreas; Intervenção Atividades; Controle de vias aéreas: facilitação da permeabilidade à passagem do ar; posicionar o paciente de modo a maximizar o potencial ventilatório.; remover as secreções por meio do estímulo à tosse ou aspiração orotraqueal. Estimular respiração lenta e profunda, mudança de posição e tosse. Orientar como tossir efetivamente. Auscultar sons respiratórios. Regular a ingestão de líquidos para manter o equilíbrio 
Monitoração respiratória: coleta e análise de dados de pacientes para assegurar a perviedade das vias aéreas e troca gasosa adequada. Monitorar frequência, ritmo, profundidade e esforço das respirações. Observar movimentos torácicos. Monitorar saturação de oxigênio se necessário. Palpar para verificar expansão pulmonar simétrica. Monitorar quanto à fadiga muscular diafragmática. Auscultar sons respiratórios. Determinar a necessidade de aspiração após ausculta. Monitorar quanto à agitação e à inquietação. Monitorar secreções respiratórias. 
Dor aguda Controle da dor: alívio da dor ou redução até um nível de conforto que seja aceitável para o paciente. Avaliar a dor quanto à sua localização, características, início/duração, frequência, qualidade e intensidade. Observar presença de expressões não verbais de dor. Verificar fatores que melhoram ou pioram a dor. Determinar uma frequência de avaliação da dor. Reduzir ou eliminar fatores que propiciem o aumento da dor. Verificar a necessidade de repouso para preservar o trabalho cardíaco. Hipertermia
Tratamento da febre: controle de sintomas e estados relacionados ao aumento da temperatura corporal mediados por pirógenos endógenos. Monitorar a temperatura e os outros sinais vitais. Monitorar a coloração da pele. Estimular a ingesta hídrica. Estimular o descanso. Aumentar a circulação de ar. Monitorar complicações relativas à febre. Umedecer lábios ressecados e mucosa nasal.
Doença pulmonar obstrutiva crônica
É definida como uma limitação do fluxo de ar nas vias aéreas que não é totalmente reversível. É considerada progressiva e está relacionada a uma reação inflamatória anormal dos pulmões à inalação de gases tóxicos. Essa reação inflamatória crônica pode levar a alterações nos brônquios, nos bronquíolos e no parênquima pulmonar. 4ª causa de morte. Doença pulmonar obstrutiva crônica Fisiopatologia Como reações inflamatórias podem levar à limitação do fluxo alveolar? Tosse. Secreção. Dispneia. Sibilos à ausculta pulmonar. Tórax em forma de barril. Emagrecimento. Manifestações clínicas; Broncodilatadores; Corticoides inalatórios e sistêmicos. N-acetilcisteína. Oxigênio. Tratamento medicamentoso Desobstrução ineficaz de vias aéreas Intervenção Atividades Controle de vias aéreas: facilitação da permeabilidade à passagem do ar posicionar o paciente de modo a maximizar o potencial ventilatório. Remover as secreções por meio do estímulo à tosse ou aspiração orotraqueal. Estimular respiração lenta e profunda, mudança de posição e tosse. Orientar como tossir efetivamente. Auscultar sons respiratórios. Regular a ingestão de líquidos para manter o equilíbrio hídrico. 
Intervenção Atividades: Monitoração respiratória: coleta e análise de dados de pacientes para assegurar a perviedade das vias aéreas e troca gasosa adequada. Monitorar frequência, ritmo, profundidade e esforço das respirações. Observar movimentos torácicos. Monitorar saturação de oxigênio se necessário. Palpar para verificar expansão pulmonar simétrica. Monitorar quanto à fadiga muscular diafragmática. Auscultar sons respiratórios. Determinar a necessidade de aspiração após ausculta. Monitorar quanto à agitação e à inquietação. Monitorar secreções respiratórias. Troca de gases prejudicada Intervenção Atividades Monitoração ácido básica: coleta e análise de dados do paciente para regular o equilíbrio acidobásico. *As duas intervenções propostas para o DE. Padrão respiratório ineficaz também pode ser selecionado para pacientes com esse DE. Obter amostra solicitada para análise laboratorial do equilíbrio ácido básico (gasometria arterial). Observar a tendência do nível de PaCO2. Monitorar sinais e sintomas do excesso no nível de PaCO2: tremor das mãos, confusão, sonolência, cefaleia, diminuição da resposta verbal, náuseas, vômitos, taquicardia, extremidades quentes e sudoréticas. 
Intolerância à atividade Intervenção Atividades Assistência no autocuidado. Atentar-se à cultura e à idade do paciente ao propiciar auxílio no autocuidado. Verificar a necessidade de dispositivos para o paciente para o auxílio na higiene pessoal, vestir-se, arrumar-se, realizar higiene íntima e se alimentar. Propiciar artigos pessoais desejados. Fornece assistência até que o paciente seja capaz de realizar suas atividades por completo. Ajudar o paciente na aceitação da sua dependência. Encorajar a independência.
Unidade 3 
Meningites
Inflamação nas meninges Fatores infecciosos Fatores não infecciosos Contato com secreções e gotículas da nasofaringe. Trauma craniano. Migração de outras partes do corpo. Procedimentos invasivos. Transmissão Fisiopatologia 
Fisiopatologia Invasão de microrganismos no espaço subaracnóidea Toxemia Irritação meníngea Hipertensão craniana Hipertensão craniana Sinais e sintomas Febre Queda no estado geral Anorexia Cefaleia Náuseas Vômito em jato RNC Rigidez de nuca Sinal de Kerning positivo Sinal de Bradzinnski positivo Fotofobia Toxemia Hipertensão craniana Irritação meníngea Representação do Sinal de Brudzinskipositivo Representação do Sinal de Kerning positivo Notificação compulsória. Vacinação. Quimioprofilaxia aos comunicantes. Rifampicina. Até 48 horas após a exposição. Acompanhamento por 10 dias. Não é indicado o uso da profilaxia aos profissionais de saúde que assistiram pacientes com meningites, exceto em casos de contato direto com a secreção. Prevenção Bacteriana: antibioticoterapia, medidas de suporte e reposição hídrica. Viral: devem ser tomadas medidas para o alívio dos sintomas como analgésicos, antitérmicos e antieméticos. Tratamento Capacidade adaptativa intracraniana prejudicada Intervenção Atividades Monitoração neurológica: coleta e análise dos dados dos pacientes para prevenir ou minimizar complicações neurológicas. Avaliar pupilas. Monitorar o nível de consciência. Monitorar os sinais vitais. Monitorar o padrão respiratório. Monitorar a tosse e o reflexo de vômito. Observar queixas de cefaleia. Monitorar a presença da Tríade de Cushing: hipertensão, bradicardia e alterações respiratórias. Evitar atividades que aumentem a pressão intracraniana. 
Vomito: Controle do vômito: previsão e alívio de episódios de vômito. Avaliar vômito em relação a: cor, consistência, presença de sangue, horário e força utilizada. Mensurar ou estimar volume do vômito. Posicionar o paciente para prevenir aspiração. Fornecer apoio físico durante os vômitos. Fornece medidas de conforto. Realizar higiene oral e do nariz. Manter o ambiente limpo e livre de odores desagradáveis. Monitorar o equilíbrio hidroeletrolítico. Hipertermia Intervenção Atividades 
Tratamento da febre: controle de sintomas e estados relacionados ao aumento da temperatura corporal mediados por pirógenos endógenos. Monitorar a temperatura e os outros sinais vitais. Monitorar a coloração da pele. Estimular a ingesta hídrica. Estimular o descanso. Aumentar a circulação de ar. Monitorar complicações relativa à febre. Umedecer lábios ressecados e mucosa nasal. Mobilidade física prejudicada Intervenção Atividades Assistência no autocuidado. Verificar a necessidade de dispositivos para o paciente para o auxílio na higiene pessoal, vestir-se, arrumar-se, realizar higiene íntima e se alimentar. Propiciar artigos pessoais desejados. Fornece assistência até que o paciente seja capaz de realizar suas atividades por completo.
Esclerose lateral amiotrófica
Fisiopatologia: Morte dos neurônios motores superiores e inferiores. Motivo pelo qual esses neurônios deixam de exercer sua função não é totalmente esclarecido. Acredita-se que exista um fator genético envolvido e que a exposição a alguns aspectos ambientais e biológicos durante a vida serve como gatilho para o desenvolvimento da doença. Assim, diversas teorias vêm sendo estudadas para a identificação da real etiologia da ELA, ainda sem sucesso. Podem estar distribuídas por todo o corpo e dependem da área neuronal afetada. O comprometimento dos neurônios motores superiores resulta em atrofia muscular. Morte dos neurônios motores inferiores é refletida em espasticidade do músculo. Já as lesões em neurônios do tronco cerebral dão origem à disartria e à disfagia. O tônus muscular pode estar exacerbado ou reduzido. O exame físico mostra fasciculados e atrofia da língua. A doença é progressiva e, no decorrer do tempo, diferentes músculos são afetados. Manifestações clínicas Medicamento neuroprotetor-riluzole. Tratamento sintomático. Suporte respiratório. Suporte nutricional. Tratamento da sialorreia. Tratamento da ansiedade e da depressão. Tratamento Mobilidade física prejudicada Intervenção Atividade Assistência no autocuidado. Atentar-se à cultura e à idade do paciente ao propiciar auxílio no autocuidado. Verificar a necessidade do paciente de auxílio na higiene pessoal, vestir-se, arrumar-se, realizar higiene íntima e se alimentar. Propiciar artigos pessoais desejados. Fornece assistência até que o paciente seja capaz de realizar suas atividades por completo. Encorajar a independência, entretanto interferir quando o paciente tiver dificuldade de desempenhar as atividades. Desobstrução ineficaz de vias aéreas Intervenção Atividades Controle de vias aéreas: facilitação da permeabilidade à passagem do ar. realizar aspiração endotraqueal ou orotraqueal. Orientar como tossir efetivamente, se possível. Auscultar sons respiratórios. Intervenção Atividades Controle de vias aéreas artificiais: manutenção de tubos endotraqueais e de traqueostomia e prevenção de complicações associadas ao seu uso. Realizar cuidados na traqueia a cada 4 ou 8 horas: higienizar a cânula interna, limpar e secar a área ao redor do estoma e trocar fixação da traqueostomia. Inspecionar e palpar para verificar a presença de ar sob a pele a cada 8 horas. Manter decúbito elevado. Realizar a aspiração. Manter a insuflação do balonete da traqueostomia. Comunicação verbal prejudicada Intervenção Atividades • Melhora da comunicação: déficit de fala. Monitorar velocidade, pressão, ritmo, quantidade e volume de fala e dicção. Monitorar paciente quanto a: frustração, raiva, depressão ou outras respostas à fala comprometida. Fornece métodos alternativos de comunicação de voz. Repetir o que o paciente disse para garantir a precisão. Deglutição prejudicada Intervenção Atividades Prevenção ou minimização dos fatores de risco em pacientes com risco de aspiração. Elevar decúbito o mais alto possível durante a alimentação. Manter a cabeceira da cama elevada de 30 a 45 minutos após a alimentação. Manter o balonete traqueal insuflado, conforme apropriado. Supervisionar a alimentação e auxiliar, se necessário. Identificar necessidade de alteração da forma de preparo dos alimentos. Desesperança Intervenção Atividades Promoção da esperança: melhora da crença na capacidade do próprio indivíduo para iniciar e manter ações. Auxiliar o paciente/família a identificar áreas de esperança em sua vida. Expandir o repertório do paciente com mecanismos para enfrentamento da situação. Facilitar a incorporação do paciente à perda pessoal da sua imagem corporal. Envolver ativamente o paciente no seu próprio cuidado. Desenvolver um plano de cuidados que envolva graus de metas atingíveis. Fornece oportunidade de envolvimento em grupos de apoio.
Gastrites e úlceras gástricas
As gastrites são caracterizadas por um processo inflamatório desenvolvido na mucosa gástrica. Ela se torna edemaciada e hiperemiada e sofre lesão superficial. A mucosa passa a secretar pouco ácido e muito muco, o que dificulta a fase inicial da digestão. Na úlcera gástrica, a lesão não é superficial e a erosão atinge camadas mais profundas do estômago e destroem a musculatura gástrica. Gastrites e úlceras gástricas Fisiopatologia Manifestações clínicas Gastrite Úlcera gástrica Desconforto abdominal Náuseas Anorexia Vômitos Sangramento leve Dor Pirose Vômitos Sangramento Distensão abdominal Modificações do estilo de vida Inibidores da bomba de prótons Antibioticoterapia Rever medicações. Alimentação saudável - redução do peso – suspensão do tabagismo. Evitar: álcool, café, chocolate, frutas ácidas, pimenta, molho de tomate e refrigerantes. Omeprazol. Amoxicilina 1,0 g e claritromicina 0,5 g, administrada duas vezes por dia, durante 7 dias. Intervenção Atividades Controle do vômito: previsão e alívio de episódios de vômito. Avaliar vômito em relação a: cor, consistência, presença de sangue, horário e força utilizada. Mensurar ou estimar volume do vômito. Posicionar o paciente para prevenir aspiração. Fornece apoio físico durante os vômitos. Fornece medidas de conforto. Realizar higiene oral e do nariz. Manter o ambiente limpo e livre de odores desagradáveis. Monitorar o equilíbrio hidroeletrolítico. Risco de volume de líquidos deficiente Dor aguda Intervenção Atividades Controle da dor: alívio da dor ou redução até um nível de conforto que seja aceitável para o paciente. Avaliar a dor quanto a: sua localização, características, início/duração, frequência, qualidade e intensidade. Observar presença de expressões não verbais de dor. Verificar fatores que melhoram ou pioram a dor. Determinaruma frequência de avaliação da dor. Reduzir ou eliminar fatores que propiciem o aumento da dor. Nutrição desequilibrada: menor que as necessidades corporais Intervenção Atividades Aconselhamento nutricional. Estabelecer a duração do aconselhamento nutricional. Determinar os hábitos de consumo alimentar e de alimentação do paciente. Facilitar a identificação de comportamentos alimentares a serem mudados. Estabelecer metas realistas. Discutir sobre o que o paciente gosta ou não de comer. Discutir o significado da comida para o paciente.É definida como a frequência anormal ou irregularidade da defecação, com endurecimento das fezes que dificulta a sua eliminação. Também pode ser caracterizada por volume de fezes diminuído ou retenção das fezes no reto por um período prolongado. Constipação Etiologia Tranquilizantes Antocolinérgico Antodepressivos Opioides Antiácidos Medicamentos Hemorroidas Fissuras Distúrbios retais ou anais Diabetes mellitus Doença de Parkinson Esclerose múltipla Condições neuromusculares, neurológicas e metabólicas Constipação de trânsito intestinal normal (funcional). Distúrbio de defecação. Constipação de trânsito lento. Constipação/constipação percebida Intervenção Atividades Controle da constipação/impactação: prevenção e alívio da constipação/impactação. Monitorar quanto aos sinais e aos sintomas de constipação. Monitorar movimentos intestinais: frequência, consistência, forma, volume e cor. Monitorar sons intestinais. Identificar os fatores que contribuem para a constipação. Incentivar o aumento da ingestão de líquidos. Orientar paciente/família sobre a relação entre dieta, exercícios e ingestão de líquidos para constipação/impactação. Administrar edema ou irrigação conforme necessários
Diabetes mellitus
O diabetes mellitus (DM) pode ser definido como uma síndrome de múltiplas etiologias, com componentes metabólicos, vasculares e neuropáticos; caracterizado por hiperglicemia crônica e distúrbios no metabolismo de carboidratos e proteínas. Esses distúrbios são secundários à ausência ou à diminuição da produção de insulina e/ou ineficiência da ação dela. Diabetes mellitus Fisiopatologia 
Tipo 1. Tipo 2. Gestacional. Outros tipos de DM. Tipos de diabetes mellitus Poliúria. Polidpsia. Polifagia. Emagrecimento. Manifestações clínicas Monitoração capilar domiciliar. Atividade física. Controle alimentar. Tratamento não medicamentoso Sulfonilureias. Metiglinidas. Biguanidas. Inibidores da alfaglicosidase. Glitazonas. Gliptinas. Miméticos e análogos do GLP-1. Inibidores do SGLT. Tratamento medicamentoso Insulina Macrovasculares. Microvasculares – retinopatia, nefropatia. Neuropatia. Pé diabético. Complicações crônicas Risco de glicemia instável Intervenção Atividades Controle da hiperglicemia: prevenção e tratamento de níveis de glicose no sangue acima do normal. Monitorar os níveis de glicose sanguínea. Monitorar a presença de cetonas urinárias. Monitorar os resultados de gasometria arterial. Incentivar a ingesta hídrica. Monitorar sinais e sintomas de hiperglicemia. Incentivar o automonitoramento dos níveis de glicose sanguínea. Auxiliar o paciente a interpretar níveis de glicose sanguínea. Facilitar a aderência à dieta e ao plano de exercícios. Intervenção Atividades Controle da hipoglicemia: prevenção e tratamento de níveis baixos de glicose sanguínea. Identificar o paciente em risco para hipoglicemia. Monitorar sinais e sintomas de hipoglicemia: tremor, sudorese, taquicardia, confusão mental, irritabilidade, nervosismo, rebaixamento do nível de consciência e convulsões. Fornece carboidratos simples, conforme indicado. Revisar eventos anteriores à hipoglicemia para determinar a provável causa. Orientar uma instrução sobre a dieta, tratamento medicamentoso e exercícios. Incentivar o automonitoramento dos níveis de glicose sanguínea.
Unidade 4-
Administração de Medicamentos
Sistema complexo. Vários processos interligados e interdependentes. Constituído por profissionais de diferentes áreas do conhecimento. Objetivos: Prestação da assistência à saúde com: Qualidade. Eficácia. Segurança.
Conceitos Gerais na Cálculo de Medicação
Solução: mistura homogênea composta de soluto e solvente. Solvente: é a porção líquida da solução. Soluto: é a porção sólida da solução. Ex.: Soro Fisiológico: Concentração Relação entre a quantidade de soluto e solvente: Ex.: g/ml (grama por mililitros) 10g/5ml g = soluto ml = solvente Isotônica / Hipertônica / Hipotônica
Equivalências para Transformação de Unidades
 1g = 1.000 mg = 1.000.000 mcg 1mg = 1.000 mcg 1L = 1.000 ml Gotas 1 macrogota = 3 microgotas 1ml = 20 macrogotas 1ml = 60 microgotas Unidades de tempo 1 h equivale a 60 minutos (60’) 1 minuto equivale a 60 segundos (60”)
Exemplos de Conversão
a) 355mg equivale a quantas gramas? 1000mg -------------------- 1g 355mg -------------------- xg R = 355 mg equivale à 0,355 gramas b) 1,75 g equivale à quantas mg? 1g --------------------- 1.000 mg 1,75g ----------------- xmg R = 1, 75 g equivale à 1.750 mg
Reconstituição Medicamentosa
Reconstituição é a adição de um excipiente próprio a um medicamento em pó ou pó liofilizado para obtenção do fármaco em solução. Os veículos recomendados para a reconstituição são aqueles comprovadamente compatíveis com os medicamentos e que quando misturados a ele não o modificam, ou seja, não oferecem riscos de turvação, precipitação ou perda da estabilidade. Se não vier a solução para reconstituição com a medicação o profissional irá determinar a utilização de água para injeção ou SF0,9% e o volume a ser utilizado. A maioria dos frascos para medicação parenteral possuem capacidade de inserir no máximo 10 ml. Diluição & Reconstituição Diluição é definida como a adição do medicamento reconstituído ou da medicação injetável, pronta a um diluente compatível e em maior volume. Ex.: Prescrição Médica: Keflin 1g EV + SF0,9% 100ml de 6/6hs O Keflin é uma medicação que tem a apresentação em pó, portanto, primeiramente realizamos a reconstituição adicionando 10 ml de água destilada e após aspiramos os 10ml que ira conter: 1g de keflin em 10 ml e iremos inserir em um SF0,9% 90 ml para a administração (diluição). Realizando o Cálculo de Medicação Muitas vezes o frasco contém concentração superior a prescrição médica, sendo necessário realizar cálculo para aspirarmos o volume necessário. Ex.: Keflin 400mg + SF0,9% 50ml EV de 6/6hs. Disponho de frasco contendo Keflin 1g e solução para reconstituição de 10 ml (água destilada). 1° Passo: igualar as medidas prescrição médica de 400mg e disponho de 1g que este equivale a 1.000mg 2° Passo: Montar o cálculo 1.000mg -------------- 10 ml (pois realizei a reconstituição em 10ml) 400mg --------------- xml R: Devo aspirar 4 ml da solução e Inserir em 46 ml de SF0,9% para administração. Realizando o Cálculo de Medicação Vamos fazer outro exemplo com uma medicação já reconstituída de fábrica: Ex.: Dipirona 600 mg + 20ml de SF0,9% EV de 8/8hs Disponho de frasco ampola de dipirona contendo 1g em 2 ml. 1° Passo: igualar as unidades de concentração para cálculo. Disponho de 1g = 1.000mg 2° Passo: realizar o cálculo 1.000mg -------------- 2ml 600mg -------------- Xml X = 1,2 ml / Devo aspirar 1,2 ml de dipirona e completar para 20 ml e administrar. Administração de comprimidos por SNE Primeiramente, devemos nos certificar que a medicação pode ser reconstituída e poderá ser ministrada por SNE. Muitas medicações não apresentam-se em solução, havendo a necessidade de reconstituir para ser ministrada. Ex.: Capoten 25mg por SNE 1x dia as 8hs. Disponho de comprimidos com 50 mg. Como devo proceder? 1° Passo: macerar o comprimido com macerador próprio para medicação. 2° Passo: inserir água destilada, posso escolher o volume, geralmente 10 ml. 3° Passo: tenho 50mg de medicação em 10ml, agora vou fazer o cálculo: Administração de comprimidos por SNE 4° Passo: Montar o cálculo: 50mg ------------------ 10ml 25mg ------------------ Xml X = 5 ml R: Devo aspirar 5ml da medicação e ministrar por SNE. Observações: Apósministrar a medicação por SNE devemos higienizar a sonda com 40ml de água filtrada caso não haja restrição de volume. Um comprimido nunca pode ser administrado por via endovenosa / ou outra via parenteral.
Cálculo com Penicilina Cristalina
Antibiótico de largo espectro largamente utilizado em unidades hospitalares tem frasco-ampola em apresentações mais comuns com 5.000.000 UI e 10.000.000 UI. Para reconstituição e para o cálculo há uma particularidade a ser considerada, considerar o volume do soluto, ou seja: Frasco ampola 5.000.000 UI consideramos 2ml pó Quando se injeta 8 ml de AD no frasco = 10ml Frasco ampola 10.000.000 UI consideramos 4 ml pó Quando se injeta 6 ml de AD no frasco = 10ml Observações: Atentar para orientações do fabricante. Cálculo com Penicilina Cristalina Exemplo 1: PM. Penicilina Cristalina 2.500.000UI EV 4-4hs. Disponível FA de 5.000.000 UI. Como devemos proceder? Quantos ml (s) de água destilada devem ser utilizados para diluição? 5.000.000 UI --------- 10ml (2ml de pó de PC + 8ml AD) 2.500.000 UI ---------- X ml 5000.000x = 2500000 . 10 5000.000x = 25000000 x = 25000000 ---------------- = 5 ml, ou seja, metade do frasco 5.000.000 R: Devo aspirar 5 ml de PC após reconstituição. Devo utilizar 8ml de água destilada para reconstituição. Cálculo com Penicilina Cristalina Exemplo 2: PM. Penicilina Cristalina 7.500.000UI EV 4-4hs. Disponível FA de 10.000.000 UI. Como devemos proceder? Quantos ml (s) de água destilada devem ser utilizados para reconstituição? 10.000.000 UI --------- 10ml (4ml de pó de PC + 6ml AD) 7.500.000 UI --------- Xml X = 7,5 ml R: Devo aspirar 7,5 ml de PC após reconstituição. Devo Utilizar 6 ml de AD para reconstituição. Cálculos com Porcentagem % Representado pelo símbolo % (por cento), pode ser traduzido como partes de cem, então quando diz-se 45% isso significa que tem-se 45 partes de um total de cem. Também pode-se escrever: 45% ou 45/100 ou ainda 0,45, porque ao dividir 45 por 100 tem-se 0,45. Forma de expressar uma concentração. Para medicação: 10% significa 10 gramas em 100ml Ex.: Disponho de ampola glicose 25% em 10 ml. Minha ampola possui quantas gramas ? 25g ....... 100ml (25%) X g ....... 10ml / X = 2,5g Minha ampola de glicose à 25% possui 2,5g de glicose. Cálculos com Porcentagem % Ampola glicose 50% em 10 ml. Minha ampola possui quantas gramas? 50g ........ 100ml (50%) Xg ........ 10ml X = 5g R: Minha ampola de glicose 50% possui 5g. Responda: SF0,9% 500 ml. Quantas gramas de sódio possui neste frasco de soro? 0,9g ------- 100ml (0,9%) Xg ------ 500ml R: 4,5 gramas Cálculo com Gotejamento de Soro Os cálculos podem ser efetuados para ministrar em equipo de microgota ou macrogota. . Fonte: Elaborado pelo Autor Cálculo com Gotejamento de Soro Vol = Volume t = Tempo min = Minutos gts = gotas mgts = microgotas Para realizar o cálculo devemos considerar: Se o tempo a ser ministrado o soro será em horas inteiras ou minutos. Se será ministrado em equipo de Macrogotas ou Microgotas. Cálculo com Gotejamento de Soro em Horas Inteiras Prescrição Médica: SF0,9% 500 ml EV 8/8hs. (Horas Inteiras) a) Quantas macrogotas devem ser ministradas por minuto? 500 = 20,8 8 x 3 Não conseguimos administrar 20,8 então devemos ministrar 21 gotas por minuto b) Quantas microgotas devem ser ministradas por minuto? R: 62,5 / Devemos ministrar 62 gotas por minuto. Como realizar o Arredondamento? 21, 0 = 21 (considerar cada caso) 21,1 = 21 / 21,2 = 21 / 21, 3= 21 / 21,4 = 21 21, 5 Considerar a 2ª casa decimal 21, 54 = 21 segunda casa decimal ≤ 4 se mantém valor para baixo 21, 55 = 22 segunda casa decimal ≥ 5 se arredonda valor para cima 21,6 = 22 / 21,7 = 22 / 21,8 = 22 / 21,9 = 22 Observação: apenas arredondamos o gotejamento de soro. Cálculo com Gotejamento de Soro em Minutos Prescrição Médica: SG5% 500ml correr em 90 minutos a) Quantas macrogotas por minuto deve ser ministrada? 500.20 = 111,11 . Devo ministrar 111 macrogotas por minuto. 90 b) Quantas microgotas por minuto deve ser ministrada? R: Devem ser ministradas 250 microgotas por minuto.

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